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Lição 7: Os pensamentos - A arena de batalha na vida cristã (Explicação Completa e Bíblica)

Lição 7: Os pensamentos - A arena de batalha na vida cristã

A lição desta semana nos incentiva ao autoexame diário dos nossos pensamentos à luz da Palavra de Deus, rejeitando o que é nocivo e cultivando uma mente focada no que é puro, justo e verdadeiro, como parte essencial de uma vida cristã vitoriosa. Ao renovarmos nossa mente com as verdades bíblicas, tornamo-nos mais sensíveis à direção do Espírito Santo.

A lição desta semana nos incentiva ao autoexame diário dos nossos pensamentos à luz da Palavra de Deus, rejeitando o que é nocivo e cultivando uma mente focada no que é puro, justo e verdadeiro, como parte essencial de uma vida cristã vitoriosa. Ao renovarmos nossa mente com as verdades bíblicas, tornamo-nos mais sensíveis à direção do Espírito Santo.

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Lição 6: A Consciência - O Tribunal Interior (Explicação Completa e Bíblica)

Lição 6: A Consciência - O Tribunal Interior

Esta lição leva o aluno a refletir sobre a consciência como tribunal interior dado por Deus, que julga e orienta nossas ações. Em meio à corrupção moral do mundo, ressalta-se a importância de uma consciência guiada pela Palavra e pelo Espírito Santo. Que este estudo fortaleça a fé, promova arrependimento e desperte o anseio por uma vida santa diante de Deus e dos homens.
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Lição 4 O Corpo como Templo do Espírito Santo (Auxílio Bíblico para a Lição 4)

Subsídio Bíblico

Escola Bíblica Dominical

Classe: Adultos – 4° Trimestre 2025

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🎓Lição Bíblica Completa, clique emLição 4 – O Corpo como Templo do Espírito Santo

📚Subsídios Bíblicos Completos, Clique em: Revista Cristão Alerta: Edição 23, 4° trimestre de 2025: Corpo, Alma e Espírito

Lição 4: O corpo como templo do Espírito Santo (Explicação Completa e Bíblica)

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A Maravilhosa obra da Criação de Deus (Auxílio Bíblico para a Lição 2)


Auxílio Bíblico para a Lição 2

Subsídio Bíblico

Escola Bíblica Dominical

Classe: Adultos – 4° Trimestre 2025

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🎓Lição Bíblica Completa, clique em: Lição 2 O Corpo — A Maravilhosa obra da Criação de Deus

 

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Ao estudar a obra do corpo, reconhecemos que não somos fruto do acaso, mas da intenção amorosa de um Deus pessoal, que nos fez para comunhão com Ele e para refletirmos Sua imagem no mundo.

I - A MARAVILHOSA OBRA DE DEUS

1. Do Pó da Terra

A Bíblia nos ensina:

“Formou, pois, o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego de vida, e o homem tornou-se alma vivente” (Gn 2:7).

O termo hebraico adamah indica a matéria-prima comum, o solo, que, nas mãos de Deus, se transforma em algo extraordinário. Assim, o corpo humano é uma obra de arte divina, refletindo sabedoria, ordem e propósito. Do ponto de vista biológico, o corpo humano é composto por cerca de 37 trilhões de células, cada uma capaz de realizar funções vitais como produzir energia, sintetizar proteínas, se comunicar e proteger o organismo. As células não existem isoladamente; elas se organizam em tecidos, formam órgãos especializados, e os órgãos se integram em sistemas corporais coordenados para manter a vida.


Exemplo da organização biológica:

• Tecidos: conjuntos de células com funções similares. Destacam-se o epitelial (proteção e revestimento), conjuntivo (sustentação), muscular (movimento) e nervoso (transmissão de impulsos).

• Órgãos: estruturas formadas por múltiplos tecidos para funções específicas, como coração, pulmões, fígado e rins.

• Sistemas: integração de órgãos que garante a homeostase, como sistema cardiovascular, digestório, nervoso e imunológico.

Essa complexidade revela a ação direta de Deus: a matéria comum (pó da terra) foi transformada em um corpo funcional e perfeitamente estruturado, que serve como morada para a alma e o espírito, instrumentos da vida espiritual e da comunhão com o Criador (1Co 6:19-20).

As Principais Lições Bíblicas sobre a Criação do Corpo do Pó da Terra

(1) O corpo revela o poder criador de Deus

Texto-base: Gn 2:7.

Lição: O corpo humano é feito da matéria mais simples – o pó. Isso demonstra que a grandeza da criação não vem da matéria em si, mas do poder soberano de Deus. O Senhor transforma o comum em extraordinário, o insignificante em sublime.


Aplicação: A vida humana não é resultado do acaso, mas de um ato direto e intencional de Deus.


(2) O corpo é a habitação da alma e do espírito

Texto-base: 1Ts 5:23.

Lição: O corpo é o instrumento pelo qual alma e espírito se expressam. Sem o corpo, não poderíamos agir no mundo material. Ele é o templo que abriga nossa interioridade e possibilita que a espiritualidade se manifeste em obras, palavras e atitudes.


Aplicação: Como templo do Espírito Santo (1Co 6:19-20), o corpo deve ser cuidado e usado para glorificar a Deus.


(3) O corpo revela tanto a fraqueza quanto a glória futura

Texto-base:O corpo é semeado em corrupção, e ressuscita em incorrupção. É semeado em ignomínia, ressuscita em glória. É semeado em fraqueza, ressuscita em poder” (1Co 15:42-43).


Lição: O corpo atual é limitado, frágil e mortal, mas não foi criado para a destruição eterna. Ele é parte do plano eterno de Deus, e será transformado na ressurreição, refletindo a glória de Cristo.

Aplicação: A esperança cristã não é escapar do corpo, mas vê-lo transformado. Isso nos chama a viver em santidade, pois o corpo presente será revestido de imortalidade (1Co 15:53).


(4) O corpo é a expressão visível da imagem de Deus

Texto-base:Criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1:27).


Quando a Bíblia afirma que o ser humano foi criado à “imagem e semelhança de Deus” (Gn 1:26-27), isso não significa que tenhamos a forma física do Criador, pois “Deus é Espírito” (Jo 4:24). Significa, sim, que Ele nos concedeu atributos e funções que refletem Seu caráter.


(1) Capacidades espirituais

• Racionalidade: temos a capacidade de pensar, refletir e planejar (Is 1:18; Pv 16:9). Diferente dos animais, o ser humano pode avaliar moralmente o certo e o errado.

• Moralidade: possuímos consciência moral (Rm 2:14-15), sabendo que seremos responsáveis diante de Deus por nossas escolhas.

• Espiritualidade: fomos criados para nos relacionar com o Eterno (Ec 3:11), com sede d’Ele no coração.

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O Homem - Corpo, Alma e Espírito (Auxílio Bíblico para a Lição 1)

Auxílio Bíblico para a Lição 1

Escola Bíblica Dominical

Classe: Adultos – 4° Trimestre 2025

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🎓Lição Bíblica Completa, clique emLição1 – O Homem — Corpo, Alma e Espírito - 4° Trimestre de 2025

📚Subsídios Bíblicos Completos, Clique emRevista Cristão Alerta: Edição 23, 4° trimestre de 2025: Corpo, Alma e Espírito

A Bíblia nos ensina que o ser humano é composto de corpo, alma e espírito. A mais clara evidência bíblica para esta verdade se encontra na oração de Paulo em 1 Tessalonicenses 5.23: "E o próprio Deus de paz vos santifique completamente; e o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo."


O processo formativo do homem, em Gênesis 2.7, nos dá a chave para entendermos essa complexa união. Deus formou o nosso corpo do “pó da terra”, o elemento físico e material. Em seguida, Ele “soprou em seus narizes o fôlego da vida”, o espírito, que nos conecta a Deus e nos distingue de todas as outras criaturas. A partir dessa união única, o homem se tornou uma “alma vivente” (nephesh chayyah). A alma é a sede da nossa personalidade, intelecto, emoções, vontade e consciência. Ela é o resultado da união do corpo com o espírito. É vital compreendermos que a morte não é o fim da nossa existência, mas a separação do espírito do corpo (Tg 2.26). A vida do crente, portanto, não é apenas um estado físico, mas uma realidade espiritual.

1. Corpo

O corpo é a parte visível do homem, formada do pó da terra (Gn 2.7). Ele é templo do Espírito Santo (1 Co 6.19-20) e, portanto, não deve ser desprezado, como ensinavam certas correntes gnósticas. Deus se preocupa com o corpo humano: Ele mesmo o ressuscitará no último dia (1 Co 15.42-44). O corpo, ainda que sujeito à fraqueza e à corrupção pelo pecado, é instrumento de glorificação a Deus quando colocado a serviço da justiça (Rm 12.1).

 

2. Alma

A palavra hebraica nephesh e a grega psyche designam a alma como a vida interior do homem. É na alma que residem as emoções, os sentimentos, os desejos e a vontade. O salmista expressa sua angústia dizendo: “Por que estás abatida, ó minha alma?” (Sl 42.11). A alma sente dor, alegria, tristeza e esperança. É nela que o homem experimenta sua consciência e individualidade. A salvação alcança também a alma, pois Cristo é “bispo e pastor das nossas almas” (1 Pe 2.25).


3. Espírito

O espírito humano, traduzido do hebraico ruach e do grego pneuma, é a parte mais elevada do homem, o ponto de contato direto com Deus. É no espírito que o homem adora (Jo 4.24), é fortalecido (Ef 3.16) e recebe revelação espiritual (1 Co 2.14). A Palavra de Deus é tão penetrante que é capaz de discernir “alma e espírito” (Hb 4.12), mostrando que, embora relacionados, não são idênticos. O espírito é a parte que nos liga diretamente ao Criador e nos capacita a viver em comunhão com Ele.

Ruach, traduzida como "espírito", deriva da raiz que significa "soprar" ou "respirar", conectando-se diretamente ao "sopro da vida" de Gênesis 2:7. Este termo designa especificamente a dimensão humana que nos capacita para comunhão com Deus, transcendendo as limitações materiais e psíquicas. Zacarias 12:1 revela que Deus "forma o espírito do homem no interior dele", indicando que o espírito é uma criação divina especial, distinta tanto do corpo quanto da alma.


4. A diferença entre alma e o espírito humano

A) O espírito

O espírito humano serve como o "órgão" de comunicação com Deus, transcendendo as limitações da razão natural e das emoções humanas. É através do espírito regenerado que recebemos revelação divina, experimentamos a presença de Deus, e somos capacitados para vida espiritual autêntica. Quando Paulo fala de conhecer a Deus "face a face" (1 Coríntios 13:12), refere-se primariamente a esta capacidade espiritual humana.


B) A alma

Na alma encontram-se nossas capacidades mentais: raciocínio, imaginação, criatividade e aprendizado. Ali também residem nossas emoções: amor, alegria, tristeza, medo e esperança. A vontade humana, nossa capacidade de escolha e decisão moral, também opera primariamente através da alma. É por isso que as Escrituras frequentemente associam a alma com termos como "desejar" (Salmo 42:1), "escolher" (Josué 24:15), e "decidir" (Daniel 1:8).

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Auxílio Lição 6: Uma Igreja Não Conivente com a Mentira

O texto de Atos 5:1-11 apresenta um episódio marcante na Igreja primitiva

Auxílio Lição 6: Uma Igreja Não Conivente com a Mentira

Data da Aula: 10 de Agosto

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O texto de Atos 5:1-11 apresenta um episódio marcante na Igreja primitiva, onde Ananias e Safira, ao mentirem sobre sua oferta, enfrentaram o juízo divino. Esse evento ocorre logo após a descrição da generosidade dos crentes (Atos 4:32-37), destacando o contraste entre a santidade exigida por Deus e a hipocrisia.

O episódio de Ananias e Safira nos ensina que Deus não tolera a mentira em Sua casa, especialmente quando ela busca enganar o Espírito Santo e comprometer a integridade da igreja.


1. Mentir tem consequências

As consequências da mentira de Ananias e Safira foram imediatas e severas: a morte física. Embora nem sempre as consequências sejam tão dramáticas, a Palavra de Deus é clara quanto às implicações da desonestidade.


Provérbios 19:9 declara: "A falsa testemunha não ficará impune, e o que respira mentiras perecerá."

A) Consequências As consequências podem ser espirituais (perda da comunhão com Deus), relacionais (quebra de confiança), ministeriais (perda de credibilidade) e eternas (juízo divino). O caso de Ananias e Safira estabeleceu um precedente na igreja primitiva, demonstrando que Deus leva a sério a integridade de Seu povo.


Apocalipse 21:8 inclui os mentirosos entre aqueles que terão parte no lago de fogo. Contudo, há perdão para aqueles que se arrependem genuinamente, pois 1 João 1:9 promete: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça."

 

2. Fugindo de situações que geram mentira

A sabedoria bíblica nos ensina a evitar circunstâncias que naturalmente conduzem à tentação de mentir. Provérbios 27:14 adverte sobre promessas precipitadas, e Eclesiastes 5:5 declara: "Melhor é que não votes, do que votes e não pagues." A igreja deve orientar seus membros a serem prudentes em compromissos financeiros, promessas ministeriais e testemunhos públicos. Ananias e Safira poderiam ter evitado toda a tragédia sendo mais cautelosos em suas promessas ou sendo completamente honestos desde o princípio.


A igreja sábia estabelece práticas que promovem transparência e honestidade, evitando criar pressões desnecessárias que possam levar os membros à tentação de exagerar ou distorcer a verdade. 1 Tessalonicenses 5:22 nos exorta: "Abstende-vos de toda a aparência do mal."

3. Como não ser influenciado por crente mentiroso

A presença de cristãos desonestos na igreja é uma realidade que deve ser enfrentada com sabedoria bíblica. Paulo adverte em 1 Coríntios 15:33: "Não erreis: as más conversações corrompem os bons costumes." A igreja deve ensinar seus membros a discernir e se proteger da influência de irmãos que habitualmente mentem ou manipulam a verdade. Isso não significa isolamento total, mas sim estabelecer limites saudáveis e manter-se firme na verdade.

Mateus 18:15-17 estabelece o processo bíblico para lidar com irmãos em pecado, começando com confrontação privada e, se necessário, avançando para disciplina pública. Gálatas 6:1 nos orienta: "Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado." A igreja madura desenvolve membros espiritualmente fortes que podem resistir à influência negativa enquanto buscam a restauração dos desviados.

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Auxílio Lição 5: UMA IGREJA CHEIA DE AMOR

O crescimento numérico da igreja primitiva foi extraordinário, mas o mais notável foi seu crescimento em unidade e amor.

Auxílio Lição 5: UMA IGREJA CHEIA DE AMOR

Data da Aula: 3 de Agosto

Acessar a Lição completa aqui

O texto de Atos 4:32-37 revela a Igreja primitiva como um modelo de amor cristão, expresso na comunhão, generosidade e solidariedade. Após a oração poderosa e o enchimento do Espírito Santo (Atos 4:31), os crentes demonstraram um amor prático que refletia a obra de Deus em seus corações. Essa passagem nos desafia a viver um cristianismo autêntico, marcado pelo amor sacrificial, em obediência ao mandamento de Cristo (João 13:34-35).

I – O AMOR MANIFESTO NA COMUNHÃO CRISTÃ

1. O crescimento da igreja cristã

O crescimento numérico da igreja primitiva foi extraordinário, mas o mais notável foi seu crescimento em unidade e amor. O texto registra que "era um o coração e a alma da multidão dos que criam" (Atos 4:32), indicando uma unidade que transcendia as diferenças naturais entre pessoas de diferentes origens sociais, econômicas e culturais. Este crescimento não foi apenas quantitativo, mas qualitativo.


Jesus havia orado por esta unidade: "Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste" (João 17:21). A igreja crescia em número porque crescia em amor, e crescia em amor porque o Espírito Santo operava poderosamente entre eles. O crescimento verdadeiro da igreja sempre será acompanhado de maior manifestação do amor fraternal, pois "nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros" (João 13:35).

📊 Resumo do Crescimento em Números da Igreja Primitiva

Etapa

Referência

Número de Crentes

Antes do Pentecostes

Atos 1:15

120

Após Pentecostes

Atos 2:41

+3.000

Após cura e pregação

Atos 4:4

+5.000 homens

Após novos sinais e pregações

Atos 5:14

Multidão de homens e mulheres

Após organização com diáconos

Atos 6:7

“Multiplicava muito”


2. Os desafios do crescimento

O crescimento da igreja primitiva trouxe desafios significativos que testaram a genuinidade do amor fraternal. Com o aumento do número de convertidos, surgiram necessidades práticas, diferenças culturais (como a tensão entre judeus hebreus e helenistas em Atos 6:1), e a pressão de administrar recursos e cuidar de pessoas de diferentes condições sociais. 

Estes desafios não destruíram a unidade da igreja porque o amor que os unia era sobrenatural, não meramente humano. Paulo mais tarde escreveria sobre estes desafios: "Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz" (Efésios 4:1-3). O amor cristão não elimina os desafios do crescimento, mas os transforma em oportunidades para demonstrar a realidade da graça transformadora de Cristo.

3. A vida interior

A unidade exterior da igreja primitiva era reflexo de uma transformação interior operada pelo Espírito Santo. Quando o texto afirma que "era um o coração e a alma", está descrevendo uma mudança fundamental na natureza humana.


O coração representa o centro das emoções e vontades, enquanto a alma representa a essência da personalidade. Esta unidade íntima só é possível através do novo nascimento, quando o Espírito Santo regenera o crente e o torna participante da natureza divina (2 Pedro 1:4).


A vida interior da igreja se caracterizava pela oração contínua (Atos 2:42), pelo estudo das Escrituras, pela comunhão íntima e pela busca constante da santidade. Como ensina João: "Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado" (1 João 1:7). A verdadeira comunhão cristã nasce de corações purificados pelo sangue de Cristo e transformados pelo poder regenerador do Espírito Santo.

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Auxílio Lição 3: Uma Igreja Fiel à Pregação do Evangelho

A pregação do evangelho é a essência da missão da Igreja, conforme estabelecido por Cristo

Auxílio Lição 3: Uma Igreja Fiel à Pregação do Evangelho

Data da Aula: 20 de Julho

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A pregação do evangelho é a essência da missão da Igreja, conforme estabelecido por Cristo em Mateus 28:19-20. Em Atos 3:11-19, vemos Pedro, após a cura do coxo, aproveitando a oportunidade para proclamar a mensagem de salvação. Esta pregação, realizada no templo, revela a fidelidade da Igreja Primitiva à missão que o Senhor lhe confiou.

I - A IGREJA QUE PREGA AS ESCRITURAS

1. As Escrituras revelam Deus

A pregação de Pedro em Atos 3:11-19 é fundamentada nas Escrituras do Antigo Testamento, destacando que o "Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó" glorificou Jesus (Atos 3:13). As Escrituras são a revelação divina, mostrando a natureza, os atributos e o plano redentor de Deus. Em 2 Timóteo 3:16, lemos que "toda a Escritura é divinamente inspirada", sendo a base para ensinar, repreender, corrigir e instruir na justiça. A Igreja fiel não prega ideias humanas, mas o Deus que se revela por meio das Escrituras inspiradas (2 Tm 3:16).


Vejamos algumas características da Igreja fiel em relação a Pregação da Bíblia:

 

(1) A Igreja fiel não prega ideias humanas, mas o Deus que se revela por meio das Escrituras inspiradas

📖 “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça” (2 Timóteo 3:16)

 

A Escritura é o sopro de Deus (theopneustos), revelação plena, autoritativa e suficiente. Portanto, todo púlpito que deseja ser fiel deve estar submisso à Palavra de Deus, e não ao apelo da cultura ou ao modismo dos tempos.

 

Aplicação: Uma igreja fiel é reconhecida pela sua fidelidade ao texto bíblico. Onde a Bíblia é silenciada, Deus não é ouvido.

(2) A Igreja fiel reconhece a Bíblia como a Palavra inspirada de Deus, a fonte primária para conhecer a Deus e a Sua vontade

📖 “Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra” (2 Timóteo 3:17)

 

A Igreja não apenas prega a Bíblia, ela vive a Bíblia. A Palavra é a fonte primária e normativa de autoridade para fé e prática. Não há outra fonte confiável para a Igreja, pois o que procede da mente de Deus é suficiente para guiar o povo de Deus.

Aplicação: O crescimento espiritual da Igreja não depende de novidades, mas da exposição fiel da Palavra que transforma.

(3) A Igreja fiel prega Cristo crucificado e ressurreto como centro das Escrituras

📖E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras” (Lucas 24:27)

📖 “Nós pregamos a Cristo crucificado” (1 Coríntios 1:23)

 

Jesus é o coração pulsante das Escrituras (Jo 5:39). A Igreja fiel reconhece que toda a Bíblia aponta para Cristo — desde Gênesis até Apocalipse.

Aplicação: Um púlpito sem Cristo é um púlpito sem vida. A igreja fiel exalta Cristo, não o pregador.

 

4) A Igreja fiel é sustentada, edificada e santificada pela pregação expositiva da Palavra

📖 “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (João 17:17)

📖 “Apascenta os meus cordeiros” (João 21:15)

 

A pregação expositiva — que explica o texto em seu contexto, com fidelidade e aplicação — é o meio ordenado por Deus para alimentar, proteger e guiar o rebanho. Quando a Palavra é pregada com poder e clareza, o Espírito Santo opera santificação, consolo e direção.

Aplicação: Onde há Palavra fielmente pregada, há saúde espiritual; onde ela falta, o povo perece.

 

2. As Escrituras testemunham de Jesus

Pedro mostra que o sofrimento e a morte de Cristo foram profetizados: “Mas Deus assim cumpriu o que já dantes pela boca de todos os seus profetas havia anunciado” (At 3:18). A Bíblia aponta para Cristo como centro da revelação divina (Lc 24:27; Jo 5:39).

 

Em João 5:39, Jesus afirma: "Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam." A Igreja deve pregar Cristo como o centro das Escrituras, pois Ele é o cumprimento da Lei e dos Profetas (Mateus 5:17).

 

Cada mensagem deve exaltar Jesus como o Salvador prometido, conectando o Antigo e o Novo Testamento para revelar o plano redentor de Deus.


3. As Escrituras confrontam o pecado

A denúncia do pecado é clara: “Vós negastes o Santo e o Justo” (At 3:14). A Igreja que prega as Escrituras não omite a verdade, mas confronta o erro com a autoridade da Palavra de Deus (Hb 4:12).

 

A pregação bíblica não evita o tema do pecado, pois as Escrituras revelam a condição caída do homem (Romanos 3:23) e a necessidade de arrependimento (Atos 3:19). A Igreja fiel usa a Palavra como "espada do Espírito" (Efésios 6:17), que penetra o coração e leva à convicção do pecado, apontando para a graça salvadora de Cristo. A Palavra de Deus é como espada de dois gumes, capaz de discernir os pensamentos e intenções do coração (Hebreus 4:12).

 

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