A bondade de Deus é o atributo em razão do qual ele concede vida e outras bênçãos às suas criaturas. (Sal. 25:8; Naúm 1:7; Sal. 145:9;Rom. 2:4; Mat. 5:45; Sal. 31:19; Atos 14:17; Sal. 68:10; 85:5.)
Para certas pessoas a existência
do mal e do sofrimento apresenta um obstáculo à crença na bondade de Deus.
"Por que um Deus de amor criou um mundo cheio de sofrimento?"
perguntam alguns. As considerações seguintes poderão esclarecer o problema:
1) Deus não é responsável pelo
mal.
Se um trabalhador
descuidado jogar areia numa máquina delicada, deve-se responsabilizar
o fabricante? Deus fez tudo bom mas o homem danificou a sua obra.
Praticamente todo o sofrimento que há no mundo é conseqüência
da desobediência deliberada do homem.
2) Sendo Deus Todo-poderoso,
o mal existe por sua permissão.
Nem sempre podemos compreender
porque ele permite o mal, pois os seus caminhos são inescrutáveis. Ao
extremamente curioso ele diria: "Que tens tu com isso? Segue-me
tu." No entanto, podemos compreender parte dos seus caminhos — o
suficiente para saber que ele não erra.
Assim escreveu Stevenson, notável autor: "Se eu, através do buraquinho de guarita, puder enxergar com os meus olhos míopes minúscula fração do universo, e ainda receber no meu próprio destino algumas evidências dum plano e algumas evidências duma bondade dominante, seria eu, então, tão insensato a ponto de queixar-me de não poder entender tudo? não deveria eu sentir surpresa infinita e grata, pelo fato de, em um empreendimento ao vasto, poder eu entender algo, por pouco que seja, e fazer com que este pouco inspire minha fé?"
3) Deus é tão grande que pode
fazer o mal cooperar para o bem.
Recordemos como dominou
a maldade dos irmãos de José, e de Faraó, e de Herodes, e
daqueles que rejeitaram e crucificaram a Cristo. Acertadamente disse
um erudito da antiguidade: "Deus Todo-poderoso não permitiria, de
maneira alguma, a existência do mal na sua obra se não fosse tão onipotente e
tão bom que até mesmo do mal ele pudesse operar o bem." Muitos
cristãos já saíram dos fogos do sofrimento com o caráter purificado e a fé
fortalecida. O sofrimento os tem impelido ao seio de Deus. O sofrimento
foi a moeda que comprou o caráter provado no fogo.
4) Deus formou o universo segundo
leis naturais, e estas leis implicam a possibilidade de acidentes.
Por exemplo, se a
pessoa descuidada ou deliberadamente se deixar cair em um precipício,
essa pessoa sofrerá as consequências de ter violado a lei
da gravidade. Mas, ao mesmo tempo, estamos satisfeitos com estas
leis, pois de outra forma o mundo estaria num estado de confusão.
5) É bom lembrar sempre que
tal não é o estado perfeito das coisas.
Deus tem em reserva outra vida e
uma época futura em que mostrará a razão de todos os seus tratados e ações.
Visto que ele opera segundo a "Hora Oficial Celestial", às vezes
pensamos que ele esteja tardando, mas "bem depressa" fará justiça a
seus escolhidos. (Luc. 18:7, 8.) Não se deve julgar a Deus enquanto não descer
a cortina sobre a última cena do grande Drama dos Séculos. Então veremos
que "Ele tudo fez bem".
Artigo: Pr. Myer
Pearlman
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