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Revista Cristão Alerta – Edição 21 | 2° Trimestre 2025: O Verbo se Fez Carne

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Lição 11 A Salvação não É Obra Humana [ 1° trimestre 2025 CPAD]

EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ: Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência

Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD

Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ: Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência

Comentarista: Esequias Soares | Aula: 16 de março de 2024

TEXTO ÁUREO

“Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo.”  (Tt 3.5)

VERDADE PRÁTICA

A salvação é um ato da graça soberana de Deus pelo mérito de Jesus Cristo e não vem das obras humanas.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Sl 49.7-9

Não há recurso humano que possa salvar o ser humano

Terça - Sl 146.3

Somente em Deus há salvação

Quarta - Jo 3.16

Jesus Cristo é o único Salvador do mundo

Quinta - Rm 5.1

A fé em Jesus é suficiente para a salvação

Sexta - Gl 2.16

Ninguém é salvo pelas obras da lei

Sábado - Jo 1.17

A graça e a verdade vieram por Jesus Cristo


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Efésios 2.1-10

1 - E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados,

2 - em que, noutro tempo, andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência;

3 - entre os quais todos nós também, antes, andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.

4 - Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou,

5 - estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),

6 - e nos ressuscitou juntamente com ele, e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus;

7 - para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça, pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus.

8 - Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus.

9 - Não vem das obras, para que ninguém se glorie.

10 - Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.

Hinos Sugeridos: 156, 227, 535 da Harpa Cristã

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PLANO DE AULA (do professor)

1. INTRODUÇÃO

A lição desta semana traz o ensino bíblico a respeito da salvação. Nela, reafirmamos a afirmação bíblica da salvação pela graça mediante a fé em Cristo. Isso significa que a salvação se revela por meio da graça de Deus manifestada em Cristo Jesus, nosso Senhor. Ao mesmo tempo, também analisaremos algumas visões a respeito da salvação que contradizem o ensino bíblico. Veremos o quanto essas visões soteriológicas distorcidas são prejudiciais à vida cristã e que, por isso, podem trazer muitos prejuízos espirituais.

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição: 

I) Ensinar a respeito da doutrina da salvação sob a graça de Deus; 

II) Elencar ensinos inadequados sobre a salvação na antiguidade; 

III) Correlacioná-los aos ensinos inadequados sobre a salvação na atualidade.

B) Motivação: Há ensinos a respeito da salvação que defendem uma ideia de redenção como um processo evolutivo da vida em que a ênfase recai no esforço próprio. Vemos isso nas religiões reencarnacionistas. Há também os legalistas, que atribuem a salvação à observação rigorosa da lei, também mediante ao esforço próprio, como nos judaizantes. O fato é que a Bíblia nos mostra que a salvação é pura graça de Deus comunicada a nós por intermédio do Espírito Santo, que nos convence do pecado, da justiça e do juízo.   

C) Sugestão de Método: Para introduzir o último tópico da presente lição, sugerimos que você crie uma tabela com a presença das três visões sobre salvação conforme descritas na lição: Islamismo, Testemunhas de Jeová e Mormonismo. Apresente essa tabela no projetor ou diretamente na lousa. À medida que você for apresentando as visões inadequadas da salvação, apresente o contraponto bíblico conforme explicado no primeiro tópico. Afirme a relevância do ensino bíblico preservar a iniciativa amorosa de Deus em salvar o ser humano (Jo 3.16).

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Somente pela graça de Deus é possível nos aproximar dEle, amá-lo e viver segundo a sua vontade. Para esse processo se tornar real em nossas vidas, temos o auxílio do Espírito Santo para nos conduzir de acordo com os propósitos de Deus.

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 100, p.41, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “Como a Morte de Jesus Pode Trazer o Perdão?”, logo após o primeiro tópico, aprofunda a obra salvífica de Cristo mediante a graça de Deus; 2) O texto “Alá É Idêntico ao Deus Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo?”, ao final do terceiro tópico, aprofunda a distinção entre Islamismo e Cristianismo.


INTRODUÇÃO

O apóstolo Paulo mostra nessa Leitura Bíblica em Classe o contraste entre o estado espiritual da miséria humana e a restauração à comunhão com Deus. Além disso, deixa claro a impossibilidade de qualquer pessoa angariar a salvação por meio de seu próprio esforço, e até mesmo, de desejar a salvação ou sentir a necessidade de Deus, senão por intervenção divina direta, por meio do Espírito Santo.

Palavra-Chave: SALVAÇÃO

I – A SALVAÇÃO SOB A GRAÇA DE DEUS

1. A descrição do estado espiritual humano (vv. 1-3). 

O relato da condição pecaminosa da natureza humana confirma a extensão da corrupção do gênero humano, estudado na lição anterior. O apóstolo emprega algumas expressões para reforçar a dura realidade do pecado: “mortos em ofensas e pecados” (v. 1); andar “segundo o curso deste mundo” (v. 2); “segundo o príncipe das potestades do ar” (v. 2.b); “do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência” (v. 2c); “andávamos nos desejos da nossa carne” (v. 3); “éramos por natureza filhos da ira” (v. 3b). É uma triste fotografia da raça humana.


“Por ‘morte espiritual’, a Bíblia quer dizer que a humanidade caída está separada de Deus (Is 59.2) e não significa aniquilação espiritual total.”


2. Mortos em ofensas e pecados (vv. 1, 5). 

As expressões “E vos vivificou” (v. 1) e “nos vivificou juntamente com Cristo” (v. 5) revelam a ação do Espírito Santo em favor dos pecadores, que a salvação só é possível mediante a graça de Deus, e sem ela ninguém pode ser salvo (vv. 4, 5). Mas há algo que precisa ser esclarecido, as expressões “mortos em ofensas e pecados” (v. 1) e “mortos em nossas ofensas” (v. 5) não devem ser entendidas literalmente por se tratar de uma metáfora, uma das figuras de linguagem para descrever o estado da queda espiritual. Por “morte espiritual”, a Bíblia quer dizer que a humanidade caída está separada de Deus (Is 59.2) e não significa aniquilação espiritual total.

3. A exegese dos versículos 8-10. 

Essa passagem bíblica elimina qualquer interpretação ou tentativa da salvação com ajuda humana ou de qualquer esforço adicional para completar a obra de Cristo. O termo “graça” significa literalmente “favor imerecido”, o favor divino do qual não somos merecedores. A salvação é pela graça de Deus mediante a fé em Jesus e não vem das obras, pois não se trata de uma recompensa. Uma boa exegese esclarece que a expressão “isto é dom de Deus” se refere à salvação pela graça e não à fé. Como afirma o respeitado erudito da língua grega, A. T. Robertson: “a graça é a parte de Deus e a fé é a nossa”. De modo, como dizia Norman Geisler, “a fé é o meio e a salvação é o fim. O meio vem antes do fim”.


SINÓPSE I

O ensino bíblico sobre a salvação descreve o real estado do ser humano caído em pecado e ofensas. Por isso, só a graça de Deus pode salvá-lo.


AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

“COMO A MORTE DE JESUS PODE TRAZER O PERDÃO?

As Escrituras ensinam que toda a humanidade está manchada e corrompida pelo pecado, tanto por causa do pecado de nosso antepassado, Adão (Rm 5.12- 21), como porque nós mesmos somos todos pecadores (Ef 2.1-3). Deus, como o justo Juiz, não pode ignorar o pecado, e não o fará, uma vez que o pecado viola a sua natureza e traz destruição para o mundo perfeito que Ele criou. [...] O Novo Testamento nos fala que a morte de Jesus propiciou o perdão, pelo menos de três maneiras. Em primeiro lugar, a morte de Jesus foi um sacrifício pelos nossos pecados. Cristo cumpre o sistema de sacrifícios do Antigo Testamento, sendo, ao mesmo tempo, sumo sacerdote e sacrifício (Hb 5–10). [...]

Em segundo lugar, o Novo Testamento fala sobre a morte de Cristo como uma ‘propiciação’ pelos nossos pecados (Rm 3.21-26). Esta palavra, hilasmos, tem o significado de ‘uma oferta que satisfaz a ira de Deus pelo pecado’, todavia, notavelmente, o próprio Deus fornece esta oferta. Quando Jesus morreu na cruz, clamou: ‘Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?’ (Mt 27.46).

[...] Em terceiro lugar, e relacionado aos dois aspectos já mencionados, a Bíblia fala sobre a morte de Cristo como uma substituição. Jesus não veio para ser servido, mas para servir e “dar a sua vida em resgate de muitos” (Mc 10.45). Jesus “se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau” (Gl 1.4)” (Bíblia de Estudo Apologética Cristã. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p.1878).


II - SOTERIOLOGIAS INADEQUADAS NA ANTIGUIDADE

1. Os reencarnacionistas. 

Com o termo “soteriologia” nos referimos aos diversos ensinos religiosos inadequados sobre a salvação. O primeiro deles é a doutrina da reencarnação, tão antiga quanto a humanidade, originária do Hinduísmo, mas presente também no Budismo, no Jainismo e no Sikhismo. É defendida, pelos Hare Krishnas, kardecistas e muitos outros. Os adeptos da doutrina da reencarnação têm em comum a busca da perfeição por meio de um progresso evolutivo até que esses ciclos da roda de renascimento parem de girar. Em resumo: a salvação pelo seu próprio esforço e sem Jesus. Trata-se de uma crença antibíblica (Sl 78.39; Hb 9.27; Jo 9.1-3).

===dis===

“Sabemos da existência do mal, proveniente de Satanás, mas não admitimos que o Diabo tenha poder suficiente para medir força com Deus [...].”


2. Os galacionistas. 

É o nome dado aos legalistas judaizantes opositores do apóstolo Paulo na província da Galácia (Gl 1.7). Esses judeus convertidos ao Cristianismo queriam que os gentios observassem a Lei de Moisés como condição para salvação (At 15.1). A verdade bíblica é que “pelas obras da lei nenhuma carne será justificada” (Gl 2.16).

3. Os gnósticos. 

No campo soteriológico, eles apregoavam uma visão dualista do universo, o maniqueísmo. O que é isso? Fundado por Mâni (216–276), na Pérsia, atual Irã, seu ensino era que o “universo é composto do reino das trevas e do reino da luz e os dois lutam pelo domínio da natureza e do próprio ser humano”. Desse modo, o ser humano, para ser salvo, precisa se libertar da prisão do mundo e de seus poderes planetários, e essa libertação só é possível por meio de um conhecimento místico, gnōsis, uma espécie de iluminação espiritual limitada aos “espirituais”. Os demais são pessoas materiais e não podem receber esse conhecimento. De fato, sabemos da existência do mal, proveniente de Satanás, mas não admitimos que o Diabo tenha poder suficiente para medir força com Deus e o seu Filho, Jesus Cristo (Jó 1.12; 2.6, Mc 5.7-13). A salvação é para todas as pessoas (At 17.30; Tt 2.11).


SINÓPSE II

As soteriologias inadequadas na Antiguidade passam pelas reencarnacionistas, galacionistas e gnósticas.


III – AS SOTERIOLOGIAS INADEQUADAS DE HOJE

1. O Islamismo. 

Segundo essa religião, se as boas ações superarem as más, tal pessoa irá para o paraíso (Alcorão 13.22.23). Eles ensinam ainda que Allah não ama os pecadores, mas somente os piedosos: “Allah não ama os agressores... Allah não ama a nenhum ingrato pecador” (Alcorão 2.190, 276). Esta é uma das 24 vezes que o Alcorão afirma que Allah não ama os pecadores. Na concepção dos islâmicos, não há necessidade de expiação, logo, não existe salvação como no sistema cristão. A salvação no contexto deles é por mérito, pelas obras. Mas, à luz da Bíblia, o pecador recebe a vida eterna a partir do momento que passa a crer, no coração, que Deus ressuscitou Jesus dentre os mortos e confessa publicamente o nome de Jesus (Rm 10.9,10).

2. As Testemunhas de Jeová. 

A salvação não está em Cristo, mas na organização religiosa delas, diferente do que ensina a Bíblia (Jo 14.6). Existem dois grupos de salvos, um que tem direito ao céu, restrito a 144.000, a “classe dos ungidos”; outro grupo, a “classe da grande multidão” e a que vai herdar a terra, segundo a teologia do movimento. Seus teólogos ensinam que as Testemunhas de Jeová, que pertencem à “classe da grande multidão”, não são filhos de Deus, não pertencem a Cristo, não têm o Espírito Santo, Jesus não é o Mediador delas nem têm esperança de salvação. A Bíblia nos ensina que não existe cristão sem o Espírito Santo (Rm 8.9) e que “Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome” (Jo 1.12).

3. O Mormonismo. 

Os mórmons creem numa salvação geral, em que os não mórmons são castigados e depois liberados para a salvação, e numa perspectiva individual, em que a salvação é obtida pela fé em Jesus e pela obediência às leis e às ordenanças. Eles consideram ordenanças, segundo os artigos 3 e 4 das Regras de Fé, fé em Jesus, arrependimento, batismo por imersão e imposição de mãos, mas há outros requisitos. Um deles é aceitar Joseph Smith Jr. como porta-voz de Deus. Tal ensino, no entanto, diverge das Escrituras, pois elas nos ensinam que o Senhor Jesus não precisa de co-salvador. A Bíblia ensina que Ele é o único Salvador (Jo 14.6; At 4.12). A salvação não é por mérito humano, ninguém pode ser salvo pelas boas obras, mas somente pela graça, mediante a fé (Tt 3.5; Ef 2.8,9). Existe apenas uma salvação, e ela está à disposição de todos os seres humanos (Tt 2.11; Jd 3).

SINÓPSE III

O Islamismo, as Testemunhas de Jeová e o Mormonismo apresentam uma doutrina da salvação inadequada em nossos dias.


AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

“ALÁ É IDÊNTICO AO DEUS PAI DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO?

Esta é uma pergunta difícil, especialmente na língua inglesa. Linguisticamente, quem quer que use o termo ‘Deus’ está basicamente dizendo a mesma coisa: estará se referindo ao Criador não criado do universo. Assim, muçulmanos, judeus, cristãos, hindus e todos os demais estão se referindo ao Senhor do universo quando usam a palavra ‘Deus’.

Com relação ao Islamismo, as similaridades entre Alá e Jeová são maiores, por dois motivos: 

(1) O islamismo é adepto do monoteísmo, que significa “um só Deus”, exatamente como o Cristianismo e o Judaísmo, e 

(2) Maomé usou muitas das pessoas citadas na Bíblia, quando criou o Corão, como Noé (Surah 6.84), Jacó (Surah 2.132) e Jesus (Surah 3.45-47). As similaridades, todavia, terminam aqui. Pense no Islamismo como uma forma de “mormonismo medieval”. Como o mormonismo, o Islamismo está baseado na premissa equivocada de que a descrição que a Bíblia apresenta de Deus e de Jesus Cristo é incorreta. Como o mormonismo, o Islamismo ensina que tanto o Cristianismo como o Judaísmo são falsas religiões, e que o Islamismo, por meio do Corão, é a única fé verdadeira.

[...] Em resumo, podemos afirmar o seguinte: o Islamismo rejeita a paternidade de Deus, a divindade do Filho e a pessoa do Espírito Santo. Não podemos modificar a natureza do Deus da Bíblia sem modificar o “deus” que estamos apresentando. Não é o mesmo Deus” (Bíblia de Estudo Apologética Cristã. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p.1866).


CONCLUSÃO

Entendemos que somente pela graça é possível chegar-se a Deus, e isso é um ato soberano de sua graça e bondade. É a misericórdia divina que leva as pessoas ao arrependimento (Rm 2.4). Graça não é mérito, e nem o ato de o pecador receber a dádiva divina se constitui mérito pessoal. Mas Deus disponibilizou a sua graça para todos os seres humanos e não para uns poucos escolhidos. A Bíblia ensina que a salvação é para todos.

 

REVISANDO O CONTEÚDO

1. O que a Bíblia quer dizer quando fala de “morte espiritual”?

Por “morte espiritual”, a Bíblia quer dizer que a humanidade caída está separada de Deus (Is 59.2) e não significa aniquilação espiritual total.

2. O que esclarece uma boa exegese sobre a expressão, “isto é dom de Deus”?

Uma boa exegese esclarece que a expressão “isto é dom de Deus” se refere à salvação pela graça e não à fé.

3. Quais os três principais movimentos dos primeiros séculos cuja soteriologia é inadequada?

As reencarnacionistas, galacionistas e os gnósticos.

4. Quais as três soteriologias inadequadas de hoje?

O Islamismo, as Testemunhas de Jeová e o Mormonismo.

5. O que ensinam os teólogos das Testemunhas de Jeová sobre a “classe da grande multidão”?

Seus teólogos ensinam que as Testemunhas de Jeová, que pertencem à “classe da grande multidão”, não são filhos de Deus, não pertencem a Cristo, não têm o Espírito Santo, Jesus não é o Mediador delas nem têm esperança de salvação.


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Lição 5: A Promessa de Salvação

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Comentarista: Pastor Elinaldo Renovato

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TEXTO ÁUREO

“Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.” (Jo 5.24)

VERDADE PRÁTICA

A promessa da vida eterna é a maior bênção divina para todo aquele que crê em Jesus Cristo.


LEITURA DIÁRIA

Segunda – Nm 21.4-9

A Serpente no deserto como um tipo de Cristo

Terça – At 4.12; Rm 6.4-11

Livres da escravidão do pecado e da condenação

Quarta – Rm 5.1

Justificados e tendo plena paz com Deus

Quinta – Jo 16.7-11

A operação do Espírito Santo para a salvação

Sexta – Rm 8.16,17; 2 Co 5.17

Andando como nova criatura e em novidade de vida

Sábado – At 14.21,22; Hb 2.1-3

O cuidado contra a apostasia individual


Hinos Sugeridos: 277, 39, 491 da Harpa Cristã


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

João 3.14-21

14- E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado,

15 para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

17 Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.

18- Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.

19 E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.

20 – Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz e não vem para a luz para que as suas obras não sejam reprovadas.

21-Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.


INTRODUÇÃO

A Salvação é um dos mais importantes temas das páginas da Bíblia, pois é a principal promessa de Deus para a humanidade. A doutrina bíblica da salvação leva-nos a conhecer quão grande é o amor de Deus para com o ser humano. É, exatamente, isso o que nos mostra o Evangelho de João no capítulo 3, em que estudaremos a promessa da salvação, sua natureza e perseverança.

PALAVRA CHAVE: SALVAÇÃO

 

I – A PROMESSA DA SALVAÇÃO

1. Uma maravilhosa salvação.

A Leitura Bíblica em Classe nos lembra a passagem bíblica do Antigo Testamento em Números 21.4-9, que trata de um ato simbólico em que a cura física seria uma realidade para quem olhasse para a Serpente de Bronze no deserto, e teria a maldição removida de sua vida. Semelhantemente, o sacrifício de Jesus na Cruz do Calvário proporciona redenção para a alma carente de salvação (Jo 3.14,15).


Dessa forma, o amor de Deus é revelado nas Escrituras de uma maneira que não se pode mensurar, ao ponto de entregar o seu Único Filho para salvar aquele que crê (Jo 3.16). Essa preciosa promessa traz duas realidades: 1) a de que quem crê não será condenado (Jo 3.18); 2) a de que quem não crê já está condenado (Jo 3.18). Logo, a salvação é um maravilhoso presente de Deus para todos os que creem em seu Filho.


2. A obra de salvação.

O Evangelho de João nos mostra que a obra de salvação é uma providência de Deus para salvar o ser humano de uma condenação eterna. No sentido geral, a palavra “salvação”, que vem do grego soteria, traz um sentido de “livramento de perigo, de ameaça” (Lc 1.69,71); “saúde” (At 27.34); “livramento da prisão” (Fp 1.19); “livramento do dilúvio” (Hb 11.7). Dessa maneira, a salvação propriamente dita tem a ver com os que recebem a Cristo Jesus como seu suficiente Salvador. Quando isso acontece, somos imediatamente libertos da escravidão do poder do pecado e da condenação eterna (At 4.12; Rm 6.4-11).


3. O Salvador.

A obra de salvação tem como base a entrega do Filho de Deus como aquEle que pagou o preço do pecado. Jesus é o nosso Salvador, como bem expressa o termo grego, sõter, “salvador, libertador, preservador, conservador”, (Lc 2.11; Jo 4.42; At 5.31; 2 Pe 1.11). Assim sendo, o Evangelho de João nos revela que todo ser humano foi corrompido pelo pecado e, por isso, precisa de um Salvador. Esse Salvador, revelado em João 3-16,17, nos garante a gloriosa promessa de Salvação: “todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Quem se arrepende, crê e permanece em Jesus, jamais perecerá eternamente.


SINOPSE I

A salvação é um precioso presente de Deus para todos os que creem em seu Filho.

 

II - A NATUREZA DA PROMESSA DE SALVAÇÃO

Podemos compreender a natureza da Promessa de Salvação estudando alguns aspectos salvíficos dessa grande obra.


1. Justificação.

Um dos aspectos da obra salvífica que está apresentado em termos bíblicos é a “justificação”. Quem é alcançado pelo Evangelho de Cristo, e crê no Filho de Deus com todo o seu coração, é “declarado justo”, isto é, livre da culpa e do merecimento da punição divina. Ele não é mais condenado; está declaradamente absolvido. É um salvo! Por intermédio da Justificação, o pecador é visto por Deus como se não houvesse praticado transgressão alguma. Dessa forma, fomos justificados e, por isso, temos plena paz com Deus por intermédio do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (Rm 5.1).


2. Regeneração.

Para que a obra de Salvação, apresentada no Evangelho de João 3, se manifeste na vida do salvo, é necessário que ocorra a Regeneração, denominada de Novo Nascimento no mesmo capítulo (Jo 3.1-6). Uma pessoa que nasce de novo passa por um processo de transformação interior em que o coração sofre uma mudança radical por intermédio do Evangelho, mediante o poder do Espírito (Jo 16.7-11). Essa obra é feita diretamente pelo Espírito Santo. Então, o pecador se torna filho de Deus, nova criatura que anda em novidade de vida (Rm 8.16,17; 2 Co 5.17). Uma vez que nascemos de novo, passamos a fazer parte da família de Deus (Hb 2.11).


3. Santificação.

A santificação é um aspecto da salvação como resultado da obra do Calvário de nosso Senhor Jesus. Em primeiro lugar, por meio da Justificação e da Regeneração, somos santificados por Deus de maneira posicional, ou seja, imediatamente. Em segundo lugar, somos santificados de maneira progressiva por meio do relacionamento com Cristo. Esse processo ocorrerá até o advento da nossa glorificação final por ocasião da transformação do nosso corpo no advento do Arrebatamento da Igreja, pois teremos um corpo semelhante ao de Jesus ressurreto (Fp 3.21). Portanto, a obra de salvação exposta no Evangelho de João é completa.


SINOPSE II

Podemos compreender a natureza da Promessa de Salvação estudando alguns aspectos salvíficos dessa grande obra: justificação, regeneração e santificação.


AUXÍLIO BÍBLICO

Professor (a), explique que o segundo tópico da lição vai tratar dos aspectos salvíficos da promessa da salvação: regeneração, justificação e santificação. Como não há espaço suficiente, vamos enfocar aqui o primeiro aspecto que é a Regeneração. Então, inicie o tópico fazendo a seguinte pergunta: “O que é a regeneração?” Explique que “a regeneração é a ação decisiva e instantânea do Espírito Santo, mediante a qual Ele cria de novo a natureza interior. O substantivo grego (palingenesia) traduzido por ‘regeneração’ aparece apenas duas vezes no Novo Testamento. Mateus 19.28 emprega-o com referência aos tempos do fim.


Somente em Tito 3.5 se refere à renovação espiritual do indivíduo. Embora o Antigo Testamento tenha em vista a nação de Israel, a Bíblia emprega várias figuras de linguagem para descrever o que aconteceu. O Novo Testamento apresenta a figura do ser criado de novo (2 Co 5.17) e a devoção (Tt 3.5), porém a mais comum é a de ‘nascer’ (Jo 3.3). Pedro declara que Deus, em sua grande misericórdia, ‘nos gerou de novo para uma viva esperança’ (1 Pe 1.3).


É uma obra que somente Deus realiza. Nascer de novo diz respeito a uma transformação radical. A regeneração é o início do nosso crescimento no conhecimento de Deus, na nossa experiência de Cristo e do Espírito no nosso caráter moral” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática. Uma Perspectiva Pentecostal. 19.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p.371).

III- PROMESSA E PERSEVERANÇA NA SALVAÇÃO

1. A base da promessa de salvação é Cristo.

João 3 mostra, com clareza, que o nosso Senhor é o centro da promessa de nossa salvação. Deus escolheu um povo dentre pessoas pecadoras que se arrependeram e creram em Jesus Cristo como Senhor e Salvador (Ef 1.4; 2 Ts 2.13,14). Logo, a Igreja de Cristo, o povo de Deus, é constituída de pessoas unidas ao Senhor Jesus (Ef 1.9,10). Assim, fazemos parte do Corpo de Cristo e isso só é possível por causa da obra consumada no Calvário (Ef 1.7).


2. A Apostasia Individual.

Nas Escrituras também encontramos uma grande advertência concernente à promessa da Salvação. A Bíblia nos mostra que a salvação não é incondicional, pois as pessoas podem resisti-la (Jo 3.18-20). E, também, mostra que os que a receberam, experimentaram o amor e o perdão de Deus, podem romper esse relacionamento, rejeitando por completo os ensinos fundamentais revelados na Palavra de Deus (apostasia doutrinária), bem como tornando-se novamente escravos da prática do pecado (apostasia moral). A isso denominamos “apostasia”, que implica uma rebelião contra Deus, abandono proposital da fé que uma vez nos foi entregue. Há diversos registros bíblicos que confirmam essa possibilidade (At 14.21,22; 1 Tm 6.10-12; Hb 2.1-3).


3. A Promessa e a Segurança da Salvação.

A promessa de Salvação também nos traz uma consoladora certeza, aquela mesma que o apóstolo Paulo escreveu: “Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor” (Fp 1.23). O ensino bíblico do Novo Testamento afirma que, ao passar pela morte, o salvo já está imediatamente com Cristo. Assim, os que creem em Cristo, se submetem a Ele como o seu Senhor e, mediante um relacionamento pessoal com Cristo, estão definitivamente seguros para a vida eterna (1 Jo 5.13).


SINOPSE III

O nosso Senhor Jesus Cristo é o centro da promessa de nossa salvação.


AUXÍLIO DIDÁTICO

Professor (a), inicie o tópico fazendo a seguinte pergunta: “A promessa da salvação é incondicional?” Incentive a participação de todos e ouça os alunos com atenção. Em seguida, explique que a Bíblia nos mostra que a salvação não é in- condicional, pois as pessoas podem resistir-la. Esclareça que os que a receberam também podem romper esse relacionamento com Deus, rejeitando por completo os ensinos revelados na Palavra de Deus (apostasia doutrinária), bem como tornando-se novamente escravo da prática do pecado (apostasia moral). Por isso não devemos negligenciar o estudo da Palavra de Deus, a oração, o jejum e a comunhão com os santos. Sem a Palavra de Deus e as disciplinas da vida cristã nos tornamos uma presa fácil para o Inimigo e acabamos sucumbindo em meio às falsas doutrinas da atualidade.


CONCLUSÃO

A Promessa da Salvação nos lembra de que não podemos descuidar da nossa conduta diante de Deus e do mundo. A salvação, em primeiro lugar, depende de Deus, que estende sua mão ao pecador perdido. Mas também é necessário que o ser humano aceite humildemente o amor e a graça de Deus em seu favor. Quem crê em Jesus é salvo, mas quem o rejeita permanece perdido em delitos e pecados (Ef 2.1).


REVISANDO O CONTEÚDO

1. Quais são as duas realidades que se apresentam na promessa de salvação?

Essa preciosa promessa traz duas realidades:

1) a de quem crê não será condenado (Jo 3.18);

2) a de quem não crê já está condenado (Jo 3.18). Logo, a salvação é um maravilhoso presente de Deus para todos os que creem em seu Filho.

2. Qual é a base da obra de salvação?

A obra de salvação tem como base a entrega do Filho de Deus como aquEle que pagou o preço do pecado.

3. Na justificação, como o pecador é visto por Deus? Por intermédio da Justificação, o pecador é visto por Deus como se não houvesse praticado transgressão alguma.

4. Quais os dois tipos de santificação, conforme nos ensina a lição?

Santificação posicional e santificação progressiva.

5. Cite textos bíblicos que apresentem a possibilidade da apostasia individual na vida de um salvo.

Atos 14.21,22; 1 Timóteo 6.10-12 e Hebreus 2.1-3.


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