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O louvor com excelência


Ao lermos o texto de l Samuel 16.17b, quando Saul pede aos seus servos que tragam até ele um homem que não simplesmente toque, mas que toque bem, o que podemos aprender?
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Música para Glória de Deus, pontos importantes!

M
úsicos compromissados com o Senhor e a Sua Igreja devem refletir sobre o ministério da música na igreja e sensibilizar todos que utilizam a música como ministério para que façam o mesmo. 

Vemos a necessidade de sempre tocarmos nesse assunto, pois compositores, arranjadores e cantores têm crescido de uma forma assustadora no meio da igreja, mas nem sempre com qualidade espiritual. Hoje, todo mundo quer gravar o seu CD e/ou cantar nos púlpitos das nossas igrejas as suas composições.

Somos a favor do crescimento, porém o crescimento desordenado traz prejuízo (1 Co 14.40). Com o intuito de refletir sobre o assunto, apresento alguns pontos importantes:

👉 1) Compositores e arranjadores evangélicos, sejam autodidatas ou formados, antes de se apresentarem à igreja com as suas composições musicais, devem ter como primeiro objetivo orar a Deus e estar sempre buscando conhecimento bíblico para embasar as suas composições. No caso da letra da música, fazer “eixegese” de algum texto sagrado ao seu bel prazer, em vez de exegese, é no mínimo irresponsabilidade. O resultado final disso poderá proporcionar heresias e, por conseguinte, macular a liturgia proposta para o culto a Deus.

👉 2) Ao iniciar a composição, tanto quanto melodia rítmica ou poética, o compositor deverá ter a ciência de que o resultado disso será um estilo musical, e que esse estilo musical precisa estar adequado à doutrina bíblica como também aos bons costumes da igreja a que ele pertence. Se as más conversações corrompem os bons costumes (1Co 15.33), o que devemos falar de alguns estilos musicais que hoje invadem as nossas igrejas? A música “evangélica” não tem o direito de perverter, macular e desconceituar, em nome da arte, a liturgia de um culto de uma igreja que zela pelos seus princípios.

Que possamos, como músicos, na certeza da nossa chamada, permanecermos firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que nosso trabalho não é vão no Senhor (1Co 15.58). Temos que ter a certeza de que estamos compondo, tocando ou cantando para a glória de Deus (SI 66.2; 1Co 10.31), edificação da igreja (1Cr 25.5; 1Co 14.4) e para a proclamação do poder de Deus (SI 106.2; 1Co 9.16).

 Cassimiro dos. Música para Glória de Deus, edificação e proclamação. Jornal Mensageiro da Paz, Rio de Janeiro, Julho, 2019

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Cântico Bíblico e vigoroso

🎯 A música já existia na mente e no coração de Deus de maneira plena e consistente, e tenho certeza de que tudo o que conhecemos não se aproxima do que Deus planejou. Ainda estamos no “cantochão” da música divina. A Bíblia registra no livro de Jó um expressivo diálogo poético entre Deus e Jó, no qual o Senhor afirma que, antes da fundação do mundo, já havia música no Céu, pois “os anjos alegremente cantavam” para glorificar ao Criador. Portanto, podemos afirmar que a música tem origem divina, sendo primeiramente executada no Céu. Deus, o Todo-Poderoso, criou a música e o primeiro concerto foi realizado num palco celestial!

Falaremos especificamente do Cântico congregacional. Essa prática litúrgica nos parece tão comum, tão corriqueira, que com certeza posso afirmar que muitos leitores não se lembram dos hinos congregacionais cantados no culto de domingo passado. Faça um esforço de memória e tente se lembrar. Se você não conseguiu se lembrar, deixo algumas questões:

💥 Por que nos esquecemos tão rapidamente?

💥 Por que esses hinos não nos impactam, a ponto de se perderem em nossas lembranças?

💥 Será que não nos preparamos para cultuar?

💥 Será que estamos desconsiderando que culto quem celebra somos nós, evidenciando, com isso, que tudo o que nele transcorrer deve ter o mais alto significado em nossa vida, a ponto de não nos esquecermos tão facilmente?

💥 Afinal, porque cantamos no início de nossos cultos? Isso segue algum modelo bíblico? Tem importância espiritual, física e emocional? Temos mesmo que nos preparar para cultuar?

🔍Saiba mais:

 🔊 Requisitos bíblicos para o genuíno louvor na Igreja

 🔊 O louvor com excelência

🔊 Finalidade da na Música na Igreja

I - Modelo bíblico

Em 1 Coríntios 14.26, Paulo nos ensina: “Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós de salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação”. Note que o ensino neotestamentário nos leva a aprender que devemos começar nossos cultos com cânticos (“salmos”).


A ordem das atividades colocadas na Bíblia não deve ser trocada, pois poderemos ter grandes prejuízos. Por exemplo: quando a Bíblia nos diz “vigiai e orai”, não devemos jamais inverter essa ordem, pois poderemos sofrer grande dano se começarmos a orar sem antes vigiar. O modelo está dado pela Palavra de Deus. A liturgia de um culto é principiada cantando louvores ao Senhor.


II - Importância espiritual

Note que a oração do “Pai Nosso” ensinada por Jesus é iniciada com expressão de reconhecimento, júbilo e adoração. “Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o vosso nome...”. Isso vem corroborar os ensinos de Paulo ao iniciarmos nossos cultos a Ele com cânticos de adoração, pois com isso demandaremos coerência em nossa reverência ao Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.

Esse comportamento aliado a outros elementos de adoração, tais como o preparo antecipado para o culto, falar conscientemente as palavras sagradas (“Aleluia!”, “Glórias ao Senhor!”) e não por costume, corações avivados e atitudes reverentes em meio à congregação gerarão no Senhor Deus, que está sendo adorado, um sentimento paterno tão intenso que imediatamente estará se entronizando em meio aos louvores e por conseguinte aos adoradores, e se comunicando de forma carinhosa através da pregação da Palavra, que é um dos elementos da liturgia do culto, prescrito em 1 Coríntios 14.26 (“doutrina”).


O Cântico Congregacional se comporta espiritualmente como veículo que envia ao Pai celestial o estado de espírito que naquele momento flui de nosso ser. Se comporta como representante de nossa exultação, gratidão, afeto, crença, admiração, devoção, submissão e, acima de tudo, adoração. E o único momento da liturgia onde todos, exclusivamente todos, fazem a mesma coisa. Pastores, obreiros, músicos, introdutores, recepcionistas, crianças, adolescente, jovens e inclusive, os convidados daquele culto, aos quais devemos prover a leitura dos hinos.


O Cântico Congregacional, além de ser veículo a conduzir nossa devoção ao Senhor, tem a função e a bênção de preparar os corações de quem canta para absorver o que Deus vai responder através da exposição de Sua Palavra. Ele sempre responde. Deus é extremamente sensível a um Cântico Congregacional vigoroso e consciente, ou seja, onde o adorador coloca tudo o que há em si em função de sua devoção em forma de cântico. Deus se comove e se move em Seu trono, e passa a dialogar com a congregação. Isso é real! Isso acontece?! Prove isso!


Estimulo os condutores do Cântico Congregacional a estarem bem preparados espiritualmente, tecnicamente, de forma presencial (postura ao cantar) e com uma forte dose bíblica de incentivo com rápidas palavras animadoras, utilizando, para isso, algum texto bíblico coincidente com os hinos ou até mesmo uma rápida observação dos autores dos hinos, ou a história que relata como foram compostos. Nunca ultrapasse o limite que o bom senso nos apresenta.

🎯 O estímulo não deve se constituir em um sermão. Deve ser rápido e conciso. Todavia, acredite, vai afetar a congregação, que tocará Deus, e Deus tocará a igreja!

III - Físico e emocional

Nós, seres humanos, somos excepcionais como seres psicomotores. Nosso cérebro comanda nossos movimentos, nossos pensamentos, nossas emoções, nossas atitudes; enfim, de acordo com o que o nosso cérebro recebe de estímulos externos, ele nos provoca reações em toda nossa estrutura.


Nosso organismo armazena em seu interior gorduras, ácidos, hormônios e outros elementos químicos, se comportando como um laboratório ambulante. A música, fisicamente, através de ondas de pressão atravessando o ar rarefeito contido no espaço entre a emissão sonora e o ouvinte, penetra no conduto auditivo, passando pelos tímpanos (membrana elástica), que se constituem nos únicos órgãos do corpo humano a vibrar com a mesma frequência do som que foi emitido, atingindo outros elementos do ouvido (martelo, cóclea) e sendo conduzido por condutos elétricos, chegando por fim ao córtex auditivo, onde ali é decodificado passando de uma linguagem elétrica para uma linguagem inteligível, conforme somos conhecedores quando ouvimos alguém falando ou cantando.


Somos seres emocionais. E como tal, de acordo com as situações que nos são impostas, nosso cérebro entra em ação e procura corresponder alimentando ou protegendo-nos conforme nossos conceitos morais, religiosos etc.


Diante disso, nosso corpo reage, tencionando ou relaxando regiões importantes, provocando muitas vezes dores incômodas e às vezes crônicas. A medicina rotula esse processo de somatização. Quantas e quantas vezes vamos para nossas igrejas para cultuar ao Senhor e entramos no templo numa situação como essa. Parece que há um fardo muito grande sobre nossos ombros. O nosso corpo sofre, nosso semblante é de quem está enfermo e necessita de um pronto atendimento. Como ouvir Deus falar, se nossa condição é tão precária? Que força de vontade pode aclarar nossos ouvidos?


Ah, aí é que entra a presciência de Deus. Ele é o criador da música! Ele a preparou para ser produzida no início de nossa devoção, justamente porque a música tem a capacidade de aliviar, de provocar o estado de relaxamento em todas as partes de nosso corpo, preparando-nos para, diligentemente, com um coração anelante, ouvi-lo falar. O Cântico Congregacional física e psicologicamente livra nosso corpo de tensões, nossa mente de angústias do dia-a-dia e prepara nossos corações para a adoração e a recepção daquilo que o Senhor tem preparado para nos entregar.


IV - Preparo ao culto

🔥 O culto na vida do crente é ininterrupto. A diferença é que há o culto individual, o doméstico e o coletivo.

🔥 Culto individual e ininterrupto é devoção, é celebração, é comunhão, é adoração, é entrega do nosso ser; enfim, é estar sempre conectado com o Criador, exaltando-O, dignificando-O, honrando-O através de todas as nossas atitudes, de todos os nossos comportamentos.

🔥 Culto doméstico (em casa com a família ou na casa de alguém) ou coletivo (na congregação) requer de cada um a conscientização de que ali haverá a rendição a Deus de todo o ser em devoção e isso deve provocar antecipadamente oração altruísta para que o Senhor esteja recebendo nossas ofertas de louvor, sejam cânticos, palavras sagradas ou ofertório, para que Ele, independente de nossas limitações, receba nossa adoração, por mais singela que seja. E saiba, estimado leitor: Ele é justo e sabe muito bem reconhecer um coração sincero.

🔥 Não só nosso interior deve ser preparado, mas também nossa postura visível e nossas ações comportamentais. Isso fala de buscarmos nossas melhores condições no vestir, no pentear, no perfumar; e fala também cm sermos possuidores de gentil presença nos relacionamentos entre nossos irmãos. Fala em sermos receptivos, afáveis, nunca negar um cumprimento, jamais deixar de sorrir, porque, afinal, a Bíblia nos diz que somos um povo feliz! Busque com carinho alterar seu comportamento, se for o caso, e vá no próximo culto diferente. Ao sinal do condutor, coloque tudo o que há em si e cante entusiasticamente e conscientemente, e aguarde os acontecimentos. Um Cântico Congregacional vigoroso toca Deus e Deus toca quem louva!


Artigo: Pr. Nilton Didini Coelho | Reverberação: www.cristaoalerta.com.br


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Requisitos bíblicos para o genuíno louvor na Igreja

Há uma imensidão de hinos completamente vazios de conteúdo bíblico, e muitos até eivados de heresias. O hino se presta à verdadeira adoração a Deus e deve, portanto, possuir os seguintes elementos:

a) DEVE SER REVERENTE

Um hino é reverente à medida que contém uma mensagem bíblica que exalta a Deus pelo que Ele fez, está fazendo e fará por nós. Por exemplo, letras como “Vem tu, ó grande Deus!”, “Mais grato a ti!”, “Fala, Jesus querido”, “Graças dou por esta vida”, “Vem, ó Espírito Santo” e “Grandioso és tu” criam naturalmente um clima de reverência no culto.


b) DEVE COMUNICAR O AMOR DE DEUS

O louvor em que Deus está interessado é aquele que procura comunicar o seu amor a todas as pessoas. Infelizmente, um bom número de jovens está interessado no som, na música, no embalo, sem se preocuparem se esse “louvor” irá proporcionar comunhão ou não com Deus.                         


a) DEVE TER BELEZA POÉTICA

Uma avalanche de cânticos, impropriamente chamados de hinos, têm surgido no meio evangélico ultimamente. Suas letras são rudes, sem nenhum toque poético. Um exemplo de beleza poética é o hino 145 da Harpa Cristã, “A minha alma te ama, ó Senhor!”

 

d) DEVE TER SIMPLICIDADE

O fato de o hino ter de ser simples não significa que ela tenha de ser vulgar, mas sim que ele não deve ser muito sofisticado. Ele tem de ter o sentimento do autor expresso em palavras inteligíveis. Hinos simples possuem conteúdo bíblico e espiritualidade. Em razão de sua simplicidade, produzem resultados, que são o louvor a Deus e a edificação da igreja (2Cr 5.13; 20.21 e Sl 136.1-26).                


e) DEVE TER COMO BASE A VERDADE

Cantar versículos da Bíblia, por exemplo, especialmente os salmos, levam-nos a introjeção em nossas mentes da verdade neles contida. Cuidado com aqueles hinos que retratam fatos e acontecimentos inverídicos (1 Tm 4.1-2; Ap 22.15).


🎯O corista

Na Palavra de Deus, os coristas tinham que preencher alguns pré-requisitos:

 

a) Deveriam ser escolhidos (1Cr 16.41).

É indispensável a seleção de coristas, pois para cantar no coral não basta apenas o desejo. Cabe ao líder musical orientar aqueles que não têm aptidão natural para o canto, ou à música em geral, para que se apliquem em outra área de trabalho na igreja com o mesmo desejo que têm de servir na área musical. Isso deve ser feito com muito tato e amor cristão!

 

b) Eram da família dos levitas (1Cr 15.2).

Isso significa que somente pessoas dedicadas e espirituais devem servir no coral para o culto de louvor e adoração a Deus. Essas pessoas devem ser escolhidas.

 

c) Devem ser instruídos por pessoas competentes (1 Cr 15.22 e Ne 12.46).

A instrução musical para os coristas não deve ser negligenciada. Uma vez escolhidos e dedicados para o serviço do coral, os mesmos devem ser instruídos gradativamente quanto à técnica vocal e prática da leitura musical.

 

d) Cada corista deve ter sua responsabilidade (2Cr 8.14).

Caso não haja responsabilidades específicas para cada componente do coral. Devem ser atribuídas tarefas em grupo, de preferência de rotatividade periódica, no sentido de que todos os integrantes estejam envolvidos nas mesmas.

 

e) Os coristas devem dedicar muito do seu tempo (1Cr 16.37).

A função do corista não se limita tão somente ao culto público, mas também está voltada para qualquer culto de adoração.

Apesar de ter apresentado esses requisitos para os coristas, é importante lembrar que eles também se aplicam a todos os instrumentistas da igreja.

 

🎯Conselhos

De forma geral, é importante que todos os cantores, coristas e vocalistas, músicos da Casa de Deus observem os seguintes conselhos:

1) Não cantem ou toquem músicas sem mensagem, que não edificam, mas afastam o Espírito Santo com ritmos que não glorificam a Deus, e ainda mais sob a justificativa de que é necessária a apresentação de um “cântico novo”.

2) Não pressionem os dirigentes de cultos para assegurarem uma participação. E provável que o hino que se deseja cantar hoje deva ser cantado em outra ocasião. Se o hino for cantado hoje, pode ser que nada aconteça. Agora, se cantado na ocasião escolhida por Deus, Ele fará a obra!

3) Não pratiquem atos de comércio fora da hora. Infelizmente, muitos cantores estão com suas “bancas” funcionando do lado de fora, quando no interior do templo o culto ainda está acontecendo e, inclusive, o pregador ainda está ministrando a Palavra de Deus. Essa atitude desagrada ao Senhor. Tudo tem o seu tempo!

4) Frequentem os cultos de oração e doutrina, principalmente a Escola Dominical. Com relação aos grupos musicais, é de bom alvitre separar dias específicos para a oração. Lembrem-se: os ensaios, por mais importantes e necessários que sejam, jamais devem substituir a oração. Inclusive, haverá momentos em que a oração poderá substituir os ensaios com vantagens imensuráveis!

5) Acatem com humildade a determinação do dirigente do culto quando for permitido cantar apenas um hino. Não aproveitem a oportunidade para cantar dois ou...

6) Se a oportunidade concedida for para cantar, não faça propaganda comercial sem estar previamente autorizado pelo pastor ou dirigente, nem aproveite para pregar ou dar testemunho. Cante!

7) Não exalte a si mesmo nem as suas músicas antes de executá-las. O próprio Espírito Santo não glorifica a si mesmo, mas a Cristo!

8) Não cantem ou toquem com espírito de competição, mas conduzam-se prudentemente, com humildade e submissão.

9) Sejam obedientes à doutrina que aprenderam. Não removam os marcos antigos. Cuidado com as inovações espúrias. A obediência é o caminho da vitória!

10) Cantem para Jesus. Glorifiquem o nome do Senhor, os seus atributos, seu poder, a virtude dos seus preceitos e do seu precioso sangue! Anunciem o seu poder para salvar, libertar, reconciliar, transformar, curar c batizar no Espírito Santo.

 

🎯Como melhorar a música

 

A música é algo que mexe com a sensibilidade humana, e o Diabo sabe disso. Por essa razão, ele procura explorá-la e tirar o máximo proveito para realizar sua tríplice missão: roubar, matar e destruir. E hora de reunirmos todos os esforços no sentido de que a música seja utilizada em todas as suas dimensões, para comunicar a mensagem do Evangelho de Cristo.

 

Se faz necessário que se tome uma posição mais firme no tocante à música que você escreve, toca, canta, ouve ou utiliza na adoração ou mesmo na evangelização, submetendo-se às seguintes indagações:

 

Ela ajuda a ouvir a Palavra de Deus com clareza?

Essa música tende a ampliar, para mim, a visão que tenho da glória de Deus?

Ela tende a me conferir um ponto de vista penitente da depravação do homem?

Essa música lhe encoraja a uma vida disciplinada e piedosa?

Esse tipo de música lhe ajuda a separar-se do mundo?

Ela pode ser imaginada como fazendo parte de um reavivamento espiritual? Podemos imaginar essa música influenciando vidas à obra missionária, ao sacrifício na obra de Deus?

 

Você espera encontrar esse tipo de música que você canta no Céu?


Artigo: Pr. Wagner Tadeu dos Santos Gaby | Reverberação: www.cristaoalerta.com.br


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Os Músicos e o Uso de Instrumentos

🎯
Está na hora das igrejas grandes terem um departamento musical sob a direção de alguém competente e escolhido para isso, para coordenar todas as atividades musicais da igreja.

Há muitos cuidados que o músico na igreja deve tomar para não quebrar a ética litúrgica na Casa de Deus. Gostaríamos de citar neste artigo aqueles que julgamos mais necessários. Vejamos cada um deles.

Se os instrumentistas vão fazer solo, deverão deixar o volume dos aparelhos numa altura que seja a ideal, confortável ao ouvido, e não abrir todo o volume, como muitos fazem, achando que todo mundo está gostando.

Se vão “acompanhar”, devem apenas acompanhar. Acompanhamento quer dizer executar em segundo plano. O que muitos infelizmente fazem é abafar as vozes principais, que estão no primeiro plano. Isso é falta de orientação, de bom gosto, de sabedoria, de bom-senso. Significa que não há um responsável por isso, e que estão agindo de modo absoluto, como bem entendem. Significa que o dirigente deixou tudo à vontade, com a desculpa que isso é “liberdade no Espírito”, quando na realidade é desorganização do responsável.


O instrumento não é para abafar a voz de quem canta, mas acompanhá-la. Às vezes, muitas dessas pessoas, no passado, vieram de ambientes mundanos pesados, onde tocavam a noite inteira, a todo volume, uma música que não era música. Era uma loucura diabólica que arrasava os nervos de qualquer um, e também os ouvidos, e ainda sob essa nociva influência ingressam na igreja, c, uma vez aqui, não ficam totalmente libertos dos gostos mundanos ou não recebem a devida orientação.

Daí existirem hoje dois tipos de gerações:

a) Uma geração de surdos, pelos tímpanos lesados nas orgias superbarulhentas, nos clubes, nos “inferninhos”, nos lares, nos carros etc.

b) Uma geração de loucos, pelos nervos lesados pela poluição sonora, dia e noite.

A igreja em toda parte tem muita gente assim, que não sabe o que é bom gosto, senso apurado, quintessência, equilíbrio etc. Os tais não sabem que estão arrasando os ouvidos dos outros. É como diz em Malaquias: “Não sabem que fazem mal”.

A música na igreja, segundo a Bíblia, deve ter pelo menos três propósitos, a saber (Cl 3.16):

1) O propósito da adoração a Deus;
2) O propósito do louvor a Deus;
3) O propósito do serviço para Deus.

Podemos ter muita música na igreja, mas sem o propósito da adoração. Nesse caso, a nossa música será tão somente “metal que soa e sino que tine” (1 Co 13.1). De todos os ministérios que integram o culto cristão, o que mais está sofrendo é o da música.

Muita música nas igrejas é simplesmente uma coisa qualquer, mas não música espiritual, que arrebata, que transforma, que fala ao coração, que edifica, que inspira, que toca a alma, e não apenas os nossos ouvidos e sentimentos.

Não me refiro só à melodia, harmonia e ritmo. Não. Refiro-me também à letra, muitas vezes antibíblica, irreverente, só poética e filosófica. Isso é porventura “música de Deus”, como está escrito em 1 Crônicas 16.42? Por que isso? Geralmente, porque seus autores não andam com Deus para Dele receberem a Palavra que saturaria seus hinos.

A música da igreja não deve apenas encher nossos ouvidos, mas muito mais o nosso coração, de modo que ela sirva de instrumento para Deus revelar e manifestar sua presença em nosso meio. E isso que eu chamo de música como um serviço a Deus. Com exceção do canto congregacional, oriundo de hinários sacros, o que está havendo em muitas igrejas é música mundana, música de boate, música de embalo, música para bailar, sem qualquer dose de inspiração divina e sem nenhum ou quase nada de conteúdo bíblico.

Deus pedirá conta por essa música sem mensagem e sem inspiração. Deus julgará essa desordem na sua casa e no seu culto. Quando a música foi profanada, nos primórdios da raça humana (Gn 4.21-24), veio mais tarde o Dilúvio.

Uma das razões porque o Diabo tem causado tanto estrago na música, tanto fora como dentro da Igreja porque ele antes da sua queda era dirigente de música no Céu (Ez 28.13 e Jó 38.7). Portanto, ele conhece essa matéria e sabe como corrompê-la.



Enquanto a congregação canta no máximo dois ou três hinos em todo o culto, solistas, conjuntos, corais e bandas cantam e tocam até 21 números? (como sei de casos)! Sim, em muitas igrejas, a congregação não canta mais ao Senhor por causa da desordem no culto.

Segundo as Escrituras, o incenso sagrado (que simboliza a oração e a adoração) era composto de vários ingredientes, mas todos de peso igual (Êx 30.34).

O azeite vinha na frente (Êx 30.22-33). Depois o incenso (Êx 30.34-38). O azeite fala do Espírito Santo. A predominância do Espírito Santo na vida do crente e no ambiente leva a uma profunda e santa adoração.

Montagem e arrumação de instrumentos durante o culto é desorganização, bem como afiná-los durante o culto. Preparem tudo antes do culto. Honrem a Deus, fazendo do seu culto um momento de encontro com Ele, e não uma miscelânea que ninguém sabe o que é.

É como diz Paulo aos Coríntios: “Enquanto um tem fome, outro embriaga-se; de modo que quando vos ajuntais, não é para melhor, senão para pior” (1 Co 11).

A questão dos cantores é outro assunto bastante delicado, especialmente quando são cantores de fora, com seus modos e costumes peculiares, às vezes copiados de outros, quase sempre contrariando a boa ordem do culto e querendo dar ou deixar a impressão de espiritualidade, quando muitas vezes não é o caso. Geralmente são indisciplinados, autoritários, chegam quase sempre atrasados e, nesse caso, perturbam o culto todo, ligando instrumentos, afinando-os etc.

Eles conversam durante o tempo em que não estão cantando, não dizem quantos hinos vão cantar, nem pedem permissão ao pastor para isso. Acham que, por serem cantores, têm salvo conduto onde chegarem. Onde está a humildade e as características de um verdadeiro ministério de canto? Então, só porque sou cantor e vou adorar a Deus noutra igreja terei que cantar? Se os dirigentes, não tomarem providências, não teremos outro elemento no culto a não ser a música, e nem isso, porque, como já vimos, é música sem unção, sem mensagem, sem poder, sem graça divina, sem nada!

Se o hino que alguém vai cantar tem, digamos, cinco estrofes, pode cantar apenas três e suprimir as demais. É uma questão de sabedoria e bom-senso. Salvas as exceções, muitos de seus hinos são obras primas artificiais e sem mensagem, devido a seus autores não quererem saber da Bíblia e da profunda comunhão com Deus. Tais hinos são como uma flor artificial: quase perfeita, mas sem vida, sem perfume, sem crescimento. Uma lei divina é que toda reprodução seja segundo a sua espécie (Gn 1.11-12,21).


Referências: GILBERTO, Antonio. Os Músicos e o Uso de Instrumentos. Jornal Mensageiro da Paz, março 2014, CPAD

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O louvor com excelência

Ao lermos o texto de l Samuel 16.17b, quando Saul pede aos seus servos que tragam até ele um homem que não simplesmente toque, mas que toque bem, o que podemos aprender?


Quando nos apresentamos a Deus como adorador, devemos estar preparados antes para prestarmos nossa adoração ao Senhor, ou seja, ensaiado, estudado a partitura e orado para que tudo saia bem e seja agradável ao Senhor.

O louvor com excelência deve ser sempre a nossa proposta quando somos chamados para liderar uma atividade musical na casa do Senhor, pois assim como Saul pediu aos seus servos que lhe trouxessem um homem que soubesse não só tocar, mas que "tocasse bem", assim deve ser o nosso louvor elevado a Deus através do som do nosso instrumento, do nosso grupo, coral, orquestra ou banda: com excelência.

O que é excelência?
É a qualidade de algo que se faz de maneira "muitíssimo bom, excepcional". Devemos nos dedicar aos estudos, aos exercícios para que possamos apresentar ao Senhor a nossa adoração com a melhor qualidade, pois Ele merece.

Tenhamos cuidado de não apresentarmos a Ele qualquer coisa parecida com louvor, mas quando estivermos adorando-O e louvando-O tenhamos a certeza de que nossa adoração chegue até Sua presença como cheiro suave em Suas narinas.

Façamos, pois um louvor com dedicação, com planejamento e acima de tudo sob a orientação do Senhor, dedicando-Lhe sempre o nosso melhor.

Referências: Jornal Mensageiro da Paz, número 1.546


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