
A Doutrina da Igreja - O povo Deus Chamado para Fora

No
seu eterno propósito, Deus também determinou que a igreja fosse "a coluna
e firmeza da verdade" (1 Tm 3.15).
1. Toda a obra de Deus
está fundamentada sobre a verdade
Deus é a verdade (Jr 10.10), Jesus Cristo é a verdade (Jo 14.6) e o Espírito Santo é o Espírito da verdade (Jo 16.13), que nos guiará em toda a verdade.
Jesus entregou aos seus discípulos as
palavras da verdade (Jo 17.8) e eles, como ministros da Palavra (Lc 1.2), a
entregaram da mesma forma como a haviam recebido (1 Co 11.23). Assim, foi
pregado por todo o mundo o Evangelho da verdade (Cl 1.5).
2. A verdade de Deus é absoluta
Assim
como Deus é eterno (Is
40.28; SI 45.6), a sua Palavra também é eterna (Mt 24.35). A Palavra de Deus
não pode sofrer nenhuma modificação ou alteração por parte de quem quer que
seja (Mt 5.18,19; Ap 22.18,19). Ela é o padrão de Deus para todos os membros da
Igreja.
• Existem padrões para todas as medidas: comprimento, peso, tempo etc. Isso é um fato mundialmente reconhecido. No planetário de Greenwich, na Inglaterra, há um relógio que indica o tempo para todo o globo e que é padrão para todo o mundo. Da mesma maneira, há em uma universidade da Europa uma medida padrão e um peso padrão. De todo o mundo chegam ali pesos e medidas para serem aferidos pelo peso e medida padrões ali existentes. Esses pesos e medidas, ao receberem a aferição, ficam sendo também considerados padrões.
• Assim como aqueles pesos e medidas, a Palavra de Deus é o padrão da verdade. A "ciência" deste mundo tem procurado por todos os meios provar que a Bíblia não é a verdade, mas seus esforços têm sido em vão, pois a Bíblia está firmada como uma rocha bem alta no meio de um mar turbulento. Quando as ondas do ateísmo, do modernismo e do gnosticismo se lançam contra ela, se quebram e se desfazem, porque ela é a rocha que tem permanecido inabalável pelos séculos dos séculos.
3. Muitos, porém, fraudam pesos e
medidas
Assim como existem fraudes com
pesos e medidas, da mesma forma alguns procuram mudar a Palavra de Deus. A
Bíblia, que condena "a balança enganosa" (Pv 11.1; Mq 6.11), combate com veemência os que se desviam da verdade (2 Tm 2.16-18; 4.3,4; Tt 1.11-16).
• Existem doutrinas falsas que
procuram desmoralizar a verdade de Deus e têm por finalidade desviar os homens
da fé (1 Tm 6.20-21; 1.4,6,7), rejeitando a dominação e
vituperando as autoridades (Jd 8).
• Existem também doutrinas carnais
que defendem ampla liberdade para a carne e a concupiscência (1 Tm 6.9; Tt 2 12; 2 Tm 4.3,4; Jr 23.16,17; Mq 2.11).
4. Deus colocou a sua Igreja como
a coluna e firmeza da verdade
Deus não entregou a defesa e a pregação dessa alta responsabilidade à política ou à cultura, nem tampouco à sociedade, mas escolheu para essa nobre missão a sua igreja. A igreja precisa, em primeiro lugar, manter atitude firme e não ceder diante dos ataques contra a sã doutrina.
Devemos em tudo praticar a verdade, seja em palavras
seja em ações (1 Co 4.6; 2 Co 1.19). Devemos andar na verdade (2 Jo 4). Devemos, a tempo e fora de tempo, ser defensores do Evangelho, assim
como o apóstolo Paulo e outros o foram (Fp 1.16; At 24.5). Ninguém possui em si qualidades naturais pelas quais
possa ser uma coluna da verdade. Nada neste mundo, seja dinheiro, posição
social, política ou cultura pode fazer de um homem, ou de uma igreja, coluna.
Os fariseus, no tempo de Jesus, possuíam tudo isso,
porém Jesus disse a respeito deles: "Dizem e não praticam" (Mt 23.3). São os vencedores que se tornam colunas. Jesus
disse: "A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus" (Ap 3.12). Trata-se aqui da vitória sobre a carne, o
mundo e o diabo. É Deus quem nos faz coluna e que nos fortifica pelo seu
Espírito (SI 75.3), pela força do seu poder (Ef 6.10). Assim podemos "ficar firmes" (Ef 6.13).
Ø A promessa de Jesus está de pé: "Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei" (Ap 3.10).
Fonte: Lições Bíblicas do 3° trimestre de 2020 - CPAD | Classe: Jovens/Adultos | Comentarista: Eurico Bergstén
Texto Áureo
“E as coisas que vos digo digo-as a todos: Vigiai.” (Mc 13.37).
VERDADE PRÁTICA
Através da vigilância, a Igreja se manterá pura e
não se afastará do modelo traçado por Cristo, rejeitando assim as inovações e o
mundanismo dos nossos dias.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Ef
4.1-16
O padrão divino para a
Igreja
Terça - Mc 16.17-20;
At 19.11
Numa igreja pura Deus
opera maravilhas
Quarta - 1 Tm
3.14-16
A Igreja é a coluna da
verdade
Quinta - Ef
2.19-22
A Igreja é a família de
Deus
Sexta - Ef
1.17-23; 5.23
Cristo, a cabeça da
Igreja
Sábado - SI
90.17; At 9.31
Deus confirma o trabalho da Igreja
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 25.1-13
1 - Então, o Reino dos céus será semelhante a dez
virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo.
2 - E cinco delas eram prudentes, e cinco, loucas.
3 - As loucas, tomando as suas lâmpadas, não
levaram azeite consigo.
4 -Mas as prudentes levaram azeite em suas
vasilhas, com as suas lâmpadas.
5 - E, tardando o esposo, tosquenejaram todas e
adormeceram.
6 - Mas, à meia-noite, ouviu-se um clamor: Aí vem o
esposo! Saí-lhe ao encontro!
7 -Então, todas aquelas virgens se levantaram e
prepararam as suas lâmpadas.
8 - E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do
vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam.
9 - Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja
caso que nos falte a nós e a vós; ide, antes, aos que o vendem e comprai-o para
vós.
10 - E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo,
e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a
porta.
11 - E, depois, chegaram também as outras virgens,
dizendo: Senhor, senhor, abre-nos a porta!
12 - E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo
que vos não conheço.
13 - Vigiai, pois, porque não sabeis o Dia nem a
hora em que o Filho do Homem há de vir.o dia nem a hora em que o Filho do homem
há de vir.
HINOS SUGERIDOS: 17, 88, 140 da
Harpa Cristã
OBJETIVO GERAL
Sinalizar a necessidade de o aluno
cultivar uma vida de oração e de vigilância.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que
o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao
tópico I com os seus respectivos subtópicos.
👉 Apontar o sentido da expressão "à meia-noite";
👉 Revelar que "à meia-noite" é o início de um novo
dia;
👉 Expor
que "à meia-noite" é a hora das trevas;
👉 Destacar
que "à meia-noite" marca a vinda do noivo;
👉 Ressaltar o clamor da "meia-noite" como um brado de alerta.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Vigilância remonta a uma atenção
objetiva para consigo mesmo diante de Deus, uma consciência de passar em
revista o nosso coração diante do Pai. Esse exercício requer pureza interior,
honestidade para consigo mesmo. Só consegue fazer isso quem compreendeu
profundamente as implicações do Evangelho na vida presente e na do porvir.
Assim, à luz da pessoa bendita de Jesus Cristo, somos estimulados a vigiar em
todo tempo. O nosso Senhor nos disse que deveríamos ficar despertados para
compreender os tempos em que vivemos e conservar a fé até que Ele venha buscar a
sua noiva. Sejamos, pois, vigilantes!
INTRODUÇÃO
Chegamos à última lição deste trimestre. Mais uma
vez o Espírito Santo quer nos despertar dizendo que o tempo se abrevia (1 Co
7.29). Meditemos hoje na parábola de Jesus, escrita em Mateus 25.1-11, onde encontramos 10 virgens que
ouviram o clamor da meia-noite (v.6) mas apenas cinco delas estavam preparadas
para ele. Deus nos abra os corações para compreendermos a sua Palavra, pois
temos a necessidade de estar devidamente preparados! Amém
PONTO CENTRAL
É preciso vigilância para conservar a
pureza da Igreja.
I – MEIA-NOITE: O DIA QUE JÁ PASSOU
À meia-noite (exatamente às 24 horas, o dia terminou definitivamente. Tudo o que nele aconteceu pertence ao passado, ao dia de ontem. Este é o sentido da expressão à “meia-noite”. Ela nos fala de um dia, de um período de tempo que terminou. Do ponto de vista bíblico, o período de tempo (“o dia”) que está para terminar é a dispensação da Igreja (Rm 11.25; Lc 21.24), e no momento em que Jesus arrebatar a sua Igreja fiel, este período haverá terminado definitivamente. Vivemos, portanto, os últimos momentos da Igreja aqui na terra.
A Bíblia diz que somos o sustentáculo da verdade (1
Tm 3.15). Que grande é a nossa responsabilidade! Por isso Jesus mandou que
trabalhemos enquanto é dia (Jo 9.4), pois a NOITE há de vir, e então não será
possível fazer mais nada!
SÍNTESE DO TÓPICO I
À meia-noite o dia findou, tudo o que
aconteceu pertence ao passado, ao ontem.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Esta lição deve reproduzir um apelo
prático para a vida espiritual dos alunos. Por isso, ao introduzir esta lição,
mencione o quanto que o Novo Testamento é mencionado ao lado da vigilância
espiritual. A razão para isso é que a vigilância necessária não é uma questão
meramente humana, mas espiritual. Necessitamos da graça de Deus, da orientação
do Espírito Santo e de sua parceria para resistir a tudo o quanto pretende nos
tirar do alvo, da meta do Reino de Deus. É preciso cultivar uma vida de oração
e de vigilância.
II – MEIA-NOITE: INÍCIO DE UM NOVO
DIA
Este fato diz respeito ao mundo inteiro.
Aproxima-se o momento exato, a meia-noite, quando um novo dia vai raiar. Que
dia será esse? O atalaia responde: – “Vem a manhã e vem também a noite” (Is
21.11,12).
1. A manhã começará.
Um novo dia, o dia da eternidade, cujo início se
dará quando Jesus chamar para si aqueles que lavaram suas vestiduras em seu
precioso sangue. Esse é o dia de Jesus Cristo (1 Co 1.8; 2 Co 1.14; Fp 1.6,10;
2.16). Naquele momento, melhor do que nunca, Jesus verá o fruto do seu trabalho
e de seu sofrimento (Is 53.11). Os que são do Senhor ressuscitarão e serão transformados,
os vivos (1 Co 15.23), e Jesus levará a sua Noiva para a sala das bodas, onde a
Igreja e o Cordeiro se unirão para todo o sempre (2 Co 11.2; Ap 19.9; 21.9).
Desde já oremos e digamos: “Amém. Ora vem, Senhor Jesus” (Ap 22.20).
2. A noite vem.
Quando Jesus levar a Noiva, começará também o “dia
da ira do Cordeiro”, para o mundo que rejeitou a Jesus (Ap 6.16,17). O grande
lagar da ira de Deus será pisado sem misericórdia (Ap 14.9; 15.7; 16.19;
19.15). As trevas dominarão a terra (Is 8.21,22). Para os homens que não
houverem dado crédito às palavras de Deus começará o dia da vingança, e a ira
de Deus será executada repentinamente, assim como foi nos dias de Noé (Gn
7.11,12; Mt 24.39).
SÍNTESE DO TÓPICO II
À meia-noite é o anúncio de um novo dia,
mas também a chegada da noite também.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“O cumprimento dessa profecia [Mt
24.15, ‘abominação da desolação de que falou o profeta Daniel’] ocorreu em
dezembro 167 a.C., quando Antíoco Epifânio colocou um símbolo cultual pagão no
altar dos holocaustos, e dedicou o templo de Jerusalém ao deus grego, Zeus. Mas
tanto Daniel quanto Jesus viram um cumprimento mais importante. Daniel 12.1 dá
um pulo para a frente, para o tempo da Grande Tribulação, e a identifica como
‘um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até aquele
tempo’. Jesus também identificou aquele tempo como a ‘grande aflição’ (Mt
24.21). No mundo presente, muitos crentes já estão sofrendo aflição, mas a
Grande Tribulação será marcada pela ira de Deus mais do que qualquer coisa que
o mundo já tem conhecido, conforme indica Apocalipse 6–18. Naquele período,
também surgirá um ditador mundial, o Anticristo” (HORTON, Stanley (Ed.)
Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2006,
pp.633,34).
III – AS ARMAS ESPIRITUAIS
INDISPENSÁVEIS AO CRENTE
Para o povo de Deus, familiarizado com as Escrituras, nada parece estranho nem admirável, quando vemos trevas, angústias e dificuldades, pois sabemos, pela Bíblia, que estas coisas anunciam a vinda iminente de Jesus. O “lugar escuro” em que vivemos (2 Pe 1.18), parece iluminado pelas promessas gloriosas da Palavra de Deus. As nossas almas se consolam com as profecias, pois quanto mais escura a noite, mais perto estamos da vinda de Jesus.
1. A natureza sente as trevas.
Quando Jesus morreu, o Sol deixou de brilhar e
houve trevas na terra (Mt 27.45). Hoje, toda a natureza geme, pelas coisas que
hão de sobrevir à terra (Rm 8.22,23). Por isso há terremotos, peste, fome,
catástrofes de toda a ordem: A Bíblia já previu tudo isto (Lc 21.11,25).
2. Os homens sentem as trevas.
A Bíblia fala de tempos difíceis, quando o homem,
em particular, será atormentado por tentações de toda espécie (1 Tm 4.18; 2 Tm
3.1-4). As perseguições à Igreja, o ódio aos crentes e a corrupção moral,
provam que já anoiteceu há muito tempo (Lc 17.28; 21.12,16,17).
3. As nações estão em trevas.
Há guerras e rumores de guerras (Lc 21.9; Mt 24.6).
O perigo de guerras nucleares, biológicas e químicas constituem uma sombra
ameaçadora, que paira sobre todo o mundo (Lc 21.25,26). O mundo já se preparou
para a maior catástrofe todos os tempos, a Grande Tribulação (Mt 24.21), e não
há lugar para recuo. As trevas da meia-noite já chegaram.
SÍNTESE DO TÓPICO III
A expressão “meia-noite” denota que a
natureza sente as trevas e que as nações estão em trevas.
IV – MEIA-NOITE A VINDA DO NOIVO
Durante milênios, os salvos cantaram e falaram da segunda vinda de Jesus, muitos crentes, que esperavam aquele dia, dormiram no Senhor, guardando a fé; e os que hoje vivem, esperam ansiosos a segunda vinda de Jesus! Mas, a partir da “meia-noite”, ninguém mais dirá que “Jesus virá”. Pelo contrário: À meia-noite ouvir-se-á o clamor de júbilo incontido que encherá terra e o céu: será a Noiva exclamando: “CHEGOU O NOIVO”!!! Em Mateus 25.10 está escrito: “Chegou o esposo”. Naquele glorioso momento, o poder do Espírito Santo operará milagres (Rm 8.11; Fp 3.21), pois os que morreram em Cristo ressuscitarão com corpos gloriosos, e os que estiverem vivos serão transformados, e todos juntos serão arrebatados ao encontro com o Senhor nos ares (1 Ts 4.11-18; 1 Co 15.51-54). Seremos arrebatados ao céu, para não sofrermos a dor e a desgraça que atingirá o mundo todo. Iremos entrar nas moradas que Jesus foi nos preparar, e para as quais fomos comprados com o seu precioso sangue (Ap 7.14).
SÍNTESE DO TÓPICO IV
A expressão “meia-noite” denota a vinda
infalível do Noivo.
V – O CLAMOR DA MEIA-NOITE, UM
BRADO DE ALERTA
“Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o
esposo”! (Mt 25.6). É este o clamor que ouvimos em nossos dias. Meu irmão, você
está ouvindo já este clamor? Está escutando como o Espírito Santo diz ao mundo
e aos salvos que Jesus vem breve? Está atento aos sinais dos tempos? Está
atento ao cumprimento das profecias? (Lc 21.28,29; 1 Pe 1.19). Quem tem ouvidos
para ouvir, ouça o que o Espírito diz à Igreja (Ap 2.7). Mas aqueles que já
ouviram a voz do Espírito Santo devem divulgar as Palavras eternas do
evangelho, enquanto houver tempo! Fomos chamados por Deus para sermos atalaias,
e nossa função é despertar o povo! (Ez 3.17-21; Hc 2.1-3). Temos que anunciar
aos homens que Jesus vem breve. Obreiros e crentes em geral: não nos cansemos
de anunciar a volta de Jesus! Não é bastante que uma vez tenhamos sido feitos
filhos da luz, e vestidos de vestes nupciais. Precisamos vigiar e permanecer
prontos para a vinda do Senhor. Por isso diz a Bíblia: “Guarda o que tens, para
que ninguém tome a tua coroa” (Ap 3.11). Os membros da igreja de Filadélfia
eram agradáveis a Deus, mas precisavam “guardar” o que haviam recebido do
Senhor, para não serem roubados. É isso que a Palavra de Deus nos ensina, com a
ordem “Vigiai” (Mc 13.36,37).
1. O sono espiritual é um sinal dos últimos tempos.
O sono pode ser causado, primeiramente, pela
desobediência como aconteceu a Jonas (Jn 1.6). Quando obedecemos a Deus, somos
revestidos do poder do Espírito Santo (At 5.32), para não adormecermos. Também
a preguiça causa sono (Pv 24.30-33). Quando Davi ficou em casa, desocupado,
enquanto o seu exército combatia, caiu em tentação (2 Sm 11.1.2). Por isso é
uma bênção para o crente estar muito ocupado na igreja do Senhor, servindo-o
ali! Esgotamento espiritual, por falta de renovação, também pode causar sono.
Está escrito que Abraão teve que lutar contra o sono ao pé do altar (Gn15.12).
Precisamos do poder de Deus, para ficarmos fortes e resistir a tudo, inclusive
ao sono.
2. Seremos guardados vigilantes, se usarmos os
meios que Deus põe à nossa disposição.
Ele nos desperta pela sua Palavra. Jesus despertou
seus discípulos, falando-lhes (Mt 26.45,46). Como é preciosa a Palavra de Deus!
Quem a estuda com atenção, encontra sempre incentivo e despertamento. Aleluia!
O Espírito Santo nos conserva vigilantes e acordados. Ele é como o óleo na
lâmpada (Mt 25.1-8). Vive, pois, uma vida, onde há inteira liberdade para o
Espírito de Deus operar (2 Co 3.17), e isto o conservará preparado para o
encontro com o Senhor.
A oração é outro fator de importância, para o qual
Jesus chama a nossa atenção. Disse Ele: “Vigiai e orai para que não entreis em
tentação” (Mt 26.41; Mc 13.33). E acrescentou: “O espírito está pronto, mas a
carne é fraca”, significando que, se os discípulos orassem, o Espírito
prevaleceria sobre a carne. Por que a oração é um recurso tão importante para
nos manter vigilantes? Sim, porque pela oração vivemos em comunhão com Deus.
Então ficamos fortes e felizes! Sim, porque pela oração vivemos em comunhão com
Deus. O rosto de Moisés resplandecia quando tinha estado com Deus, no monte (Êx
34.29) Semelhantemente, também, Estêvão (At 6.15).
A oração é uma arma eficaz contra Satanás (Ef
6.18). Quando combatemos e prevalecemos contra o nosso inimigo, permanecemos
vigilantes. A oração é, finalmente, o meio pelo qual recebemos as bênçãos de
Deus. A oração nos enche de sua graça, e nos faz prontos para o grande culto
nas nuvens. Que Deus nos guarde, a todos, vigilantes, a fim de podermos ver, um
dia, a glória de Deus! Estejamos atentos à nossa conduta, sempre buscando a
santificação e purificação, para que não apareça alguma mancha em nossos
vestidos, porque “qualquer que nEle tem esta esperança, purifica-se a si mesmo,
como também ele é puro” (1 Jo 3.3). Assim estaremos sempre preparados, e um dia
o veremos tal como Ele é (1Jo 3.2).
SÍNTESE DO TÓPICO V
Se estivermos vigilantes seremos
guardados do sono espiritual e discerniremos os dias.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“A Bíblia indica dois
aspectos da Segunda Vinda de Cristo. Por um lado, Ele virá como o Preservador,
Libertador ou Protetor ‘da ira vindoura’ (1 Ts 1.10). ‘Logo, muito mais agora,
sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira’ (Rm 5.9).
Devemos manter-nos espiritualmente vigilantes, viver a vida sóbria, equilibrada
com domínio próprio, e usar a armadura do Evangelho: a fé, o amor e a esperança
da salvação, ‘porque Deus não destinou para a ira, mas para a aquisição da
salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo, que morreu por nós, para que, quer
vigiemos, quer durmamos, vivamos uns aos outros e edificai-vos uns aos outros”
(HORTON, Stanley (Ed.) Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio
de Janeiro: CPAD, 2006, p.632).
CONCLUSÃO
Quando o clamor da meia-noite for ouvido, diz a
Bíblia que o seu sentido é o seguinte: SAÍ-LHE AO ENCONTRO! É precisamente isto
que o Espírito Santo quer dizer atualmente: “Prepara-te para te encontrares com
o teu Deus” (Am 4.12). E nós devemos estar prontos a responder: “Já a sua Noiva
se aprontou” (Ap 19.7,8). Lemos em Mateus 25.7 que, ao ouvir o clamor da
meia-noite, as virgens começaram a preparar as suas lâmpadas. Meu irmão, a tua
lâmpada está preparada hoje? Que Deus permita que nas nossas lâmpadas, nas
nossas vidas, se cumpram as palavras de Lucas 12.35,36: “Estejam cingidos os
vossos lombos, e acesas, as vossas candeias. 36 E sede vós semelhantes aos
homens que esperam o seu senhor, quando houver de voltar das bodas, para que,
quando vier e bater, LOGO possam abrir-lhe” (Grifo nosso). O Espírito Santo nos
está despertando hoje para que estejamos nesta condição. Estejamos atentos e
sensíveis a sua voz. Amém.
PARA REFLETIR
A respeito de “A Vigilância
Conserva Pura a Igreja”, responda:
• Segundo 1 Timóteo 3.15, o que somos?
Sustentáculos da verdade.
• Por que devemos trabalhar enquanto é dia?
Porque a noite vem, quando ninguém mais poderá
trabalhar.
• De acordo com a lição, o que representa a
meia-noite para a Igreja?
O início de um novo dia.
• O que nos assinala o sono espiritual?
Os últimos tempos.
• Como as virgens prudentes esperaram o noivo?
Com as lâmpadas cheias de azeite.