Cristo foi crucificado na Sexta-Feira?

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Para elucidar essa pergunta é necessário prestar total atenção nas informações fornecidas pelos evangelistas bíblicos. Nos evangelhos sinópticos temos a informação que Cristo foi crucificado no “dia da preparação”. Mateus registra que após a crucificação de Cristo as autoridades eclesiásticas foram até Pilatos para pedir uma guarda para o sepulcro: “E no dia seguinte, que é o dia depois da preparação reuniram-se os príncipes dos sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos (Mt 27.62).

Marcos afirma com detalhes aos seus leitores que, após a crucificação de Cristo, o senador José de Arimatéia foi reivindicar o corpo morto de Cristo ainda no “dia da preparação, isto é, a véspera do sábado” (Mc 15.42). Lucas destaca que o corpo de Cristo foi retirado da cruz antes que começasse o sábado “E era o dia da preparação, e amanhecia o sábado” (Lc 23.54). O evangelista João enfatiza o dia e a hora que Pilatos entregou Cristo para ser crucificado “E era a preparação da páscoa, e quase à hora sexta; e disse aos judeus: Eis aqui o vosso Rei” (João 19.14). Mercê dessas evidências bíblicas, não restam dúvidas que a crucificação de Cristo ocorreu no “dia da preparação”. Quanto o significado grego dessa expressão, assim explica o Dicionário VINE:


Parakeue denota "preparação", “equipamento". O dia no qual Jesus morreu é chamado de "O dia da preparação" (Mc 15.42); "O Dia da Preparação (e amanheceu o sábado)" (Lc 23.54); "a preparação da páscoa" (Jo 19.14); "a preparação" (Jo 19.31); "a preparação dos judeus" (Jo 19.42). O mesmo dia está em vista em Mt 27.62, onde os eventos registrados aconteceram no "dia depois da preparação". A referência seria ao sexto dia da semana (...) No grego moderno e no latim eclesiástico (como também na liturgia católica), parakeue é igual a sexta-feira (VINE, 2002, p. 89).


Com essa conceituação pode-se claramente afirmar que Cristo foi crucificado na sexta-feira. Porém, alguns tentam burlar a frase “preparação da páscoa” (Jo 19.14) afirmando ser algum dia de preparação para o sábado cerimonial e não necessariamente a sexta-feira. Em relação a essa teoria Champlin é categórico em afirmar “foi à preparação (sexta-feira) da semana da Páscoa, não um dia de 'preparação' para a Páscoa. Os outros Evangelhos mostram claramente que esta é a 'preparação' sob consideração. A crucificação foi numa sexta-feira, chamada 'preparação' literalmente no grego” (CHAMPLIN, 1995, vol 2, p. 610).


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