O
segredo de uma aula ministrada de maneira eficiente passa pela busca constante
por treinamento e capacitação. Otimizar a prática de ensino significa melhorá-la
ao máximo conduzindo-a ao nível do ideal. Ninguém é tão bom no que faz que não
precise melhorar. Independente do estágio de vida e da experiência, todos
devemos querer galgar um degrau a mais no ensino bem-sucedido da Palavra de
Deus.
Não basta aos educadores cristãos conhecerem bem
as Escrituras Sagradas e demonstrarem bom domínio dos temas ligados à teologia.
Eles precisam conhecer melhor e dominar a arte da utilização de recursos
educacionais.
Os
recursos educacionais são todos e quaisquer objetos utilizados pelo professor
numa aula, a fim de que seu ensino flua naturalmente e seu aluno realmente
aprenda. São os meios físicos dos quais o professor lança mão no sentido de
facilitar a aprendizagem do aluno.
A
aprendizagem ocorre por meio dos órgãos dos sentidos. O modo tradicional de
educação, centrado no domínio cognitivo, isto é, a educação direcionada ao
intelecto de modo unilateral (chamada por especialistas de "educação do
pescoço para cima"), deixa a desejar, pois apela unicamente para a audição.
Por isso, é senso comum que a preleção utilizada de maneira isolada reduz as
possibilidades de aprendizagem. O aluno aprende de forma mais eficiente quando
a mensagem considera os demais órgãos dos sentidos.
Jesus
ministrou um ensino riquíssimo em termos de recursos educacionais. Às vezes,
Ele evocava a natureza, dizendo: Olhai para os lírios do campo, como eles
crescem; não trabalham, nem fiam (Mt 6.28).
Ao
passar por uma figueira infrutífera, o Mestre disse: Nunca mais
nasça fruto de ti (Mt 21.19). Falando sobre o Reino de Deus, Ele o comparou a
uma pérola de extremo valor. Jesus utilizou os animais, as aves, os peixes,
símbolos e muitos outros recursos no sentido de tornar a Sua mensagem clara
para as pessoas que o ouviam.
A
aprendizagem acontece a partir da combinação de fatores internos e externos. Os
fatores internos pertencem ao aluno e estão ligados ao seu nível de motivação e
interesse. Os fatores externos ficam por conta de quem ensina, e o ensino será
tão eficiente quanto o educador for capaz de utilizar uma variedade maior de
recursos educacionais. Estes são os meios físicos pelos quais o professor
predispõe seu aluno internamente para a aprendizagem.
Os
recursos educacionais podem ser: quadro de giz, livros, apostilas, gráficos,
mapas, figuras, murais, cartazes, fantoches, álbum seriado, filmes, voz,
textos, gestos, televisão, microfone, Power Point, Data Show, aparelho
multimídia, computador etc.
Segundo Turra (1975), aprende-se 10% do que
se lê, 20% do que se escuta, 30% do que se vê, 50% do que se vê e escuta, 70%
do que se ouve e logo se discute, 90% do que se ouve e logo se realiza.
Estes
dados são muito claros em indicar caminhos para o trabalho eficiente no tocante
ao ensino, que será mais bem-sucedido à medida que a utilização diversificada
de recursos didáticos for valorizada.
Entre as muitas contribuições
concernentes aos recursos educacionais, destacam-se as seguintes:
■ Mantêm o aluno em estado de atenção.
■ Tornam a aprendizagem mais fácil e
natural.
■ Reduzem o nível de abstração,
colocando o aluno diante de situações concretas.
■Indicam o lado objetivo da mensagem,
permitindo ao aluno aplicá-la em sua vida prática.
Hoje,
com o advento das tecnologias, há uma gama enorme de novos recursos
educacionais, que devem ser utilizados em sala de aula tendo em vista as
necessidades de aprendizagem dos alunos e a busca de maior eficiência no
ensino.
Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar? Lucas 14.28
Artigo: Gilmar Chaves
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