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Revista Cristão Alerta – Edição 21 | 2° Trimestre 2025: O Verbo se Fez Carne

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Lição 13 Perseverando na Fé em Cristo [ 1° trimestre 2025 CPAD]

EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ: Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência

Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD

Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ: Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência

Comentarista: Esequias Soares | Aula: 30 de março de 2024

TEXTO ÁUREO

“E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração.”  (2 Pe 1.19)

VERDADE PRÁTICA

A Bíblia Sagrada é o único instrumento moral e espiritual estabelecido por Deus para aferir a nossa conduta diante do Criador, da sociedade, da pátria e da família.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Êx 5.1

A expressão "assim diz o SENHOR" é o selo da autoridade da Bíblia

Terça - Mc 7.13

As Escrituras Sagradas são a Palavra de Deus

Quarta - Jo 10.35

O Senhor Jesus, a maior autoridade no céu e na terra, disse que a Bíblia é inerrante

Quinta - Hb 4.12

A Palavra de Deus é poderosa para alcançar o mais íntimo do ser humano

Sexta - 1 Pe 1.25

A validade da Palavra de Deus é para sempre

Sábado - 2 Pe 1.20,21

A Bíblia Sagrada foi produzida por homens movidos pelo Espírito Santo

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 Timóteo 3.10-17

10 - Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, amor, paciência,

11 - perseguições e aflições tais quais me aconteceram em Antioquia, em Icônio e em Listra; quantas perseguições sofri, e o Senhor de todas me livrou.

12 - E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.

13 - Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados.

14 - Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido.

15 - E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.

16 - Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça,

17 - para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra.

Hinos Sugeridos:  322, 456, 505 da Harpa Cristã

PLANO DE AULA (do professor)

1. INTRODUÇÃO

Ao longo deste trimestre estudamos as principais heresias que ameaçam a identidade da Igreja de Cristo, mostrando seus enganos e, frontalmente, as respostas bíblicas que as contrapõem. Na presente lição, a última deste trimestre, vamos refletir a respeito da perseverança que devemos demonstrar com a fé que herdamos. Como cristãos, somos herdeiros do cristianismo bíblico e histórico.

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição: 

I) Mostrar que diante das heresias é preciso ter perseverança;

II) Enfatizar a necessidade de sempre aprender com a Palavra de Deus; 

III) Considerar as Escrituras como o fundamento da vida cristã.

B) Motivação: Na fé cristã, a fonte de autoridade é a Bíblia, a Palavra de Deus. Nesse aspecto, a Palavra de Deus é documento final em matéria de doutrina e valores que devem nortear a vida do crente. O que faz, do ponto de vista histórico, uma igreja não se tornar herege é a perseverança em ter a Bíblia como suficiente e autoritativa em nossas vidas. 

C) Sugestão de Método: Estamos encerrando mais um trimestre. Antes de iniciar a exposição desta última lição, sugerimos que você faça uma breve revisão dos principais temas que estudamos ao longo do trimestre. É muito importante que contextualizemos os nossos alunos a respeito do assunto geral do trimestre. Cada lição se encontra dentro de um tema principal que é o fenômeno da nova aparência de antigas heresias. Após a revisão, inicie o conteúdo desta semana.

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: A Palavra de Deus é um guia seguro para as nossas vidas. Trata-se, portanto, de um livro que revela a vontade de Deus para a nossa. Por isso, quem tem a Bíblia como a bússola de sua vida não cairá nos caminhos heterodoxos das mais diversas heresias que atuam em nossos dias.

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 100, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "Tempos difíceis para o cristão", logo após o primeiro tópico, destaca o contexto de falsos ensinos contra os quais o cristão perseverante terá que lutar; 2) O texto "O que Significa Dizer que Deus Inspirou a Bíblia?", ao final do terceiro tópico, aprofunda a característica autoritativa da Bíblia como Palavra de Deus.


INTRODUÇÃO

As religiões mundiais e os movimentos dissidentes delas possuem diversos escritos sagrados. No Cristianismo, a fonte de autoridade é a Bíblia Sagrada. A autoridade bíblica deriva sua origem em Deus, o que nos permite chamar a Bíblia de a Palavra de Deus. Isso encerra a superioridade das Escrituras como plena e total garantia de infalibilidade, mas não falta quem indevidamente reivindica essa mesma autoridade ou até mais que as Escrituras.

PALAVRA-CHAVE: PERSEVERANÇA

I – DIANTE DAS HERESIAS É PRECISO PERSEVERANÇA

1. Os falsos mestres. 

As duas epístolas a Timóteo, classificadas com justiça como “Epístolas Pastorais” juntamente com a epístola a Tito, destacam-se também pelo seu caráter apologético. São refutações às heresias contra as “fábulas ou as genealogias intermináveis” (1 Tm 1.4; 4.7; Tt 3.9), e a expressão, “falsamente chamada ciência” (1 Tm 6.20), sem dúvida, é um combate ao pensamento gnóstico, que começou a surgir e chegou ao ápice no século 2. Irineu de Lião (135-204) combateu o tal sistema em sua obra Contra as Heresias. O apóstolo Paulo está combatendo dois principais grupos heréticos em sua geração: os gnósticos de sua geração, como combateu as heresias judaicas, também de sua época, os falsos “doutores da lei” (1 Tm 1.7), da “circuncisão” (Tt 1.10) e as “fábulas judaicas” (Tt 1.14).

2. A experiência apostólica (vv.10,11). 

O apóstolo elogia a perseverança de Timóteo na fé e na doutrina em tempos tão difíceis (v. 10). As perseguições são uma referência à experiência da primeira viagem missionária juntamente com Barnabé (At 13.8-12,50; 14.5-7,19). É verdade que Timóteo se integrou à comitiva de Paulo em Listra na sua segunda viagem missionária (At 16.1-3). Isso aconteceu depois dessas perseguições, e Timóteo, nessa época, ainda não fazia parte da comitiva paulina, contudo deve ter sido testemunha ocular de algumas dessas perseguições, pois vivia na região e a sua mãe era crente, sem dúvida, membro da igreja.


3. Entendendo o “querer” (v.12). 

O verbo “querer” em “todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições” é mais que um simples desejo, mas uma resolução, ou seja, um propósito de coração, é uma vida com propósito. Sofrer pela causa do Evangelho é motivo para glorificar a Deus “porque sobre vós repousa o Espírito da glória de Deus” (1 Pe 4.14). É isso que Deus espera de cada um de nós na atualidade.


4. Características dos enganadores (v.13). 

O termo usado pelo apóstolo para “enganadores” ou “impostores” é goēs, uma palavra que aparece uma só vez no Novo Testamento e nenhuma na Septuaginta, usado na antiga literatura grega como “embusteiro, impostor, feiticeiro, charlatão, encantador”, então, essas pessoas denunciadas por Paulo pertencem ao campo religioso. Isso indica que o apóstolo está se referindo a ensinadores e doutrinadores de mentiras, a falsos mestres, em nada diferem dos falsos doutores. Nenhum deles teve futuro promissor (2 Pe 2.1-3).


SINÓPSE I

A perseverança na fé e na doutrina é fundamental diante das heresias.


AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

“TEMPOS DIFÍCEIS PARA O CRISTÃO

[...] 3.13 - Não espere que os falsos mestres e as pessoas más mudem de comportamento sozinhos. Deixados a sós, eles irão de mal a pior. Se tiver oportunidade, corrija-os de modo que os conduza de volta à fé em Cristo. Lute pela verdade, especialmente para proteger os cristãos mais jovens.

3.14 - Cercado pelos falsos mestres e pelas inevitáveis pressões de um ministério crescente, Timóteo poderia facilmente ter abandonado a sua fé ou modificado a sua doutrina. Uma vez mais Paulo aconselhou Timóteo a olhar para seu passado e a permanecer nos ensinos básicos a respeito de Jesus, que são eternamente verdadeiros. Como Timóteo, estamos cercados de falsos ensinos. Mas não devemos permitir que a nossa sociedade distorça ou coloque empecilhos à eterna verdade de Deus. Dedique diariamente um tempo para refletir sobre o fundamento de sua fé cristã, encontrado na Palavra de Deus, que são as grandes verdades que edificam sua vida” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pp.1715).


II – APRENDENDO, SENDO INTEIRADO E SABENDO

1. De quem Timóteo aprendeu as Sagradas Letras? (v. 14). 

O contexto em 2 Timóteo 3.10-17 mostra que a fonte de autoridade do aprendizado de Timóteo são “as sagradas letras”, as Escrituras Sagradas, que são inspiradas por Deus. Interessante que no versículo 14 o apóstolo emprega o pronome relativo, “de quem”, em “sabendo de quem o tens aprendido”, no plural grego, tinōn, literalmente ,“dos quais”, isso permite as seguintes traduções: “Você sabe quem foram os seus mestres na fé cristã” (NTLH); “pois conhece aqueles de quem aprendeu” (NVT); “confiar naqueles de quem você aprendeu” (NBV). Desde a infância (v. 15) seria uma referência natural à sua mãe Eunice e à sua avó Loide (2 Tm 1.5) e ao próprio apóstolo Paulo (2 Tm 2.2).

2. Permanecendo firme nas Sagradas Letras (v.15). 

Timóteo é exortado a permanecer firme “naquilo que aprendeu” e que “acredita”, ou de “que foste inteirado” por duas razões principais: a) porque sabia de quem tinha aprendido; b) porque são as “sagradas letras”, os escritos sagrados, a Bíblia. O que ele aprendeu de sua mãe e de sua avó era uma herança espiritual muito útil para o exercício de seu ministério sob orientação paulina. Aprendemos com isso a importância da educação nos caminhos do Senhor desde a infância no lar (Dt 6.4-8; Pv 22.6). O ensino cristão deve começar em casa, no lar (Dt 6.6-9). A igreja, por meio da Escola Bíblica Dominical, apoia e complementa essa formação. Esse princípio vale para os nossos dias.

3. A Bíblia é divinamente inspirada. 

Está escrito que “toda a Escritura é inspirada por Deus” (v.16 - NAA). O termo grego theopneustos, “inspirada por Deus, divinamente inspirada”, vem das palavras Theos, “Deus”, e pneo, “respirar, soprar”. É oportuno saber a abrangência da inspiração do texto sagrado “toda Escritura” e, também, seus autores humanos, pois, “os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” ou: “movidos pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.21 – TB, NAA). Esse caráter especial e único da “palavra dos profetas” a torna única no gênero. Ela pode fazer qualquer pessoa sábia para a salvação em Jesus e é proveitosa para ensinar, repreender, corrigir, instruir em justiça (vv.15-17). Nenhuma literatura no mundo possui essa prerrogativa.

SINÓPSE II

Quem aprende da Palavra de Deus persevera e permanece na verdade.


III – TENDO AS ESCRITURAS COMO O FUNDAMENTO

1. A autoridade apostólica. 

A Igreja se submete inquestionavelmente à autoridade dos apóstolos do Novo Testamento. Sabemos que essa é a vontade de Deus. Se os Evangelhos de Mateus e Lucas, ou pelo menos um deles, são colocados no mesmo nível do Antigo Testamento (1 Tm 5.18; Dt 25.4; Mt 10.10; Lc 10.7), e da mesma forma as epístolas paulinas (2 Pe 3.15,16), isso é uma forma de reconhecer definitivamente o Novo Testamento como Escritura inspirada. Assim, todos os livros da Bíblia têm o mesmo grau de inspiração e a mesma autoridade; logo, devemos dar a mesma atenção e credibilidade tanto aos profetas do Antigo Testamento como aos apóstolos do Novo.

“Todos os livros da Bíblia têm o mesmo grau de inspiração e a mesma autoridade; logo, devemos dar a mesma atenção tanto aos profetas do Antigo Testamento como aos apóstolos do Novo.”

2. Abrangência. 

Em muitas passagens no Novo Testamento, o termo “Escritura” ou no plural, “Escrituras”, se refere ao Antigo Testamento algumas dezenas de vezes (Mt 21.42; Mc 12.10; Lc 24.27; Jo 2.22; 5.39). Mas o contexto da expressão paulina “toda Escritura é inspirada por Deus” não se restringe apenas ao Antigo Testamento e sabemos disso porque a intenção do Espírito Santo é mostrar que se trata de todos os 66 livros da Bíblia: “para que vos lembreis das palavras que primeiramente foram ditas pelos santos profetas e do mandamento do Senhor e Salvador, mediante os vossos apóstolos” (2 Pe 3.2), Antigo e Novo Testamento.

3. O manual de Deus (vv. 16b,17). 

Além de ser valiosa para os quatro propósitos pastorais: a Bíblia é “proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça”, não somente para os obreiros, mas para equipar qualquer pessoa que leia as Escrituras para “toda a boa obra” (v.17). Estaríamos à deriva no mundo sem essas palavras, pois elas nos levam à luz de Cristo (Sl 119.105).

SINÓPSE III

Toda a Palavra de Deus é autoritativa e regra fundamental para a nossa vida.


AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

“O QUE SIGNIFICA DIZER QUE DEUS INSPIROU A BÍBLIA?

Dizer que Deus inspirou a Bíblia equivale a dizer que o Espírito Santo motivou e supervisou, de forma sobrenatural, aqueles que receberam as profecias e revelações apostólicas, em todo o processo de redação de seus livros escriturais. Muitos outros livros têm coautores, de modo que não precisamos imaginar que as Escrituras tenham que ser uma produção humana ou divina. As Sagradas Escrituras originaram-se, não da vontade de seus autores humanos, mas da vontade do Deus Espírito Santo (2 Pe 1.20,21). Os autores bíblicos afirmaram mais de três mil vezes ter recebido as suas mensagens do Senhor. Deus, o Espírito Santo, “inspirou” (soprou ou originou) as Escrituras, por intermédio de autores humanos (2 Tm 3.16).


Deus preparou estes porta-vozes conscientes, ativamente proféticos e apostólicos (e seus secretários) providencialmente, por sua hereditariedade, por seu caráter, pelo vocabulário que usavam e pelo seu estilo de escrita. No momento apropriado, em todos os processos da escrita, eles foram “inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.21). Este significado técnico da inspiração não se aplica a nenhuma suposta revelação fora da Bíblia, ou a qualquer literatura que possa, de uma maneira geral, ser considerada inspirada” (Bíblia de Estudo Apologética Cristã. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p.1930).


CONCLUSÃO

A Bíblia é um guia seguro para toda a humanidade, e não somente para a Igreja. Ela é a única revelação de Deus escrita para o ser humano e a fonte de autoridade espiritual para aferir a nossa conduta diante de Deus, da sociedade e da família. Trata-se de uma orientação segura para a vida humana, a nação de Israel e a Igreja, bem como as exortações para o mundo, incluindo o aspecto político, social e religioso das nações.


REVISANDO O CONTEÚDO

1. Quais os dois principais grupos heréticos que o apóstolo Paulo combatia?

O apóstolo Paulo está combatendo dois principais grupos heréticos em sua geração: os gnósticos de sua geração, como combateu as heresias judaicas, também de sua época, os falsos “doutores da lei” (1 Tm 1.7), da “circuncisão” (Tt 1.10) e as “fábulas judaicas” (Tt 1.14).

2. Qual a fonte de autoridade do aprendizado de Timóteo?

A fonte de autoridade do aprendizado de Timóteo são “as sagradas letras”, as Escrituras Sagradas, que são inspiradas por Deus.

3. Onde deve começar o ensino cristão?

O ensino cristão deve começar em casa, no lar (Dt 6.6-9).

4. Qual a abrangência da inspiração do texto sagrado?

Antigo e Novo Testamento.

5. Como estaríamos no mundo sem a Bíblia?

Estaríamos à deriva no mundo sem essas palavras, pois elas nos levam à luz de Cristo (Sl 119.105).


Lição 13 - Perseverando na Fé em Cristo

Assista à áudio lição da Lição 13 - Perseverando na Fé em Cristo, comentada pelo Pr. Esequias Soares. Este estudo é essencial para compreender a importância da perseverança na fé e como aplicar esse princípio em nossa caminhada cristã.

Confira:

  • I – DIANTE DAS HERESIAS É PRECISO PERSEVERANÇAé
  • II – APRENDENDO, SENDO INTEIRADO E SABENDO
  • III – TENDO AS ESCRITURAS COMO O FUNDAMENTO
  • CPAD Lições Bíblicas Adultos

Não deixe de compartilhar esta lição com seus irmãos em Cristo e aprofundar seu conhecimento na Palavra de Deus!

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Cristo é o Cumprimento da Profecia

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A Bíblia não é meramente um livro escrito por homens; é um livro escrito por Deus, por intermédio de homens, e o centro da sua mensagem profética é Jesus Cristo. As profecias da Bíblia são completamente inesperadas!

Há algum tempo, tive a oportunidade de falar com um homem que não tinha nenhuma fé nas Escrituras, como sendo um tipo de revelação divina feita por Deus. Ele era um escritor muito hábil e eloquente e bastante instruído. Embora fosse muito instruído, ele era completamente ignorante a respeito de quaisquer evidências a favor da verdade da fé cristã e das Escrituras que a revelam. Ele disse que a Bíblia era simplesmente um livro escrito por homens, como qualquer outro livro. Eu disse: “Isto é muito interessante. Eu gostaria de ler algumas declarações sobre alguém e pediria que você me dissesse, com certeza, sem nenhuma dúvida, sobre quem estou lendo”. Ele concordou, e comecei a ler:
👉 “Aqueles que me aborrecem sem causa são mais do que os cabelos da minha cabeça” (SI 69.4).
👉 “Os reis da terra se levantam, e os príncipes juntos se mancomunam contra o Senhor e contra o seu ungido” (SI 2.2).
👉 “Até o meu próprio amigo íntimo, em quem eu tanto confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o seu calcanhar” (SI 41.9).
👉 “Fere o Pastor, e espalhar-se-ão as ovelhas” (Zc 13.7).
👉 “E eu disse-lhes: Se parece bem aos vossos olhos, dai-me o que me é devido e, se não, deixai-o. E pesaram o meu salário, trinta moedas de prata. O Senhor, pois, me disse: Arroja isso ao oleiro, esse belo preço em que fui avaliado por eles. E tomei as trinta moedas de prata e as arrojei ao oleiro, na Casa do Senhor” (Zc 11.12,13).
👉 “Ferirão com a vara no queixo ao juiz de Israel” (Mq 5.1).
👉 “As costas dou aos que me ferem e a face, aos que me arrancam os cabelos; não escondo a face dos que me afrontam e me cospem” (Is 50.6).
👉 “Traspassaram-me as mãos e os pés” (SI 22.16).
👉 “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (SI 22.1).
👉 “Todos os que me veem zombam de mim, estendem os lábios e meneiam a cabeça, dizendo: confiou no Senhor, que o livre; livre-o, pois nele tem prazer” (SI 22.7,8).
👉 “Deram-me fel por mantimento, e na minha sede me deram a beber vinagre” (SI 69.21).
👉 “Como água me derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram; o meu coração é como cera e derreteu-se dentro de mim” (SI 22.14).
👉 “Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido” (Is 53.4).
👉 “Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca” (Is 53.7).
👉 “Repartem entre si as minhas vestes e lançam sortes sobre a minha túnica” (SI 22.18).
 👉 “Derramou a sua alma na morte” (Is 53.12).
👉 “Ele levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu” (Is 53.12).
👉 “Nem dela quebrareis osso” (Ex 12.46).
👉 “Ele lhe guarda todos os seus ossos; nem sequer um deles se quebra” (SI 34.20).
👉 “Olharão para mim, a quem traspassaram” (Zc 12.10).
 👉 “E puseram a sua sepultura com os ímpios e com o rico, na sua morte; porquanto nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca” (Is 53.9).
👉 “Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção” (SI 16.10).
👉 “Tu subiste ao alto, levaste cativo o cativeiro, recebeste dons para os homens e até para os rebeldes, para que o Senhor Deus habitasse entre eles” (SI 68.18).
👉 “Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés” (SI 110.1).

👉 Eu perguntei a ele: “Sobre quem eu estava lendo?”

👉Ele respondeu: “Bem, obviamente você estava lendo sobre a vida, o ministério e o sofrimento, a morte e a ressurreição de Jesus de Nazaré”.

👉Eu perguntei: “Você tem alguma dúvida em sua mente sobre isto?”

👉Ele respondeu: “Não, isso não poderia se referir a nenhuma outra pessoa”.

👉 Eu disse: “Então, eu gostaria que você compreendesse que todas as passagens que acabei de ler para você, são extraídas do Antigo Testamento, que foi concluído aproximadamente quatrocentos anos antes do nascimento de Jesus. Nenhum crítico, nenhum ateu, nenhum agnóstico jamais afirmou que qualquer desses textos foi escrito depois do seu nascimento. Na verdade, eles foram traduzidos do hebraico ao grego em Alexandria, aproximadamente 150 anos antes do seu nascimento. Se este é meramente um livro escrito por homens, você poderia, por favor, me explicar como essas palavras foram escritas?”

Ele respondeu: “Eu não tenho a mais pálida ideia”. Ele estava completamente confuso. Ele nunca tinha ouvido essas coisas antes. Na verdade, elas não podem ser explicadas por nenhuma pressuposição puramente humanística.

É digno de nota o fato de que, em nenhum outro texto religioso do mundo, nós encontramos qualquer profecia preditiva específica como encontramos nas Escrituras. Você não encontrará nenhuma profecia preditiva nos textos de Buda, Confúcio, Maomé, Lao-Tsé, ou do hinduísmo. Todavia, nas Escrituras existem muito mais de duas mil profecias, das quais a maior parte já se cumpriu.

Elas têm natureza tão específica que são irrevogáveis. Mesmo que não tenham se cumprido, isso não deixa lugar para desculpas. Como elas podem ser explicadas? De todos os ataques que já foram feitos às Escrituras, nunca houve um livro escrito por um cético que refutasse as profecias das Escrituras. Embora a Bíblia tenha sido atacada em todos os aspectos, o único ponto no qual Deus baseia a sua inspiração é no fato de que as coisas que Ele prediz, infalivelmente acontecem.

👉 As profecias da Bíblia são completamente inesperadas! Eu não sei de ninguém que tenha profetizado que outro ser humano ressuscitaria dos mortos e subiria aos céus. Isso é extremamente improvável. A probabilidade de que isso aconteça por coincidência é incalculável. Não, a Bíblia não é meramente um livro escrito por homens; é um livro escrito por Deus, por intermédio de homens, e o centro da sua mensagem profética é Jesus Cristo.

Referências: KENNEDY, D. James. Cristo: O Cumprimento da Profecia. Bíblia de Estudo Defesa da Fé; questões reais, respostas preciosas, fé solidificada. Rio de Janeiro: CPAD, 2010

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Cristo foi crucificado na Sexta-Feira?

📚 cpadnews
Para elucidar essa pergunta é necessário prestar total atenção nas informações fornecidas pelos evangelistas bíblicos. Nos evangelhos sinópticos temos a informação que Cristo foi crucificado no “dia da preparação”. Mateus registra que após a crucificação de Cristo as autoridades eclesiásticas foram até Pilatos para pedir uma guarda para o sepulcro: “E no dia seguinte, que é o dia depois da preparação reuniram-se os príncipes dos sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos (Mt 27.62).

Marcos afirma com detalhes aos seus leitores que, após a crucificação de Cristo, o senador José de Arimatéia foi reivindicar o corpo morto de Cristo ainda no “dia da preparação, isto é, a véspera do sábado” (Mc 15.42). Lucas destaca que o corpo de Cristo foi retirado da cruz antes que começasse o sábado “E era o dia da preparação, e amanhecia o sábado” (Lc 23.54). O evangelista João enfatiza o dia e a hora que Pilatos entregou Cristo para ser crucificado “E era a preparação da páscoa, e quase à hora sexta; e disse aos judeus: Eis aqui o vosso Rei” (João 19.14). Mercê dessas evidências bíblicas, não restam dúvidas que a crucificação de Cristo ocorreu no “dia da preparação”. Quanto o significado grego dessa expressão, assim explica o Dicionário VINE:


Parakeue denota "preparação", “equipamento". O dia no qual Jesus morreu é chamado de "O dia da preparação" (Mc 15.42); "O Dia da Preparação (e amanheceu o sábado)" (Lc 23.54); "a preparação da páscoa" (Jo 19.14); "a preparação" (Jo 19.31); "a preparação dos judeus" (Jo 19.42). O mesmo dia está em vista em Mt 27.62, onde os eventos registrados aconteceram no "dia depois da preparação". A referência seria ao sexto dia da semana (...) No grego moderno e no latim eclesiástico (como também na liturgia católica), parakeue é igual a sexta-feira (VINE, 2002, p. 89).


Com essa conceituação pode-se claramente afirmar que Cristo foi crucificado na sexta-feira. Porém, alguns tentam burlar a frase “preparação da páscoa” (Jo 19.14) afirmando ser algum dia de preparação para o sábado cerimonial e não necessariamente a sexta-feira. Em relação a essa teoria Champlin é categórico em afirmar “foi à preparação (sexta-feira) da semana da Páscoa, não um dia de 'preparação' para a Páscoa. Os outros Evangelhos mostram claramente que esta é a 'preparação' sob consideração. A crucificação foi numa sexta-feira, chamada 'preparação' literalmente no grego” (CHAMPLIN, 1995, vol 2, p. 610).


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Cristo é a Nossa Reconciliação com Deus

Depois de haver explicado o maravilhoso plano da salvação dos indivíduos, Paulo passa a argumentar sobre um outro aspecto fundamental da salvação: a união de todos os povos, raças e culturas diante do único Deus. 

A partir do sacrifício vicário do Deus Filho, o Messias; judeus e não-judeus (gentios), antes hostis uns com os outros e separados de Deus, agora, em todo o mundo e por toda a história da humanidade, estão reconciliados entre si e com o Senhor, mediante o Cordeiro, Jesus (Ef 2.11-16).

1. Em Cristo, não há mais muro de separação entre Judeus e Gentios (Ef. 2.14).
“Porque Cristo é nossa paz. Ele uniu judeus e gentios em um só povo ao derrubar o muro de inimizade que nos separava” (Ef 2.14 – NVT).
O “muro da inimizade[NVI]” (parede de separação [ARC]) pode ser uma alusão à divisória que havia na área do templo de Jerusalém e demarcava o limite da distância permitida aos gentios. Paulo usa esse muro como ilustração da separação religiosa que existia entre judeus e gentios.

a) Os dois tipos de separação entre Judeus e Gentios.
Os gentios experimentaram dois tipos de separação. A primeira era social, resultando da animosidade que havia existido entre judeus e gentios por milhares de anos. Os judeus consideravam os gentios como excluídos, objetos de escárnio e repreensão.
O segundo e mais significativo tipo de separação era a espiritual porque os gentios, como um povo, estavam separados de Deus de cinco maneiras diferentes:
1) eles estavam "sem Cristo", o Messias, não tendo um salvador e libertador, e sem propósito ou destino divino.

2) Eles estavam "separados da comunidade de Israel". O povo escolhido de Deus, os judeus, era uma nação cujo supremo Rei e Senhor era o próprio Deus, e de cuja bênção exclusiva e proteção eles se beneficiavam.

3) Os gentios eram "estranhos às alianças da promessa"; não podiam partilhar das alianças divinas de Deus nas quais ele prometeu dar ao seu povo uma terra, um sacerdócio, um povo, uma nação e um rei — e para aqueles que cressem nele a vida eterna e o céu. 4) Eles não tinham "esperança" porque não haviam recebido nenhuma promessa divina. 5) Eles estavam "sem Deus no mundo".

Embora os gentios tivessem muitos deuses, não reconheciam o verdadeiro Deus porque não o queriam (Rm 1.18-26).

b) O muro divisor do pátio dos Gentios – Informação histórica.
Os gentios estavam autorizados a entrar na parte externa da área delimitada do templo em Jerusalém. Essa grande área pavimentada em volta do templo e seus pátios internos eram delimitados por uma colunata dupla de pilares com 10 metros de altura. O perímetro dessa área media 900 metros. Esse pátio externo também era chamado de pátio dos gentios.

Mas os gentios eram fisicamente proibidos de acessar os pátios internos do templo por uma barreira de 1,4 metro de altura (o "muro de inimizade", Ef 2.14 - NVI). O historiador judeu Flávio Josefo informa que 13 placas de pedra com inscrições em grego e em latim foram colocadas ao longo da barreira, advertindo os gentios a que não entrassem.

Nas palavras de Josefo: "Havia uma divisão feita de pedra [...]. Sua construção era muito elegante; sobre ela, ficavam pilares, em distâncias iguais entre um e outro, anunciando a lei de pureza, em grego e em outras em letras romanas, dizendo que “nenhum estrangeiro” deveria entrar no santuário'" (Guerras, 5.5.2).

Os arqueólogos descobriram duas dessas placas de aviso, que dizem: "Nenhum estrangeiro tem permissão de entrar na balaustrada em torno do santuário e do pátio. Quem for pego, será responsável por sua decorrente morte".

Esse muro divisor teve grande significado para Paulo, que foi preso em Jerusalém por supostamente levar um gentio para o pátio interno do templo (ver At 21.16-30). Paulo e outros cristãos judeus reconheciam que o Deus que havia anteriormente residido no templo havia entrado na humanidade na pessoa de Jesus, o Messias. A morte de Jesus na cruz e sua ressurreição haviam, na verdade, rompido o muro divisor, efetuando unidade espiritual entre judeus e gentios. Como resultado, Paulo sabia, todas as pessoas tinham acesso garantido a Deus por meio da fé salvadora em Jesus Cristo.[1]

2. Os gentios e os judeus são unidos pela cruz de Cristo.
“[...] reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por meio da cruz, destruindo a inimizade por meio dela (Ef 2.16b – NAA).
Como os judeus e os gentios são unidos a Deus por meio de Cristo Jesus, eles são unidos uns aos outros. Isso foi realizado na cruz onde Jesus tornou-se maldito (Cl 3.10-13), tendo suportado a ira de Deus de modo que a justiça divina fosse satisfeita e a reconciliação com Deus se tornasse realidade.

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3. Cristo aboliu a lei dos mandamentos na forma de ordenanças (Ef 2.15 – NAA).

Por meio de sua morte, Cristo aboliu as leis, as festas e os sacrifícios cerimoniais do Antigo Testamento, que separavam, especificamente, os judeus dos gentios (Cl 2.11,16,17). A lei moral de Deus (conforme resumida nos Dez Mandamentos e escrita no coração de todos os homens, Rm 2.15) não foi abolida, mas incluída na nova aliança, porque ela reflete a sua própria natureza santa (Mt 5.17-19).

Em que sentido a “lei dos mandamentos” foi anulada em Cristo (Ef 2.15)?
A interpretação ortodoxa considera que, “em Cristo”, foi eliminado o legalismo, que era utilizado pelos judeus como meio de obtenção da vida eterna e da santificação (Rm 8.2).

a) As três partes da Lei Mosaica.
A Lei moral, cerimonial e civil, são três partes de uma mesma lei, a Lei Mosaica.

(1) As leis civil ou judicial e cerimonial dizem respeito ao israelita como cidadão. Tais leis não devem ser consideradas como extensões ou aplicações dos Dez Mandamentos; “essas leis específicas foram outorgadas principalmente à nação de Israel da Antiguidade, e a sua aplicação à vida cristã atual deve ser governada pelos princípios básicos estabelecidos no Novo Testamento”.

(2) Lei Moral (Êx 20.1-17) - exceto o rito da guarda do sábado[2](Cl 1.16,17), permanece em vigor como padrão de conduta, mas não como meio de salvação, pois a salvação não vem pelas obras (Ef 2.8,9).

Ninguém pode ser salvo apenas obedecendo aos Dez Mandamentos (At 13.39; Rm 3.20, Gl 2.16), entretanto, esses mandamentos ainda estão válidos por que levam o cristão a descobrir a natureza e o poder do pecado. Essa verdade é ensinada por Paulo (Rm 3.20; 5.20; 7.7; Gl 3.19).

A abordagem da lei moral ainda válida para o cristão de nossos dias é magnificamente descrita no salmo 119.97.

4. Por meio de Cristo a Inimizade dá lugar a reconciliação (Rm 5.10; Ef 2.15,16; 2 Co 5,18,19).

a) O significado de reconciliação.
O verbo grego katallasso[pronuncia-se ka tal LAS so] (reconciliar) significa, basicamente, mudar ou trocar. Este verbo muitas vezes era usado como um termo monetário, indicando trocar dinheiro, mas em geral se referia a trocar uma coisa por outra. Um uso comum de katallasso era alguém mudar de inimigo para amigo, isto é, reunir ou reconciliar duas pessoas ou dois grupos em desacordo. E desta maneira que katallasso é usado nas seis vezes em que ocorre nas páginas do NT, como também é o caso dos quatro usos do substantivo relacionado katallage(que significa reconciliação; ver 2Co 5.18-19; Rm 5.11; 11.15], Estas duas palavras só são encontradas nos escritos de Paulo. Em 1Co 7.11, Paulo utilizou katallassopara descrever a reconciliação entre marido e mulher. Os demais cinco usos de Paulo do termo explicam que os incrédulos podem se reconciliados com Deus por meio de Cristo. Por causa do pecado, os infiéis são inimigos de Deus (Rm 5.10), mas eles podem se reconciliar com Deus por meio da fé em Cristo (2Co 5.18-19). [3]

A reconciliação refere-se à restauração do pecador à comunhão com Deus.
(1) O pecado e a rebelião da raça humana trouxeram como resultado, hostilidade contra Deus e alienação dEle (Ef 2.3; Cl 1.21). Essa rebelião provoca a ira de Deus e seu julgamento (Rm 1.18,24-32; 1 Co 15.25,26; Ef 5.6).
(2) A reconciliação entra em vigor mediante o arrependimento e a fé pessoal em Cristo, do pecador (Mt 3.2; Rm 3.22).
(3) A igreja recebeu de Deus o ministério da reconciliação (2Co 5.18), para conclamar todas as pessoas a se reconciliarem com Ele (2Co 5.20; ver Rm 3.25).[4]

c) Os exemplos de reconciliação.
Entre um homem e o seu irmão (Mt 5.23,24). Entre marido e mulher (1 Cr 7.11). Entre Deus e o pecador (Rm 5.8,10,11).

d) As duas fases da reconciliação.
ü    Deus reconciliou o mundo consigo mesmo por intermédio de Cristo (2 Co 5.19).
ü    O homem agora precisa reconciliar-se com Deus por intermédio de Cristo (2 Co 5.20).

5. Em Cristo, Judeus e Gentios formam um só povo: a Igreja.
Pela sua morte na cruz, Cristo destruiu a inimizade que havia entre os dois povos. Por meio da cruz, ele os uniu em um só corpo e os levou de volta para Deus” (Ef 2.16 – NTLH).
A versão bíblica Almeida Revista Corrigida diz: “dos dois um novo homem”. A versão NVT diz: “uma nova humanidade”. Essas expressões referem-se à Igreja que é o Corpo de Cristo (Ef 4.13).

“Quando um judeu crê no Senhor Jesus, ele perde a sua identidade nacional. Daí em diante passa a estar em Cristo. O mesmo sucede quando um gentio recebe o Salvador. A partir desse momento ele está “em Cristo”. De ambos fez um — a saber, de crentes judeus e gentios. Agora eles não são mais judeus ou gentios, mas cristãos. Rigorosamente falando, não é certo referir-se a eles como cristãos judeus ou cristãos gentios. Todas as distinções ligadas à carne, como, a nacionalidade, foram cravadas na cruz” (William MacDonald).
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Autor: Evangelista Jair Alves
Publicação: Uikisearch
💻 Site: www.uikisearch.org




[1]Bíblia de Estudo Arqueológica
[2]A guarda do sábado é o único preceito do Decálogo não repetido no Novo Testamento para ser observado pelo cristão (ver Cl 2.16). O sábado é um preceito cerimonial, pois é colocado no mesmo nível do ritual do templo (Mt 12.2-4). Desse modo, concordes com as citações acima, não é acerca da lei civil (restrita aos israelitas) ou da lei moral (ainda em vigor) que Paulo fazia referência em apreço Ef 2.15.
[3]Bíblia de Estudo King James 1611, p 1917
[4]Bíblia de Estudo Pentecostal

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