A lição
desta semana nos incentiva ao autoexame diário dos nossos pensamentos à luz da
Palavra de Deus, rejeitando o que é nocivo e cultivando uma mente focada no que
é puro, justo e verdadeiro, como parte essencial de uma vida cristã vitoriosa.
Ao renovarmos nossa mente com as verdades bíblicas, tornamo-nos mais sensíveis
à direção do Espírito Santo.
Auxílio Lição 6: Uma Igreja Não Conivente com a Mentira

Auxílio
Lição 6: Uma Igreja Não
Conivente com a Mentira
Data
da Aula: 10 de Agosto
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O texto
de Atos 5:1-11 apresenta um episódio marcante na Igreja primitiva, onde Ananias
e Safira, ao mentirem sobre sua oferta, enfrentaram o juízo divino. Esse evento
ocorre logo após a descrição da generosidade dos crentes (Atos 4:32-37),
destacando o contraste entre a santidade exigida por Deus e a hipocrisia.
O
episódio de Ananias e Safira nos ensina que Deus não tolera a mentira em Sua
casa, especialmente quando ela busca enganar o Espírito Santo e comprometer a
integridade da igreja.
1. Mentir tem consequências
As
consequências da mentira de Ananias e Safira foram imediatas e severas: a morte
física. Embora nem sempre as consequências sejam tão dramáticas, a Palavra de
Deus é clara quanto às implicações da desonestidade.
Provérbios
19:9 declara: "A falsa testemunha não ficará impune, e o que respira
mentiras perecerá."
A)
Consequências As consequências podem ser espirituais (perda da comunhão com
Deus), relacionais (quebra de confiança), ministeriais (perda de credibilidade)
e eternas (juízo divino). O caso de Ananias e Safira estabeleceu um precedente
na igreja primitiva, demonstrando que Deus leva a sério a integridade de Seu
povo.
Apocalipse
21:8 inclui os mentirosos entre aqueles que terão parte no lago de fogo.
Contudo, há perdão para aqueles que se arrependem genuinamente, pois 1 João 1:9
promete: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos
perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça."
2. Fugindo de situações que geram mentira
A
sabedoria bíblica nos ensina a evitar circunstâncias que naturalmente conduzem
à tentação de mentir. Provérbios 27:14 adverte sobre promessas precipitadas, e
Eclesiastes 5:5 declara: "Melhor é que não votes, do que votes e não
pagues." A igreja deve orientar seus membros a serem prudentes em
compromissos financeiros, promessas ministeriais e testemunhos públicos.
Ananias e Safira poderiam ter evitado toda a tragédia sendo mais cautelosos em
suas promessas ou sendo completamente honestos desde o princípio.
A igreja sábia estabelece práticas que promovem transparência e honestidade, evitando criar pressões desnecessárias que possam levar os membros à tentação de exagerar ou distorcer a verdade. 1 Tessalonicenses 5:22 nos exorta: "Abstende-vos de toda a aparência do mal."
3. Como não ser influenciado por crente
mentiroso
A
presença de cristãos desonestos na igreja é uma realidade que deve ser
enfrentada com sabedoria bíblica. Paulo adverte em 1 Coríntios 15:33: "Não
erreis: as más conversações corrompem os bons costumes." A igreja deve
ensinar seus membros a discernir e se proteger da influência de irmãos que
habitualmente mentem ou manipulam a verdade. Isso não significa isolamento
total, mas sim estabelecer limites saudáveis e manter-se firme na verdade.
Mateus 18:15-17 estabelece o processo bíblico para lidar com irmãos em pecado, começando com confrontação privada e, se necessário, avançando para disciplina pública. Gálatas 6:1 nos orienta: "Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado." A igreja madura desenvolve membros espiritualmente fortes que podem resistir à influência negativa enquanto buscam a restauração dos desviados.
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Auxílio Lição 5: UMA IGREJA CHEIA DE AMOR

Auxílio
Lição 5: UMA IGREJA
CHEIA DE AMOR
Data
da Aula: 3 de Agosto
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O texto
de Atos 4:32-37 revela a Igreja primitiva como um modelo de amor cristão,
expresso na comunhão, generosidade e solidariedade. Após a oração poderosa e o
enchimento do Espírito Santo (Atos 4:31), os crentes demonstraram um amor
prático que refletia a obra de Deus em seus corações. Essa passagem nos desafia
a viver um cristianismo autêntico, marcado pelo amor sacrificial, em obediência
ao mandamento de Cristo (João 13:34-35).
I – O
AMOR MANIFESTO NA COMUNHÃO CRISTÃ
1. O
crescimento da igreja cristã
O
crescimento numérico da igreja primitiva foi extraordinário, mas o mais notável
foi seu crescimento em unidade e amor. O texto registra que "era um o
coração e a alma da multidão dos que criam" (Atos 4:32), indicando uma
unidade que transcendia as diferenças naturais entre pessoas de diferentes
origens sociais, econômicas e culturais. Este crescimento não foi apenas
quantitativo, mas qualitativo.
Jesus
havia orado por esta unidade: "Para que todos sejam um, como tu, ó Pai,
o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo
creia que tu me enviaste" (João 17:21). A igreja crescia em número
porque crescia em amor, e crescia em amor porque o Espírito Santo operava
poderosamente entre eles. O crescimento verdadeiro da igreja sempre será
acompanhado de maior manifestação do amor fraternal, pois "nisto todos
conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros"
(João 13:35).
📊 Resumo do Crescimento em Números
da Igreja Primitiva
|
Etapa |
Referência |
Número de
Crentes |
|
Antes do Pentecostes |
Atos 1:15 |
120 |
|
Após Pentecostes |
Atos 2:41 |
+3.000 |
|
Após cura e pregação |
Atos 4:4 |
+5.000 homens |
|
Após novos sinais e pregações |
Atos 5:14 |
Multidão de
homens e mulheres |
|
Após organização com diáconos |
Atos 6:7 |
“Multiplicava
muito” |
2. Os
desafios do crescimento
O crescimento da igreja primitiva trouxe desafios significativos que testaram a genuinidade do amor fraternal. Com o aumento do número de convertidos, surgiram necessidades práticas, diferenças culturais (como a tensão entre judeus hebreus e helenistas em Atos 6:1), e a pressão de administrar recursos e cuidar de pessoas de diferentes condições sociais.
Estes desafios não destruíram a
unidade da igreja porque o amor que os unia era sobrenatural, não meramente
humano. Paulo mais tarde escreveria sobre estes desafios: "Rogo-vos, pois,
eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes
chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos
uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo
da paz" (Efésios 4:1-3). O amor cristão não elimina os desafios do
crescimento, mas os transforma em oportunidades para demonstrar a realidade da
graça transformadora de Cristo.
3. A vida
interior
A unidade
exterior da igreja primitiva era reflexo de uma transformação interior operada
pelo Espírito Santo. Quando o texto afirma que "era um o coração e a
alma", está descrevendo uma mudança fundamental na natureza humana.
O coração
representa o centro das emoções e vontades, enquanto a alma representa a
essência da personalidade. Esta unidade íntima só é possível através do novo
nascimento, quando o Espírito Santo regenera o crente e o torna participante da
natureza divina (2 Pedro 1:4).
A vida interior da igreja se caracterizava pela oração contínua (Atos 2:42), pelo estudo das Escrituras, pela comunhão íntima e pela busca constante da santidade. Como ensina João: "Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado" (1 João 1:7). A verdadeira comunhão cristã nasce de corações purificados pelo sangue de Cristo e transformados pelo poder regenerador do Espírito Santo.
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Auxílio Lição 3: Uma Igreja Fiel à Pregação do Evangelho

Auxílio
Lição 3: Uma Igreja Fiel
à Pregação do Evangelho
Data
da Aula: 20 de Julho
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A pregação do evangelho é a essência da missão da Igreja, conforme estabelecido por Cristo em Mateus 28:19-20. Em Atos 3:11-19, vemos Pedro, após a cura do coxo, aproveitando a oportunidade para proclamar a mensagem de salvação. Esta pregação, realizada no templo, revela a fidelidade da Igreja Primitiva à missão que o Senhor lhe confiou.
I - A IGREJA QUE PREGA AS ESCRITURAS
1. As Escrituras revelam Deus
A pregação de Pedro em Atos 3:11-19 é fundamentada nas Escrituras do Antigo Testamento, destacando que o "Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó" glorificou Jesus (Atos 3:13). As Escrituras são a revelação divina, mostrando a natureza, os atributos e o plano redentor de Deus. Em 2 Timóteo 3:16, lemos que "toda a Escritura é divinamente inspirada", sendo a base para ensinar, repreender, corrigir e instruir na justiça. A Igreja fiel não prega ideias humanas, mas o Deus que se revela por meio das Escrituras inspiradas (2 Tm 3:16).
Vejamos algumas características da Igreja fiel em relação a Pregação da Bíblia:
(1) A Igreja fiel não prega ideias humanas, mas o Deus que se revela por meio das Escrituras inspiradas
📖 “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça” (2 Timóteo 3:16)
A Escritura é o sopro de Deus (theopneustos), revelação plena, autoritativa e suficiente. Portanto, todo púlpito que deseja ser fiel deve estar submisso à Palavra de Deus, e não ao apelo da cultura ou ao modismo dos tempos.
✒ Aplicação: Uma igreja fiel é reconhecida pela sua fidelidade ao texto bíblico. Onde a Bíblia é silenciada, Deus não é ouvido.
(2) A Igreja fiel reconhece a Bíblia como a Palavra inspirada de Deus, a fonte primária para conhecer a Deus e a Sua vontade
📖 “Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra” (2 Timóteo 3:17)
A Igreja não apenas prega a Bíblia, ela vive a Bíblia. A Palavra é a fonte primária e normativa de autoridade para fé e prática. Não há outra fonte confiável para a Igreja, pois o que procede da mente de Deus é suficiente para guiar o povo de Deus.
✒ Aplicação: O crescimento espiritual da Igreja não depende de novidades, mas da exposição fiel da Palavra que transforma.
(3) A Igreja fiel prega Cristo crucificado e ressurreto como centro das Escrituras
📖 “E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras” (Lucas 24:27)
📖 “Nós pregamos a Cristo crucificado” (1 Coríntios 1:23)
Jesus é o coração pulsante das Escrituras (Jo 5:39). A Igreja fiel reconhece que toda a Bíblia aponta para Cristo — desde Gênesis até Apocalipse.
✒ Aplicação: Um púlpito sem Cristo é um púlpito sem vida. A igreja fiel exalta Cristo, não o pregador.
4) A Igreja fiel é sustentada, edificada e santificada pela pregação expositiva da Palavra
📖 “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (João 17:17)
📖 “Apascenta os meus cordeiros” (João 21:15)
A pregação expositiva — que explica o texto em seu contexto, com fidelidade e aplicação — é o meio ordenado por Deus para alimentar, proteger e guiar o rebanho. Quando a Palavra é pregada com poder e clareza, o Espírito Santo opera santificação, consolo e direção.
✒ Aplicação: Onde há Palavra fielmente pregada, há saúde espiritual; onde ela falta, o povo perece.
2. As Escrituras testemunham de Jesus
Pedro mostra que o sofrimento e a morte de Cristo foram profetizados: “Mas Deus assim cumpriu o que já dantes pela boca de todos os seus profetas havia anunciado” (At 3:18). A Bíblia aponta para Cristo como centro da revelação divina (Lc 24:27; Jo 5:39).
Em João 5:39, Jesus afirma: "Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam." A Igreja deve pregar Cristo como o centro das Escrituras, pois Ele é o cumprimento da Lei e dos Profetas (Mateus 5:17).
Cada mensagem deve exaltar Jesus como o Salvador prometido, conectando o Antigo e o Novo Testamento para revelar o plano redentor de Deus.
3. As Escrituras confrontam o pecado
A denúncia do pecado é clara: “Vós negastes o Santo e o Justo” (At 3:14). A Igreja que prega as Escrituras não omite a verdade, mas confronta o erro com a autoridade da Palavra de Deus (Hb 4:12).
A pregação bíblica não evita o tema do pecado, pois as Escrituras revelam a condição caída do homem (Romanos 3:23) e a necessidade de arrependimento (Atos 3:19). A Igreja fiel usa a Palavra como "espada do Espírito" (Efésios 6:17), que penetra o coração e leva à convicção do pecado, apontando para a graça salvadora de Cristo. A Palavra de Deus é como espada de dois gumes, capaz de discernir os pensamentos e intenções do coração (Hebreus 4:12).
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