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AS SETE IGREJA DO APOCALIPSE

AS SETE IGREJA DO APOCALIPSE, SETE PERÍODOS HISTÓRICOS?

  Estudiosos da Bíblia acreditam que as sete igrejas "apresentam um retrato profético dos sete períodos históricos em que a Igreja visível se desenvolverá." Isto foi denominado de "método de interpretação histórico-profético."10Tal abordagem sugere que a era da Igreja passará por sete estágios, oferecendo assim um esboço profético geral começando com Éfeso e concluindo com Laodicéia.

A mensagem profética é transmitida por meio do assunto contido em cada carta e "[d]os próprios nomes das Igrejas mencionadas... e [d]o período da história da Igreja em que parecem encontrar seu cumprimento."11 Pember explica os nomes da seguinte maneira:


👉 Éfeso = relaxamento. A perda do amor no fim dos tempos apostólicos.

👉 Esmirna = amargura; ou mirra, um unguento usado especialmente para embalsamar os mortos. A época das Dez Grandes Perseguições.

👉 Pérgamo = uma torre. Grandeza terrena da Igreja Nominal, com a ascensão de Constantino.

👉 Tiatira = aquela que não se cansa de sacrifícios. As igrejas católicas, com seu sacrifício da missa eternamente repetido.

👉 Sardes = renovação. Os resultados da Reforma.

👉 Filadélfia = amor fraternal. A reunião dos que creem que o amor de Cristo é uma ligação mais forte que qualquer vínculo a uma denominação. Esta reunião claramente envolve preparação para o retorno do Senhor.

👉 Laodicéia = o costume ou julgamento do povo. O período em que as pessoas acham que podem julgar o que é certo, e então abandonam completamente a Palavra de Deus. Por isso, elas são rejeitadas pelo Senhor Jesus.


Um esboço comum dos aspectos proféticos das sete igrejas é dado pelo Dr. Arnold Fruchtenbaum da seguinte forma:

1. Éfeso [30-100 d.C.] Igreja Apostólica

2. Esmirna [100-313] Perseguição Romana

3. Pérgamo [313-600] Era de Constantino

4. Tiatira [600-151 7] Idade Média

5. Sardes [1517-1648] Reforma

6. Filadélfia [1648 -1900] Movimento Missionário

7. Laodicéia [1900 - Presente] Apostasia

 

Se esta abordagem for válida, ela indica claramente que a história está na época final (laodicense) da era da Igreja. Pember tenta justificar esta opinião com a seguinte explicação:


    Uma vez mais, se olharmos para a Sétima Carta, escrita para a Igreja dos laodicenses, perceberemos que ela descreve características que, segundo outras passagens bíblicas, marcarão os últimos dias da nossa era. Pois aqueles a quem se dirige insistem, de fato, em reter uma certa forma de piedade, mas sem considerar sua significância, nem sentir seu poder. Eles são egoístas e complacentes às vésperas do julgamento. E o Senhor, que está prestes a rejeitá-los, retirou-se do seu meio, e só está esperando um pouco à porta, antes de fazer a última proposta aos crentes individuais, e proclamar a última advertência.

"Mas, se isto for verdade, uma questão naturalmente surge", observa Pember: "Por que o Senhor escolheu uma forma tão peculiar para Sua revelação?" Ele oferece a seguinte resposta:


Porque Ele não queria que o significado profético das cartas fosse compreendido facilmente, até que os Últimos Dias chegassem. Pois, ao mesmo tempo em que esses dois capítulos sempre foram muito úteis para repreensão, correção, instrução, e exortação, suas previsões dificilmente seriam descobertas, nem suspeitadas, até que estivessem praticamente cumpridas. E então, por sugerir eventos que teriam que acontecer primeiro, jamais fariam os crentes dizer: "Meu Senhor tarda em vir." E, por outro lado, quando, no Fim, o Espírito revelasse o significado, Ele traria assim a profunda convicção da proximidade da Vinda a todos que nelas meditassem com reverência.


Há ainda outra razão para o mistério nesta forma de profecia. Porque, pela própria natureza da questão, tais previsões não podem ser diretas e literais, como são as profecias de eventos específicos do quarto capítulo em diante, podendo oferecer apenas uma percepção vaga das coisas vindouras, apesar de proverem um esboço suficientemente nítido, uma vez descoberta a chave interpretativa.


Finalmente, devemos observar, que nesta profecia, como na das Sete Parábolas, uma fase que já começou pode ter continuidade, ainda que em certos aspectos reduzidos, muito tempo depois da sua época de predominância, e isto até a vinda do Senhor.


Existe uma indicação clara de que esse será o caso de Pérgamo - pois o Senhor ainda não lutou contra os balaamitas com a espada da Sua bocai, o caso de Tiatira - pois o remanescente deve conservar o que tem até que Ele venha; o caso de Sardes – pois é advertida que se não for vigilante, Ele chegará como um ladrão; o caso de Filadélfia - pois ele lhe promete que está vindo em breve e manda conservar o que tem, para que ninguém leve sua coroa. Realmente, as igrejas Nominais, nos últimos dias, como nos primeiros, provavelmente acolherão comunidades, que, juntas, terão todas as características mencionadas nos dois capítulos; então cada carta reterá seu valor diretamente prático até o fim, mas, nesta época, a fase predominante será a Laodicense.


Tal compreensão de Apocalipse 2-3 indicaria que a Igreja já passou por suas diversas fases e agora está preparada para o Arrebatamento acontecer, como sempre, a qualquer momento. No entanto, apenas a conclusão geral de que estamos na era final é válida, já que o período laodicense pode continuar por centenas de anos como aconteceu com a era de Tiatira.


Referência: Ice, Thomas. A verdade sobre os sinais dos tempos. 1999 Actual Edições. Porto Alegre - RS/Brasil


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Aprenda a otimizar sua aula

Aprenda a otimizar sua aula da Escola Dominical

O segredo de uma aula ministrada de maneira eficiente passa pela busca constante por treinamento e capacitação. Otimizar a prática de ensino significa melhorá-la ao máximo conduzindo-a ao nível do ideal. Ninguém é tão bom no que faz que não precise melhorar. Independente do estágio de vida e da experiência, todos devemos querer galgar um degrau a mais no ensino bem-sucedido da Palavra de Deus.

Não basta aos educadores cristãos conhecerem bem as Escrituras Sagradas e demonstrarem bom domínio dos temas ligados à teologia. Eles precisam conhecer melhor e dominar a arte da utilização de recursos educacionais.


Os recursos educacionais são todos e quaisquer objetos utilizados pelo professor numa aula, a fim de que seu ensino flua naturalmente e seu aluno realmente aprenda. São os meios físicos dos quais o professor lança mão no sentido de facilitar a aprendizagem do aluno.


A aprendizagem ocorre por meio dos órgãos dos sentidos. O modo tradicional de educação, centrado no domínio cognitivo, isto é, a educação direcionada ao intelecto de modo unilateral (chamada por especialistas de "educação do pescoço para cima"), deixa a desejar, pois apela unicamente para a audição. Por isso, é senso comum que a preleção utilizada de maneira isolada reduz as possibilidades de aprendizagem. O aluno aprende de forma mais eficiente quando a mensagem considera os demais órgãos dos sentidos.


Jesus ministrou um ensino riquíssimo em termos de recursos educacionais. Às vezes, Ele evocava a natureza, dizendo: Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham, nem fiam (Mt 6.28).

Ao passar por uma figueira infrutífera, o Mestre disse: Nunca mais nasça fruto de ti (Mt 21.19). Falando sobre o Reino de Deus, Ele o comparou a uma pérola de extremo valor. Jesus utilizou os animais, as aves, os peixes, símbolos e muitos outros recursos no sentido de tornar a Sua mensagem clara para as pessoas que o ouviam.


A aprendizagem acontece a partir da combinação de fatores internos e externos. Os fatores internos pertencem ao aluno e estão ligados ao seu nível de motivação e interesse. Os fatores externos ficam por conta de quem ensina, e o ensino será tão eficiente quanto o educador for capaz de utilizar uma variedade maior de recursos educacionais. Estes são os meios físicos pelos quais o professor predispõe seu aluno internamente para a aprendizagem.


Os recursos educacionais podem ser: quadro de giz, livros, apostilas, gráficos, mapas, figuras, murais, cartazes, fantoches, álbum seriado, filmes, voz, textos, gestos, televisão, microfone, Power Point, Data Show, aparelho multimídia, computador etc.


Segundo Turra (1975), aprende-se 10% do que se lê, 20% do que se escuta, 30% do que se vê, 50% do que se vê e escuta, 70% do que se ouve e logo se discute, 90% do que se ouve e logo se realiza.


Estes dados são muito claros em indicar caminhos para o trabalho eficiente no tocante ao ensino, que será mais bem-sucedido à medida que a utilização diversificada de recursos didáticos for valorizada.


Entre as muitas contribuições concernentes aos recursos educacionais, destacam-se as seguintes:


■ Mantêm o aluno em estado de atenção.

■ Tornam a aprendizagem mais fácil e natural.

■ Reduzem o nível de abstração, colocando o aluno diante de situações concretas.

Indicam o lado objetivo da mensagem, permitindo ao aluno aplicá-la em sua vida prática.


Hoje, com o advento das tecnologias, há uma gama enorme de novos recursos educacionais, que devem ser utilizados em sala de aula tendo em vista as necessidades de aprendizagem dos alunos e a busca de maior eficiência no ensino.


Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar? Lucas 14.28


Artigo: Gilmar Chaves


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Desafios da era da informação para professores e alunos cristãos

Desafios da era da informação para professores e alunos cristãos

Introdução:

A era da informação é um período marcado pelo grande fluxo de informações disponíveis a todos. Isso tem sido um grande benefício para a sociedade, pois permite o acesso ao conhecimento e ao aprendizado de forma mais rápida e fácil. No entanto, também traz desafios, especialmente para professores e alunos cristãos.

Desafios


1. Abundância de informações

Na era da informação, é possível encontrar informações sobre qualquer assunto. Isso pode ser um desafio para os professores, que precisam selecionar as informações mais relevantes e confiáveis para seus alunos. Os alunos também podem se sentir sobrecarregados com a quantidade de informações disponíveis, o que pode dificultar o aprendizado.


IMPORTANTE

Os professores devem desenvolver habilidades de avaliação de informações, para que possam selecionar as mais relevantes e confiáveis. Os alunos também devem aprender a identificar fontes confiáveis de informação e a avaliar a credibilidade das informações que encontram.

2. Desinformação

A desinformação é a disseminação de informações falsas ou imprecisas. Na era da informação, a desinformação é um desafio crescente, pois pode ser disseminada rapidamente e facilmente através das redes sociais.


IMPORTANTE

Os professores devem educar seus alunos sobre a desinformação e como identificá-la. Os alunos também devem aprender a verificar a veracidade das informações que encontram, antes de compartilhá-las.


3. Excesso de estímulos

Na era da informação, estamos constantemente expostos a estímulos visuais, auditivos e digitais. Isso pode dificultar a concentração e o aprendizado.


IMPORTANTE

Os professores devem criar ambientes de aprendizado que sejam calmos e estimulantes. Os alunos também devem aprender a gerenciar seus estímulos, para que possam se concentrar no aprendizado.


4. Isolamento social

A era da informação pode levar ao isolamento social, pois as pessoas passam mais tempo interagindo com telas do que com outras pessoas.


IMPORTANTE

Os professores devem incentivar os alunos a se envolverem em atividades sociais, fora do ambiente escolar. Os alunos também devem buscar oportunidades de se relacionar com outras pessoas, em seus círculos sociais.


5. Ética

Na era da informação, é importante estar ciente da ética do uso das informações. As pessoas podem usar as informações para fins maliciosos, como a disseminação de desinformação ou o cyberbullying.


IMPORTANTE

Os professores devem ensinar seus alunos sobre a ética do uso das informações. Os alunos também devem aprender a usar as informações de forma responsável e ética.


6. Influência da cultura secular

A cultura secular é a cultura dominante na sociedade atual. Ela pode influenciar os valores e as crenças dos professores e alunos cristãos.


IMPORTANTE

Os professores devem ensinar seus alunos sobre os valores e as crenças cristãs. Os alunos também devem buscar oportunidades de aprender mais sobre a fé cristã.


Conclusão

Os desafios da era da informação são reais e podem ser significativos. No entanto, também existem oportunidades para os professores e alunos cristãos. Ao desenvolverem habilidades de avaliação de informações, de identificação de desinformação, de gerenciamento de estímulos, de interação social e de ética, os professores e alunos cristãos podem se preparar para enfrentar os desafios da era da informação e aproveitar as oportunidades que ela oferece.


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O Inferno: Um Lugar Real e Eterno

O Inferno: Um Lugar Real e Eterno

A palavra "inferno" tem origem no latim "infernum", que significa "lugar inferior".

A palavra grega "geenna" é traduzida para o português como "inferno". No contexto do Novo Testamento, a tradução de geenna para inferno é influenciada pelas associações com o vale de Geena.

A Importância do Vale de Geena para a Teologia do Inferno


A palavra "inferno" é traduzida do grego "Geenna" no Novo Testamento. Este termo tem suas origens no vale de Geena, localizado próximo a Jerusalém. Este vale era um lugar de incineração de lixo e cadáveres, e Jesus Cristo o usou para ilustrar a natureza da punição eterna.

A associação do inferno com o vale de Geena é importante para a teologia do inferno por duas razões.

Em primeiro lugar, ela nos ajuda a entender a natureza da punição eterna. O vale de Geena era um lugar de destruição e sofrimento.

Era um lugar onde os corpos eram queimados e reduzidos a cinzas. A associação do inferno com o vale de Geena nos ajuda a entender que a punição eterna será um lugar de destruição e sofrimento.

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Em segundo lugar, a associação do inferno com o vale de Geena nos ajuda a entender a seriedade do pecado. O vale de Geena era um lugar de impureza e contaminação. Era um lugar onde os corpos dos mortos eram descartados.


A associação do inferno com o vale de Geena nos ajuda a entender que o pecado é uma coisa grave que merece uma punição severa.


A crença no inferno é uma doutrina central do cristianismo. O inferno é um lugar real e eterno de punição para aqueles que rejeitam a Cristo e sua salvação.


Definição

 "Geenna" (no grego Bíblico) é frequentemente traduzida como "inferno" nas versões da Bíblia em português para transmitir a ideia de um lugar de julgamento ou condenação.

O inferno é um lugar de separação de Deus. É um lugar de escuridão, tormento e dor. É um lugar onde os pecadores sofrerão eternamente a ira de Deus.


Bíblia

A Bíblia ensina a realidade do inferno em muitos lugares. Em Mateus 5:22, Jesus Cristo adverte sobre o perigo do "inferno de fogo" para aqueles que guardam raiva. Em Mateus 10:28, ele menciona Geenna como um lugar temível, indicando um significado mais profundo relacionado à condenação.


No Novo Testamento, o inferno é frequentemente descrito como um lugar de fogo. Jesus Cristo disse: "Se a tua mão te faz tropeçar, corta-a; é melhor entrares na vida mutilado do que, tendo as duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga" (Marcos 9:43).


O inferno é também um lugar de escuridão. Jesus Cristo disse: "E serão lançados os ímpios no fogo eterno, onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga" (Marcos 9:44).


O inferno é também um lugar de tormento. Jesus Cristo disse: "E os anjos os lançarão no fogo do fogo, onde haverá choro e ranger de dentes" (Mateus 13:50).


Natureza

A natureza do inferno é um mistério. Não sabemos exatamente como será o inferno. No entanto, a Bíblia nos dá algumas pistas.


O inferno será um lugar de separação de Deus. Os pecadores estarão separados da presença e do amor de Deus. Isso será uma fonte de grande sofrimento.


O inferno será um lugar de tormento. Os pecadores sofrerão física e mentalmente. Eles experimentarão dor, angústia e desespero.


O inferno será um lugar de eternidade. Os pecadores sofrerão para sempre.


Destino

O inferno é o destino final daqueles que rejeitam a Cristo e sua salvação. Jesus Cristo disse: "Quem não crer no Filho já está condenado, porque não creu no nome do único Filho de Deus" (João 3:18).


Os pecadores são enviados para o inferno por sua própria escolha. Eles rejeitam a Deus e a sua salvação. Eles escolhem viver separados de Deus.


Conclusão

Jesus Cristo falou repetidamente sobre o inferno, e ele o descreveu como um lugar real e eterno de punição. Ele disse que os pecadores serão enviados para o inferno (Mateus 5:22, 29; 10:28; 18:9; 25:41-46; Marcos 9:43-48; Lucas 12:5; 16:19-31) se não se arrependerem de seus pecados e não aceitarem a salvação em Cristo (João 3:18; 14:6; 17:3; Romanos 5:8-9; 10:9-10; 1 João 5:12).


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O Crente Não Peca Mais?

Entendendo a Aparente Contradição entre 1 João 1:8 e 1 João 3:9

Entendendo a Aparente Contradição entre 1 João 1:8 e 1 João 3:9

Introdução:

Os versículos 1 João 1:8 e 1 João 3:9 parecem contradizer-se, pois o primeiro afirma que "se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós", enquanto o segundo afirma que "todo aquele que é nascido de Deus não pratica o pecado".

Para desvendar essa aparente contradição, é crucial analisar o significado atribuído à palavra "pecado" em cada contexto.


1. Significado de "Pecado" nos Versículos

Em 1 João 1:8, "pecado" abrange qualquer falta de conformidade com a vontade de Deus, englobando pecados conscientes e inconscientes, grandes e pequenos. Por outro lado, em 1 João 3:9, "pecado" refere-se a uma disposição pecaminosa, uma tendência a pecar.


2. Complementaridade dos Versículos

Ao compreender esses significados distintos, percebemos que os versículos são complementares. 1 João 1:8 reconhece a natureza pecaminosa inerente a todos os seres humanos, incluindo os cristãos regenerados pelo Espírito Santo.


Em contrapartida, 1 João 3:9 destaca que os cristãos verdadeiros possuem uma nova natureza que capacita a vitória sobre o pecado.

3. A Jornada de Santificação

Os cristãos verdadeiros, embora não sejam perfeitos, estão em constante processo de santificação. Seus erros não definem sua identidade, pois são filhos de Deus, cuja natureza é santidade. Assim, eles lutam contra o pecado e buscam crescer na santidade.


4. Exemplos de Fraquezas Humanas

Mesmo os cristãos verdadeiros podem cometer erros, ser influenciados por emoções como raiva ou medo e sucumbir a maus exemplos. No entanto, a capacidade de confessar pecados a Deus e receber perdão, aliada à presença do Espírito Santo, fortalece a jornada de vencer o pecado.


Conclusão

A aparente contradição entre 1 João 1:8 e 1 João 3:9 é dissipada ao reconhecer que "pecado" adquire diferentes nuances nos versículos. Os cristãos verdadeiros, ainda pecadores, estão em um processo contínuo de santificação, evidenciando a graça redentora de Deus em suas vidas.


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Muitas Moradas na casa do Pai de Jesus

Muitas Moradas na casa do Pai de Jesus

João 14:2 em português é traduzido como: "Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar."


Vamos analisar João 14:2

João 14:2 é uma passagem bíblica que, no Novo Testamento, é originalmente escrita em grego koiné. A exegese dessa passagem envolve a análise das palavras gregas utilizadas. A passagem em questão é:

"Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar."


- Casa (οκος - oikos): Refere-se ao lar, à morada. Neste contexto, simboliza o domínio divino, a esfera celestial.


- Pai (πατήρ - patēr): Indica Deus como o Pai, a fonte da existência e autoridade divina.


- Moradas (μονή - monē): Pode ser traduzido como moradas, residências ou lugares de permanência. Sugere a variedade de lugares preparados por Deus.


- Assim (ε - ei): Expressa uma condição hipotética, enfatizando a certeza do que está sendo dito por Jesus.


- Preparar (τοιμάζω - hetoimazō): Refere-se ao ato de preparar ou dispor. Jesus indica que Ele próprio está engajado na preparação desses lugares.


- Vos (μς - hymas): Indica os discípulos de Jesus, e por extensão, aqueles que O seguem.


- Lugar (τόπος - topos): Refere-se ao espaço ou local. Jesus promete preparar um lugar específico para seus seguidores na presença divina.


Essa exegese destaca a promessa de Jesus de preparar moradas celestiais para Seus seguidores na casa de Deus, simbolizando a garantia da vida eterna na presença divina.

O lugar das moradas 


1. Onde fica a casa do Pai

   - João 14:2 menciona que há muitas moradas na casa do Pai. Considerando Filipenses 3:20, que fala sobre a nossa pátria estar nos céus, podemos entender que a casa do Pai está no céu, na esfera celestial.


2. De onde Jesus virá buscar os Crentes

   - João 14:3 indica que Jesus voltará para levar os crentes. Filipenses 3:20 reforça que esperamos o Salvador do céu. Portanto, Jesus virá do céu para buscar Seus seguidores.


3. Para onde Jesus levará os seus seguidores

 - João 14:2 e 3 sugerem que Jesus levará Seus seguidores para as moradas preparadas na casa do Pai, que entendemos como estando no céu, de acordo com Filipenses 3:20.


4. Estarão com Ele para sempre

 - João 14:3 indica que, após serem levados por Jesus, os seguidores estarão com Ele. Isso é consistente com Filipenses 3:21, que fala sobre a transformação dos nossos corpos para serem semelhantes ao corpo glorioso de Cristo, sugerindo uma união eterna com Ele.


A casa do Pai está no céu, Jesus virá do céu para buscar os crentes, os levará para as moradas celestiais preparadas e os manterá com Ele para sempre. Essa compreensão é apoiada pelos textos em João e Filipenses.



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A Preexistência da Sola Scriptura na Igreja Primitiva

A Preexistência da Sola Scriptura na Igreja Primitiva

A doutrina da Sola Scriptura, frequentemente associada ao protestantismo, encontra raízes sólidas na teologia da igreja primitiva. Este artigo busca destacar declarações significativas de líderes cristãos anteriores a Lutero, demonstrando que a ênfase na suficiência das Escrituras transcende o contexto reformador.

I. A ênfase na suficiência das Escrituras transcende o contexto reformador


1. A Afirmação de Atanásio (Quarto Século)

Atanásio, no quarto século, proclamou que as "Escrituras santas e inspiradas são suficientes para a comunicação da verdade." Esta declaração ressalta a convicção de que a Palavra de Deus é completa e capaz de transmitir a verdade essencial para a fé cristã.


2. A Ênfase de Cirilo de Jerusalém (Quarto Século)

Cirilo de Jerusalém, contemporâneo de Atanásio, destacou a importância das Escrituras Sagradas em assuntos divinos e santos. Ele argumentou que nenhuma declaração deveria ser feita sem referência às Escrituras, indicando uma dependência fundamental na revelação escrita como guia na fé cristã.

3. A Convicção de Vicente de Lérins (Cerca de 450)

Vicente de Lérins, aproximadamente em 450, afirmou que o cânon da Escritura é completo e suficiente por si mesmo. Essa convicção reforça a ideia de que as Sagradas Escrituras, no Antigo Testamento, eram consideradas adequadas para orientar a fé e a prática cristã, antes mesmo do surgimento do Novo Testamento.


Antes do advento do protestantismo, as declarações desses líderes da igreja primitiva evidenciam a presença da doutrina da Sola Scriptura. A convicção na suficiência das Escrituras para orientar a fé e a prática cristã já era uma parte intrínseca da teologia cristã muito antes do período reformador, desafiando a narrativa de que essa doutrina é uma inovação exclusiva do protestantismo.


II. A Suficiência das Escrituras na Igreja Primitiva


O debate sobre a importância da tradição católica frequentemente destaca a ausência do Novo Testamento na primeira geração cristã. No entanto, uma análise do ensinamento de Paulo em 2 Timóteo 3.15-17 revela uma ênfase na suficiência das Sagradas Letras (Antigo Testamento) na igreja primitiva.


1. Paulo e a Suficiência do Antigo Testamento

O apóstolo Paulo, em 2 Timóteo 3.15-17, destaca que as Sagradas Letras são capazes de fazer sábio para a salvação pela fé em Cristo. Essa afirmação enfatiza a confiança na Palavra de Deus antes mesmo do surgimento do Novo Testamento.


2. Confiança de Jesus e da Igreja Primitiva nas Escrituras

A atitude da igreja primitiva reflete a visão de Jesus Cristo, que constantemente apelava à Bíblia do seu povo. A igreja confiava na Palavra de Deus total e suficiente, representada pelo Antigo Testamento, antes mesmo da inclusão do Novo Testamento.


III. Compreendendo a Sola Scriptura na Luz da Escritura


Alguns questionam a validade da Sola Scriptura, alegando que a Escritura não ensina explicitamente essa ideia.


1. O que a Escritura Ensina

A Escritura ensina várias doutrinas, como a Trindade, descrevendo Deus como Pai, Filho e Espírito Santo. No entanto, podemos nos perguntar: a Escritura ensina claramente essas doutrinas? Se alguém pensa que a Escritura deveria ensinar de maneira explícita, então concordamos que a Trindade não é ensinada dessa forma.


2. Paralelo com Outras Doutrinas

Assim como algumas doutrinas, como a Trindade, não são explicitamente ensinadas na Escritura, a Sola Scriptura também não é mencionada de forma direta. Entretanto, tanto teólogos católicos quanto evangélicos aceitam essas doutrinas, justificando-as como resumos apropriados das afirmações da Escritura ou decorrências lógicas de outras crenças.


Conclusão

A ideia de que a Escritura não ensina explicitamente a Sola Scriptura, e por isso seria contraditória a crença nela, não se sustenta. Tanto a teologia católica quanto a evangélica aceitam crenças que a Escritura não ensina diretamente, explicando-as como resumos adequados ou conclusões lógicas. A Sola Scriptura, nesse contexto, é uma crença simples e coerente com a abordagem teológica geral.


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