👇 Subsídios Dominical👇
-
Edição: 17, 2° trimestre de 2024 A Revista Evangélica Digital é uma fonte confiável de subsídios bíblicos que oferece os melhores recursos...
O Posicionamento Cristão sobre o Feminismo
Liberdade:
exaustivamente defendida, culturalmente protegida e constitucionalmente
amparada. Não obstante, a dicotomia liberdade versus libertinagem é confundida
em um só prisma. Algo corrobora a esse emaranhado de concepções: o mundo
hodierno é bombardeado continuamente por novos conceitos, tudo se transmuta em
uma velocidade absurda e acompanhável; a contraversão de valores e o
relativismo moral trazem uma instabilidade tremenda para aqueles que não vivem
segundo a irrefutável Palavra de Deus.
Com
o advento do movimento feminista e, especialmente, em sua expansão no presente
século, é perceptível o tentador apelo, que convoca as mulheres para que sejam
cada vez mais audaciosas, donas de si e “libertas” do opróbrio de quem tentar
subvertê-las.
💡 Felizmente, a Palavra do Senhor não se altera, assim também como Ele, que continua sendo o mesmo (Ml 3.6). À vista disso, suas palavras são imperiosas: “Não se amoldem ao padrão deste mundo” (Rm 12.2). Logo, ser simpatizante, andar conforme os preceitos ou mesmo ser um defensor da causa feminista é, no mínimo, incoerentemente bíblico. Aprofundemos os porquês.
💡 DEFININDO
O FEMINISMO
Define-se
feminismo como o movimento sócio-político que luta pela conquista de igualdade
de direitos e status entre quaisquer dos gêneros. Originalmente associado à
Revolução Francesa de 1789, buscava dirimir as diferenças civis entre homens e
mulheres. Entretanto, este pilar mudou drástica e ousadamente a partir do
século XX. O que vêm como pano de fundo neste “novo” e radical feminismo, que
não é da ciência de todos, são os princípios antibíblicos difundidos pelo
mesmo.
💡 INSURREIÇÃO
FEMINIL
Os
adeptos feministas exaltam a insurreição feminil contra o que acreditam ser mecanismos
anímicos que as desmoralizam. Alicerçado nisso, defendem com veemência que a
mulher deve ter o direito à escolha do que fazer com seu corpo e, inclusive,
que o aborto seja legalizado se a gravidez for indesejada. É mister afirmar que
nisso o Senhor não se compraz (Êx 20.13). Ademais, Simone de Beauvoir, expoente
clássica do feminismo, assegura que “Ninguém nasce mulher: torna-se mulher”.
A
famigerada ideologia de gênero é difundida de forma livre nessa concepção.
Falso paradigma é refutado pelos padrões escriturísticos. Deus criou homem e
mulher, não de forma acidental, pois Ele é manifestamente ordenado. Não existem
acasos nos padrões do Senhor. Seria tremendamente leviano e inconstante se esta
escolha coubesse a nós mesmos, viveríamos inundados em um caos de conflitos
internos e externos.
Infelizmente,
por desconhecimento ou mesmo por não entenderem plenamente a feminilidade
bíblica, mulheres professantes do cristianismo têm se tornado sutilmente
adeptas do movimento feminista. O bombardeio midiático e padrões sociais
confrontam diariamente os parâmetros bíblicos. Dessa forma, chegam a crer que a
Bíblia é um livro de concepções machistas, que não as valoriza decentemente,
antes as menospreza e diminui, deparando-se frontalmente a uma autocomiseração.
Se engana quem crê nesta falácia.
⚖️HOMEM
E MULHER - IGUAIS EM VALOR E DIGNIDADE
Deus
criou homem e mulher iguais em valor e dignidade. Urge esclarecer que, em se
tratando de diferenças, são essas apenas de caráter funcional. Nenhum dos dois
foi criado mais importante que outro, mas as atribuições foram perfeitamente
distribuídas para dar ordem à criação. Diferentes, mas complementares.
Após
a queda do homem, a noção de complementaridade que Deus criou em íntegro
arranjo começava a ser subvertida. O homem, que tinha a função de liderar
singela e humildemente, passou a se inclinar ou para o império, ou para a
passividade.
🎯 A mulher, que
deveria agir em submissão espontânea e sábia, buscou a usurpação ou ainda a
subalternidade. Não foi para isso que Deus nos chamou. Por isso, enviou Seu
filho Jesus, que veio redimir-nos das deformidades incorporadas pelas
consequências da queda.
Logo,
o sangue derramado por Cristo na cruz veio para remir e perdoar em equidade
todas as criaturas. Ele deu a Sua preciosa vida por pecadores. Pecadores,
indistintamente. Somos coerdeiros desta graça abundante. Quando entendemos isso
e nos deparamos com o sentido da feminilidade bíblica, qual seja glorificar a
Deus, é como um estalo que nos acorda.
Contudo,
há, ainda, quem não entenda o significado do termo submissão. Já me deparei com
muitas pessoas que voluntaria mente o substituam por “humilhação”,
“escravidão”. Mais uma vez é necessário desmistificarmos ideais criados
erroneamente. Ao nos atentarmos à etimologia da palavra, desvendamos a
incógnita. Sub=debaixo, Missão= incumbência. Submissão é, portanto, o ato de
estar sob a mesma missão. Assim, não nos cabe interpretar que a Palavra de Deus
dá legalidade ao homem para que vitupere e deprecie sua esposa.
Quando
entendemos que o casamento foi criado para a glória de Deus, com uma alegoria à
noiva de Cristo e o próprio, vislumbramos melhor o propósito desta divisão de
funcionalidades entre o homem e a mulher. Ora, aprendemos em Efésios 5 que o
homem representa Cristo, que é o cabeça da Igreja. Logo, foi criado
proporcional a isso, para que tivesse a capacidade. de proteger a sua esposa,
assim como Cristo protege e pastoreia a Igreja, liderando-a e amando a ponto de
dar a sua vida em detrimento de salvar a dela.
A
Igreja deve em tudo ser obediente a Cristo, pois quando Ele vier buscá-la, deve
estar preparada, sem máculas, e, assim, está sob Sua missão, a de propagar o
Reino dos céus. Por sua vez, a mulher, no matrimônio, representa a Igreja.
Logo, auxilia idoneamente o homem na missão de ser o líder e pastor do lar,
amando-o.
Deus
nos chamou para sermos livres, não libertinos. Livres da condenação do pecado,
que foi alcançado pela vitória de Cristo na cruz. A valer, a libertinagem nos
aprisiona às nossas próprias concupiscências e bel-prazer. É extremamente
perigoso andarmos à margem da submissão. O que o mundo prega como liberdade,
rebeldia e insubmissão, esconde sua realidade: uma vida na sarjeta e sujeição
ao poderio do pecado. Ser insubmisso a Deus, é ser, na verdade, submisso aos
padrões profanos, a uma ditadura da pseudoliberdade, que ilusiona facilmente
quem pensa estar quebrando as correntes que as prende.
A
contrário sensu do que este mundo prega, a submissão pode ser algo prazeroso,
desde que feita em amor, antes de qualquer coisa, a Cristo. Somente homens e
mulheres que seguem o propósito de Deus para os papéis aos quais foram
designados podem provar do deleite que a obediência traz.
Artigo:
Pármena Hanes | Reverberação: www.cristaoalerta.com.br
Princípios Bíblicos para Manter a Saúde Espiritual
Tenho uma chamada missionária! O que fazer agora?
Com
muita frequência, recebemos cartas de irmãos, na maioria Jovens, desejosos de
fazerem a vontade de Deus e atender à Grande Comissão do Senhor Jesus Cristo.
São cartas sinceras, de coração aberto, que demonstram grande interesse em se
envolver com a obra missionária. Com toda certeza, o Espírito Santo, o real
mentor da obra missionária, é que tem constrangido esses corações a tomarem
tais iniciativas.
Cântico Bíblico e vigoroso
🎯 A música já existia na mente e no coração de Deus de maneira plena e
consistente, e tenho certeza de que tudo o que conhecemos não se aproxima do
que Deus planejou. Ainda estamos no “cantochão” da música divina. A Bíblia
registra no livro de Jó um expressivo diálogo poético entre Deus e Jó, no qual
o Senhor afirma que, antes da fundação do mundo, já havia música no Céu, pois
“os anjos alegremente cantavam” para glorificar ao Criador. Portanto, podemos
afirmar que a música tem origem divina, sendo primeiramente executada no Céu.
Deus, o Todo-Poderoso, criou a música e o primeiro concerto foi realizado num
palco celestial!
Falaremos
especificamente do Cântico congregacional. Essa prática litúrgica nos parece
tão comum, tão corriqueira, que com certeza posso afirmar que muitos leitores
não se lembram dos hinos congregacionais cantados no culto de domingo passado.
Faça um esforço de memória e tente se lembrar. Se você não conseguiu se
lembrar, deixo algumas questões:
💥 Por que nos esquecemos tão rapidamente?
💥 Por que esses hinos não nos impactam, a
ponto de se perderem em nossas lembranças?
💥 Será que não nos preparamos para
cultuar?
💥 Será que estamos desconsiderando que
culto quem celebra somos nós, evidenciando, com isso, que tudo o que nele
transcorrer deve ter o mais alto significado em nossa vida, a ponto de não nos
esquecermos tão facilmente?
💥 Afinal, porque cantamos no início de
nossos cultos? Isso segue algum modelo bíblico? Tem importância espiritual,
física e emocional? Temos mesmo que nos preparar para cultuar?
🔍Saiba mais:
🔊 Finalidade da na Música na Igreja
I - Modelo bíblico
Em 1 Coríntios 14.26, Paulo nos ensina: “Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós de salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação”. Note que o ensino neotestamentário nos leva a aprender que devemos começar nossos cultos com cânticos (“salmos”).
A
ordem das atividades colocadas na Bíblia não deve ser trocada, pois poderemos
ter grandes prejuízos. Por exemplo: quando a Bíblia nos diz “vigiai e orai”,
não devemos jamais inverter essa ordem, pois poderemos sofrer grande dano se
começarmos a orar sem antes vigiar. O modelo está dado pela Palavra de Deus. A
liturgia de um culto é principiada cantando louvores ao Senhor.
II - Importância espiritual
Note
que a oração do “Pai Nosso” ensinada por Jesus é iniciada com expressão de
reconhecimento, júbilo e adoração. “Pai nosso que estás nos céus, santificado
seja o vosso nome...”. Isso vem corroborar os ensinos de Paulo ao iniciarmos
nossos cultos a Ele com cânticos de adoração, pois com isso demandaremos
coerência em nossa reverência ao Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.
Esse
comportamento aliado a outros elementos de adoração, tais como o preparo
antecipado para o culto, falar conscientemente as palavras sagradas
(“Aleluia!”, “Glórias ao Senhor!”) e não por costume, corações avivados e
atitudes reverentes em meio à congregação gerarão no Senhor Deus, que está
sendo adorado, um sentimento paterno tão intenso que imediatamente estará se
entronizando em meio aos louvores e por conseguinte aos adoradores, e se
comunicando de forma carinhosa através da pregação da Palavra, que é um dos
elementos da liturgia do culto, prescrito em 1 Coríntios 14.26 (“doutrina”).
O
Cântico Congregacional se comporta espiritualmente como veículo que envia ao
Pai celestial o estado de espírito que naquele momento flui de nosso ser. Se
comporta como representante de nossa exultação, gratidão, afeto, crença,
admiração, devoção, submissão e, acima de tudo, adoração. E o único momento da
liturgia onde todos, exclusivamente todos, fazem a mesma coisa. Pastores,
obreiros, músicos, introdutores, recepcionistas, crianças, adolescente, jovens e
inclusive, os convidados daquele culto, aos quais devemos prover a leitura dos
hinos.
O
Cântico Congregacional, além de ser veículo a conduzir nossa devoção ao Senhor,
tem a função e a bênção de preparar os corações de quem canta para absorver o
que Deus vai responder através da exposição de Sua Palavra. Ele sempre
responde. Deus é extremamente sensível a um Cântico Congregacional vigoroso e
consciente, ou seja, onde o adorador coloca tudo o que há em si em função de
sua devoção em forma de cântico. Deus se comove e se move em Seu trono, e passa
a dialogar com a congregação. Isso é real! Isso acontece?! Prove isso!
Estimulo
os condutores do Cântico Congregacional a estarem bem preparados
espiritualmente, tecnicamente, de forma presencial (postura ao cantar) e com
uma forte dose bíblica de incentivo com rápidas palavras animadoras,
utilizando, para isso, algum texto bíblico coincidente com os hinos ou até
mesmo uma rápida observação dos autores dos hinos, ou a história que relata
como foram compostos. Nunca ultrapasse o limite que o bom senso nos apresenta.
🎯 O estímulo não deve se constituir em um sermão. Deve ser rápido e conciso. Todavia, acredite, vai afetar a congregação, que tocará Deus, e Deus tocará a igreja!
III - Físico e emocional
Nós,
seres humanos, somos excepcionais como seres psicomotores. Nosso cérebro
comanda nossos movimentos, nossos pensamentos, nossas emoções, nossas atitudes;
enfim, de acordo com o que o nosso cérebro recebe de estímulos externos, ele
nos provoca reações em toda nossa estrutura.
Nosso
organismo armazena em seu interior gorduras, ácidos, hormônios e outros
elementos químicos, se comportando como um laboratório ambulante. A música,
fisicamente, através de ondas de pressão atravessando o ar rarefeito contido no
espaço entre a emissão sonora e o ouvinte, penetra no conduto auditivo,
passando pelos tímpanos (membrana elástica), que se constituem nos únicos
órgãos do corpo humano a vibrar com a mesma frequência do som que foi emitido,
atingindo outros elementos do ouvido (martelo, cóclea) e sendo conduzido por
condutos elétricos, chegando por fim ao córtex auditivo, onde ali é
decodificado passando de uma linguagem elétrica para uma linguagem inteligível,
conforme somos conhecedores quando ouvimos alguém falando ou cantando.
Somos
seres emocionais. E como tal, de acordo com as situações que nos são impostas,
nosso cérebro entra em ação e procura corresponder alimentando ou
protegendo-nos conforme nossos conceitos morais, religiosos etc.
Diante
disso, nosso corpo reage, tencionando ou relaxando regiões importantes,
provocando muitas vezes dores incômodas e às vezes crônicas. A medicina rotula
esse processo de somatização. Quantas e quantas vezes vamos para nossas igrejas
para cultuar ao Senhor e entramos no templo numa situação como essa. Parece que
há um fardo muito grande sobre nossos ombros. O nosso corpo sofre, nosso
semblante é de quem está enfermo e necessita de um pronto atendimento. Como
ouvir Deus falar, se nossa condição é tão precária? Que força de vontade pode
aclarar nossos ouvidos?
Ah,
aí é que entra a presciência de Deus. Ele é o criador da música! Ele a preparou
para ser produzida no início de nossa devoção, justamente porque a música tem a
capacidade de aliviar, de provocar o estado de relaxamento em todas as partes
de nosso corpo, preparando-nos para, diligentemente, com um coração anelante,
ouvi-lo falar. O Cântico Congregacional física e psicologicamente livra nosso
corpo de tensões, nossa mente de angústias do dia-a-dia e prepara nossos corações
para a adoração e a recepção daquilo que o Senhor tem preparado para nos
entregar.
IV - Preparo ao culto
🔥 O culto na vida do crente é ininterrupto. A diferença é que há o culto individual, o doméstico e o coletivo.
🔥 Culto individual e ininterrupto é devoção, é celebração, é comunhão, é adoração, é entrega do nosso ser; enfim, é estar sempre conectado com o Criador, exaltando-O, dignificando-O, honrando-O através de todas as nossas atitudes, de todos os nossos comportamentos.
🔥 Culto doméstico (em casa com a família ou na casa de alguém) ou coletivo (na congregação) requer de cada um a conscientização de que ali haverá a rendição a Deus de todo o ser em devoção e isso deve provocar antecipadamente oração altruísta para que o Senhor esteja recebendo nossas ofertas de louvor, sejam cânticos, palavras sagradas ou ofertório, para que Ele, independente de nossas limitações, receba nossa adoração, por mais singela que seja. E saiba, estimado leitor: Ele é justo e sabe muito bem reconhecer um coração sincero.
🔥 Não só nosso interior deve ser
preparado, mas também nossa postura visível e nossas ações comportamentais.
Isso fala de buscarmos nossas melhores condições no vestir, no pentear, no
perfumar; e fala também cm sermos possuidores de gentil presença nos relacionamentos
entre nossos irmãos. Fala em sermos receptivos, afáveis, nunca negar um
cumprimento, jamais deixar de sorrir, porque, afinal, a Bíblia nos diz que
somos um povo feliz! Busque com carinho alterar seu comportamento, se for o
caso, e vá no próximo culto diferente. Ao sinal do condutor, coloque tudo o que
há em si e cante entusiasticamente e conscientemente, e aguarde os
acontecimentos. Um Cântico Congregacional vigoroso toca Deus e Deus toca quem
louva!
Artigo: Pr. Nilton
Didini Coelho | Reverberação: www.cristaoalerta.com.br
VEJA TAMBÉM ESSAS PUBLICAÇÕES:
CURSOS BÍBLICOS PARA VOCÊ:
5) CURSO OBREIRO APROVADO - Clique Aqui