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Lição 3: Promessas de Deus para a Igreja

4° trimestre 2024 CPAD

Lições Bíblicas Adultos 4° trimestre 2024 CPAD

ASSUNTO: AS PROMESSAS DE DEUS: Confie e Viva as Bênçãos do Senhor porque Fiel é o que Prometeu

Comentarista: Pastor Elinaldo Renovato

Lições Bíblicas Adultos 4° trimestre 2024 CPAD

TEXTO ÁUREO

“Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” (Mt 16.18)

VERDADE PRÁTICA

As promessas de Deus para a Igreja são gloriosas: promessas de vida eterna, de poder e glorificação final do nosso corpo.


LEITURA DIÁRIA

Segunda – 2 Co 11.2

A Igreja é a Noiva de Cristo, o seu Noivo

Terça – 1 Pe 5.1-4

A Igreja é o rebanho de Deus

Quarta – 1 Co 6.19

Como Igreja, somos templo do Espírito Santo

Quinta – Mc 16.15

A missão da Igreja é a evangelização do mundo

Sexta – Ef 2.19

Como Igreja, pertencemos à família de Deus

Sábado – Cl 1.24

A Igreja é o Corpo de Cristo


Hinos Sugeridos: : 11, 63, 530 da Harpa Cristã

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Mateus 28.18-20; Marcos 16.15-18; Atos 1.6-8

Mateus 28

18 – E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.

19 – Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;

20 – ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!


Marcos 16

15 – E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.

16 – Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.

17 – E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;

18 – pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.


Atos 1

6 – Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?

7 – E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder.

8 – Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.


INTRODUÇÃO

A Igreja de Cristo é portadora de promessas gloriosas de Deus. Ela foi idealizada pelo Pai, edificada por Cristo e guiada pelo Espírito Santo. É a comunidade dos salvos em Cristo Jesus para adorá-lo, servi-lo e ser a agência propagadora do Evangelho de Jesus. Por isso, nesta lição, estudaremos a respeito da natureza das promessas divinas feitas à Igreja, as promessas propriamente ditas e as condições para viver essas promessas de Deus para a ela

Palavra-Chave: Igreja

I – A NATUREZA DA PROMESSA DE DEUS PARA A IGREJA

1. A promessa de sinais sobrenaturais.

O Evangelho de Mateus 28.18-20 revela o estabelecimento da Grande Comissão de Cristo para seus discípulos. Nesta comissão, três palavras resumem a tarefa: Ide, Ensine e Batize (v.19). Em Marcos 16 temos uma promessa de que sinais sobrenaturais ocorreriam para confirmar a obra da Grande Comissão (v.17). Dessa forma, como Igreja de Cristo, ao proclamar a mensagem de arrependimento e salvação, devemos esperar que milagres em nome de Jesus aconteçam como realidade de que o Reino de Deus está agindo no mundo (Lc 9-2). Portanto, estamos diante de uma promessa de confirmação da obra de evangelização.


2. A promessa de revestimento de poder.

Com base na promessa de Cristo para seus discípulos, em Atos 1, nosso Senhor faz uma promessa de capacitação espiritual para a proclamação do Evangelho de Cristo: “Recebereis a virtude do Espírito” (v.8). É a promessa do batismo no Espírito Santo para capacitar o crente na transmissão das Boas-Novas de Salvação. Além de poder para proclamar, a capacitação do Espírito também nos forja como “testemunhas de Cristo” em nossa família, bairro, cidades e nações (v.8). Portanto, estamos diante de uma promessa de capacitação espiritual para a evangelização.


3. Promessas espirituais para uma instituição espiritual.

Ao longo das Escrituras, percebemos que a Igreja foi forjada espiritualmente em Cristo. Por isso a natureza das promessas para a Igreja é primariamente espiritual. Notemos como Jesus se refere à Igreja em Mateus: “Edificarei a minha igreja” (Mt 16.18).


A palavra grega para igreja aqui é ekklesia, é um termo que remonta uma reunião de pessoas chamadas do mundo para participarem ativamente do Reino de Deus. Isso é possível ‘ pela obra poderosa de nosso Senhor na Cruz. Por isso, a Igreja é denominada no Novo Testamento como Corpo de Cristo (Cl 1.24), o Templo de Deus (1 Co 3.16), a Noiva de Cristo (Ef 5.25-27). Assim, uma instituição espiritual tem promessas espirituais para serem confirmadas em seu ministério no mundo (Mc 16.18-20; At 1.6-8).


SINOPSE I

As promessas de Cristo para sua Igreja atuam no âmbito espiritual e material.


AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

A AÇÃO DA IGREJA NO MUNDO

“(1) Os seguidores de Cristo têm o privilégio e a responsabilidade de buscar constantemente os propósitos e o modo de vida que agrada a Deus em tudo o que fazem, para que a sua presença e o seu poder sejam evidentes às pessoas que estiverem à sua volta. Isto requer fome e sede espiritual profundas pela presença e pelo poder de Deus, tanto em suas próprias vidas como na comunidade cristã (veja Mt 5.10, notas; 6.33, nota).

(2) Em Mt 11.12 Jesus transmite informações adicionais sobre a natureza e o caráter daqueles que se tornam parte do seu reino. Ali, Ele indica que “pela força” as pessoas se apoderam do reino dos céus. Isto se refere às pessoas que estão corajosamente comprometidas a romper com os costumes do mundo, que são pecaminosos e desafiam a Deus, e que buscam intensamente um conhecimento mais profundo de Cristo, da sua Palavra e dos seus perfeitos propósitos. Não importa o custo ou a dificuldade, essas pessoas buscam intensamente o reino, com todo o seu poder. Tudo isto quer dizer que vivenciar o reino dos céus e todos os seus benefícios exige um esforço sincero e persistente para crescer na fé e para resistir às más influências de Satanás, do pecado e de uma sociedade corrupta.


(3) Os benefícios supremos do reino de Deus não se destinam aos que têm pouca fome espiritual – aos que raramente oram, que negligenciam a Palavra de Deus, ou que fazem concessões aos comportamentos ímpios e aos modos de vida do mundo” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.1639).


II – AS PROMESSAS DE DEUS PARA A IGREJA

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

1. Promessa de vida eterna.

O estabelecimento da Grande Comissão do nosso Senhor, como vimos em Mateus 28 e em Marcos 16, constatamos que a primeira e grande promessa da Igreja é a de vida eterna, a salvação em Cristo Jesus. Essa promessa é para todo “aquele que nele crê”. Ora, “aquele que nele crê” é salvo pelo Senhor e, consequentemente, torna-se membro do Corpo de Cristo, a Igreja do Deus vivo, desde o primeiro dia de seu arrependimento e fé (Jo 3.16; Jo 5.24).

 

2. Promessa de Poder.

Uma vez salvo em Cristo, e membro de seu Corpo, de acordo com o que lemos em Atos 1, temos uma gloriosa promessa de poder do alto para sermos instrumentos vivos em que os sinais e os milagres de Deus possam confirmar a Palavra que Ele nos entregou. Essa promessa foi feita em Atos dos Apóstolos (At 1.5,8), foi experimentada naquele tempo (At 10.44-46; 19.6) e, ao longo da história da Igreja, tem sido confirmada novamente na vida de milhares de servos de Deus que experimentam o Batismo no Espírito todos os dias e recebem dons espirituais preciosos para fazer a obra de Deus com fé e ousadia. O mesmo Senhor que batizou em Atos dos Apóstolos ainda batiza hoje!

 

3. A promessa da glorificação do nosso corpo.

No mesmo corpo do texto bíblico em que se encontra a promessa do revestimento de poder, em Atos 1, também se encontra a promessa da Vinda do Senhor: “Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir” (At 1.11). A Palavra de Deus nos mostra que quando o nosso Senhor arrebatar a sua Igreja, “seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos” (1 Jo 3.2). Quando nosso corpo for glorificado, o “veremos face a face” e o conheceremos como também Ele nos conhece (1 Co 13.12). Que promessa gloriosa!

 

3. É preciso obedecer a Deus.

Obedecer é a condição para que Deus cumpra suas promessas na vida de alguém ou de um povo, bem como de sua Igreja. A ordem era clara para os discípulos: “ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lc 24.49). Há tanto valor para Deus na obediência que a Bíblia diz que é melhor obedecer que oferecer sacrifícios (1 Sm 15.22). Assim, é tempo de estar na presença de Deus em santa obediência (At 3.19)!

 

SINOPSE II

Em Cristo, cada crente recebe a promessa de vida eterna, de revestimento de poder pelo batismo no Espírito Santo e de um corpo glorificado na volta do nosso Senhor.

 

III – CONDIÇÕES PARA VIVER AS PROMESSAS DE DEUS

1. É preciso crer.

As Escrituras mostram que perseverar na fé em Deus é condição indispensável para viver o tempo do cumprimento de suas promessas (At 2.1). A Bíblia mostra que Abraão recebeu uma promessa de que seria pai de uma grande nação. Ele creu em Deus, perseverou na fé “e isso lhe foi imputado como justiça” (Rm 4.3; cf. Gn 21.5). Nestes últimos dias, precisamos reanimar a nossa fé nas promessas de Deus. É tempo de confiar no Senhor e se fortalecer na força do seu poder (Ef 6.10)!

 

2. É preciso ser fiel.

Uma vez que cremos no Senhor, devemos nos apresentar a Ele de maneira fiel. Os discípulos de Cristo, conforme nos mostra o Livro de Atos, permaneceram fiéis diante do que ouviram diretamente do Senhor (At 1.8; 2.1). Não importa o tempo que passe, nos apresentaremos a Deus em fidelidade como fez Jó que mesmo sem saber que era alvo da malignidade do Diabo que tirou-lhe os bens, os filhos e a saúde, manteve- -se fiel (Jó 1.21); como Daniel, lançado na cova dos leões, ainda assim permaneceu fiel ao Senhor (Dn 6.9-10). Tomemos as palavras de Jesus: “Sê fiel até à morte e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap 2.10).

 

SINOPSE III

Segundo as Sagradas Escrituras, é necessário à Igreja fé, fidelidade e obediência para viver em plenitude as promessas divinas.


AUXÍLIO HERMENÊUTICO

AS PROMESSAS BÍBLICAS

“Algumas promessas bíblicas são incondicionais, enquanto outras são condicionais. Uma promessa condicional é uma promessa com um “se” embutido. Este tipo de promessa necessita que certas obrigações ou condições sejam satisfeitas para que Deus a cumpra. Se o povo de Deus deixa de satisfazer as condições, Deus não está obrigado, de forma alguma, a cumprir a promessa. Um exemplo disso é Tiago 1.25: ‘Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito’.


A bênção prometida nesse versículo depende da obediência à Palavra de Deus. Outro exemplo é João 15.7: ‘Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiseres, e vos será feito’. Essa promessa garante 0 atendimento das orações somente para aqueles que permanecem em Cristo e em quem as palavras de Cristo permanecem. Se a condição for satisfeita, a promessa é cumprida. Uma promessa incondicional não depende de tais requisitos para seu cumprimento. Não há nenhum “se” embutido. O que foi prometido é concedido soberanamente ao beneficiário da aliança, independentemente de qualquer merecimento (ou falta de merecimento) por parte deste. […] O fato de sermos filhos e herdeiros na família de Deus não depende do cumprimento de certas obrigações. Ao contrário, é algo que vale para todos os cristãos” (RHODES, Ron. Reconhecendo as Promessas de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pp. 24-25).


CONCLUSÃO

As promessas de Deus para a Igreja do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo são de grande valor espiritual. Como Igreja, estamos integrados como membros desse corpo espiritual. Por meio de Cristo, as promessas do Senhor são grandiosas para todos os que fazem parte da Igreja. Nele, viveremos as promessas da vida eterna, de poder e da glorificação final do nosso corpo. Os planos de Deus para a sua Igreja são infalíveis.


REVISANDO O CONTEÚDO

1. O que o Evangelho de Mateus 28.18-20 revela?

Revela o estabelecimento da Grande Comissão de Cristo para seus discípulos. Nesta comissão, três palavras resumem a tarefa: Ide, Ensine e Batize (v.19).

2. O que temos em Marcos 16?

Em Marcos 16 temos uma promessa de que sinais sobrenaturais ocorreriam para confirmar a obra da Grande Comissão (v.17).

3. Qual é a promessa que o Senhor Jesus faz em Atos 1?

A promessa de capacitação espiritual para a proclamação do Evangelho de Cristo: “Recebereis a virtude do Espírito” (v.8). É a promessa do batismo no Espírito Santo.

4. Além da promessa de revestimento de poder em Atos 1, qual é a outra promessa que vemos nesse mesmo texto?

A promessa da Vinda do Senhor.

5. Qual o valor da obediência a Deus?

Há tanto valor para Deus na obediência que a Bíblia diz que é melhor obedecer do que oferecer sacrifícios (1 Sm 15.22).


***
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AS SETE IGREJA DO APOCALIPSE

AS SETE IGREJA DO APOCALIPSE, SETE PERÍODOS HISTÓRICOS?

  Estudiosos da Bíblia acreditam que as sete igrejas "apresentam um retrato profético dos sete períodos históricos em que a Igreja visível se desenvolverá." Isto foi denominado de "método de interpretação histórico-profético."10Tal abordagem sugere que a era da Igreja passará por sete estágios, oferecendo assim um esboço profético geral começando com Éfeso e concluindo com Laodicéia.

A mensagem profética é transmitida por meio do assunto contido em cada carta e "[d]os próprios nomes das Igrejas mencionadas... e [d]o período da história da Igreja em que parecem encontrar seu cumprimento."11 Pember explica os nomes da seguinte maneira:


👉 Éfeso = relaxamento. A perda do amor no fim dos tempos apostólicos.

👉 Esmirna = amargura; ou mirra, um unguento usado especialmente para embalsamar os mortos. A época das Dez Grandes Perseguições.

👉 Pérgamo = uma torre. Grandeza terrena da Igreja Nominal, com a ascensão de Constantino.

👉 Tiatira = aquela que não se cansa de sacrifícios. As igrejas católicas, com seu sacrifício da missa eternamente repetido.

👉 Sardes = renovação. Os resultados da Reforma.

👉 Filadélfia = amor fraternal. A reunião dos que creem que o amor de Cristo é uma ligação mais forte que qualquer vínculo a uma denominação. Esta reunião claramente envolve preparação para o retorno do Senhor.

👉 Laodicéia = o costume ou julgamento do povo. O período em que as pessoas acham que podem julgar o que é certo, e então abandonam completamente a Palavra de Deus. Por isso, elas são rejeitadas pelo Senhor Jesus.


Um esboço comum dos aspectos proféticos das sete igrejas é dado pelo Dr. Arnold Fruchtenbaum da seguinte forma:

1. Éfeso [30-100 d.C.] Igreja Apostólica

2. Esmirna [100-313] Perseguição Romana

3. Pérgamo [313-600] Era de Constantino

4. Tiatira [600-151 7] Idade Média

5. Sardes [1517-1648] Reforma

6. Filadélfia [1648 -1900] Movimento Missionário

7. Laodicéia [1900 - Presente] Apostasia

 

Se esta abordagem for válida, ela indica claramente que a história está na época final (laodicense) da era da Igreja. Pember tenta justificar esta opinião com a seguinte explicação:


    Uma vez mais, se olharmos para a Sétima Carta, escrita para a Igreja dos laodicenses, perceberemos que ela descreve características que, segundo outras passagens bíblicas, marcarão os últimos dias da nossa era. Pois aqueles a quem se dirige insistem, de fato, em reter uma certa forma de piedade, mas sem considerar sua significância, nem sentir seu poder. Eles são egoístas e complacentes às vésperas do julgamento. E o Senhor, que está prestes a rejeitá-los, retirou-se do seu meio, e só está esperando um pouco à porta, antes de fazer a última proposta aos crentes individuais, e proclamar a última advertência.

"Mas, se isto for verdade, uma questão naturalmente surge", observa Pember: "Por que o Senhor escolheu uma forma tão peculiar para Sua revelação?" Ele oferece a seguinte resposta:


Porque Ele não queria que o significado profético das cartas fosse compreendido facilmente, até que os Últimos Dias chegassem. Pois, ao mesmo tempo em que esses dois capítulos sempre foram muito úteis para repreensão, correção, instrução, e exortação, suas previsões dificilmente seriam descobertas, nem suspeitadas, até que estivessem praticamente cumpridas. E então, por sugerir eventos que teriam que acontecer primeiro, jamais fariam os crentes dizer: "Meu Senhor tarda em vir." E, por outro lado, quando, no Fim, o Espírito revelasse o significado, Ele traria assim a profunda convicção da proximidade da Vinda a todos que nelas meditassem com reverência.


Há ainda outra razão para o mistério nesta forma de profecia. Porque, pela própria natureza da questão, tais previsões não podem ser diretas e literais, como são as profecias de eventos específicos do quarto capítulo em diante, podendo oferecer apenas uma percepção vaga das coisas vindouras, apesar de proverem um esboço suficientemente nítido, uma vez descoberta a chave interpretativa.


Finalmente, devemos observar, que nesta profecia, como na das Sete Parábolas, uma fase que já começou pode ter continuidade, ainda que em certos aspectos reduzidos, muito tempo depois da sua época de predominância, e isto até a vinda do Senhor.


Existe uma indicação clara de que esse será o caso de Pérgamo - pois o Senhor ainda não lutou contra os balaamitas com a espada da Sua bocai, o caso de Tiatira - pois o remanescente deve conservar o que tem até que Ele venha; o caso de Sardes – pois é advertida que se não for vigilante, Ele chegará como um ladrão; o caso de Filadélfia - pois ele lhe promete que está vindo em breve e manda conservar o que tem, para que ninguém leve sua coroa. Realmente, as igrejas Nominais, nos últimos dias, como nos primeiros, provavelmente acolherão comunidades, que, juntas, terão todas as características mencionadas nos dois capítulos; então cada carta reterá seu valor diretamente prático até o fim, mas, nesta época, a fase predominante será a Laodicense.


Tal compreensão de Apocalipse 2-3 indicaria que a Igreja já passou por suas diversas fases e agora está preparada para o Arrebatamento acontecer, como sempre, a qualquer momento. No entanto, apenas a conclusão geral de que estamos na era final é válida, já que o período laodicense pode continuar por centenas de anos como aconteceu com a era de Tiatira.


Referência: Ice, Thomas. A verdade sobre os sinais dos tempos. 1999 Actual Edições. Porto Alegre - RS/Brasil


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LIÇÃO 9 A Sutileza do Movimento dos Desigrejados

🔥 Classe Dominical: Lições Bíblicas Adultos

Trimestre: 3° de 2022

📚 Editora: CPAD

Comentarista: José Gonçalves

📝 Assunto da Revista: OS ATAQUES CONTRA A IGREJA DE CRISTOAs Sutilezas de Satanás nestes Dias que Antecedem a Volta de Jesus Cristo

📚  TEXTO ÁUREO

“Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia.” (Hb 10.25)

💡  VERDADE PRÁTICA

O movimento dos “desigrejados” deve ser visto como um desvio da verdadeira espiritualidade que é expressa no contexto da verdadeira Igreja. 

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Escola Bíblica Dominical: Lição 1 - As Sutilezas de Satanás contra a Igreja de Cristo

🔥 Classe Dominical: Lições Bíblicas Adultos

Trimestre: 3° de 2022

📚 Editora: CPAD

Comentarista: José Gonçalves

📝 Assunto da Revista: OS ATAQUES CONTRA A IGREJA DE CRISTO:  As Sutilezas de Satanás nestes Dias que Antecedem a Volta de Jesus Cristo

📚  TEXTO ÁUREO

“Mas o Espírito­ expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios.” (1 Tm 4.1)

💡  VERDADE PRÁTICA

De forma sutil e sorrateira, o Diabo desfere ataques à Igreja. É preciso que cada crente saia ao combate com as armas espirituais dadas por Deus.

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LIÇÃO 3: DIVISÕES NA IGREJA

Lições blicas de Jovens – 2° trimestre de 2021, CPAD | DATA DA AULA: 18/04/2021

TEXTO DO DIA

"Está Cristo dividido? Foi Paulo crucificado por vós? Ou fostes vós batizados em nome de Paulo?" (1 Co 1.13)

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LIÇÃO 2: AÇÃO DE GRAÇAS PELA IGREJA DE CORINTO

Lições blicas de Jovens – 2° trimestre de 2021, CPAD | DATA DA AULA: 11/04/2021

TEXTO DO DIA

"Sempre dou graças ao meu Deus por vós pela graça de Deus que vos foi dada em Jesus Cristo." (1 Co 1.4).

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LIÇÃO 1: A PRIMEIRA CARTA DE PAULO À IGREJA DE CORINTO

Lições blicas de Jovens – 2° trimestre de 2021, CPAD | DATA DA AULA: 04/04/2021

TEXTO DO DIA

"Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus." (1 Co 6.20) 

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A Doutrina da Igreja - O povo Deus Chamado para Fora

🎯
O vocábulo igreja é formado por duas palavras gregas: pelo prefixo ek, isto é, “a partir de”, “de dentro de” ou “para fora de”; e, klēsis, que significa “chamada”, “convocação”, “convite”. Literalmente quer dizer “chamados para fora”.
Eclesiologia é a disciplina da Teologia que estuda a igreja, sua fundação, símbolos e missão, entre outros temas, conforme as Escrituras. Em relação à origem da Igreja, duas principais opiniões são sustentadas pelos teólogos ortodoxos.
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A igreja é a coluna e firmeza da verdade

No seu eterno propósito, Deus também determi­nou que a igreja fosse "a coluna e firmeza da verda­de" (1 Tm 3.15).

1. Toda a obra de Deus está fundamentada sobre a verdade

Deus é a verdade (Jr 10.10), Jesus Cristo é a verdade (Jo 14.6) e o Espírito Santo é o Espírito da verdade (Jo 16.13), que nos guiará em toda a verdade.

Jesus entregou aos seus discípulos as palavras da verdade (Jo 17.8) e eles, como ministros da Palavra (Lc 1.2), a entregaram da mesma forma como a haviam recebido (1 Co 11.23). Assim, foi pregado por todo o mundo o Evangelho da verdade (Cl 1.5).

2. A verdade de Deus é absoluta

Assim como Deus é eterno (Is 40.28; SI 45.6), a sua Palavra também é eterna (Mt 24.35). A Palavra de Deus não pode sofrer nenhuma modificação ou alteração por parte de quem quer que seja (Mt 5.18,19; Ap 22.18,19). Ela é o padrão de Deus para todos os membros da Igreja.

Existem padrões para todas as medidas: compri­mento, peso, tempo etc. Isso é um fato mundialmente reconhecido. No planetário de Greenwich, na Ingla­terra, há um relógio que indica o tempo para todo o globo e que é padrão para todo o mundo. Da mesma maneira, há em uma universidade da Europa uma medida padrão e um peso padrão. De todo o mundo chegam ali pesos e medidas para serem aferidos pelo peso e medida padrões ali existentes. Esses pesos e medidas, ao receberem a aferição, ficam sendo tam­bém considerados padrões.

Assim como aqueles pesos e medidas, a Palavra de Deus é o padrão da verdade. A "ciência" deste mundo tem procurado por todos os meios provar que a Bíblia não é a verdade, mas seus esforços têm sido em vão, pois a Bíblia está firmada como uma rocha bem alta no meio de um mar turbulento. Quando as ondas do ateísmo, do modernismo e do gnosticismo se lançam contra ela, se quebram e se desfazem, por­que ela é a rocha que tem permanecido inabalável pelos séculos dos séculos.


3. Muitos, porém, fraudam pesos e medidas

Assim como existem fraudes com pesos e medidas, da mesma forma alguns procuram mudar a Palavra de Deus. A Bíblia, que condena "a balança enganosa" (Pv 11.1; Mq 6.11), combate com veemência os que se desviam da verdade (2 Tm 2.16-18; 4.3,4; Tt 1.11-16).

Existem doutrinas falsas que procuram desmora­lizar a verdade de Deus e têm por finalidade desviar os homens da fé (1 Tm 6.20-21; 1.4,6,7), rejeitando a dominação e vituperando as autoridades (Jd 8).

Existem também doutrinas carnais que defendem ampla liberdade para a carne e a concupiscência (1 Tm 6.9; Tt 2 12; 2 Tm 4.3,4; Jr 23.16,17; Mq 2.11).


4. Deus colocou a sua Igreja como a coluna e firmeza da verdade

Deus não entregou a defesa e a pregação dessa alta responsabilidade à política ou à cultura, nem tampouco à sociedade, mas escolheu para essa nobre missão a sua igreja. A igreja precisa, em primeiro lugar, manter atitude firme e não ceder diante dos ataques contra a sã doutrina.

Devemos em tudo praticar a verdade, seja em palavras seja em ações (1 Co 4.6; 2 Co 1.19). Devemos andar na verdade (2 Jo 4). Devemos, a tem­po e fora de tempo, ser defensores do Evangelho, as­sim como o apóstolo Paulo e outros o foram (Fp 1.16; At 24.5). Ninguém possui em si qualidades na­turais pelas quais possa ser uma coluna da verdade. Nada neste mundo, seja dinheiro, posição social, polí­tica ou cultura pode fazer de um homem, ou de uma igreja, coluna.

Os fariseus, no tempo de Jesus, possuí­am tudo isso, porém Jesus disse a respeito deles: "Di­zem e não praticam" (Mt 23.3). São os vencedores que se tornam colunas. Jesus disse: "A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus" (Ap 3.12). Tra­ta-se aqui da vitória sobre a carne, o mundo e o diabo. É Deus quem nos faz coluna e que nos fortifica pelo seu Espírito (SI 75.3), pela força do seu poder (Ef 6.10). Assim podemos "ficar firmes" (Ef 6.13).

Ø A promessa de Jesus está de pé: "Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guarda­rei" (Ap 3.10).

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