I. COMO SURGIU A BÍBLIA
Desde que Eva deparou com a rápida sucessão de
dúvida e negação (Gn 3.1-7) de Satanás, a humanidade tem continuamente
questionado a palavra de Deus. Infelizmente, Eva não conseguiu superar seus
obstáculos intelectuais à plena fé na autorrevelação de Deus (Gn 2.16-17).
Agora a Escritura certamente tem mais do que suficiente conteúdo para ser interrogada, considerando que ela é composta de 66 livros, 1.189 capítulos e 31.104 versículos.
Quando você abre a sua versão da
Bíblia em português para lê-la ou estudá-la, pode ter-se perguntado no passado
ou está se perguntando agora: "Como
posso ter certeza de que esta é a pura e verdadeira palavra de Deus?"
Uma pergunta desse tipo não é de todo má,
especialmente quando alguém procura entender com uma mente que quer aprender
(At 17 11).
A Escritura provoca os tipos de perguntas que
um estudante sincero faz. Um grande número delas pode inundar a mente, como as
seguintes:
Não há dúvida de que essas perguntas têm
bombardeado a mente de muitas pessoas. Somente um estudo das Escrituras resposte
a todas as perguntas de uma maneira que elas não vão mais nos importunar
novamente. A Escritura nos dá essa segurança.
II. AS
EVIDÊNCIAS BÍBLICAS
Tome a Bíblia e deixe-a falar por si mesma.
Eia diz ser a Palavra de Deus? Sim! Mais de duas mil vezes no Antigo Testamento
somente, a Bíblia afirma que Deus falou o que está escrito em suas páginas. Do início
(Gn 1.3) ao fim (Ml 4.3) e continuamente ao longo dela, é isso o que as
Escrituras afirmam.
A expressão "a Palavra de Deus" aparece 40 vezes no Novo Testamento. Ela é
equiparada ao Antigo Testamento (Mc 7.13). É o que Jesus pregou (Lc 5.1). É a
mensagem que os apóstolos ensinaram (At 4.31; 6.2).
Foi a Palavra que os samaritanos receberam (At
8.14) como dada pelos apóstolos (At 8.25).
Foi a mensagem que os gentios receberam como foi
pregada por Pedro (At 11.1). Foi a Palavra que Paulo pregou em sua primeira
viagem missionária (At 13.5,7,44,48-49; 15.35-36). Foi a mensagem que Paulo
pregou em sua segunda viagem missionária (At 16.32; 17.13; 18.11).
Foi a mensagem que Paulo pregou em sua
terceira viagem missionária (At 19.10). Foi o foco de Lucas no livro de Atos e
que se espalhou rapidamente e amplamente (At 6.7; 12.24; 19.20).
Paulo foi cuidadoso ao dizer aos coríntios de
que ele fala a palavra como fora dada por Deus, que ela não havia sido
adulterada e que ela era uma manifestação da verdade 2Co 2.17; 4.2). Paulo
reconhecia que ela era a fonte de sua pregação (Cl 1.25; lTs 2.13).
Os SI 19 e 119, juntamente com Pv 30.5-6 fazem
afirmações poderosas sobre a Palavra de Deus que a diferencia de qualquer outra
instrução religiosa até agora conhecida na história da humanidade. Essas
passagens dão as razões para que a Bíblia seja chamada "sagrada” (2Tm
3.15; Rm 1.2).
A bíblia afirma a máxima autoridade espiritual
em doutrina, reprovação, correção e instrução na justiça porque ela representa
a palavra inspirada do Altíssimo (2Tm 3.16-17). A Escritura afirma a sua suficiência
espiritual, tanto que ela reivindica exclusividade para o seu ensino ( Is 55.11;
2Pe 1.3-4).
A palavra de Deus declara que ela é inerrante
(SI 12.6; 119.140; Pv 30.5a; Jo 10.35) e infalível (2Tm 3.16-17). Em outras palavras,
ela é verdadeira e, portanto, digna de confiança. Todas essas qualidades são
dependentes do fato de que a Escritura é dada por Deus (2Tm 3.16; 2Pe 1.20-21),
o que garante a sua qualidade na Fonte e em sua escrita original.
Na Escritura, a pessoa de Deus e a Palavra de
Deus estão inter-relacionadas em todas as suas partes, de modo que o que é
verdadeiro a respeito do caráter de Deus é verdadeiro a respeito da natureza da
Palavra de Deus. Deus é verdadeiro, impecável e confiável; portanto, assim é
sua palavra. O que uma pessoa pensa sobre a Palavra de Deus, na realidade
reflete o que a pessoa pensa sobre Deus.
Assim, a Escritura pode fazer estas exigências
aos seus leitores.
Ele te humilhou, e te deixou ter fome, e te
sustentou com o maná, que tu não conhecias, nem teus pais o conheciam, para te
dar a entender que não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que procede da
boca do Senhor viverá o homem (Dt 8.3).
Do mandamento de seus lábios nunca me apartei,
escondi no meu íntimo as palavras da sua boca (Jó 23.12).
A) O
PROCESSO DA PUBLICAÇÃO
A Bíblia não espera que o seu leitor especule
sobre como essas qualidades divinas foram transferidas de Deus para a sua
Palavra, mas em vez disso, antecipa as questões com respostas convincentes.
Cada geração de céticos já questionou as autoafirmações da Bíblia, mas suas
próprias explicações e respostas têm estado à altura do desafio.
A Bíblia passou pelo processo da publicação de
Deus ao ser dada à raça humana e distribuída entre os povos. Suas diversas características
são discutidas abaixo.
B) REVELAÇÃO
Deus tomou a iniciativa de desvendar ou
revelar a si mesmo para a humanidade (Hb 1.1). Os meios variam: às vezes isso
foi se deu por meio da ordem criadora, em outros momentos mediante
visões/sonhos ou falando por intermédio de profetas. Entretanto, a mais
completa e inteligível autorrevelação foi por meio das proposições da Escritura
(1 Co 2.6-16).
A Palavra revelada e escrita de Deus é única
no sentido de que é a única revelação de Deus que é completa e que tão
claramente declara a pecaminosidade do ser humano e a provisão de Deus de um
Salvador.
C) INSPIRAÇÃO
A revelação de Deus foi captada nos escritos
da Escritura pelos meios de "inspiração". Isso tem mais a ver com o processo
pelo qual Deus revelou a si mesmo do que com o fato de sua autorrevelação.
"Toda a Escritura é inspirada por
Deus..." (2Tm 3.16) faz a reivindicação. Pedro explica o processo,
"... sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém
de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por
vontade humana, entretanto homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos
pelo Espírito Santo" (2Pe 1.20-21). Por essa razão, a Palavra de Deus foi
protegida de qualquer erro humano em seu registro original pelo ministério do
Espírito Santo (cf. Dt 18.18; Mt 1.22). Uma seção de Zc 7.12 descreve isso mais
claramente: "...a lei, nem as palavras que o Senhor dos Exércitos enviara
pelo seu Espírito, mediante os profetas que nos precederam". Esse
ministério do Espírito se estendeu tanto à parte (as palavras) quanto à
totalidade dos escritos originais.
D) CANONICIDADE
Precisamos entender que a Bíblia é, na
verdade, um livro com um autor divino, apesar de ter sido escrita por um período
de 1.500 anos por meio da mão de quase 40 escritores humanos. A Bíblia começou
com a história da criação de Gn 1—2, escrita por Moisés cerca de 1405 a.C., e
se estende até o relato da eternidade futura de Ap 21—22, escrito pelo apóstolo
João em aproximadamente 95 d.C.
Durante esse tempo, Deus progressivamente
revelou a si mesmo e seus propósitos nas Escrituras inspiradas. Mas isso faz
surgir uma pergunta importante: "Como nós sabemos quais supostos escritos
sagrados deveriam ser incluídos no cânon da Escritura e quais deveriam ser
excluídos?"
Ao longo dos séculos, três princípios
amplamente reconhecidos foram usados para validar esses escritos que vieram como
resultado de revelação e inspiração divina. Primeiro, o escrito tinha que ter
um profeta reconhecido ou um apóstolo com seu autor (ou um companheiro dos
apóstolos, como foi o caso de Marcos, Lucas, Hebreus, Tiago e Judas). Segundo,
o escrito não poderia discordar da Escritura anterior ou contradizê-la.
Terceiro, o escrito deveria ter
o consenso geral da igreja como um livro
inspirado. Assim, quando vários concílios foram feitos na história da igreja para
considerar o cânon, eles não votaram pela canonicidade de um livro, mas, em vez
disso, reconheceram, depois do fato, o que Deus já havia escrito.
No tempo de Cristo, o cânon do Antigo
Testamento havia sido dividido em duas listas de 22 ou 24 livros respectivamente,
cada um contendo todo o mesmo material dos 39 livros de nossas versões
modernas. No cânon de 22 livros, Jeremias e Lamentações eram considerados como
um, assim como Juízes e Rute.
Os mesmos três testes-chave de canonicidade
que se aplicam ao Antigo Testamento também se aplicam ao Novo Testamento. No
caso de Marcos e Lucas/Atos, os autores eram considerados ser, de fato, os
escreventes de Pedro e Paulo respectivamente. Tiago e Judas foram escritos por meios-irmãos
de Cristo. Conquanto Hebreus seja o único livro do Novo Testamento cuja autoria
é realmente desconhecida, o seu conteúdo está tão de acordo tanto com o Antigo quanto
o Novo Testamento que a igreja primitiva concluiu que ele deve ter sido escrito
por um companheiro apostólico.
Os 27 livros do Novo Testamento têm sido
universalmente aceitos desde 350-400 d.C. como inspirados por Deus.
E) PRESERVAÇÃO
Como se pode ter certeza de que a palavra de
Deus escrita, revelada e inspirada, que foi reconhecida como canônica pela
igreja primitiva, tem sido preservada até o dia de hoje sem nenhuma parte do
seu material tenha sido perdida?
Além do mais, uma vez que uma das principais
ocupações de Satanás é desacreditar a Bíblia, será que as Escrituras sobreviveram
a essa investida destrutiva? No início, ele negou a Palavra de Deus a Eva (Gn
3.4).
Posteriormente, Satanás tentou distorcer a
Escritura no encontro que teve com Cristo no deserto (Mt 4.6-7). Por meio do
rei Jeoaquim, ele até mesmo tentou, literalmente, destruir a Palavra (Jr
36.23). A batalha pela Bíblia permanece, mas a Escritura conseguir derrotar e
continuará derrotando os seus inimigos.
Deus antecipou as intenções criminosas do ser
humano e de Satanás com relação à Bíblia com promessas divinas de preservar a
sua Palavra. A contínua existência da Escritura é garantida em Is 40.8:
"seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece
eternamente" (cf. lPe 1.25). Isso também significa que nenhuma Escritura inspirada
se perdeu no passado e que ainda será redescoberta.
O conteúdo atual da Escritura será perpetuado,
tanto no céu (SI 119.89) como na terra (Is 59.21). Assim, os propósitos de
Deus, como publicados nos sagrados escritos, nunca serão impedidos, mesmo em um
único detalhe (Mt 5.18; 24.25; Mc 13.31; Lc 16.17).
Assim será a palavra que sair da minha boca:
não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para
que a designei (Is 55.11).
III.
TRANSMISSÃO
Uma vez que a Bíblia tem frequentemente sido traduzida
para várias línguas e distribuída através do mundo, como podemos ter certeza de
que não entrou algum erro, mesmo não sendo intencional?
À medida que o Cristianismo se espalhou, é
certamente verdade que as pessoas desejaram ter a Bíblia em sua própria língua,
o que requeria traduções do original hebraico e aramaico do Antigo Testamento e
do grego do Novo Testamento. Não apenas o trabalho dos tradutores forneceu uma
oportunidade para o erro, mas a publicação, que foi feita pela cópia manuscrita
até que a publicação impressa chegou cerca de 1450 d.C., também ofereceram
oportunidades de contínuas possibilidades de erro.
Através dos séculos, os praticantes da crítica
textual, uma ciência exata, descobriram, preservaram, catalogaram, avaliaram e
publicaram uma quantidade fantástica de manuscritos bíblicos tanto do Antigo
como do Novo Testamento.
De fato, o número de manuscritos bíblicos
existentes ultrapassa dramaticamente os fragmentos existentes de qualquer outra
literatura antiga. Ao comparar texto com texto, a crítica textual pode confiantemente
determinar o que o escrito original profético/apostólico e inspirado continha.
Embora as cópias que existem do texto hebraico
antigo principal (Massorético) datem somente do século 10°, d.C., duas outras
importantes linhas de evidências textuais apoiam a confiança dos críticos
textuais de que eles têm reafirmado os originais. Primeiro, o Antigo Testamento
hebraico do século 105. d.C. pode ser comparado à tradução grega chamada de
Septuaginta ou LXX (escrita cerca de 200-150 a.C.; os manuscritos mais antigos
que existem datam de 325 d.C.).
Há fantástica consistência entre os dois, o
que significa precisão na cópia do texto hebraico ao longo dos séculos. Segundo
a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto em 1947-1956 (manuscritos que são
datados cerca de 200-100 a.C.) provou ser de monumental importância. Depois de
comparar os textos hebraicos primitivos com as atuais, somente pequenas e
insignificantes variações foram encontradas, nenhuma que tenha mudado o significado
de qualquer passagem. Apesar de o Antigo Testamento ter sido traduzido e
copiado por séculos, a última versão era essencialmente a mesma dos séculos
anteriores.
As descobertas do Novo Testamento são muito
mais decisivas ainda porque uma quantidade muito grande de material está
disponível para estudo; existe mais de 5.000 manuscritos gregos do Novo
Testamento que variam de todo o testamento a fragmentos de papiros que contêm
apenas uma parte de um versículo.
Alguns fragmentos existentes datam de 25-50 anos
do escrito original. De modo geral, os estudiosos dos textos do Novo Testamento
concluíram que 1) 99,99 por cento dos escritos originais foram reafirmados e 2)
do um por cento restante, não há variantes que afetem substancialmente nenhuma
doutrina cristã.
Com essa riqueza de manuscritos bíblicos nas
línguas originais e com a atividade disciplinada dos críticos textuais para
confirmar a quase total precisão no conteúdo dos escritos, quaisquer erros que
tenham sido introduzidos e/ou perpetuados pelos milhares de traduções ao longo
dos séculos podem ser identificados e corrigidos pela comparação da tradução ou
cópia com os originais que foram reunidos. Pelo uso providencial desses meios,
Deus tem reafirmado as suas promessas de preservar as Escrituras. Podemos
descansar seguros de que há traduções disponíveis hoje que são realmente dignas
do título de A Palavra de Deus.
Os mais antigos registros de tradução de
trechos da Bíblia para o português datam do final do século XV. Porém, centenas
de anos se passaram até que a primeira versão completa estivesse disponível em
três volumes, em 1753. Trata-se da tradução de João Ferreira de Almeida, que
foi impressa em um único volume em Londres, em 1819. Atualmente, a Sociedade Bíblica
do Brasil publica duas edições das traduções de Almeida: a Edição Revista e
Corrigida e a Edição Revista e Atualizada.
A- RESUMO
A intenção de Deus foi que a sua palavra
durasse para sempre (preservação). Portanto, a sua autorrevelação (revelação) escrita
e proposital foi protegida contra erro em seu escrito original (inspiração) e compilada
em 66 livros do Antigo e do Novo Testamento (canonicidade).
Através dos séculos, dezenas de milhares de
exemplares e milhares de traduções têm sido feitas (transmissão) que
introduziram algum erro. Como existe uma abundância de manuscritos primitivos
do Antigo e do Novo Testamento, entretanto, a ciência exata da crítica textual
tem sido capaz de recuperar o conteúdo dos escritos originais (revelação e
inspiração) ao grau extremo de 99.99 por cento, com o restante de um por cento
não tendo nenhum efeito em seu conteúdo (preservação).
O livro sagrado que nós lemos, estudamos,
obedecemos e pregamos merece, sem reservas, ser chamado A Bíblia ou "O
Livro sem par", uma vez que seu autor é Deus e ela possui as qualidades de
total verdade e completa confiança, o que também caracteriza a sua fonte
divina.
B- HÁ MAIS PARA VIR?
Como sabemos que Deus não vai aprimorar a
nossa Bíblia atual com um 67^ livro inspirado? Ou, em outras palavras, "O
cânon está fechado para sempre?"
Os textos da Escritura advertem que ninguém
deve tirar algo da Escritura ou fazer acréscimo a ela (Dt 4.2; 12.32; Pv 30.6).
Quando percebemos que os livros adicionais canônicos realmente vieram depois
dessas palavras de alerta, podemos somente concluir que conquanto nenhuma
eliminação fosse permitida, de fato, escritos autorizados e inspirados tinham
permissão para ser acrescentados a fim de completar o cânon protegido por essas
passagens.
A passagem mais importante no cânon fechado é
a Escritura à qual nada foi acrescentado por 1.900 anos.
Eu, a todo aquele que ouve as palavras da
profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus
lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; e, se alguém tirar qualquer
coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore
da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro (Ap
22.18-19).
Muitas observações significativas, quando
combinadas, têm convencido a igreja ao longo dos séculos de que o cânon da
Escritura está realmente fechado, para nunca mais ser reaberto.
1. O livro do Apocalipse é único na Escritura no sentido de que ele descreve com detalhes incomparáveis
os acontecimentos finais que precedem a eternidade futura. Assim como Gênesis
dá início à Escritura colocando uma ponte entre a eternidade passada e a nossa
existência no tempo/espaço com a única história detalhada da criação (Gn 1—2),
do mesmo modo as transições do Apocalipse o faz com o nosso tempo/espaço e a
eternidade futura (Ap 20—22). Gênesis e Apocalipse, pelo material que contêm,
são o primeiro e o último livro da Escritura perfeitamente correspondentes.
2. Assim como houve silêncio profético depois
que Malaquias completou o cânon do Antigo Testamento, do mesmo modo houve silêncio paralelo depois
que João entregou o Apocalipse. Isso nos leva à conclusão de que o cânon do
Novo Testamento também foi também concluído.
3. Uma vez que não tem havido, nem há agora,
nenhum profeta ou apóstolos autorizados tanto no sentido do Antigo ou do Novo
Testamento, não há
nenhum autor em potencial para escritos inspirados e canônicos futuros. A
Palavra de Deus, que "uma vez por todas foi entregue aos santos",
nunca deve sofrer acréscimos, mas os crentes devem lugar para reafirmá-la (Jd
3).
4. Das quatro exortações para não adulterar a
Escritura, somente a de Apocalipse 22.18-19 contém alertas de severo castigo
divino caso seja desobedecida. Além do mais, o Apocalipse é o único livro do Novo Testamento que
termina com esse tipo de admoestação e foi o último livro do Novo Testamento a
ser escrito. Portanto, esses fatos sugerem fortemente que o Apocalipse foi o
último livro do cânon e que a Bíblia está completa; acrescentar ou tirar faria
com que Deus ficasse seriamente indignado.
5. Finalmente, a igreja primitiva, aquela mais
próxima em tempo dos apóstolos, acreditava que o Apocalipse concluía os
escritos inspirados de Deus, as Escrituras. Então, podemos concluir, com base em consistente argumento bíblico,
que o cânon permanecerá fechado. Não haverá nenhum 67° livro da Bíblia.
C- NO QUE
ACREDITAMOS?
Em abril de 1521, Martinho Lutero compareceu
perante seus acusadores eclesiásticos na Dieta de Worms. Ele havia recebido o
ultimato para repudiar a sua fé inabalável na suficiência e clareza das Escrituras.
É dito que Lutero respondeu: "A não ser que eu seja convencido pela
Escritura e pela pura razão — não aceito a autoridade dos papas e concílios,
uma vez que eles se contradisseram entre si — minha consciência é cativa à
palavra de Deus.... Deus me ajude! Esta é a minha posição".
Como Martinho Lutero, que nós possamos nos
colocar acima das dúvidas interiores e confrontar as ameaças exteriores quando
a palavra de Deus for atacada. Que Deus nos ajude a sermos leais contendores da
fé. Que permaneçamos com Deus e com a Escritura somente.
Site: Portal Cristão Alerta | Fonte: BÍBLIA DE
ESTUDO JOHN MACATHUR