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O Crente Não Peca Mais?

Entendendo a Aparente Contradição entre 1 João 1:8 e 1 João 3:9

Entendendo a Aparente Contradição entre 1 João 1:8 e 1 João 3:9

Introdução:

Os versículos 1 João 1:8 e 1 João 3:9 parecem contradizer-se, pois o primeiro afirma que "se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós", enquanto o segundo afirma que "todo aquele que é nascido de Deus não pratica o pecado".

Para desvendar essa aparente contradição, é crucial analisar o significado atribuído à palavra "pecado" em cada contexto.


1. Significado de "Pecado" nos Versículos

Em 1 João 1:8, "pecado" abrange qualquer falta de conformidade com a vontade de Deus, englobando pecados conscientes e inconscientes, grandes e pequenos. Por outro lado, em 1 João 3:9, "pecado" refere-se a uma disposição pecaminosa, uma tendência a pecar.


2. Complementaridade dos Versículos

Ao compreender esses significados distintos, percebemos que os versículos são complementares. 1 João 1:8 reconhece a natureza pecaminosa inerente a todos os seres humanos, incluindo os cristãos regenerados pelo Espírito Santo.


Em contrapartida, 1 João 3:9 destaca que os cristãos verdadeiros possuem uma nova natureza que capacita a vitória sobre o pecado.

3. A Jornada de Santificação

Os cristãos verdadeiros, embora não sejam perfeitos, estão em constante processo de santificação. Seus erros não definem sua identidade, pois são filhos de Deus, cuja natureza é santidade. Assim, eles lutam contra o pecado e buscam crescer na santidade.


4. Exemplos de Fraquezas Humanas

Mesmo os cristãos verdadeiros podem cometer erros, ser influenciados por emoções como raiva ou medo e sucumbir a maus exemplos. No entanto, a capacidade de confessar pecados a Deus e receber perdão, aliada à presença do Espírito Santo, fortalece a jornada de vencer o pecado.


Conclusão

A aparente contradição entre 1 João 1:8 e 1 João 3:9 é dissipada ao reconhecer que "pecado" adquire diferentes nuances nos versículos. Os cristãos verdadeiros, ainda pecadores, estão em um processo contínuo de santificação, evidenciando a graça redentora de Deus em suas vidas.


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Jesus seria Chamado de Nazareno?

💡
Onde se encontra no Antigo Testamento a profecia que diz que Jesus seria chamado de “Nazareno”?


📖 Se no Antigo Testamento não tem nenhuma profecia que afirme que o Cristo seria chamado “Nazareno”, por que Mateus afirma que Jesus foi morar em Nazaré para cumprir tais profecias? Como interpretar corretamente o texto que lemos em Mateus 2.23?

Nos evangelhos encontramos a realização das promessas de Deus, vemos o Verbo Divino se encarnar e habitar entre nós, cheio de graça e verdade (Jo 1.14). Em se tratando da construção textual dos evangelhos, sabemos que cada autor descreveu os acontecimentos da vida e obra do Senhor Jesus com um olhar próprio. Embora os sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) narrem a história por uma ótica similar, cada um dos evangelistas tem as suas especificidades e singularidades, em cada relato constatamos detalhes, ênfases que são peculiares de cada autor, sabemos que Mateus escreveu para os judeus, Marcos para os romanos, Lucas para os gregos e João para todos os cristãos de modo geral.

📖 O evangelho de Jesus Cristo,segundo Mateus, fora escrito provavelmente nos anos 60 do século I da era cristã. O autor, Mateus não “assina” sua obra, embora existam divergências em torno de quem seria o verdadeiro escritor da obra em apreço, os pais da igreja, os apologistas, reformadores e a maioria dos eruditos concordam que este Mateus, é o mesmo que também era chamado de Levi, que antes de ser comissionado pelo Senhor Jesus, era um publicano, coletor de impostos (Mt 9.9-13; Mc 2.14-17; Lc 5.27-32)

Mateus procurou ao longo do seu relato apresentar com argumentos e provas cabais que Jesus era o Messias prometido conforme as escrituras e profecias veterotestamentárias. Há que se registrar que, segundo Warren Wiersbe, Mateus faz pelo menos 129 citações ou alusões ao Antigo Testamento, é evidente o uso dessas referências por Mateus, que sendo judeu e conhecendo as tradições do seu povo, sabia que esse embasamento seria uma conditio sine qua non para dar veracidade a sua narrativa, e há registros dos pais da igreja que afirmam Mateus escreveu esse relato primeiramente em Hebraico.

📖 Pois bem, ao analisarmos o texto, “E chegou, e habitou numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas: Ele será chamado Nazareno” (Mateus 2.23 ARC). Ao contrário de outras citações de profecias do AT, como por ser exemplo Miqueias 5.2, que se cumpre a risca em Mateus 2.1-6; essa citação em questão não aparece de forma direta em nenhum livro da antiga aliança.

Em relação à problemática proposta, Mateus faz uso de questões etimológicas e de aplicações de raízes semânticas de profecias do AT, o nome Nazaré em hebraico é Nezér,que significa broto, rebento ou renovo. Nesta perspectiva, Mateus está utilizando-se de profecias que apresentam Jesus como o Messias que é a raiz do tronco Davídico, senão vejamos: “Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará (Is 11.1); “Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, sendo rei, reinará e agirá sabiamente, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23.5); “Ouve, pois, Josué, sumo sacerdote, tu e os teus companheiros que se assentam diante de ti, porque são homens portentosos; eis que eu farei vir o meu servo, o renovo”.

Portanto, é a aplicação do significado do vocábulo Nazaré no texto hebraico que faz com que Mateus utilize profecias do Antigo testamento para corroborar que Jesus era o messias prometido conforme a Lei e os Profetas.

Referências: Artigo: Geovane Leite
HOLLADAY, William L. Léxico hebraico e aramaico do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2010.
WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo. Vol. 5. Santo André: Geográfica Editora, 2006.

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Os Herodes da História da Judéia dos tempos de Jesus

Quantos e quais Herodes fizeram parte da história da Judéia dos tempos de Jesus? Qual o legado deixado por eles ao cristianismo?

💡 VEJA MAIS: Perguntas e Respostas Bíblicas
É comum confundirmos a identificação dos personagens bíblicos conhecidos pela alcunha de Herodes, considerando que este não era propriamente um nome pessoal, mas um título familiar. Por exemplo, nos dias do nascimento de Jesus Cristo, a terra de Israel estava sob domínio do Império Romano, que constituiu governadores ou reis sobre as províncias estabelecidas.

Uma dessas províncias era a Judéia, governada a partir de 37 a.C. por Herodes, o Grande, filho de Antipáter. Por ocasião do anúncio do nascimento de Jesus pelos reis magos, o monarca ordenou a execução dos meninos de Belém (Mt 2.11-18; Lc 1.5). Entretanto, a Bíblia menciona outros Herodes nos dias da Igreja Primitiva, os quais descreveremos aqui.

O primeiro a usar esse nome e deu início a dinastia dos Herodes, foi o Herodes, o Grande. A palavra Herodes significa “heroico”. Há registro de pelo menos cinco governantes que usaram este nome. Herodes, o Grande era idumeu ou edomita, descendente de Edom (Esaú), povo conquistado e levado ao Judaísmo. Assim, originaria -mente, a dinastia herodiana não era judaica, mas aceita religiosamente como tal por questões políticas.

Herodes, o Grande, nasceu em 72 a.C., governou de 37 a.C. até sua morte por volta do ano 4 da era Cristã (Mt 2.20). Após sua morte, seu reino foi dividido.
👉 A Idumeia, Samaria e a Judéia ficaram com seu filho Herodes Arquelau;
👉 a Galiléia e Peréia foram destinadas ao outro filho, Herodes Antipas;
👉 e Ituréia e Traconites foram governadas por Herodes Felipe. Esses três Herodes são alguns dos filhos de Herodes, o Grande, que não foram mortos ou deserdados por este, tamanha foi a crueldade de seu pai.

🎯 Herodes Arquelau (Mt2.22), Herodes Felipe (Lc 3.1) e Herodes Antipas (Lc 3.19), receberam destaque por serem citados na Bíblia e contemporâneos de Jesus.

A Judéia, Samaria e Idumeia eram, sem dúvida, as regiões mais importantes. Herodes Arquelau deu continuidade a prática de seu pai nas grandes construções e edificações. Porém, foi um governante cruel e prepotente. Cometeu várias arbitrariedades. Acabou deposto e Roma indicou para assumir seu lugar o procurador Pôncio Pilatos, responsável pelo julgamento e crucificação de Jesus.

Herodes Antipas (Lc 3.19 e 9,27) governou a Galiléia e Pereia e seus arredores. O profeta João Batista denunciou-o pelo seu pecado de tomar para si a mulher de seu irmão Filipe, filho de Mariamne. Este Filipe (Mt 14.3) não é o personagem mencionado em Lucas 3.1, que governou Ituréia e Traconites.

Antipas foi o responsável pela morte de João Batista. Ele também recusou julgar Jesus, quando o Senhor foi encaminhado por Pilatos (Lc 23.7). Este Herodes acabou exilado, como consequência de seus abusos e desmandos no governo.

Quando Herodes Antipas foi banido, seu sobrinho Herodes Agripa 1°, filho de Aristóbulo assumiu o governo, inclusive, mais tarde a própria Judéia foi incorporada sob o domínio do imperador Cláudio. Este monarca tentou agradar os judeus, prendeu e decapitou a Tiago, irmão de João.

O rei acabou comido por bichos por causa de suas palavras (At 12.23). O seu filho, Herodes Agripa 2°, sucedeu-o (50 a 70 d.C.). O apóstolo Paulo fez a sua defesa diante deste rei. Ele chegou a falar que, por pouco, o prisioneiro o convence a ser um cristão. “Prouvera a Deus que, ou por pouco ou por muito, não somente tu, mas também todos quantos hoje me estão ouvindo se tornassem tais qual eu sou, exceto estas cadeias” (At 26.28,29), respondeu Paulo.

O rei mostrou-se favorável a soltura do apóstolo, mas este já houvera apelado para César (At 26.31,32).

Outro feito interessante é que Agripa 2° tentou pacificar judeus e romanos. Após a queda de Jerusalém (70 d.C.), o monarca e sua esposa Berenice foram residir em Roma. Ele morre no ano 100 d.C. sem deixar herdeiros.

💡 VEJA MAIS:

Referência: SOARES, Jossy. Os Herodes da História da Judéia dos tempos de Jesus. Mensageiro da Paz, setembro, 2019

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A Relação da Fé com a Salvação

Efésios 2 sugere que a salvífica é um dom [...] Sendo assim, então a salvação alcança apenas àqueles a quem Deus der o dom, e nesse caso estaria certa a tese de que a salvação é limitada a um grupo de predestinados?

Quando Paulo se refere à salvação pela graça (“pela graça sois salvos”), quer dizer que a possibilidade de ser salvo foi criada por Deus, e é uma ação única e exclusiva de Deus em favor dos homens, por isso é graça. Deus deliberadamente decide salvar o ser humano, através da obra de Cristo, “por meio da fé”.

Paulo a coloca como a confiança na ideia de que por meio dela o homem alcança a salvação. Portanto, a confiança na salvação (criada por Deus) é de responsabilidade humana e é a condição para a salvação.

“É dom de Deus” como sendo dádiva, não é algo que está no ser humano, mas sim algo que está em Deus, é parte da natureza de Deus, é uma forma de expressão do seu ser, é a materialização de um imenso amor. Logo, considerando que Deus é amor, a possibilidade e a efetivação da salvação podem ser entendidas como ações dEle.

A possibilidade de salvação foi dada por Deus e o ser humano tem acesso a mesma por meio da fé. Não é a salvação que traz a fé, mas sim a fé-confiança é que torna a salvação efetiva, nos possibilitando acessar essa salvação disponibilizada por Deus. A fé não é o resultado da salvação, mas, antes é o meio pelo qual somos salvos pela graça de Deus.

Em Efésios 2 o uso dos termos “dom de Deus”, não está se referindo ao dom enquanto capacidade que Deus, através do seu Espírito, confere aos cristãos para a melhor realização da sua obra, mas no sentido de que é parte da natureza de Deus criar a possibilidade de salvação para o ser humano, conforme podemos observar em toda a Bíblia, concretizado particularmente na pessoa de Jesus.

Portanto a alternativa de encontrar similaridades entre o dom de cura ou de falar em línguas e a salvação enquanto “dom de Deus” para justificar a crença na perspectiva reformada de predestinação deve ser descartada, pois são dons diferentes quanto a sua abrangência.

O “dom de Deus” deve ser entendido como dádiva-presente ou capacidade de criar meios de salvação, então essa possibilidade não é fruto de nenhuma ação humana, é dádiva e ao mesmo tempo dom, porque só Deus tem essa capacidade de criar possibilidades de salvação para a humanidade, possibilidades essas que se encerraram em Cristo.

Cristo é a expressão máxima do dom salvífico. Nesse sentindo a salvação está disponível a toda humanidade e não a um grupo seleto, basta ter fé, confiar (crer) na salvação em Jesus Cristo.

A graça preveniente (Rm 5.18) estendida a todos os seres humanos lhes abre a oportunidade de, pela fé, crerem no evangelho, isto descarta a possibilidade de a eleição ser uma ação fatalista de Deus, destinada apenas a alguns indivíduos, enquanto os demais se perderão no inferno por uma escolha divina. Se isto fosse verdade Deus seria muito cruel e atestaria contra seu amor. Por isso, ele dá a oportunidade para que todos se salvem (At 17.30), indistintamente, porque Deus não faz acepção de pessoas (At 10.34). Assim, a fé é a resposta humana, ante o agir salvífico de Deus em seu favor.

A responsabilidade é decorrente da ação da graça preveniente, conforme Armínio, é essa graça que promove a fé e inicia a salvação.

💻Adaptação/Publicação: Cristão Alerta
📝Referência: POMMERENING, Claiton Ivan. Mensageiro da Paz, dezembro, 2018.

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Como Refletir a Santidade de Deus?

A santidade tem de estar refletida no seu povo, sobretudo na vida dos seus ministros. “Escrito está: Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pe 1.16).

O impossível toma-se possível pela provisão do seu Filho, Jesus Cristo, e pelo poder do seu Espírito Santo. Wesley disse que o Espírito Santo é a “causa imediata da santidade”.

💡 Então, como refletir a santidade de Deus?

1. Rejeitar o pecado

🔥 Primeiro, a santidade de Deus é refletida em uma aversão incondicional ao pecado. Provérbios 6.16-19 registra: “Estas seis coisas aborrece o Senhor, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, e língua mentirosa, e mãos que derramam sangue inocente, e coração que maquina pensamentos viciosos, e pés que se apressam a correr para o mal, e testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos”.

Refletir a santidade de Deus significa rejeitar o pecado. “Qualquer que permanece nele não peca; qualquer que peca não o viu nem o conheceu” (1 Jo 3.6).

2. Não excluir os outros

🔥 Segundo, a santidade de Deus é refletida em um amor incondicional pelo seu povo. “Vede quão grande caridade nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus” (1 Jo 3.1). O coração de Deus olha além da ação do fazedor.

Ele não pode aceitar o pecado, mas pode envolver os braços de aceitação e perdão em volta do pecador arrependido.

Refletir a santidade de Deus quer dizer não excluir os outros. Isso não significa carimbar aprovação no pecado — de forma alguma. Significa, porém, ter um coração que é inclusivo em vez de exclusivo. Na mensagem intitulada “O Caminho da Santidade”, Jonathan Edwards declarou que o caminho “é doce e estonteantemente agradável”.

3. Colocar de lado o eu e o egoísmo

🔥 Terceiro, a santidade de Deus é refletida no sacrifício incondicional pelo bem-estar dos outros. João 3.16 têm sido escarnecido por fãs de futebol, promotores de luta livre e comediantes. Mas nunca será substituído como a palavra definitiva sobre o compromisso de Deus para com a criação.

Refletir a santidade de Deus significa colocar de lado o eu e o egoísmo em prol da redenção dos outros. De acordo com o apóstolo Paulo, isso ocorre em casa como também nas ruas. Efésios 5.25 nos previne: “Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”.

Embora não sejamos “pequenos deuses”, como ensinam certas religiões, podemos ter um pouco de Deus em nós. “Vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção” (1 Co 1.30).

🎯 Como escreveu John Brown, teólogo escocês do século XIX: “Santidade consiste em pensar como Deus pensa e querer como Deus quer”. O que é isso? Refletir a santidade de Deus!

💻Adaptação: Cristão Alerta
📝Referência: TOLER, Stan.  A Excelência do Ministério. Orientações práticas para o pastorado. Ed. 2011, Rio de Janeiro. Casa Publicadora das Assembleias de Deus.

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Cristo foi crucificado na Sexta-Feira?

📚 cpadnews
Para elucidar essa pergunta é necessário prestar total atenção nas informações fornecidas pelos evangelistas bíblicos. Nos evangelhos sinópticos temos a informação que Cristo foi crucificado no “dia da preparação”. Mateus registra que após a crucificação de Cristo as autoridades eclesiásticas foram até Pilatos para pedir uma guarda para o sepulcro: “E no dia seguinte, que é o dia depois da preparação reuniram-se os príncipes dos sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos (Mt 27.62).

Marcos afirma com detalhes aos seus leitores que, após a crucificação de Cristo, o senador José de Arimatéia foi reivindicar o corpo morto de Cristo ainda no “dia da preparação, isto é, a véspera do sábado” (Mc 15.42). Lucas destaca que o corpo de Cristo foi retirado da cruz antes que começasse o sábado “E era o dia da preparação, e amanhecia o sábado” (Lc 23.54). O evangelista João enfatiza o dia e a hora que Pilatos entregou Cristo para ser crucificado “E era a preparação da páscoa, e quase à hora sexta; e disse aos judeus: Eis aqui o vosso Rei” (João 19.14). Mercê dessas evidências bíblicas, não restam dúvidas que a crucificação de Cristo ocorreu no “dia da preparação”. Quanto o significado grego dessa expressão, assim explica o Dicionário VINE:


Parakeue denota "preparação", “equipamento". O dia no qual Jesus morreu é chamado de "O dia da preparação" (Mc 15.42); "O Dia da Preparação (e amanheceu o sábado)" (Lc 23.54); "a preparação da páscoa" (Jo 19.14); "a preparação" (Jo 19.31); "a preparação dos judeus" (Jo 19.42). O mesmo dia está em vista em Mt 27.62, onde os eventos registrados aconteceram no "dia depois da preparação". A referência seria ao sexto dia da semana (...) No grego moderno e no latim eclesiástico (como também na liturgia católica), parakeue é igual a sexta-feira (VINE, 2002, p. 89).


Com essa conceituação pode-se claramente afirmar que Cristo foi crucificado na sexta-feira. Porém, alguns tentam burlar a frase “preparação da páscoa” (Jo 19.14) afirmando ser algum dia de preparação para o sábado cerimonial e não necessariamente a sexta-feira. Em relação a essa teoria Champlin é categórico em afirmar “foi à preparação (sexta-feira) da semana da Páscoa, não um dia de 'preparação' para a Páscoa. Os outros Evangelhos mostram claramente que esta é a 'preparação' sob consideração. A crucificação foi numa sexta-feira, chamada 'preparação' literalmente no grego” (CHAMPLIN, 1995, vol 2, p. 610).


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