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O louvor com excelência

Ao lermos o texto de l Samuel 16.17b, quando Saul pede aos seus servos que tragam até ele um homem que não simplesmente toque, mas que toque bem, o que podemos aprender?


Quando nos apresentamos a Deus como adorador, devemos estar preparados antes para prestarmos nossa adoração ao Senhor, ou seja, ensaiado, estudado a partitura e orado para que tudo saia bem e seja agradável ao Senhor.

O louvor com excelência deve ser sempre a nossa proposta quando somos chamados para liderar uma atividade musical na casa do Senhor, pois assim como Saul pediu aos seus servos que lhe trouxessem um homem que soubesse não só tocar, mas que "tocasse bem", assim deve ser o nosso louvor elevado a Deus através do som do nosso instrumento, do nosso grupo, coral, orquestra ou banda: com excelência.

O que é excelência?
É a qualidade de algo que se faz de maneira "muitíssimo bom, excepcional". Devemos nos dedicar aos estudos, aos exercícios para que possamos apresentar ao Senhor a nossa adoração com a melhor qualidade, pois Ele merece.

Tenhamos cuidado de não apresentarmos a Ele qualquer coisa parecida com louvor, mas quando estivermos adorando-O e louvando-O tenhamos a certeza de que nossa adoração chegue até Sua presença como cheiro suave em Suas narinas.

Façamos, pois um louvor com dedicação, com planejamento e acima de tudo sob a orientação do Senhor, dedicando-Lhe sempre o nosso melhor.

Referências: Jornal Mensageiro da Paz, número 1.546


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Quem foi o Profeta Daniel?

A Bíblia não registra o nome de seus pais, mas diz que pertencia à nobreza, era da linhagem real (Dn 1.3). Daniel foi contemporâneo dos profetas Jeremias e Ezequiel. Ele foi um estadista judeu dotado de dons proféticos.

🔍 Saiba mais:

👉 Daniel, autoria e data do livro

👉 Lição 1 – Daniel ora por um despertamento

 

1. O Homem Daniel e o Pano de Fundo Histórico do Livro

Daniel era descendente da família real de Judá, ou pelo menos,

da alta nobreza dessa nação (Dn. 1 3; Josefo, Anti. 10.10,1). Entre doze e dezesseis anos de idade, Daniel já se encontrava na Babilónia, como cativo judeu entre todos outros jovens nobres hebreus, como Ananias, Misael e Azarias, em resultado da primeira deportação da nação de Judá, no quarto ano do reinado de Jeoiaquim.


Ele e seus companheiros foram forçados a entrar no serviço da corte real babilónica. Daniel recebeu o nome caldeu de Beltessazar, que significa “príncipe de Baal”. De acordo com os costumes orientais, uma pessoa podia adquirir um novo nome, se as suas condições fossem significativamente alteradas, e esse novo nome expressava a nova condição (2 Reis 23.34; 24.17; Est. 2.7; Esd. 5,14).


A fim de ser preparado para suas novas funções, Daniel recebeu o treinamento oriental necessário. Daniel aprendeu a falar e a escrever o caldeu (Dan. 1,4) e não demorou para que se distinguisse por sua sabedoria e piedade, especialmente na observância da lei mosaica (Dan. 1.8-16). O seu dever de entreter a outras pessoas sujeitou-o à tentação de comer coisas consideradas impróprias pelos preceitos levíticos, problema que ele enfrentou com sucesso. Sua vida é um exemplo de servo fiel ao Senhor Deus.

2. Daniel, uni exemplo para os jovens


a)  Daniel é um exemplo, por ter buscado a Deus muito cedo na vida.

"Lembra-te do teu Criador nos dias da lua mocidade” (Ec 12.1). Quem se entrega a Jesus na sua juventude, ganha a salvação, mas também o privilégio de viver toda a sua vida para Cristo! Jovem, faça de Daniel o seu ideai! Entregue a sua vida a Jesus cedo!


👉 Outros exemplos de pessoas que começaram cedo a servir a Deus são Samuel (1 Sm 3.1-11), José (Gn 39.2). Davi (1 Sm 16.12), e Timóteo, o cooperador de Paulo (2 Tm 3.15).

 

b) Daniel é um exemplo, por ter cultivado uma vida de oração.

Isto deu-lhe condições de conservar a sua identidade de servo de Deus, mesmo em uma sociedade pagã. O segredo da vitória de Daniel era o hábito de orar todos os dias três vezes (Dn 6.10), e, assim, quando influências e costumes idolátricos queriam AGIR, para envolvê-lo, tinha poder para REAGIR e manter-se vitorioso. Jovem, faça o mesmo! O segredo da vitória para todos nós é permanecermos aos pés daquele que nos amou! (Rm 8.37)


c) Daniel é um exemplo, por ter mantido firme o propósito de em todo obedecer à Palavra de Deus.

Quando entrou na escola palaciana, e viu que o cardápio, determinado para ele, entrava em colisão com os preceitos da Lei de Deus, “Daniel assentou cm seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei” (Dn 1.8). Com a ajuda de Deus, conseguiu alimentar-se de acordo com a sua consciência. E Jeová o recompensou por sua fidelidade. ao dar-lhe conhecimento e inteligência, em todas as letras; e sabedoria c entendimento, em toda visão e sonhos (Dn 1.17). E, por causa da diferenciada capacidade que Deus lhe deu, Daniel permaneceu diante do rei, para servi-lo (Dn 1,19).


3. Daniel, um exemplo para todos os obreiros.

Daniel ocupou um elevado cargo, tanto no reino da Babilônia (Dn 2.49; 5.29) como no império persa (Dn 6.1-3). Meu caro irmão, que ocupa uma função de responsabilidade na sociedade, seja em um cargo público, ou em uma empresa privada, tome Daniel como exemplo pessoal.


O que caracterizou Daniel enquanto era alto funcionário?


a) Daniel era FIEL (Dn 6.4).

A fidelidade é um adorno que dignifica qualquer servidor, seja em que posição for. O crente deve ser fiel a seus superiores, estejam eles presentes ou ausentes. O cristão precisa ser sincero a seus colegas, e também a seus subordinados. Necessita cumprir os deveres assumidos, e ter firmeza em suas palavras, que devem ser sim, sim, e não, não (Mt 5.37).


b) Daniel não tinha VÍCIO (Dn 6.4).

O vício mais comum é a prática da mentira. O crente não pode mentir (Is. 63.8; Ef 4.25). A Bíblia diz que os mentirosos não serão salvos (Ap 21.27). Outro vício é a desonestidade. O crente deve ser honesto a toda prova (Rui 12.17; 1 Ts 4.12). Neemias foi governador cm Jerusalém algum tempo. Ele disse que os seus antecessores haviam-se beneficiado a si mesmos, mas ele podia dizer: “eu assim não fiz, por causa do temor de Deus” (Ne 5.15).


4. Daniel, um exemplo para os idosos.

Mesmo em idade avançada. Daniel deu bom exemplo. Tinha mais de 80 anos, quando foi convocado para interpretar a escrita na parede do palácio, e estava em condições espirituais de fazê-lo (Dn 5.13). Pouco tempo depois, no reinado de Dario, orava três vezes ao dia (Dn 6.10).


Adaptação: www.cristaoalerta.com.br

Referências:

- Lições Bíblicas Jovens e Adultos 3° trimestre de 1995, CPAD

- Champlin, Russell Norman, O Antigo Testamento interpretado: versículo por versículo: dicionário — A – L. Volume 6. São Paulo: Hagnos, 2001.


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Daniel, autoria e data do livro

Daniel, cujo nome significa “Deus é meu juiz”, é tanto o personagem principal como o autor do livro que leva o seu nome. A autoria de Daniel não somente é declarada explicitamente em 12.4 como também é subentendida pelas numerosas referências autobiográficas nos caps. 7—12. Jesus atribui o livro ao “profeta Daniel” (Mt 24.15), quando cita Dn 9.27.

1. EVENTOS HISTÓRICOS NO LIVRO DE DANIEL


O livro de Daniel abrange o período entre 605 e 535 a.C., aproximadamente. Dn 1–6 narra eventos e histórias que demonstram a fidelidade de Deus a Daniel e seus amigos, à medida que eles permaneciam fiéis a Deus e à sua lei. Essas histórias são apresentadas em ordem aproximadamente cronológica.


O livro relata eventos a partir da primeira invasão de Jerusalém por Nabucodonosor (605 a.C.) até ao terceiro ano de Ciro (536 a.C.) (10.1).


O contexto histórico do livro está vinculado a Babilônia, durante o cativeiro babilônico de Judá de setenta anos de duração profetizado por Jeremias (cf. Jr 25.11). Daniel era certamente adolescente por ocasião dos eventos do cap. 1, e octogenário, quando teve as visões dos caps. 9—12.


Supõe-se que ele viveu até cerca de 530 a.C., quando teria concluído o livro na última década de sua vida (cf. João e o livro de Apocalipse). Os críticos modernos que consideram o livro de Daniel como espúrio, e do século II a.C., orientam-se pelo seu próprio raciocínio filosófico desvirtuado, e não pelos fatos reais.

Quase toda informação que se tem do profeta Daniel procede deste livro (cf. Ez 14.14,20). Possivelmente Daniel era descendente do rei Ezequias (cf. 2 Rs 20.17,18; Is 39.6,7). Ele era de família culta, da classe alta de Jerusalém (1.3-6), porquanto Nabucodonosor não escolheria jovens estrangeiros de classe inferior para sua corte real (Dn 1.4,17). O êxito de Daniel em Babilônia atribui-se à sua integridade de caráter, aos seus dons proféticos e às intervenções de Deus que resultaram no seu acesso rápido a posições de destaque e de responsabilidade na corte (Dn 2.46-49; 6.1-3)


🔍 Veja também: Daniel ora por um despertamento


2. AUTOR E DATA

Cronologicamente, Daniel é um dos últimos profetas do AT. Somente Ageu, Zacarias e Malaquias vêm depois dele na sequência do ministério profético do AT. Foi contemporâneo de Jeremias, porém, mais jovem que este. Tinha provavelmente a mesma idade de Ezequiel.


Os estudiosos debatem incessantemente a data em que o livro de Daniel obteve a sua forma final. Os acadêmicos mais conservadores afirmam que Daniel escreveu o livro no fim dos anos 500 a.C. O livro afirma ser profecia preditiva (Dn 2.29-31; 4.24; 7.1–12.13), e o autor coloca Daniel nos anos 500 (Dn 2.1; 5.1; 10.1). O livro exibe excelente conhecimento da história da Babilônia, embora algumas questões históricas precisem ser resolvidas.


Outros estudiosos afirmam que a data do livro deve ser, aproximadamente, 164 a.C., principalmente porque Daniel descreve eventos dessa época – acredita-se que as predições de

Dn 11.1-35 são descrições detalhadas demais a respeito de eventos ocorridos entre 190 e 164 a.C. para terem sido feitas 300 anos antes. Há problemas, no entanto, para atribuir uma data posterior para o livro. Acima de tudo, o livro, em sua forma atual, é claramente atribuído apenas a Daniel. Uma das principais declarações de Daniel é a de que Deus pode predizer o futuro (Dn 2.27-29; 10.21).


Se o próprio Daniel não escreveu as profecias preditivas, então as declarações do livro não têm a integridade exigida de um dos mais inspirados profetas de Deus. Sem negar os notáveis detalhes, a questão da predição não é conclusiva: Quem pode dizer com que detalhes Deus pode revelar o futuro aos seus profetas? As visões de Daniel também têm características de literatura apocalíptica, e são modelos para muitos apocalipses posteriores.


A literatura apocalíptica era especialmente popular entre os textos judaicos do período intertestamentário (depois de 400 a.C.), e por isso acredita-se que o livro não poderia ter sido escrito antes desse período. No entanto, estudos recentes afirmam que a mentalidade apocalíptica está presente em livros bíblicos também do período do exílio. Portanto, é possível pensar que Daniel tenha servido de modelo para os apocalipses posteriores.


Considerar o livro de Daniel como tendo sido escrito nos anos 500 a.C., por Daniel, é menos problemático que datá-lo em uma ocasião posterior, para evitar a sugestão de que ele contém profecia preditiva detalhada.

3. SÍNTESE DO LIVRO DE DANIEL

Em Dn 7–12, o foco passa à soberania de Deus sobre o curso da história.

Como em Dn 1–6, as visões destes capítulos estão em ordem aproximadamente cronológica.

Dn 7 usa simbolismo animal para narrar a mesma história encontrada em Dn 2: A história do mundo culminará no estabelecimento do reino de Deus, mas antes disso haverá violenta oposição a Deus e seus propósitos.

O capítulo 8 destaca os papéis da Pérsia e da Grécia, culminando nos atos de um ímpio governante que se oporá ao povo de Deus.

O capítulo 9 apresenta a maravilhosa oração de Daniel, que é inspirada pela profecia de Jeremias, a respeito de setenta anos de servidão (Dn 9.1-2).

A oração tocou o coração de Deus e ajudou a acabar com o exílio. Como resultado da oração, o anjo Gabriel é enviado a Daniel para revelar os setenta conjuntos de sete que viriam, uma visão geral do plano de Deus para estabelecer o seu povo e lidar com os seus opressores.

Em Dn 10–12, o livro termina, com uma visão final, que retrata a história desde o terceiro ano de Ciro (536 a.C.), até o período de Grécia e Roma, e até a ocasião da ressurreição. Daniel foi fiel ao seu chamado, e será ressuscitado no final.


4. O LIVRO DANIEL COMO LITERATURA

Daniel contém história, mas contém muito mais. O livro ensina lições teológicas de história, indo além dos eventos terrenos, para exibir e demonstrar o seu verdadeiro significado e importância. O livro pretende, principalmente, mostrar a mão de Deus e o seu plano, pela maneira como narra os seus eventos.


📝 Daniel como Literatura de Sabedoria.

Daniel é um livro de sabedoria, que tem a finalidade de tornar o povo de Deus sábio nos caminhos de Deus. A pessoa sábia é purificada pelo sofrimento, busca o caminho da justiça e conduz outras por esse caminho (Dn 11.33-35; 12.3). A pessoa sábia entende que o Deus Altíssimo é o Deus dos deuses, que Ele tem o futuro em suas mãos, e que Ele pode resgatar o seu povo de qualquer perigo (Dn 3.16-18; 6.21-22; 12.1-3).


📝 Daniel como Literatura Apocalíptica.

Certas partes de Daniel pertencem ao gênero literário chamado apocalíptico (“revelação, desvendar o que está oculto”). Este gênero abre a cortina da história terrestre e revela a atividade de Deus, dos anjos, e outras forças espirituais nos bastidores. Essas atividades afetam eventos históricos na terra.


A literatura apocalíptica revela a realidade, frequentemente com o uso de linguagem simbólica, de modo que estátuas, animais ou chifres podem representar coisas como reis, reinos e pessoas.


É importante interpretar a literatura apocalíptica segundo o que tenciona a sua comparação. Qual é a realidade e a verdade por trás da comparação?

 

O contexto literário e os antecedentes históricos de uma passagem devem ser examinados para interpretar, apropriadamente, o seu simbolismo. Às vezes, as noções necessárias para interpretar a comparação são encontradas no texto (Dn 7.1-14,16-17,23-25).


Em outros casos, um estudo do ambiente social, político, militar ou cultural resultará em conhecimentos úteis. Por exemplo, o estudo da história da Babilônia pode ser útil para entender por que determinada imagem para a Babilônia (uma cabeça de ouro ou um leão) é adequada. Indo além dos eventos terrenos para demonstrar o seu verdadeiro significado, o livro de Daniel ensina lições teológicas.


A antiga versão de Daniel em grego e a Vulgata Latina incluem três passagens que não são encontradas nos manuscritos hebraicos. Essas passagens estão incluídas nas edições católica romana e ortodoxa, mas não nas edições protestantes.


4. O LIVRO DE DANIEL ANTE O NOVO TESTAMENTO


A influência de Daniel no NT vai muito além das cinco ou seis vezes que o livro é citado diretamente. Muito da história e da profecia de Daniel reaparece nos trechos proféticos dos Evangelhos, das Epístolas e do Apocalipse.


A profecia de Daniel a respeito do Messias vindouro contém uma descrição dEle como

(1) a “grande pedra” que esmagaria os reinos do mundo (Dn 2.34,35,45);

(2) o Filho do homem, a quem o Ancião de dias daria o domínio, a glória e o reino (Dn 7.13,14); e

(3) “o Messias, o Príncipe” que viria e seria tirado (Dn 9.25,26). Alguns intérpretes creem que a visão de Daniel, em 10.5-9, trata-se de uma aparição do Cristo pré-encarnado (cf. Ap 1.12-16).


Daniel contém numerosos temas proféticos plenamente desenvolvidos no NT: e.g., a grande tribulação e o anticristo, a segunda vinda de nosso Senhor, o triunfo do reino de Deus, a ressurreição dos justos e dos ímpios e o Juízo Final.


As vidas de Daniel e dos seus três amigos evidenciam o ensino neotestamentário da separação pessoal do pecado e do mundo, ou seja, viver no mundo incrédulo sem, porém, participar do seu espírito e dos seus modos (Dn 1.8; 3.12; 6.18; cf. Jo 7.6,15,16,18; 2 Co 6.14—7.1).


Adaptação: www.cristaoalerta.com.br

Referências:

- Bíblia the Way – o caminho – CPAD

- Bíblia de Estudo Pentecostal - CPAD


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Finalidade da na Música na Igreja

As sete grandes finalidades da música, do louvor e da adoração no culto ao Senhor são:

1) Preparar os corações para a mensagem da Palavra de Deus

Em 2 Reis 3.15,16, encontramos três reis se deslocando para o campo de batalha contra os moabitas: Jorão, rei de Israel; Josafá, rei de Judá; e o rei de Edom. O profeta Eliseu era portador de uma mensagem profética da parte de Deus e solicitou um músico antes da enunciação profética.


Em 1 Samuel 10.5, encontramos o louvor ao Senhor coadjuvando a palavra profética. Em Salmos 146.9, está registrado que o louvor aparece claramente relacionado à Palavra de Deus. Todo pregador do Evangelho é sabedor disso por experiência. Os evangelistas, sempre que saem a pregar a Palavra de Deus, levam consigo um consagrado cantor. Procederam dessa forma, por exemplo, John Wesley, George Whitefield, Dwight Lyman Moody, Billy Graham e Bernhard Johnson.

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A Harpa Cristã e a sua História

Sara Araújo, a Primeira Assembleiana a Gravar um LP

2) Propiciar a manifestação da glória divina no ambiente

Em 2 Crônicas 5.12-14, lemos sobre a inauguração do Templo de Deus em Jerusalém. A mensagem bíblica do canto era: “O Senhor é bom e a sua benignidade dura para sempre”, 2Cr 5.13. A mensagem era simples, curta e conhecida, mas era ungida por Deus e era dEle. E disso que precisamos!


3) Vitória sobre os inimigos

Em 2 Crônicas 20.21,22, vemos que o rei Josafá estava sozinho quando enfrentou três povos inimigos: amonitas, moabitas e edomitas (2Cr 20.22).


Pelo louvor no Espírito, a derrota dos inimigos foi total. A vitória sobre o inimigo está relacionada ao louvor ao Senhor, seja que tipo de inimigo for.


4) Libertação divina

Em Atos 16.25,26, vemos Paulo e Silas aprisionados e precisando sair para continuarem a pregar o Evangelho. Quando Paulo e Silas cantavam e oravam, Deus interveio e os libertou de modo repentino, inesperado e sobrenatural. Em Atos 16.23, lemos que os dois “cantavam hinos a Deus”, ou seja, o nosso louvor precisa ter endereço certo, e também precisa ser aceito nesse endereço.


5) Fortalecer a fé do crente

Em Romanos 4.20, lemos que Abraão fortalecia a sua fé dando glória a Deus. Muitos crentes são fracos e raquíticos porque ainda não descobriram o poder que há em atribuir toda a glória a Deus.


6) Adorar ao Senhor

Em 2 Crônicas 29.29,30, percebemos que louvaram ao Senhor (isto é, cantaram e tocaram ao Senhor), mas também adoraram ao Senhor. E vão cantar e tocar sem adorar ao Senhor. Louvar vem da voz, da boca, do instrumento etc. Adorar vem do coração, da alma, da fé, e é gerado pelo Espírito Santo.


7) Ensinar e admoestar o povo de Deus

Em Colossenses 3.16, o povo de Deus é ensinado e admoestado pelo louvor e pela adoração ao Senhor através da mensagem e da unção divina da música, da melodia, da harmonia, da letra e da presença do Senhor.

Artigo: Pastor Antonio Gilberto | Reverberação: www.cristaoalerta.com.br


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Quem foi o Missionário Samuel Hedlund?

Missionário Samuel e Tora Hedlund com suas filhas Noemi Teresia e Dorothy Charlotte
Samuel Hedlund nasceu em 4 de maio de 1890, na cidade de Eskilstuna, na Suécia. 

Converteu-se a Cristo em 23 de novembro de 1918, passando a congregar na Igreja Filadélfia, em Estocolmo, liderada pelo pastor Lewi Pethrus. Casou-se em 1920 com a irmã Tora Larsson, com quem teve três filhas: Noemi Teresia, Dorothy Charlotte e Lilian (falecida aos 4 anos).

Irmão Hedlund recebeu, na Suécia, a chamada para trabalhar no Brasil. Ela veio através de um arrebatamento espiritual. Naquele dia, Hedlund foi levado a um campo de trigo, que balançava ao sopro do vento. Ele estava com a Bíblia na mão. Jesus caminhava à frente, no meio do trigal, até que atingiram um terreno cheio de palmeiras. Naquele lugar, uma gente que ali estava olhava atentamente para ele. À medida que Hedlund pregava a mensagem do Evangelho, o povo batia palmas e uma voz na multidão ecoava: “Brasil, Brasil, Brasil”. Nesse instante, ele despertou. Estava ajoelhado e com a Bíblia aberta à sua frente.

À noite, Hedlund foi ao culto na sua igreja, onde ouviu aquela mesma voz falando ao seu coração: “Brasil, Brasil, Brasil”. Sua reação foi abrir os lábios cm oração, dizendo: “Jesus, abençoa o Brasil”. Foi quando o irmão Alfredo Gustafsson, que estava próximo, lhe disse: “É a chamada de Deus para a sua vida”.

Ao ser informado do fato, pastor Lewi Pethrus corroborou as palavras do irmão Alfredo, afirmando: “Sei disso há muito tempo”. O ministério da Igreja Filadélfia, em Estocolmo, sentiu o mesmo. Tora, a esposa de Hedlund, disse-lhe que há tempo Deus tinha feito com que sentisse o mesmo. Então, em 1920, Samuel Hedlund foi consagrado ao santo ministério. Obedecendo à chamada de Deus, foi enviado com sua esposa ao Brasil.

Em 8 de abril de 1921, o casal Hedlund desembarcou no porto de Recife, capital pernambucana. Ali, deram o seu substancial apoio à obra iniciada pelo casal Joel e Signe Carlson. Samuel pregava, visitava enfermos e viajava a cidades longínquas.

Em novembro de 1930, embora Gunnar Vingren ainda continuasse à frente do trabalho no Rio de Janeiro, Hedlund assume o pastorado da Assembleia de Deus no Rio, com o propósito de auxiliar Vingren no que era necessário. Naquele mesmo ano, Samuel Nystrõm chegara ao Rio para também ajudar Vingren. Em 1932, Nystrõm assumiria a igreja no Rio de Janeiro. Hedlund, juntamente com o irmão Jahn Sorheim, continuaria ao lado de Nystrõm, ajudando-o. Nesse período, foi pioneiro na evangelização da cidade de Niterói (RJ). Foi ali que perdeu sua filha Lilian, aos 4 anos. Depois, foi a São Paulo.

Pastor Hedlund liderou a Assembleia de Deus cm São Paulo, atualmente Ministério do Belenzinho, até 15 de abril de 1935, quando voltou à Suécia para um período de descanso. Antes da viagem à Suécia, Hedlund fora fichado, juntamente com o jornal Mensageiro da Paz, pelo Departamento Estadual de Ordem Política e Social (Deops) da Ditadura Vargas porque o jornal publicara, em sua edição da segunda quinzena de fevereiro de 1935, um artigo de sua autoria denominado “Bolchevismo batalhando contra o Cristianismo”, onde Hedlund fala da perseguição da Rússia comunista aos cristãos. O artigo foi entendido como uma indireta à fascista Ditadura Vargas, que prendia e perseguia discordantes do regime. Aquela edição foi confiscada e foi aberto um prontuário contra Hedlund. O Mensageiro da Paz foi fichado no Deops como “jornal religioso, anticomunista e antivarguista”, mas isso não impediu que continuasse a circular e que Hedlund continuasse a escrever e a pregar o Evangelho.

Em abril de 1936, sabendo que missionários Simon Lundgren e Ester Anderson já haviam visitado Campinas (SP) e desenvolvido um grande trabalho de evangelização através de literaturas, Samuel Hedlund fixou residência na cidade verdejante. No mesmo ano, alugou um salão na Rua Regente Feijó, 337, onde se realizaram os primeiros cultos, assistidos apenas pelos Hedlund e um senhor que fora evangelizado.

A seguir, converteram-se Joaquina Maria do Espírito Santo e Atílio Perrot. Atílio era um açougueiro tido na região como valentão e promotor de desordens. Por isso, era muito temido. A esposa do missionário convidara Joaquina, esposa de Atílio, para assistir a um culto. Na reunião, ela entregou-se a Jesus, e por isso passou a ser maltratada pelo marido. Hedlund resolveu visitá-lo, mas foi expulso da casa de Atílio, que esbravejou: “Você ganhou a minha esposa, mas a mim você não ganha. Sou católico apostólico romano e sei o que faço”. O homem de Deus não se deu por vencido e continuou orando e visitando Atílio, até que ele se converteu.

Três meses depois, em 18 de setembro de 1936, o missionário Samuel Hedlund realizou o primeiro batismo em águas, e entre os batizandos estavam Atílio e a esposa. A alegria enchia-lhes o rosto. No ato, o missionário quebrou em público o revólver que pertencera ao ex-desordeiro. Esse testemunho impactou a cidade e o trabalho começou a crescer. As conversões se multiplicaram e o salão se tornou pequeno para comportar o povo. Hedlund, então, alugou um novo salão muito maior, que logo ficou também superlotado.

Quando Samuel Hedlund se transferiu de Campinas para Recife em 1941, as estacas estavam bem firmadas e o Evangelho já se estendia por todas as partes da cidade paulista e localidades vizinhas.

Em Recife, o casal Hedlund auxiliou o casal Carlson por algum tempo. Posteriormente, retornou à Suécia, onde veio a falecer, em 28 de abril de 1983. Sua esposa, Tora, morreu em 31 de maio de 1988, aos 98 anos.

Sem dúvida, o casal de missionários Samuel e Tora Hedlund foi um grande exemplo de persistência e na obra do Senhor.

Fonte: Jornal Mensageiro da Paz

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