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Lição 6: O Ministério de Apóstolo (Classe Adultos)

🎯 Lições Bíblicas Adultos 2º trimestre de 2021, CPAD

🎯 Assunto: Dons Espirituais e Ministeriais — Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário

🎯 Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima

🎯 Data da Aula:  09 de Maio de 2021

TEXTO ÁUREO

"E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores" (Ef 4.11).


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O Pedro da Bíblia Sagrada

O primeiro pregador pentecostal não foi John Wesley. O pentecostalismo não deriva do movimento holiness. O Movimento Pentecostal, originalmente, não foi propagado pelo Avivamento da Rua Azusa. O que houve ali foi um reavivamento, pois tudo começou no dia de Pentecostes em Jerusalém! Convido, pois, o prezado leitor a conhecer o primeiro pregador pentecostal: o pescador, discípulo de Jesus, apóstolo e autor de epístolas — papa, não! — Simão Pedro.

1. Definindo o seu nome

O nome Pedro, em grego, é Petros; em aramaico, Kepha (Cefas), que significa “pedra” ou “rocha” (Mt 17.25; Mc 14.37; Lc 22.31; Mt 10.2; Jo 1.42). O apóstolo Paulo quase sempre se refere a Pedro como Cefas (cf. 1 Co 1.12; 3.22; Gl 1.18, etc.).

2. Cidade de Pedro

Ele nasceu em Betsaida da Galileia (Mt 4.18-22). Na época de seu encontro com Cristo, Pedro já morava em Cafarnaum — uma espécie de quartel general do ministério do Senhor Jesus.

3. Filiação

Ele era filho de um homem chamado Jonas — ou João (Jo 21.15-17, ARA). Jonas (ou João), “com seus filhos André e Pedro, exercia a profissão de pescador no mar da Galileia.

4. Esposa

Embora, segundo o catolicismo romano, Pedro seja o primeiro papa, ele era casado. Dizem alguns historiadores que ele casou entre 25 e 27 d.C. e teve filhos. Sua esposa, inclusive, acompanhava-o em suas viagens apostólicas (1 Co 9.5).
Pelo que tudo indica, depois de seu casamento, Pedro foi morar na casa de sua sogra, a convite dela, que foi curada pelo Senhor Jesus em certa ocasião (Mt 8.14-17).

5. Formação

Diferentemente de Paulo, o mais proeminente de todos os apóstolos, Pedro — o principal dentre os Doze — não teve uma formação voltada à erudição.
Paulo, antes de converter-se, já era versado nas Escrituras, sabia argumentar filosoficamente, falava idiomas, etc., mas só foi o que foi pela graça do Senhor (1 Co 15.10).

Pedro, por sua vez, ainda que pouco tenha estudado antes de sua conversão, cresceu, a partir desta, “na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pe 3.18, ARA), tornando-se um grande referencial para a Igreja em todos os tempos.

6. Atividade, antes de seu ministério como Apóstolo de Jesus

Simão Pedro começou trabalhando com seu pai; era um pescador rude e iletrado (Mt 4.18; Jo 21.3). Jonas, talvez, tenha inserido os filhos nesse mercado de pescaria porque os galileus eram desprezados e marginalizados socialmente, não recebendo muitas oportunidades.

7. Qualidade e Defeitos

As características de temperamento de Pedro foram usadas pelo Espírito Santo, que moldou seu caráter e mudou seu interior, tornando-o “apto para o uso de uma das chaves do Reino — não da Igreja, como geralmente se diz — abrindo a porta, pelo evangelho, aos gentios”.

Qualidades - Ele era dinâmico, leal, sincero, ousado e humilde (Mt 17.4; 26.33; Jo 21.17; Mt 14.28; Lc 5.8).
Pedro tinha uma personalidade forte. Ele vem sendo definido como “o homem mais sanguíneo da Bíblia. [...] O sanguíneo é caloroso, amável e simpático. Atrai as pessoas como se fosse um ímã”. Ele é “generoso, compassivo, adapta-se ao ambiente e ajusta-se aos sentimentos alheios.

Seu dom de liderança é notório; ele sempre tomava a frente para falar. Algumas frases antagônicas dão uma ideia de como ele reagia ao que acontecia à sua volta. Num momento, ele diz a Jesus: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16.16); pouco tempo depois, “[...] tomando-o de parte, começou a repreendê-lo”, querendo convencê-lo a desistir da cruz (v. 22).

Primeiro, rejeita um pedido: “Nunca me lavarás os pés” (Jo 13.8); em seguida, quer fazer além do que lhe foi solicitado: “Senhor, não só os meus pés, mas também as mãos e a cabeça” (v. 9).

Defeitos - Em compensação, era impulsivo por natureza, violento, instável, ansioso, além de inconstante, apressado e com grande propensão para duvidar (Mt 19.27; 14.30; 16.22; 26.75).

8. Quem falou de Jesus para Pedro?

Pedro foi levado a Cristo por André, seu irmão. Este não guardou para si a boa notícia que recebera, mas “achou primeiro a seu irmão Simão e disse-lhe: Achamos o Messias (que, traduzido, é o Cristo). E levou-o a Jesus” (Jo 1.41.42). Pedro tornar-se-ia o primeiro dentre todos os Doze.

9. O Ministério de Pedro

Vemos, dois momentos decisivos na vida de Pedro: seu chamado no mar da Galileia — também chamado de mar de Quinerete ou Kinnereth (Nm 34.11; Js 12.3; 13.27), lago de Genesaré (Lc 5.1; Mt 14.34) ou mar de Tiberíades (Jo 6.1; 21.1) — e sua confissão de fé em Cesareia de Filipe. Foi neste momento que o Senhor disse a ele: “[...] bem-aventurado-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.17,18, ARA).

Pedro tornou-se o líder dos apóstolos depois da ressurreição do Senhor Jesus porque sempre foi um homem corajoso mesmo antes de converter-se. O que lhe faltava era a intrepidez para pregar a Palavra, o que lhe seria outorgado no dia de Pentecostes, quando todos foram cheios do Espírito Santo (At 2.1-4).

Conclusão

Uns dizem que Pedro é o personagem mais querido do Novo Testamento; outros, que é o mais contraditório da História da Igreja. Esse apóstolo divide as opiniões porque é humano. E, contra todos os prognósticos, foi chamado para ser o líder dos apóstolos antes da morte do Senhor, que, depois de sua ressurreição, confirmou esse chamamento.

Pedro também foi o primeiro pregador pentecostal e o homem que Deus usou para abrir as portas do evangelho a judeus e gentios.

 👉 Veja também AQUI Novos Testudo Bíblicos 

🔥 Adaptação: Site Cristão Alerta
🔥 Referência: ZIBORDI, Ciro Sanches. Pedro, o primeiro apóstolo pentecostal. 1ª edição/2018. CPAD. Rio de Janeiro.

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Edificados sobre o Fundamento dos Apóstolos e dos Profetas

1. O fundamento dos apóstolos e profetas (Ef 2.20).
O alicerce da Igreja foi lançado pelos apóstolos e pelos profetas do Novo Testamento. Jesus Cristo é o Fundamento (1 Co 3.11) e a Pedra Angular [1](SI 118.22; Is 8.14). A pedra angular é responsável pela integração da estrutura; Jesus Cristo uniu judeus e gentios na Igreja.

Os apóstolos e profetas NÃO eram o fundamento da igreja. Cristo é o fundamento da igreja. Porém, foram eles que lançaram o fundamento através das doutrinas que ensinaram sobre a pessoa e obra do Senhor Jesus. A igreja é fundada sobre Cristo no sentido de que ele foi revelado através do testemunho e dos ensinamentos dos apóstolos e profetas. Quando Pedro confessou-o como Cristo, o Filho do Deus vivo, Jesus anunciou que a sua igreja seria edificada sobre esta pedra, a saber, sobre a verdade sólida de que Jesus era o ungido de Deus e o seu Filho único (Mt 16.18).

a) Apóstolos.
O termo grego apóstolos é usado para “enviado” ou “mensageiro”. Todo o apostolado é centrado em Cristo, que foi enviado para ser o salvador do mundo (Hb 3.1; 1 Jo 4.14). Mateus, Marcos e Lucas usam o termo quando se referem aos 12 escolhidos por Cristo (Mt 10.2-5; Mc 6.30; Lc 6.13). Paulo, Tiago e, possivelmente, Barnabé também foram comissionados como apóstolos (At 14.14; 15.13; 1 Co 9.1-6; 15.8-9). Aos apóstolos foi confiado o ministério da Palavra para instruírem a Igreja (At 6.2-4).

b) Profetas.
A palavra grega prophetes significa proclamador e intérprete da revelação divina. A expressão “edificado sobre o fundamento dos apóstolos e profetas (Ef 2.20)”, trata-se dos apóstolos e profetas do Novo Testamento. De forma alguma o texto faz referência aos profetas do Antigo Testamento porque esses nada sabiam acerca da igreja (William MacDonald). “Em Efésios, as duas ocorrências onde apóstolos e profetas foram mencionados em conjunto (Ef 3.5; 4.11) a referência é claramente aos profetas cristãos como líderes da Igreja”.[2]

2. A doutrina dos Apóstolos.
No Dia de Pentecostes, quase três mil almas converteram-se ao Senhor (At 2.14-39). Apesar de um crescimento tão surpreendente, os discípulos “perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações” (At 2.42).

Os apóstolos do Novo Testamento foram os mensageiros originais, testemunhas e representantes autorizados do Senhor crucificado e ressurreto (Ef 2.20). Foram as pedras fundamentais da igreja, e sua mensagem encontra-se nos escritos do Novo Testamento, como o testemunho original e fundamental do evangelho de Cristo, válido para todas as épocas.

Todos os crentes e igrejas locais dependem das palavras, da mensagem e da fé dos primeiros apóstolos, conforme estão registradas historicamente em Atos e nos seus escritos. A autoridade deles é conservada no Novo Testamento. As gerações posteriores da igreja têm o dever de obedecer à revelação apostólica e dar testemunho da sua verdade.

Todos os crentes e igrejas serão verdadeiros somente à medida em que fizerem o seguinte:

a) Aceitar o ensino e revelação originais dos apóstolos a respeito do evangelho, conforme o NT registra, e procurar manter-se fiéis a eles (At 2.42). Rejeitar os ensinos dos apóstolos é rejeitar o próprio Senhor (Jo 16.13-15; 1 Co 14.36-38; Gl 1.9-11).

b) Continuar a missão e ministério apostólicos, comunicando continuamente sua mensagem ao mundo e à igreja, através da proclamação e ensino fiéis, no poder do Espírito (At 1.8; 2 Tm 1.8-14; Tt 1.7-9).

(c) Não somente crer na mensagem apostólica, mas também defendê-la e guardá-la contra todas as distorções ou alterações. A revelação dos apóstolos, conforme temos no NT, nunca poderá ser substituída ou anulada por revelação, testemunho ou profecia posterior (At 20.27-31; 1 Tm 6.20).

3. Os padrões de uma igreja verdadeira.
Donald Stamps, editor-geral da Bíblia de Estudo Pentecostal, nos mestra com base no “livro de Atos, bem como outros trechos do NT, as normas ou os padrões estabelecidos para uma igreja neotestamentária (Ou seja, igreja segundo as normas do Novo Testamento). 

Vejamos.

1) Antes de mais nada, a igreja é o agrupamento de pessoas em congregações locais e unidas pelo Espírito Santo, que diligentemente buscam um relacionamento pessoal, fiel e leal com Deus e com Jesus Cristo (At 13.2; 16.5; 20.7; Rm 16.3,4; 1 Co 16.19; 2 Co 11.28; Hb 11.6).

2) Mediante o poderoso testemunho da igreja, os pecadores são salvos, nascidos de novo, batizados nas águas e acrescentados à igreja; participam da Ceia do Senhor e esperam a volta de Cristo (2.41,42; 4.33; 5.14; 11.24; 1 Co 11.26).

3) O batismo no Espírito Santo será pregado e concedido aos novos crentes, e sua presença e poder se manifestarão.

4) Os dons do Espírito Santo estarão em operação (Rm 12.6-8; 1 Co 12.4-11; Ef 4.11,12), inclusive prodígios, sinais e curas (At 2.18,43; 4.30; 5.12; 6.8; 14.10; 19.11; 28.8; Mc 16.18).

5) Para dirigir a igreja, Deus lhe provê um ministério quíntuplo, o qual adestra os santos para o trabalho do Senhor (Ef 4.11,12;

6) Os crentes expulsarão demônios (At 5.16; 8.7; 16.18; 19.12; Mc 16.17).

(7) Haverá lealdade absoluta ao evangelho, ou seja, aos ensinamentos originais de Cristo e dos apóstolos (At 2.42). Os membros da igreja se dedicarão ao estudo da Palavra de Deus e à obediência a ela (At 6.4; 18.11; Rm 15.18; Cl 3.16; 2 Tm 2.15).

8) No primeiro dia da semana (At 20.7; 1 Co 16.2), a congregação local se reunirá para a adoração e a mútua edificação através da Palavra de Deus escrita e das manifestações do Espírito (1 Co 12.7-11; 14.26; 1 Tm 5.17).

9) A igreja manterá a humildade, reverência e santo temor diante da presença de um Deus santo (At 5.11). Os membros terão uma preocupação vital com a pureza da igreja, disciplinarão aqueles que caírem no pecado, bem como os falsos mestres que são desleais à fé bíblica (20.28; 1 Co 5.1-13).

10) Aqueles que perseverarem no caráter piedoso e nos padrões da justiça ensinados pelos apóstolos, serão ordenados ministros para a direção das igrejas locais e a manutenção da sua vida espiritual (Mt 18.15; 1 Co 5.1-5; 1 Tm 3.1-7; Tt 1.5-9)

11) Semelhantemente, a igreja terá diáconos responsáveis para cuidarem dos negócios temporais e materiais da igreja (ver 1 Tm 3.8).

12) Haverá amor e comunhão no Espírito evidente entre os membros (At 2.42,44-46; ver Jo 13.34), não somente dentro da congregação local como também entre ela e outras congregações que creem na Bíblia (At 
15.1-31; 2 Co 8.1-8).

13) A igreja será uma igreja de oração e jejum (At 1.14; 6.4; 12.5; 13.2; Rm 12.12; Cl 4.2; Ef 6.18).

14) Os crentes se separarão dos conceitos materialistas prevalecentes no mundo, bem como de suas práticas (At 2.40; Rm 12.2; 2 Co 6.17; Gl 1.4; 1 Jo 2.15,16).

15) Haverá sofrimento e aflição por causa do mundo e dos seus costumes (At 4.1-3; 5.40; 9.16; 14.22).

16) A igreja trabalhará ativamente para enviar missionários a outros países (At 2.39; 13.2-4). Nenhuma igreja local tem o direito de se chamar de igreja segundo as normas do Novo Testamento, a não ser que esteja se esforçando para manter estas 16 características práticas entre seus membros.[3]
🎯 Saiba mais:

A Condição dos Gentios sem Deus

Libertos do Pecado para uma Nova Vida em Cristo

A Iluminação Espiritual do Crente

Cristo é a Nossa Reconciliação com Deus


SUBSÍDIO TEOLÓGICO 1
O fundamento dos apóstolos (Ef 2.20
"Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profe­tas". E possível que, à primeira vista, haja contradição com outra ilustração do mesmo autor em 1 Coríntios 3.11, onde se lê que "ninguém pode lançar outro fundamento além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo". Entretanto, para resolver a suposta dificulda­de, devemos estudar a figura do "fundamento" conforme o con­texto da passagem que Paulo apresentou. Há uma interpretação para 1 Coríntios 3.11 e outra para Efésios 2.20, e nem por isso haverá dificuldade para entender os dois textos. Se em 1 Coríntios Paulo ilustra a Jesus como fundamento, devemos então procurar entender o sentido da palavra "fundamento", visto que em Efésios, Jesus é a pedra de esquina. Entendemos, então, que Cristo é o fundamento sobre o qual os apóstolos foram postos. Foram os Apóstolos que aprenderam dEle diretamente e receberam a incumbência de construir esse grande edifício — a Igreja. Sobre aquilo que aprenderam e experimentaram é que somos construídos nesse edifício, daí a colocação do pensamento de Paulo — "edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas". E qual é o funda­mento dos apóstolos senão Jesus Cristo?!

"Pedra de esquina" ou "pedra angular" denota, no verso 20, sua posição no edifício. É a partir dEle que esse edifício é levan­tado. Cristo é a pedra de esquina (CABRAL, Elienai. Comentário Bíblico Efésios, 3ª edição/1999. CPAD).

SUBSÍDIO TEOLÓGICO 2
A PREGAÇÃO APOSTÓLICA
As várias epístolas no NT apresentam a coleção de ensinamentos dos apóstolos, mas apenas o livro de Atos registra a pregação deles. Quando falavam cm público, os apóstolos voltavam sua mensagem para os não convertidos. Eles destacavam o evangelho de Jesus Cristo e pregavam a conversão. Os apóstolos reservavam sua instrução doutrinária e ética para a igreja (Al 2.42).

Em Atos temos relatos mais longos apenas das pregações de Pedro, Paulo e Estêvão, mas elas trazem o conceito de evangelho aceito em termos gerais. A mesma mensagem básica do evangelho aparece nos registros completos das pregações. Onde há apenas um comentário sobre uma pregação, ele costuma destacar um dos elementos essenciais do evangelho que havia nas mensagens completas.

Pedro pregou cinco sermões grandes em Atos: do lado de fora da casa onde o Espírito Santo veio sobre a igreja (2.14-40), no pórtico de Salomão (3.11-26), perante as autoridades e anciãos do povo (4.8-12), diante do Sinédrio (5.29 32) e diante de Cornélio e seus convidados (10.34-45).

Paulo pronunciou diversos sermões em Atos, mas apenas três constam de forma mais substancial: em Antioquia da Pisídia (13.16-41). em Atenas (17.22-30 e perante Agripa (26.2-23). Além desses, porém, temos comentários breves de outras pregações: em Damasco (9-20), em Listra (14.15-17), em Tessalônica (17.2-3), em Corinto (18.5) e em Éfeso (19-14; 20.21).

Atos igualmente faz referência ao conteúdo da pregação de Estêvão (7.1-56), Filipe (8.5,12,35) e Apolo (18.28). Em outras passagens, Atos menciona apenas que os apóstolos pregavam a palavra. Contudo, por causa da coerência da mensagem nas primeiras passagens, podemos concluir que, quando eles pregavam a palavra, estavam proclamando o evangelho de Jesus Cristo.

A mensagem pregada pelos apóstolos tinha em comum vários elementos essenciais:
1)     Eles proclamavam que as Escrituras haviam se cumprido. Com coerência, eles provavam que Jesus era o Cristo, de acordo com as Escrituras e não em contradição com elas. Sua mensagem de salvação dava continuidade a tudo o que Deus estivera fazendo para salvar as pessoas desde a criação. Eles não estavam apresentando uma nova religião, mas o clímax de tudo o que Deus prometera.
2)     O cumprimento veio na pessoa de Jesus, que eles proclamavam como Messias ou Cristo: Filho de Davi e Filho de Deus.
3)     A salvação veio pela morte, sepultamento e ressurreição de Jesus, que subiu para a direita de Deus, de onde virá novamente para julgar o mundo.
4)     A salvação consiste no perdão dos pecados e na dádiva do Espírito Santo. Quando o pecado é retirado e o Espírito Santo entra na pessoa, ela recebe a vida eterna.
5)     A reação apropriada a esse evangelho é marcada pelo arrependimento em relação a Deus e pela fé no Senhor Jesus. Os crentes tomavam pública essa reação por meio do batismo.
Quando os apóstolos levavam a mensagem para além dos judeus, precisavam fazer um embasamento da mensagem, mas isso era desnecessário nos casos em que as pessoas já possuíam as mesmas pressuposições teológicas.
Em Listra e Atenas. Paulo teve de começar apresentando Deus como Criador (14.15-17; 17.22-31).
Em Jerusalém. Pedro pôde falar aos judeus sobre Jesus como Senhor, título sagrado entre os judeus. Os gentios usavam o termo “Senhor” de modo muito vogo.
Para expressar o mesmo título divino, Paulo referiu-se a Cristo como o Filho de Deus. Pedro não explicou a relação entre a morte de Cristo e o perdão dos pecados. A lei judaica deixava claro que a expiação resultava do sacrifício com derramamento de sangue; Pedro não precisava explicar isso. Para os gentios, porém. Paulo explicou a relação que havia e que Cristo morreu por nossos pecados, principalmente em suas cartas (1Co15.3). [Manual Bíblico Vida Nova. 1ª edição/2001]

🔍VEJA TAMBÉM:

Autor: Evangelista Jair Alves
Publicação: Uikisearch
💻 Site: www.uikisearch.org




[1]A Igreja que Deus está edificando tem uma “pedra da esquina” (ou pedra angular) que é o próprio Senhor Jesus Cristo (2.20b). Qual é a importância desta pedra angular? Esta palavra, tanto aqui como em 1 Pedro 2.6, foi extraída de Isaías 28.16, “Portanto, assim diz o Senhor Jeová. Eis que eu assentei em Sião uma pedra, uma pedra já provada, pedra preciosa de esquina, que está bem firme e fundada...” Essa pedra é “uma parte essencial da fundação” (Stott, 107) e serve para manter toda a estrutura unida (2.21a). A partir daí, todo o restante da fundação será colocado ao longo da linha dos muros futuros; e a partir dela, como um ponto fixo de referência, os muros se levantarão em linha reta, com o ângulo exterior da fundação assegurando que os demais ângulos sejam verdadeiros. A pedra de esquina ocupa um lugar proeminente em toda a estrutura. Antigamente, muitas vezes o nome do rei era inscrito nesta. A Igreja, como templo de Deus, está sendo completamente edificada a partir da revelação de Cristo, elaborada e comunicada através do ministério de apóstolos e profetas (Comentário Bíblico Pentecostal – Novo Testamento, CPAD).
[2]ARRINGTON, French (Ed.). Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003
[3]Bíblia de Estudo Pentecostal

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