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O Posicionamento Cristão sobre o Feminismo


Liberdade: exaustivamente defendida, culturalmente protegida e constitucionalmente amparada. Não obstante, a dicotomia liberdade versus libertinagem é confundida em um só prisma. Algo corrobora a esse emaranhado de concepções: o mundo hodierno é bombardeado continuamente por novos conceitos, tudo se transmuta em uma velocidade absurda e acompanhável; a contraversão de valores e o relativismo moral trazem uma instabilidade tremenda para aqueles que não vivem segundo a irrefutável Palavra de Deus.


Com o advento do movimento feminista e, especialmente, em sua expansão no presente século, é perceptível o tentador apelo, que convoca as mulheres para que sejam cada vez mais audaciosas, donas de si e “libertas” do opróbrio de quem tentar subvertê-las.

 

💡 Felizmente, a Palavra do Senhor não se altera, assim também como Ele, que continua sendo o mesmo (Ml 3.6). À vista disso, suas palavras são imperiosas: “Não se amoldem ao padrão deste mundo” (Rm 12.2). Logo, ser simpatizante, andar conforme os preceitos ou mesmo ser um defensor da causa feminista é, no mínimo, incoerentemente bíblico. Aprofundemos os porquês.

💡 DEFININDO O FEMINISMO

Define-se feminismo como o movimento sócio-político que luta pela conquista de igualdade de direitos e status entre quaisquer dos gêneros. Originalmente associado à Revolução Francesa de 1789, buscava dirimir as diferenças civis entre homens e mulheres. Entretanto, este pilar mudou drástica e ousadamente a partir do século XX. O que vêm como pano de fundo neste “novo” e radical feminismo, que não é da ciência de todos, são os princípios antibíblicos difundidos pelo mesmo.

 

💡 INSURREIÇÃO FEMINIL

Os adeptos feministas exaltam a insurreição feminil contra o que acreditam ser mecanismos anímicos que as desmoralizam. Alicerçado nisso, defendem com veemência que a mulher deve ter o direito à escolha do que fazer com seu corpo e, inclusive, que o aborto seja legalizado se a gravidez for indesejada. É mister afirmar que nisso o Senhor não se compraz (Êx 20.13). Ademais, Simone de Beauvoir, expoente clássica do feminismo, assegura que “Ninguém nasce mulher: torna-se mulher”.

 

A famigerada ideologia de gênero é difundida de forma livre nessa concepção. Falso paradigma é refutado pelos padrões escriturísticos. Deus criou homem e mulher, não de forma acidental, pois Ele é manifestamente ordenado. Não existem acasos nos padrões do Senhor. Seria tremendamente leviano e inconstante se esta escolha coubesse a nós mesmos, viveríamos inundados em um caos de conflitos internos e externos.

 

Infelizmente, por desconhecimento ou mesmo por não entenderem plenamente a feminilidade bíblica, mulheres professantes do cristianismo têm se tornado sutilmente adeptas do movimento feminista. O bombardeio midiático e padrões sociais confrontam diariamente os parâmetros bíblicos. Dessa forma, chegam a crer que a Bíblia é um livro de concepções machistas, que não as valoriza decentemente, antes as menospreza e diminui, deparando-se frontalmente a uma autocomiseração. Se engana quem crê nesta falácia.


HOMEM E MULHER - IGUAIS EM VALOR E DIGNIDADE

Deus criou homem e mulher iguais em valor e dignidade. Urge esclarecer que, em se tratando de diferenças, são essas apenas de caráter funcional. Nenhum dos dois foi criado mais importante que outro, mas as atribuições foram perfeitamente distribuídas para dar ordem à criação. Diferentes, mas complementares.

 

Após a queda do homem, a noção de complementaridade que Deus criou em íntegro arranjo começava a ser subvertida. O homem, que tinha a função de liderar singela e humildemente, passou a se inclinar ou para o império, ou para a passividade.

 

🎯 A mulher, que deveria agir em submissão espontânea e sábia, buscou a usurpação ou ainda a subalternidade. Não foi para isso que Deus nos chamou. Por isso, enviou Seu filho Jesus, que veio redimir-nos das deformidades incorporadas pelas consequências da queda.

 

Logo, o sangue derramado por Cristo na cruz veio para remir e perdoar em equidade todas as criaturas. Ele deu a Sua preciosa vida por pecadores. Pecadores, indistintamente. Somos coerdeiros desta graça abundante. Quando entendemos isso e nos deparamos com o sentido da feminilidade bíblica, qual seja glorificar a Deus, é como um estalo que nos acorda.

 

Contudo, há, ainda, quem não entenda o significado do termo submissão. Já me deparei com muitas pessoas que voluntaria mente o substituam por “humilhação”, “escravidão”. Mais uma vez é necessário desmistificarmos ideais criados erroneamente. Ao nos atentarmos à etimologia da palavra, desvendamos a incógnita. Sub=debaixo, Missão= incumbência. Submissão é, portanto, o ato de estar sob a mesma missão. Assim, não nos cabe interpretar que a Palavra de Deus dá legalidade ao homem para que vitupere e deprecie sua esposa.

 

Quando entendemos que o casamento foi criado para a glória de Deus, com uma alegoria à noiva de Cristo e o próprio, vislumbramos melhor o propósito desta divisão de funcionalidades entre o homem e a mulher. Ora, aprendemos em Efésios 5 que o homem representa Cristo, que é o cabeça da Igreja. Logo, foi criado proporcional a isso, para que tivesse a capacidade. de proteger a sua esposa, assim como Cristo protege e pastoreia a Igreja, liderando-a e amando a ponto de dar a sua vida em detrimento de salvar a dela.

 

A Igreja deve em tudo ser obediente a Cristo, pois quando Ele vier buscá-la, deve estar preparada, sem máculas, e, assim, está sob Sua missão, a de propagar o Reino dos céus. Por sua vez, a mulher, no matrimônio, representa a Igreja. Logo, auxilia idoneamente o homem na missão de ser o líder e pastor do lar, amando-o.

 

Deus nos chamou para sermos livres, não libertinos. Livres da condenação do pecado, que foi alcançado pela vitória de Cristo na cruz. A valer, a libertinagem nos aprisiona às nossas próprias concupiscências e bel-prazer. É extremamente perigoso andarmos à margem da submissão. O que o mundo prega como liberdade, rebeldia e insubmissão, esconde sua realidade: uma vida na sarjeta e sujeição ao poderio do pecado. Ser insubmisso a Deus, é ser, na verdade, submisso aos padrões profanos, a uma ditadura da pseudoliberdade, que ilusiona facilmente quem pensa estar quebrando as correntes que as prende.


A contrário sensu do que este mundo prega, a submissão pode ser algo prazeroso, desde que feita em amor, antes de qualquer coisa, a Cristo. Somente homens e mulheres que seguem o propósito de Deus para os papéis aos quais foram designados podem provar do deleite que a obediência traz.

 

Artigo: Pármena Hanes | Reverberação: www.cristaoalerta.com.br


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Princípios Bíblicos para Manter a Saúde Espiritual

🎯
Princípios são inegociáveis quando estamos tratando de assuntos espirituais que preservam a nossa vida de fé, obediência e comunhão com Deus.

A saúde espiritual, com absoluta certeza, depende da observância de princípios estabelecidos por Deus e exarados em sua Santa Palavra. Costumo dizer que certos métodos podem e até devem passar por mudanças em todas as áreas da vida, inclusive a espiritual, porém fica definitivamente estatuído que os princípios mantenedores da saúde espiritual são inegociáveis; não podem, sob qualquer pretexto, ser mudados. Esses princípios estão consagrados e referendados na imutável Palavra de Deus, e confirmados nos exemplos de vidas santas que a seguir estaremos focalizando.

É forçoso falarmos de personagens do Antigo Testamento que sofreram perda da saúde espiritual porque procederam ao arrepio dos princípios normatizados pelo próprio Criador, tal como-o flagelo a que Adão e Eva foram submetidos. A vida saudável de ampla comunhão com Deus perdeu fragorosamente o seu vigor e tão grave foi a quebra e abandono dos princípios que deveriam ser praticados pelo primeiro casal, que as suas tétricas consequências passaram a todos os homens tanto no âmbito espiritual como no natural.

A angústia espiritual se assenhoreia do coração daquele que se afasta dos princípios divinos e se envereda pela senda do pecado. Já o Santo Livro de Deus declara que o salário do pecado é a morte (Rm 6.23). Em Provérbios 14.34, lemos que a justiça engrandece a nação, mas o pecado é o opróbrio dos povos. O abandono dos princípios geradores e mantenedores da saúde espiritual tem-se tornado algo gritante nos nossos dias. Quais os princípios mais vilipendiados pelo homem sem Deus?

👉A obediência — Com toda certeza, a obediência, princípio prescrito por Deus, é algo inalienável na vida do cristão. Esse saudável princípio foi o primeiro rejeitado pelo homem com as consequências aqui aludidas. O nosso comum Adversário é o principal gestor de qualquer ato de desobediência a Deus, isso porque ele, o maligno, não se sente satisfeito quando o homem está espiritualmente saudável. O Senhor Jesus nos diz que o Inimigo veio para roubar, matar e destruir, mas Ele (Jesus) veio para que tenhamos vida com abundância — saudável (Jo 10.10).
👉 O temor do Senhor - Inquestionavelmente, é outro princípio que propicia-nos saúde espiritual em todos os âmbitos e momentos da nossa vida. O corpo pode até estar sob ameaças ou sofrendo certos percalços provenientes de fatores próprios desta existência terrena, mas isso não adoece o nosso espírito quando vivemos no temor de Deus. Paulo fala de uma sã consciência (At 24.16), isto é, saúde na vida espiritual. Os jovens hebreus lá na Caldéia, por seu temor a Deus, mantiveram a saúde espiritual. E relevante dizer que eles conservaram o temor ao seu Deus de forma incondicional (Dn 3.12-27; 6.16-23). É oportuno lembrar que, por conta da preservação desse princípio, não só mantiveram-se saudáveis espiritualmente, mas fisicamente também (Pv 4.20-23).

Nesse mesmo seguimento, encontramos Daniel, que por seu temor, integridade, vida de oração, conduta excelente, princípios inarredáveis da vida dos filhos de Deus, foi preservado espiritualmente e humanamente. Igual exemplo é o deixado por José, o filho do patriarca Jacó, lá no Egito, que se eterniza em nossas mentes e corações. Tal foi o resultado final da sua decisão de manter o santo princípio, que pelo temor a Deus assimilou formando o seu caráter de forma tão passante, que a sua saúde espiritual exala para todos nós o perfume da pureza moral no seu mais elevado grau.

👉 Piedade pessoal – Este princípio não pode ser deixado à margem da vida do cristão que aspira saúde no seu espírito, alma e corpo (1 Ts 5.23). Foi o apóstolo Paulo que sabiamente declarou que o exercício físico é bom para ajudar na manutenção da saúde natural, porém a piedade para tudo é proveitosa (1 Tm 4.8). Uma vida pia desfruta da bênção de Deus e pode amparar-se na promessa do Senhor, que diz:

“O maligno não lhe toca” (1 Jo 5.18; Jo 10.29). Logo, a saúde espiritual lhe é preservada.

👉 A meditação e observância da Palavra de Deus — Este princípio preservador da saúde espiritual é mais importante do que qualquer alimento ou substância que visa a proteger o físico. O natural tem o seu valor que deve ser respeitado, porém é necessário o entendimento que o espiritual é eterno, por conseguinte tem mais valor e, portanto, requer maior atenção. A Bíblia já nos afirma que nem só de pão vive o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.

Uma vida que não se alimenta do pão do céu, a Palavra de Deus, indubitavelmente é um ser que não possui qualquer condição de triunfo face às terríveis ciladas do inimigo. O salmista e outros personagens da Bíblia exaltam o valor da Palavra de Deus e os seus efeitos em suas vidas, ora declarando que a Palavra é alimento (Jr 15.16) ora afirmando que sua orientação pode tornar o homem sábio para a vida eterna (2 Tm 3.15) e que pode refrigerar a alma (SI 19.7-8). Mantenhamos o insubstituível princípio mantenedor da saúde da vida espiritual, a Palavra de Deus, e assim preservados espiritualmente teremos a capacitação ideal para vencermos o nosso ardiloso Adversário, tal como ocorreu com o nosso divino Mestre, que, fazendo uso da Palavra, derrotou a Satanás (Mt 4.4).

👉 Sobriedade - E um princípio bíblico que nos ajuda a manter a saúde da nossa vida espiritual. Tal princípio é-nos recomendado pelo apóstolo Pedro (1 Pd 1.13) bem como pelo apóstolo Paulo (2 Tm 4.5). Certamente, no exame da História, que focaliza as grandes vitórias do povo de Deus, sobriedade foi basilar. Agir com prudência constitui uma atitude sadia que propicia saúde à vida espiritual. E assim que o Senhor quer nos encontrar (Mt 24.45 e 46). Isso fala também de sobriedade, que torna a vida espiritual sadia.

👉 Disciplina - Vida disciplinada pela Palavra de Deus segue a senda da prosperidade em todos os âmbitos. Muito falaríamos sobre este relevante princípio, mas face ao exíguo espaço que dispomos, recomendo ao leitor participar assiduamente da Escola Dominical, pois neste trimestre a temática das Lições Bíblicas da CPAD é “Disciplina na vida cristã”. Observe os ensinamentos sobre esta matéria e tenha vida espiritual saudável!

👉 Oração — Finalmente, o primacial princípio da oração que deve constituir a coluna vertebral, conjuntamente com a Palavra de Deus, na manutenção da vida espiritual sadia. O conforto e a orientação de que tanto necessitamos é na oração que obteremos, adicionando ainda que pela oração poderemos adorar, agradecer, interceder, e tudo isso promove em nós saúde espiritual.

Concluímos reafirmando que princípios são inegociáveis quando estamos tratando de assuntos espirituais que preservam a nossa vida de fé, obediência e comunhão com Deus. Mantenhamos os princípios bíblicos estabelecidos para nós como regra de fé e prática e, dessa forma, manteremos a nossa vida espiritual poderosamente saudável para glória de Deus. Que assim seja!

Referências: Artigo: Pr. Temóteo Ramos de Oliveira

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Tenho uma chamada missionária! O que fazer agora?

Com muita frequência, recebemos cartas de irmãos, na maioria Jovens, desejosos de fazerem a vontade de Deus e atender à Grande Comissão do Senhor Jesus Cristo. São cartas sinceras, de coração aberto, que demonstram grande interesse em se envolver com a obra missionária. Com toda certeza, o Espírito Santo, o real mentor da obra missionária, é que tem constrangido esses corações a tomarem tais iniciativas.

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Cântico Bíblico e vigoroso

🎯 A música já existia na mente e no coração de Deus de maneira plena e consistente, e tenho certeza de que tudo o que conhecemos não se aproxima do que Deus planejou. Ainda estamos no “cantochão” da música divina. A Bíblia registra no livro de Jó um expressivo diálogo poético entre Deus e Jó, no qual o Senhor afirma que, antes da fundação do mundo, já havia música no Céu, pois “os anjos alegremente cantavam” para glorificar ao Criador. Portanto, podemos afirmar que a música tem origem divina, sendo primeiramente executada no Céu. Deus, o Todo-Poderoso, criou a música e o primeiro concerto foi realizado num palco celestial!

Falaremos especificamente do Cântico congregacional. Essa prática litúrgica nos parece tão comum, tão corriqueira, que com certeza posso afirmar que muitos leitores não se lembram dos hinos congregacionais cantados no culto de domingo passado. Faça um esforço de memória e tente se lembrar. Se você não conseguiu se lembrar, deixo algumas questões:

💥 Por que nos esquecemos tão rapidamente?

💥 Por que esses hinos não nos impactam, a ponto de se perderem em nossas lembranças?

💥 Será que não nos preparamos para cultuar?

💥 Será que estamos desconsiderando que culto quem celebra somos nós, evidenciando, com isso, que tudo o que nele transcorrer deve ter o mais alto significado em nossa vida, a ponto de não nos esquecermos tão facilmente?

💥 Afinal, porque cantamos no início de nossos cultos? Isso segue algum modelo bíblico? Tem importância espiritual, física e emocional? Temos mesmo que nos preparar para cultuar?

🔍Saiba mais:

 🔊 Requisitos bíblicos para o genuíno louvor na Igreja

 🔊 O louvor com excelência

🔊 Finalidade da na Música na Igreja

I - Modelo bíblico

Em 1 Coríntios 14.26, Paulo nos ensina: “Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós de salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação”. Note que o ensino neotestamentário nos leva a aprender que devemos começar nossos cultos com cânticos (“salmos”).


A ordem das atividades colocadas na Bíblia não deve ser trocada, pois poderemos ter grandes prejuízos. Por exemplo: quando a Bíblia nos diz “vigiai e orai”, não devemos jamais inverter essa ordem, pois poderemos sofrer grande dano se começarmos a orar sem antes vigiar. O modelo está dado pela Palavra de Deus. A liturgia de um culto é principiada cantando louvores ao Senhor.


II - Importância espiritual

Note que a oração do “Pai Nosso” ensinada por Jesus é iniciada com expressão de reconhecimento, júbilo e adoração. “Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o vosso nome...”. Isso vem corroborar os ensinos de Paulo ao iniciarmos nossos cultos a Ele com cânticos de adoração, pois com isso demandaremos coerência em nossa reverência ao Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.

Esse comportamento aliado a outros elementos de adoração, tais como o preparo antecipado para o culto, falar conscientemente as palavras sagradas (“Aleluia!”, “Glórias ao Senhor!”) e não por costume, corações avivados e atitudes reverentes em meio à congregação gerarão no Senhor Deus, que está sendo adorado, um sentimento paterno tão intenso que imediatamente estará se entronizando em meio aos louvores e por conseguinte aos adoradores, e se comunicando de forma carinhosa através da pregação da Palavra, que é um dos elementos da liturgia do culto, prescrito em 1 Coríntios 14.26 (“doutrina”).


O Cântico Congregacional se comporta espiritualmente como veículo que envia ao Pai celestial o estado de espírito que naquele momento flui de nosso ser. Se comporta como representante de nossa exultação, gratidão, afeto, crença, admiração, devoção, submissão e, acima de tudo, adoração. E o único momento da liturgia onde todos, exclusivamente todos, fazem a mesma coisa. Pastores, obreiros, músicos, introdutores, recepcionistas, crianças, adolescente, jovens e inclusive, os convidados daquele culto, aos quais devemos prover a leitura dos hinos.


O Cântico Congregacional, além de ser veículo a conduzir nossa devoção ao Senhor, tem a função e a bênção de preparar os corações de quem canta para absorver o que Deus vai responder através da exposição de Sua Palavra. Ele sempre responde. Deus é extremamente sensível a um Cântico Congregacional vigoroso e consciente, ou seja, onde o adorador coloca tudo o que há em si em função de sua devoção em forma de cântico. Deus se comove e se move em Seu trono, e passa a dialogar com a congregação. Isso é real! Isso acontece?! Prove isso!


Estimulo os condutores do Cântico Congregacional a estarem bem preparados espiritualmente, tecnicamente, de forma presencial (postura ao cantar) e com uma forte dose bíblica de incentivo com rápidas palavras animadoras, utilizando, para isso, algum texto bíblico coincidente com os hinos ou até mesmo uma rápida observação dos autores dos hinos, ou a história que relata como foram compostos. Nunca ultrapasse o limite que o bom senso nos apresenta.

🎯 O estímulo não deve se constituir em um sermão. Deve ser rápido e conciso. Todavia, acredite, vai afetar a congregação, que tocará Deus, e Deus tocará a igreja!

III - Físico e emocional

Nós, seres humanos, somos excepcionais como seres psicomotores. Nosso cérebro comanda nossos movimentos, nossos pensamentos, nossas emoções, nossas atitudes; enfim, de acordo com o que o nosso cérebro recebe de estímulos externos, ele nos provoca reações em toda nossa estrutura.


Nosso organismo armazena em seu interior gorduras, ácidos, hormônios e outros elementos químicos, se comportando como um laboratório ambulante. A música, fisicamente, através de ondas de pressão atravessando o ar rarefeito contido no espaço entre a emissão sonora e o ouvinte, penetra no conduto auditivo, passando pelos tímpanos (membrana elástica), que se constituem nos únicos órgãos do corpo humano a vibrar com a mesma frequência do som que foi emitido, atingindo outros elementos do ouvido (martelo, cóclea) e sendo conduzido por condutos elétricos, chegando por fim ao córtex auditivo, onde ali é decodificado passando de uma linguagem elétrica para uma linguagem inteligível, conforme somos conhecedores quando ouvimos alguém falando ou cantando.


Somos seres emocionais. E como tal, de acordo com as situações que nos são impostas, nosso cérebro entra em ação e procura corresponder alimentando ou protegendo-nos conforme nossos conceitos morais, religiosos etc.


Diante disso, nosso corpo reage, tencionando ou relaxando regiões importantes, provocando muitas vezes dores incômodas e às vezes crônicas. A medicina rotula esse processo de somatização. Quantas e quantas vezes vamos para nossas igrejas para cultuar ao Senhor e entramos no templo numa situação como essa. Parece que há um fardo muito grande sobre nossos ombros. O nosso corpo sofre, nosso semblante é de quem está enfermo e necessita de um pronto atendimento. Como ouvir Deus falar, se nossa condição é tão precária? Que força de vontade pode aclarar nossos ouvidos?


Ah, aí é que entra a presciência de Deus. Ele é o criador da música! Ele a preparou para ser produzida no início de nossa devoção, justamente porque a música tem a capacidade de aliviar, de provocar o estado de relaxamento em todas as partes de nosso corpo, preparando-nos para, diligentemente, com um coração anelante, ouvi-lo falar. O Cântico Congregacional física e psicologicamente livra nosso corpo de tensões, nossa mente de angústias do dia-a-dia e prepara nossos corações para a adoração e a recepção daquilo que o Senhor tem preparado para nos entregar.


IV - Preparo ao culto

🔥 O culto na vida do crente é ininterrupto. A diferença é que há o culto individual, o doméstico e o coletivo.

🔥 Culto individual e ininterrupto é devoção, é celebração, é comunhão, é adoração, é entrega do nosso ser; enfim, é estar sempre conectado com o Criador, exaltando-O, dignificando-O, honrando-O através de todas as nossas atitudes, de todos os nossos comportamentos.

🔥 Culto doméstico (em casa com a família ou na casa de alguém) ou coletivo (na congregação) requer de cada um a conscientização de que ali haverá a rendição a Deus de todo o ser em devoção e isso deve provocar antecipadamente oração altruísta para que o Senhor esteja recebendo nossas ofertas de louvor, sejam cânticos, palavras sagradas ou ofertório, para que Ele, independente de nossas limitações, receba nossa adoração, por mais singela que seja. E saiba, estimado leitor: Ele é justo e sabe muito bem reconhecer um coração sincero.

🔥 Não só nosso interior deve ser preparado, mas também nossa postura visível e nossas ações comportamentais. Isso fala de buscarmos nossas melhores condições no vestir, no pentear, no perfumar; e fala também cm sermos possuidores de gentil presença nos relacionamentos entre nossos irmãos. Fala em sermos receptivos, afáveis, nunca negar um cumprimento, jamais deixar de sorrir, porque, afinal, a Bíblia nos diz que somos um povo feliz! Busque com carinho alterar seu comportamento, se for o caso, e vá no próximo culto diferente. Ao sinal do condutor, coloque tudo o que há em si e cante entusiasticamente e conscientemente, e aguarde os acontecimentos. Um Cântico Congregacional vigoroso toca Deus e Deus toca quem louva!


Artigo: Pr. Nilton Didini Coelho | Reverberação: www.cristaoalerta.com.br


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Requisitos bíblicos para o genuíno louvor na Igreja

Há uma imensidão de hinos completamente vazios de conteúdo bíblico, e muitos até eivados de heresias. O hino se presta à verdadeira adoração a Deus e deve, portanto, possuir os seguintes elementos:

a) DEVE SER REVERENTE

Um hino é reverente à medida que contém uma mensagem bíblica que exalta a Deus pelo que Ele fez, está fazendo e fará por nós. Por exemplo, letras como “Vem tu, ó grande Deus!”, “Mais grato a ti!”, “Fala, Jesus querido”, “Graças dou por esta vida”, “Vem, ó Espírito Santo” e “Grandioso és tu” criam naturalmente um clima de reverência no culto.


b) DEVE COMUNICAR O AMOR DE DEUS

O louvor em que Deus está interessado é aquele que procura comunicar o seu amor a todas as pessoas. Infelizmente, um bom número de jovens está interessado no som, na música, no embalo, sem se preocuparem se esse “louvor” irá proporcionar comunhão ou não com Deus.                         


a) DEVE TER BELEZA POÉTICA

Uma avalanche de cânticos, impropriamente chamados de hinos, têm surgido no meio evangélico ultimamente. Suas letras são rudes, sem nenhum toque poético. Um exemplo de beleza poética é o hino 145 da Harpa Cristã, “A minha alma te ama, ó Senhor!”

 

d) DEVE TER SIMPLICIDADE

O fato de o hino ter de ser simples não significa que ela tenha de ser vulgar, mas sim que ele não deve ser muito sofisticado. Ele tem de ter o sentimento do autor expresso em palavras inteligíveis. Hinos simples possuem conteúdo bíblico e espiritualidade. Em razão de sua simplicidade, produzem resultados, que são o louvor a Deus e a edificação da igreja (2Cr 5.13; 20.21 e Sl 136.1-26).                


e) DEVE TER COMO BASE A VERDADE

Cantar versículos da Bíblia, por exemplo, especialmente os salmos, levam-nos a introjeção em nossas mentes da verdade neles contida. Cuidado com aqueles hinos que retratam fatos e acontecimentos inverídicos (1 Tm 4.1-2; Ap 22.15).


🎯O corista

Na Palavra de Deus, os coristas tinham que preencher alguns pré-requisitos:

 

a) Deveriam ser escolhidos (1Cr 16.41).

É indispensável a seleção de coristas, pois para cantar no coral não basta apenas o desejo. Cabe ao líder musical orientar aqueles que não têm aptidão natural para o canto, ou à música em geral, para que se apliquem em outra área de trabalho na igreja com o mesmo desejo que têm de servir na área musical. Isso deve ser feito com muito tato e amor cristão!

 

b) Eram da família dos levitas (1Cr 15.2).

Isso significa que somente pessoas dedicadas e espirituais devem servir no coral para o culto de louvor e adoração a Deus. Essas pessoas devem ser escolhidas.

 

c) Devem ser instruídos por pessoas competentes (1 Cr 15.22 e Ne 12.46).

A instrução musical para os coristas não deve ser negligenciada. Uma vez escolhidos e dedicados para o serviço do coral, os mesmos devem ser instruídos gradativamente quanto à técnica vocal e prática da leitura musical.

 

d) Cada corista deve ter sua responsabilidade (2Cr 8.14).

Caso não haja responsabilidades específicas para cada componente do coral. Devem ser atribuídas tarefas em grupo, de preferência de rotatividade periódica, no sentido de que todos os integrantes estejam envolvidos nas mesmas.

 

e) Os coristas devem dedicar muito do seu tempo (1Cr 16.37).

A função do corista não se limita tão somente ao culto público, mas também está voltada para qualquer culto de adoração.

Apesar de ter apresentado esses requisitos para os coristas, é importante lembrar que eles também se aplicam a todos os instrumentistas da igreja.

 

🎯Conselhos

De forma geral, é importante que todos os cantores, coristas e vocalistas, músicos da Casa de Deus observem os seguintes conselhos:

1) Não cantem ou toquem músicas sem mensagem, que não edificam, mas afastam o Espírito Santo com ritmos que não glorificam a Deus, e ainda mais sob a justificativa de que é necessária a apresentação de um “cântico novo”.

2) Não pressionem os dirigentes de cultos para assegurarem uma participação. E provável que o hino que se deseja cantar hoje deva ser cantado em outra ocasião. Se o hino for cantado hoje, pode ser que nada aconteça. Agora, se cantado na ocasião escolhida por Deus, Ele fará a obra!

3) Não pratiquem atos de comércio fora da hora. Infelizmente, muitos cantores estão com suas “bancas” funcionando do lado de fora, quando no interior do templo o culto ainda está acontecendo e, inclusive, o pregador ainda está ministrando a Palavra de Deus. Essa atitude desagrada ao Senhor. Tudo tem o seu tempo!

4) Frequentem os cultos de oração e doutrina, principalmente a Escola Dominical. Com relação aos grupos musicais, é de bom alvitre separar dias específicos para a oração. Lembrem-se: os ensaios, por mais importantes e necessários que sejam, jamais devem substituir a oração. Inclusive, haverá momentos em que a oração poderá substituir os ensaios com vantagens imensuráveis!

5) Acatem com humildade a determinação do dirigente do culto quando for permitido cantar apenas um hino. Não aproveitem a oportunidade para cantar dois ou...

6) Se a oportunidade concedida for para cantar, não faça propaganda comercial sem estar previamente autorizado pelo pastor ou dirigente, nem aproveite para pregar ou dar testemunho. Cante!

7) Não exalte a si mesmo nem as suas músicas antes de executá-las. O próprio Espírito Santo não glorifica a si mesmo, mas a Cristo!

8) Não cantem ou toquem com espírito de competição, mas conduzam-se prudentemente, com humildade e submissão.

9) Sejam obedientes à doutrina que aprenderam. Não removam os marcos antigos. Cuidado com as inovações espúrias. A obediência é o caminho da vitória!

10) Cantem para Jesus. Glorifiquem o nome do Senhor, os seus atributos, seu poder, a virtude dos seus preceitos e do seu precioso sangue! Anunciem o seu poder para salvar, libertar, reconciliar, transformar, curar c batizar no Espírito Santo.

 

🎯Como melhorar a música

 

A música é algo que mexe com a sensibilidade humana, e o Diabo sabe disso. Por essa razão, ele procura explorá-la e tirar o máximo proveito para realizar sua tríplice missão: roubar, matar e destruir. E hora de reunirmos todos os esforços no sentido de que a música seja utilizada em todas as suas dimensões, para comunicar a mensagem do Evangelho de Cristo.

 

Se faz necessário que se tome uma posição mais firme no tocante à música que você escreve, toca, canta, ouve ou utiliza na adoração ou mesmo na evangelização, submetendo-se às seguintes indagações:

 

Ela ajuda a ouvir a Palavra de Deus com clareza?

Essa música tende a ampliar, para mim, a visão que tenho da glória de Deus?

Ela tende a me conferir um ponto de vista penitente da depravação do homem?

Essa música lhe encoraja a uma vida disciplinada e piedosa?

Esse tipo de música lhe ajuda a separar-se do mundo?

Ela pode ser imaginada como fazendo parte de um reavivamento espiritual? Podemos imaginar essa música influenciando vidas à obra missionária, ao sacrifício na obra de Deus?

 

Você espera encontrar esse tipo de música que você canta no Céu?


Artigo: Pr. Wagner Tadeu dos Santos Gaby | Reverberação: www.cristaoalerta.com.br


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O rio Jordão

O Jordão, por seus caprichosos rodeios, percorre mais de 300 km. Compreende-se, com isso, a rapidez com que ele se precipita na enorme fenda que lhe serve de leito. Seu nome significa precisamente ou exatamente aquele que desce.

O rio Jordão é único rio importante da Palestina, ele nasce no Hermom, e depois de formar lagos El Hule e Tiberíades deságua no mar Morto e morre nele, sem chegar a despejar-se no oceano. Desde a confluência de seus vários mananciais até o lago de El Hule, o Jordão percorre uns 40 km.


1. O lago de El Hule

Ao longo de seu percurso, o rio Jordão forma três lagos de diferentes dimensões: ao norte, forma o lago que foi chamado antigamente de Merom, o qual os árabes chamam hoje de El Hule. O lago de El Hule, cuja profundidade varia de 3 a 5 m, mede cerca de 6 km de comprimento.

2. O lago de Tiberíades

Ao sair lago de El Hule, o rio Jordão, depois de uma rápida descida de 17 km, forma o lago de Tiberíades, chamado antigamente de Genesaré ou mar da Galiléia. Esse lago, de forma quase oval, tem uma largura máxima de 12 km e 21 km de comprimento. E a grande reserva hídrica de Israel.


3. O rio Jordão de Tiberíades até desaguar no mar Morto

A partir do ponto em que deixa o lago de Tiberíades até desaguar no mar Morto, o Jordão percorre 109 km, embora seu curso real ultrapasse o dobro por causa da tortuosidade do seu leito. Em suas origens, o Jordão tem uma largura média de 25 m e uma profundidade de 2 a 3 m, deslizando entre margens cobertas de uma vegetação silvestre. Mas, a 10 km do mar Morto, a vegetação diminui, a água se torna salobra, e a corrente menos profunda e mais larga uns 75 m.


4. O vale do Jordão

O vale do Jordão atravessa a Palestina de norte a sul e tem o rio Jordão como sua artéria. O rio corre paralelamente às duas cadeias de montanhas à direita e à esquerda. Em uma característica, é único no mundo: extraordinariamente tem sua fonte principal ao pé do grande Hermom, a 563 m acima do nível do mar, e quando deságua no mar Morto atinge 392 m abaixo do nível do mar. Isso dá uma diferença de quase mil metros de sua origem até sua desembocadura, numa distância de menos de 150 km em linha reta. Mas essa distância se alonga consideravelmente por infinitos caminhos, sobretudo depois que o rio sai em direção ao lago de Tiberíades, embora entre este lago e o mar Morto não haja mais do que 100 km de distância em linha reta.

Em sua margem esquerda, o Jordão recebe dois afluentes principais: o Hieromax ou Yarmuk, em sua saída do grande lago da Galiléia, e o Jaboque ou Nahr-ez-Zerka. Depois das chuvas do inverno e da primavera, quando as neves do monte Hermom começam a derreter, o Jordão transborda habitualmente, mas sem causar danos, por causa da forma do seu leito em sua parte mais meridional.


o Jordão corre por um verdadeiro vale de 13 a 20 km de largura, com terraços escalonados aos seus lados que, pouco a pouco, foram formados pelas águas que escavam o solo e arrastam as terras. Os árabes têm-lhe dado o nome de Ghor (fenda). O leito do rio tem apenas 20 m de largura. Próximo às suas margens, cresce densíssima vegetação formada de tamarindos, álamos e outras árvores. No período da seca, pode-se atravessá-lo em vários pontos, dos quais existe um em frente a Jericó.


Referência: FILLION, Louis-Claude. Enciclopédia da vida de Jesus 2ª edição: março/2008, Central Gospel.


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