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A Preexistência da Sola Scriptura na Igreja Primitiva

A Preexistência da Sola Scriptura na Igreja Primitiva

A doutrina da Sola Scriptura, frequentemente associada ao protestantismo, encontra raízes sólidas na teologia da igreja primitiva. Este artigo busca destacar declarações significativas de líderes cristãos anteriores a Lutero, demonstrando que a ênfase na suficiência das Escrituras transcende o contexto reformador.

I. A ênfase na suficiência das Escrituras transcende o contexto reformador


1. A Afirmação de Atanásio (Quarto Século)

Atanásio, no quarto século, proclamou que as "Escrituras santas e inspiradas são suficientes para a comunicação da verdade." Esta declaração ressalta a convicção de que a Palavra de Deus é completa e capaz de transmitir a verdade essencial para a fé cristã.


2. A Ênfase de Cirilo de Jerusalém (Quarto Século)

Cirilo de Jerusalém, contemporâneo de Atanásio, destacou a importância das Escrituras Sagradas em assuntos divinos e santos. Ele argumentou que nenhuma declaração deveria ser feita sem referência às Escrituras, indicando uma dependência fundamental na revelação escrita como guia na fé cristã.

3. A Convicção de Vicente de Lérins (Cerca de 450)

Vicente de Lérins, aproximadamente em 450, afirmou que o cânon da Escritura é completo e suficiente por si mesmo. Essa convicção reforça a ideia de que as Sagradas Escrituras, no Antigo Testamento, eram consideradas adequadas para orientar a fé e a prática cristã, antes mesmo do surgimento do Novo Testamento.


Antes do advento do protestantismo, as declarações desses líderes da igreja primitiva evidenciam a presença da doutrina da Sola Scriptura. A convicção na suficiência das Escrituras para orientar a fé e a prática cristã já era uma parte intrínseca da teologia cristã muito antes do período reformador, desafiando a narrativa de que essa doutrina é uma inovação exclusiva do protestantismo.


II. A Suficiência das Escrituras na Igreja Primitiva


O debate sobre a importância da tradição católica frequentemente destaca a ausência do Novo Testamento na primeira geração cristã. No entanto, uma análise do ensinamento de Paulo em 2 Timóteo 3.15-17 revela uma ênfase na suficiência das Sagradas Letras (Antigo Testamento) na igreja primitiva.


1. Paulo e a Suficiência do Antigo Testamento

O apóstolo Paulo, em 2 Timóteo 3.15-17, destaca que as Sagradas Letras são capazes de fazer sábio para a salvação pela fé em Cristo. Essa afirmação enfatiza a confiança na Palavra de Deus antes mesmo do surgimento do Novo Testamento.


2. Confiança de Jesus e da Igreja Primitiva nas Escrituras

A atitude da igreja primitiva reflete a visão de Jesus Cristo, que constantemente apelava à Bíblia do seu povo. A igreja confiava na Palavra de Deus total e suficiente, representada pelo Antigo Testamento, antes mesmo da inclusão do Novo Testamento.


III. Compreendendo a Sola Scriptura na Luz da Escritura


Alguns questionam a validade da Sola Scriptura, alegando que a Escritura não ensina explicitamente essa ideia.


1. O que a Escritura Ensina

A Escritura ensina várias doutrinas, como a Trindade, descrevendo Deus como Pai, Filho e Espírito Santo. No entanto, podemos nos perguntar: a Escritura ensina claramente essas doutrinas? Se alguém pensa que a Escritura deveria ensinar de maneira explícita, então concordamos que a Trindade não é ensinada dessa forma.


2. Paralelo com Outras Doutrinas

Assim como algumas doutrinas, como a Trindade, não são explicitamente ensinadas na Escritura, a Sola Scriptura também não é mencionada de forma direta. Entretanto, tanto teólogos católicos quanto evangélicos aceitam essas doutrinas, justificando-as como resumos apropriados das afirmações da Escritura ou decorrências lógicas de outras crenças.


Conclusão

A ideia de que a Escritura não ensina explicitamente a Sola Scriptura, e por isso seria contraditória a crença nela, não se sustenta. Tanto a teologia católica quanto a evangélica aceitam crenças que a Escritura não ensina diretamente, explicando-as como resumos adequados ou conclusões lógicas. A Sola Scriptura, nesse contexto, é uma crença simples e coerente com a abordagem teológica geral.


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O surgimento da Bíblia Sagrada

I. COMO SURGIU A BÍBLIA

Desde que Eva deparou com a rápida sucessão de dúvida e negação (Gn 3.1-7) de Satanás, a humanidade tem continuamente questionado a palavra de Deus. Infelizmente, Eva não conseguiu superar seus obstáculos intelectuais à plena fé na autorrevelação de Deus (Gn 2.16-17).

Agora a Escritura certamente tem mais do que suficiente conteúdo para ser interrogada, considerando que ela é composta de 66 livros, 1.189 capítulos e 31.104 versículos.

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Lição 13: Lições Bíblicas Adultos, 1° trimestre de 2022 – CPAD

Lições Bíblicas Adultos, 1° trimestre de 2022 – CPAD

Assunto: A Supremacia das Escrituras: a Inspiração, Inerrante e Infalível Palavra de Deus

COMENTARISTA: Douglas Baptista

📚  TEXTO ÁUREO

“Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá.” (1 Tm 4.13)

💡  VERDADE PRÁTICA

A leitura e o estudo da Bíblia fortalecem a fé e a comunhão com Deus.

 LEITURA DIÁRIA

Segunda - 2 Tm 3.16

O estudo da Bíblia deve instruir o crente, expor e corrigir o erro

Terça - 1 Pe 1.25

A Bíblia é a fonte de autoridade permanente

Quarta - Mt 28.19,20

A Bíblia nos ordena a evangelizar e a ensinar

Quinta - Sl 1.2

O cristão deve ler diariamente a Bíblia

Sexta - Ef 4.13

A leitura da Bíblia conduz o crente a tornar-se parecido com Cristo

Sábado - Jo 14.26

O Espírito Santo abre o entendimento para compreensão da Bíblia

📖  LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

1 Timóteo 4.6-16

6 - Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido.

7 - Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas e exercita-te a ti mesmo em piedade.

8 - Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir.

9 - Esta palavra é fiel e digna de toda a aceitação.

10- Porque para isto trabalhamos e lutamos, pois esperamos no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, principalmente dos fiéis.

11 - Manda estas coisas e ensina-as.

12 - Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza.

13 - Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá.

14 - Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério.

15 - Medita estas coisas; ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos.

16 - Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.

🎵 HINOS SUGERIDOS 🎵

Hinos Sugeridos:  306, 505, 556 da Harpa Cristã

PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

Nosso objetivo nesta lição é mostrar a importância da Bíblia como uma ferramenta de ensino-aprendizagem para a vida. Como praticar a Palavra de Deus sem antes compreendê-la? Por isso, mais do que ler, é vital estudar as Sagradas Escrituras, que é apta para ensinar, para redarguir, para corrigir e para nos instruir em toda a justiça (Cf. 2 Tm 3.16). Que os nossos alunos compreendam que, independente do seu tempo de conversão, precisamos continuar aprendizes do Mestre dos mestres por toda a caminhada cristã, através do estudo de sua Palavra. Portanto, a Escola Dominical é, além de uma dádiva e privilégio, uma necessidade para todo cristão.

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição:

I) Frisar que o crente precisa estudar a Bíblia até a volta de Cristo;  II) Evidenciar que a busca do Espírito Santo é primordial para a compreensão correta das Sagradas Escrituras;

III) Enfatizar a importância da Escola Dominical para todo cristão e Explicar que a leitura bíblica deve ser uma disciplina diária na vida do crente.

B) Motivação: Deus se revela gloriosamente através da sua Palavra. Quem deseja conhecer e prosseguir em conhecer ao Senhor precisa estudar a Bíblia e buscar o Espírito Santo que a inspirou, pois sem Ele todo conhecimento é vão.

C) Sugestão de Método: Escolha uma pessoa com um testemunho marcante envolvendo a relevância da Escola Dominical em sua caminhada cristã. Pode ser a respeito de uma experiência de conversão, batismo no Espírito Santo, evangelização, libertação, alguma descoberta que, através do estudo em classe, a libertou do jugo de um pecado ou acusação. As possibilidades são inúmeras. Conclua reforçando a importância deste espaço de aprendizado e crescimento espiritual que Deus nos proporciona através da Escola Dominical.

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Encoraje sua classe a iniciar um estudo bíblico devocional. Além, evidentemente, de esforçar-se para nunca faltar à Escola Dominical. Inclusive, você também pode propor um grupo de apoio ou resgate aos irmãos que não têm conseguido ser assíduos às aulas. Reforce que o tempo de igreja ou quantidade de vezes que já lemos a Bíblia não nos isenta de permanecermos estudantes das Sagradas Escrituras. Jamais podemos perder a humildade e a capacidade de sermos aprendizes do Mestre dos mestres, Jesus.

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão: Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios às Lições Bíblicas. Na edição 88, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará um auxílio que dará suporte na preparação de sua aula:

1) O texto "O que é a meditação bíblica?", que aprofunda o primeiro tópico, nos traz a reflexão do quanto a Palavra de Deus é uma fonte inesgotável de aprendizado, requerendo leitura e meditação constante até o fim da nossa jornada terrena;

2) O texto "Porque estudar a Bíblia", expande o terceiro tópico, enfatizando que devemos estudar a Bíblia regularmente, pois ela é a voz de Deus para nós.

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Lição 9 - Lições Bíblicas Adultos, 1° trimestre de 2022 – CPAD

Lição 9 - As Histórias e as Poesias Falam ao Coração

Lições Bíblicas Adultos, 1° trimestre de 2022 – CPAD

Assunto: A Supremacia das Escrituras: a Inspiração, Inerrante e Infalível Palavra de Deus

COMENTARISTA: Douglas Baptista

📚  TEXTO ÁUREO

“Estou aflitíssimo; vivifica-me, ó Senhor, segundo a tua palavra.”

(Sl 119.107)

💡  VERDADE PRÁTICA

Os livros históricos e poéticos mostram a soberania e a sabedoria divinas. O relato dessas verdades produz fé e esperança em nossos corações.

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Lição 7- Lições Bíblicas Adultos - 1º Trim./2022 – CPAD

Lição 7 - A Bíblia transforma pessoas

Lições Bíblicas Adultos, 1° trimestre de 2022 – CPAD

Assunto: A Supremacia das Escrituras: a Inspiração, Inerrante e Infalível Palavra de Deus

COMENTARISTA: Douglas Baptista

📚  TEXTO ÁUREO

“Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.” (Hb 4.12)

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Lição 6 - Lições Bíblicas Adultos - 1º Trim./2022 – CPAD

Lição 6 - A Bíblia como um Guia para a Vida

Lições Bíblicas Adultos, 1° trimestre de 2022 – CPAD

Assunto: A Supremacia das Escrituras: a Inspiração, Inerrante e Infalível Palavra de Deus

COMENTARISTA: Douglas Baptista

📚  TEXTO ÁUREO

“Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz, para o meu caminho.” (Sl 119.105)

💡  VERDADE PRÁTICA

A Bíblia é um guia seguro para a nossa caminhada cristã. Alicerçados nos ensinos da Palavra de Deus, somos instigados a viver com sabedoria e prudência.


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Lição 5 - Lições Bíblicas Adultos - 1º Trim./2022 – CPAD

Lição 5 - Como ler as escrituras [1° Trimestre de 2022]

Lições Bíblicas Adultos, 1° trimestre de 2022 – CPAD

Assunto: A Supremacia das Escrituras: a Inspiração, Inerrante e Infalível Palavra de Deus

COMENTARISTA: Douglas Baptista

📚  TEXTO ÁUREO

“E, correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías, e disse: Entendes tu o que lês?” (At 8.30)

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Lição 3 - Lições Bíblicas Adultos - 1º Trim./2022 – CPAD

Lição 3: A INERRÂNCIA DA BÍBLIA

Lições Bíblicas Adultos, 1° trimestre de 2022 – CPAD

Assunto: A Supremacia das Escrituras: a Inspiração, Inerrante e Infalível Palavra de Deus

COMENTARISTA: Douglas Baptista

📚  TEXTO ÁUREO

“Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido.” (Mt 5.18)

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Lição 2 - Lições Bíblicas Adultos - 1º Trim./2022 – CPAD

Lição 2 A Inspiração Divina da Bíblia

Lições Bíblicas Adultos, 1° trimestre de 2022 – CPAD

Assunto: A Supremacia das Escrituras: a Inspiração, Inerrante e Infalível Palavra de Deus

COMENTARISTA: Douglas Baptista

📚 TEXTO ÁUREO

“Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça.” (2 Tm 3.16)

💡 VERDADE PRÁTICA

A inspiração da Bíblia Sagrada é divina, verbal e plenária. Portanto, a Bíblia toda nos ensina, corrige e instrui.

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Lição 1 - Lições Bíblicas Adultos - 1º Trim./2022 – CPAD

Lição 1 - A autoridade da Bíblia

Lições Bíblicas Adultos, 1° trimestre de 2022 – CPAD

Assunto: A Supremacia das Escrituras: a Inspiração, Inerrante e Infalível Palavra de Deus

COMENTARISTA: Douglas Baptista

2 de Janeiro de 2022

📚 TEXTO ÁUREO

“Bem-aventurados os que trilham caminhos retos e andam na lei do Senhor.” (Sl 119.1)

💡 VERDADE PRÁTICA

A Bíblia Sagrada é a autoridade final da nossa regra de fé e prática.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - 2 Pe 1.20,21

As Sagradas Escrituras têm origem no próprio Deus

Terça - Sl 19.1-4

A natureza manifesta a grandeza de Deus ao ser humano

Quarta - Jo 20.30,31

A Bíblia revela a pessoa de Jesus Cristo, o Filho de Deus

Quinta - Hb 4.12

Podemos ouvir a voz de Deus por meio da leitura da Bíblia

Sexta - Mc 13.31

As gerações passam, mas a Palavra de Deus permanece inalterada

Sábado - Ap 22.18,19

As Sagradas Escrituras transmitem toda a doutrina da salvação

📖 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Salmos 119.1-8

1 - Bem-aventurados os que trilham caminhos retos e andam na lei do Senhor.

2 - Bem-aventurados os que guardam os seus testemunhos e 0 buscam de todo o coração.

3 -E não praticam iniquidade, mas andam em seus caminhos.

4 - Tu ordenaste os teus mandamentos, para que diligentemente os observássemos.

5 - Tomara que os meus caminhos sejam dirigidos de maneira a poder eu observar os teus estatutos.

6 - Então, não ficaria confundido, atentando eu para todos os teus mandamentos.

7 - Louvar-te-ei com retidão de coração, quando tiver aprendido os teus justos juízos.

8 - Observarei os teus estatutos; não me desampares totalmente.

🎵 HINOS SUGERIDOS 🎵

Hinos Sugeridos: 258,499, 559 da Harpa Cristã

 

🎯 PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

Ler e compreender a Bíblia é um desafio. Neste trimestre, vamos enfrentá-lo. O pastor Douglas Baptista, líder da Assembleia de Deus Missão e presidente do Conselho de Educação e Cultura da CGADB, é o comentarista deste trimestre. Ele nos ajudará a reconhecer a Supremacia da Bíblia na fé cristã, sua autoridade, inspiração e inerrância, e aplicá-la a vida cristã.

 

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição:

I) relacionar a origem da Bíblia com a Revelação Divina;

II) pontuar as evidências da autenticidade da Bíblia;

III) apresentar a mensagem da Bíblia.

 

B) Motivação: Por que o nosso casamento, a nossa família, a nossa profissão e suas demandas éticas devem estar de acordo com a Bíblia? Por que a Bíblia é autoridade final para nós?

 

C) Sugestão de Método: Apresente uma história em que os prejuízos espirituais e morais, como consequências de a Bíblia não ter autoridade final na vida, estejam em destaque.

 

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

 

A) Aplicação: Você conhece a realidade de sua classe. Por isso, aplique a lição segundo essa realidade. Sugerimos que você desafie aos alunos a iniciar a leitura da Bíblia. Promova esse desafio em classe.

 

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará um auxílio que dará suporte na preparação de sua aula:

 1) O texto “Categorias da Revelação Divina” aprofunda o primeiro tópico a respeito do tema da Revelação Especial;

2) O texto “O Professor que veio de Deus” traz uma reflexão que servirá como base de aplicação do terceiro tópico.

“A Mensagem da  Bíblia”. Leia os auxílios com atenção e  busque integrá-los à prática docente.


📌 COMENTÁRIO


PALAVRA CHAVE: Autoridade


INTRODUÇÃO

A autoridade da Bíblia fundamenta-se em seu autor: Deus. Portanto, a Bíblia é a Palavra de Deus escrita. Assim sendo, a autoridade dela depende total e exclusivamente do Altíssimo e não dos homens. Desse modo , além da Bíblia, a Igreja não possui outra fonte infalível de autoridade. Nesta lição, veremos a origem da Bíblia, sua autenticidade e mensagem revelada na Palavra de Deus.

 

I - A ORIGEM DA BÍBLIA E A REVELAÇÃO DIVINA

 

1. A origem da Bíblia.

Pedro enfatiza que os escritos sagrados não têm sua origem nos homens, mas no próprio Deus (2 Pe 1.20,21). Paulo corrobora que a mensagem bíblica veio do alto (2 Tm 3.16). E também os apóstolos ensinam que a Bíblia foi escrita por homens, porém, sob a inspiração e supervisão divina (1 Co 2.13,14; Ap 1.1). Portanto, as Escrituras são a revelação que Deus fez de si mesmo. Dessa maneira, por ter a sua origem em Deus, a Bíblia é portadora de autoridade, e, por isso, constitui-se em única regra infalível de fé e prática para a vida e o caráter do cristão. Nossa Declaração de Fé professa que a Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus, única revelação divinamente escrita, dada pelo Espírito Santo, para a humanidade.

 

2. Revelação Geral.

Chama-se revelação geral aquela em que Deus se fez conhecer em toda a parte por meio da História, do Universo e da Natureza Humana.

 

a) Na História. Deus se revela pela sua soberania. Ele controla o curso dos acontecimentos, remove e estabelece governos e nada acontece fora de sua vontade (Dn 2.21; 4.25; Rm 11.22);

 

b) No Universo. Deus se manifesta pelo seu poder nas coisas criadas, o Céu, a Terra, o mar, e tudo quanto há neles (Sl 19.1-4; At 14.15-17; Rm 1.18-21);

 

c) Ho Ser Humano criado à imagem e semelhança divina (Gn 1.26,27). A natureza moral da humanidade, embora de maneira inadequada por causa do pecado, revela o caráter moral de Deus (Rm 2.11-15; Ef 4.24; Cl 3.10).

 

3. Revelação Especial.

Se por um lado a revelação geral denuncia a culpa humana em rejeitar o conhecimento acerca de Deus (Rm 1.18-21), a revelação especial oferece redenção para os perdidos pecadores (Cl 1.9-14). Ela é o complemento da revelação que Deus fez de si mesmo na história, no universo e na humanidade (Rm 10.11-17; Hb 1.1-3). Reconhecemos s revelação especial tanto no Verbo vivo, Jesus Cristo, quanto nas Escrituras Sagrados (Jo 1.1; 5.39). É por meio da revelação contido nos Escrituras que conhecemos o Pessoa de Cristo: “Estes [os sinais], porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (Jo 20.31).

SINÓPSE I

A Bíblia tem origem em Deus. Este se revela na história, no universo e na humanidade; e, de modo especial, por meio de Cristo e das Escrituras.

 

AUXÍLIO TEOLÓGICO

“Categorias da Revelação Divina Revelação Especial

[...] A Bíblia, ao manter de forma perene a revelação especial de Deus, é tanto o registro de Deus e dos seus caminhos, quanto a intérprete dela própria. A revelação escrita é confinada aos 66 livros do Antigo e do Novo Testamento.

 

A totalidade de sua revelação que Ele quis preservar para o benefício de toda a humanidade acha-se armazenada, em sua totalidade, na Bíblia. Examinar as Escrituras é conhecer a Deus da maneira que Ele quer ser conhecido (Jo 5.39; At 17.11). A revelação divina não é um vislumbre fugaz, mas um desvendamento per manente. Ele nos convida a voltarmos repetidas vezes às Escrituras para, aí, aprendermos a respeito dEle.

 

[...] A totalidade das Escrituras é a Palavra de Deus em virtude da inspiração divina dos seus autores humanos. A Palavra de Deus, na forma da Bíblia, é um registro inspirado de eventos e verdades da autorrevelação de Deus” (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006 ,pp.84,85).


II - EVIDÊNCIAS DA AUTENTICIDADE DA BÍBLIA

 

1. Evidências Internes.

A palavra “autenticidade” tem origem no grego authentês como significado daquilo que é “verdadeiro”. Quando aplicado às Escrituras, o termo indica a autoridade da Bíblia. Nesse sentido, a Bíblia autentica a si mesma (2 Tm 3.16). Dentre as evidências internas, destacam-se:

 

a) Unidade c consistência: No período aproximado de 1.600 anos, a Bíblia foi escrita em dois idiomas principais e um dialeto, por cerca de quarenta pessoas de diferentes classes sociais, em lugares e circunstâncias distintas que abordaram centenas de temas. Apesar de todas essas implicações, o conteúdo bíblico é consistente e os seus escritos se harmonizam formando um todo sem qualquer contradição (SI 18.30; 33.4).

 

b) Ação do Espírito Santo: Por meio da leitura da Bíblia é possível ouvir a voz de Deus agindo como uma espada que “penetra até à divisão da alma e do espírito” (Hb 4.12). Como os discípulos no caminho de Emaús, aquele que aceita a mensagem da Palavra experimenta a chama do Espírito arder no coração e passa a compreender o plano da salvação (Lc 24.31,32).

 

c) Profecias de Eventos Futuros. A exatidão no cumprimento das profecias comprova a veracidade das Escrituras. As suas profecias foram anunciadas muito séculos antes dos eventos acontecerem com clareza e precisão. Entre tantos eventos, citamos o nascimento virginal de Cristo (Is 7.14; Mt 1.23); sua morte na cruz (Sl 22.16; Jo 19.36); o local da sua sepultura (Is 53.9; Mt 27.57-60); e sua ressurreição (Sl 16.10; Mt 28.6).

 

2. Evidências externas.

Compreende-se como evidências externas aquelas em que os acontecimentos narrados nas Escrituras são também ratificados por outras fontes históricas. Por vezes, essas comprovações se identificam e se fundem aos conceitos de inerrância, isto é, que a Bíblia não contém erros. Nessa direção, tanto o registro da história das nações, as descobertas arqueológicas e os pressupostos da ciência apontam para a autenticidade da Palavra de Deus. E, a despeito de ser contestada por ateus e incrédulos, a Bíblia permanece como o livro mais traduzido e lido de toda a história (cf. Mc 13.31).

SINÓPSE II

A Bíblia Sagrada autentica a si mesma, tendo sua veracidade confirmada por fontes e registros históricos.

 

III - A MENSAGEM DA BÍBLIA

 

1. A Supremacia da Bíblia.

A expressão latina Sola Scriptura confirma que somente a Bíblia é regra infalível e autoridade final em matéria de fé e prática. Nossa Declaração de Fé professa que a Bíblia fornece o conhecimento essencial e indispensável à nossa comunhão com Deus e com o nosso próximo. Assim sendo, não necessitamos de uma nova revelação extraordinária para a nossa salvação e o nosso crescimento espiritual. Significa que todas as doutrinas necessárias para a salvação já nos foram transmitidas pelas Escrituras e que nenhuma tradição humana pode acrescer ou retirar coisa alguma (Ap 22.18,19). Assim, ratifica-se que a Bíblia é a fonte final de autoridade.

 

2. O poder da Palavra de Deus.

O seu poder se assemelha ao fogo que consome e purifica, bem como um martelo que despedaça a penha (Jr 23.29). As qualidades de fogo e martelo indicam que nada pode impedir o cumprimento da Palavra de Deus (Is 55.11; Jr 514)- O seu poder também é capaz de derrubar fortalezas espirituais que fazem oposição ao conhecimento divino (2 Co 10.4,5). A Palavra de Deus tem poder, tal qual uma espada, para penetrar no mais íntimo do ser humano e julgar os pensamentos e intenções do coração (Hb 4.12). Quando tentado no deserto, o próprio Cristo derrotou Satanás usando o poder da Palavra. Ele venceu as sugestões do Diabo ao fazer citações das Escrituras (Mt 4-4,7,10).

 

3. O propósito da Bíblia.

Nossa Declaração de Fé ensina que “a Bíblia é a mensagem clara, objetiva, entendível, completa e amorosa de Deus, cujo alvo principal é, pela persuasão do Espírito Santo, levar-nos à redenção em Jesus Cristo” (Jo 16.8; 1 Jo 1.1-4). Nela também se encontram revelados os códigos morais para a sociedade. Ratifica-se que a moral bíblica não se relativiza, pois seus valores são absolutos (Ap 22.18,19). Nessa compreensão, a Bíblia é a revelação de Deus e de sua vontade à humanidade. Dessa forma, o compromisso inegociável da Igreja deve ser de fidelidade e propagação da mensagem bíblica para a salvação e libertação dos pecadores (1 Tm 1.15).

 

SINÓPSE III

A Palavra de Deus é poderosa, autoridade infalível em matéria de fé e prática, cujo alvo principal é levar-nos à redenção em Jesus Cristo.

 

AUXÍLIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ

“O Professor que veio de Deus

Em uma convenção da Evangelical Press Association (Associação das Editoras Evangélicas), A. W. Tozer, preocupado com o povo evangélico, recomendou quatro linhas de ação:

 

1- Os evangélicos precisam apresentar um cristianismo característico do século XX que seja manifestamente superior a qualquer outro estilo de vida.

Somente a fé ancestral será capaz disso. Somente uma aplicação realista da fé aos dias de hoje pode torná-la eficaz.

 

2 -     Os evangélicos deviam fazer um chamado à ‘procriação espiritual' e ir além das fileiras denominacionais e teológicas tradicionais, a fim de alcançar novas e vivificantes linhas de ação e pensamento. Tal veio de poder está disponível através da comunhão com todos aqueles que creem na divindade de Cristo e na infalibilidade e autoridade das Escrituras Sagradas.

 

3 -     Os evangélicos deviam parar de seguir tendências e começar a lançá-las. O mundo buscará nossa liderança quando avançarmos pelos campos da ação cristã com uma agenda nova e revigorada. Atrairemos os formadores de opinião a novos e elevados patamares de visão e realização e, juntamente com eles, a massa.

 

4 -     Os evangélicos carecem de uma nova ênfase na ‘interioridade' da fé cristã. Devem dar menos atenção às superficialidades e aos aspectos exteriores do cristianismo, dedicando a uma vida mais profunda com Cristo em Deus” (LEBAR, Lois E. Educação que é Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p.55).

 

CONCLUSÃO

As Escrituras são de origem divina. Deus se deu a conhecer por meio da história, do universo, da humanidade, de Cristo e das Escrituras. A autenticidade da Bíblia é confirmada por evidências internas e externas. A Palavra de Deus é a nossa autoridade final de fé e prática. O teólogo Antonio Gilberto escreveu que “o autor da Bíblia é Deus, seu real intérprete é o Espírito Santo, e seu tema central é o Senhor Jesus Cristo”.


VOCABULÁRIO

Penha: grande massa de rocha saliente e isolada.

REVISANDO O CONTEÚDO

1. O que Pedro enfatiza a respeito dos escritos sagrados?

 

Pedro enfatiza que os escritos sagrados não têm sua origem nos homens, mas no próprio Deus (2 Pe 1.20,21).

 

2. O que é Revelação Geral?

Chama-se revelação geral aquela em que Deus se fez conhecer em toda a parte por meio da História, do Universo e da Natureza Humana.

 

3. Caracterize a Revelação Especial.

Reconhecemos a revelação especial tanto no Verbo vivo, Jesus Cristo, quanto nas Escrituras Sagradas (Jo 1.1; 5.39). É por meio da revelação contida nas Escrituras que conhecemos a Pessoa de Cristo.

 

4. Cite as três evidências internas que autenticam as Escrituras.

 

Unidade e consistências das Escrituras; Ação do Espírito Santo nas Escrituras; Profecias de eventos futuros nas Escrituras.

 

5. Como podemos ratificar que a Bíblia é a autoridade final?

Todas as doutrinas necessárias para a salvação já nos foram transmitidas pelas Escrituras e que nenhuma tradição humana pode acrescer ou retirar coisa alguma (Ap 22.18,19). Assim, ratifica-se que a Bíblia é a fonte final de autoridade.


AMPLIANDO O CONHECIMENTO

A Bíblia, os homens e o Espírito Santo

“As Escrituras Sagradas são de origem divina; seus autores humanos falaram e escreveram por inspiração verbal e plenária do Espírito Santo [...]. Deus soprou nos escritores sagrados, os quais viveram numa região e época da história e cuja cultura influenciou na composição do texto.” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a Declaração de Fé das Assembleias de Deus, CPAD, pp.25,26.

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