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Batismo - As atitudes dos que querem o batismo nas águas

Iniciamos nossa reflexão sobre quem deve receber o batismo nas águas. E verificando no nosso Manual de conduta e vida cristã, a Bíblia Sagrada, sabemos que somente a pessoa que aceitou Jesus como seu Salvador e Senhor é que pode descer às águas batismais, conforme Atos dos Apóstolos 16.31,33; 10.47,48; 22.16. 
Lendo o livro citado, contemplamos que todos os que criam, e eram salvos, eram logo batizados. Assim vemos em Atos 2.38,41; 8.12,16, 36-38; 9.18; 10.47,48; 16.14,15, 31-34. Ora, se a pessoa entregou sua vida a Cristo, percebe-se claramente que está demonstrando fé na pessoa bendita de Jesus como se pode ver em Atos 8.36,37.
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O apóstolo Paulo e a Intercessão pelos Efésios

Vemos na carta aos efésios capítulo 3.14-21, mais uma vez o apóstolo Paulo orando pelos servos do Senhor Jesus Cristo em Éfeso. 
A primeira oração (ver capítulo 1.15-23), relaciona-se principalmente com seu bem-estar espiritual. Enquanto a primeira oração se centraliza no conhecimento, esta (em Ef 3.14-21) enfatiza a capacitação e o amor.

1. O conceito de oração intercessória.
🎯 Intercessão: [Do lat. intercessionem]. Súplica em favor de outrem.
Oração intercesória é a ação de orar por outras pessoas. O papel de mediador em oração era prevalente no Velho Testamento (ex: Abraão, Moisés, Davi, Samuel, Ezequias, Elias, Jeremias, Ezequiel e Daniel). No entanto, Cristo é retratado no Novo Testamento como o intercessor supremo. Jesus acabou com a distância que existia entre nós e Deus quando Ele morreu na cruz. Ele foi o mais importante mediador (intercessor) que já existiu. Por causa disso podemos agora interceder em oração a favor de outros Cristãos, ou pelos perdidos, pedindo a Deus que lhes conceda arrependimento de acordo com Sua vontade.
a) Por quem devemos fazer orações intercessórias:
·          Todos em autoridade (1 Timóteo 2.2)
·          Pastores (Filipenses 1.19)
·          A Igreja (Salmos 122.6)
·          Amigos (Jó 42.8);
·          Os que não são salvos (Romanos 10.1)
·          Os doentes (Tiago 5.14)
·          Inimigos (Jeremias 29.7)
·          Aqueles que nos perseguem (Mateus 5.44)
·          Aqueles que nos abandonam (2 Timóteo 4.16)
·          Todos os homens (1 Timóteo 2.1)
Todos os Cristãos têm o Espírito Santo em seus corações e, da mesma forma como Ele intercede por nós de acordo com a vontade de Deus (Romanos 8.26-27), devemos interceder uns pelos outros. Isso não é um privilégio limitado apenas a uma elite Cristã exclusiva; esse é um comando para todos. Na verdade, não oferecer oração intercessória a favor de outras pessoas é pecado. “Quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o SENHOR, deixando de orar por vós...” (1 Samuel 12.23).[1]
🔍SAIBA MAIS:

- A Condição dos Gentios sem Deus

- Libertos do Pecado para uma Nova Vida em Cristo

- A Iluminação Espiritual do Crente

- Cristo é a Nossa Reconciliação com Deus

- O Mistério da Unidade Revelado


2. O significado de orar ajoelhado nos dias de Paulo.

“[...] me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo” (Ef 3.1 – ARC)
Entre os judeus era comum ficar em pé para orar (Mt 6.5 e Lc 18.11, 13). Ajoelhar-se para oração, embora se tenha tornado uma atitude cristã comum, era anteriormente sinal, de profunda emoção ou fervor, e com base nisto podemos compreender as palavras do apóstolo aqui. Salomão ajoelhou-se quando da dedicação do templo (1 Rs 8.54); Estevão durante seu martírio (At 7.60); Pedro ao lado do leito de morte de Tabita (At 9.40); Paulo em suas despedidas por ocasião de sua última viagem a Jerusalém (At 20.36; 21.5); nosso Senhor mesmo, quando de Sua agonia no Getsêmani (Lc 22.41).
3. Que Paulo pediu em sua oração intercessória?
3.1.  Primeiro pedido: O fortalecimento com poder.

“Peço a Deus que... conceda a vocês que sejam fortalecidos com poder” (Ef 3.16 - NAA).

O verbo krataiõthenai tem o sentido de fortalecimento ou capacitação. Uma pessoa pode ser fortalecida em amor, conhecimento ou alguma outra qualidade; a esta altura a oração é para que os leitores de Paulo possam ser equipados com o poder (dunamis) que os habilita a ficar firmes em Cristo, e a viver e trabalhar para Ele ( 1 Co 16.13; Fp 4.13).
Esse poder se manifesta no homem interior,ou seja, na parte espiritual da nossa natureza. É o homem interior que se deleita na lei do Senhor (Rm 7.22). É o homem interior que é renovado dia após dia enquanto o homem exterior se corrompe (2Co 4.16). Embora pertença a Deus, nosso homem interior carece de força, crescimento e desenvolvimento.
3.2. O propósito fortalecimento pelo Espírito (Ef 3.16).

O propósito desse fortalecimento mediante o Espírito é quádruplo. Vejamos.
(1) Que Cristo estabeleça a sua presença em nossos corações (Ef 3.16,17; Rm 8.9,10);
(2) Que sejamos fundamentados em amor sincero a Deus, a Cristo e ao próximo;
(3) Que compreendamos e experimentemos em nossa vida o amor de Cristo (Ef 3.18,19).

(4) Que sejamos "cheios de toda a plenitude de Deus" (Ef 3.19), ou seja, que a presença de Deus nos encha de tal modo que reflitamos e manifestemos, desde o íntimo do nosso ser, o caráter e a estatura do Senhor Jesus Cristo (Ef  4.13,15,22-24).[2]

3.3.  Segundo pedido: que Cristo habite no coração de vocês pela fé (Ef 3.17).

Esse é o resultado da força do Espírito: somos fortalecidos para que Cristo habite no nosso coração. A verdade, é que Cristo passa a habitar no crente no momento da sua conversão (Jo 14.23; Ap 3.20). Porém, não é esse o assunto desta oração. Não se trata aqui de Cristo habitar no crente, mas, sim, de se sentir em casa. Ele reside permanentemente em todos os convertidos. Porém, o pedido aqui é que ele tenha livre acesso a todos os quartos e cantos do nosso ser; que não se entristeça com nossas palavras, pensamentos, intenções e atos pecaminosos; que desfrute de comunhão ininterrupta com o crente. Assim o coração do cristão se transformará no lar de Cristo.
3.4. Terceiro pedido: “compreender” o amor de Cristo.
Isto para que, com todos os santos, vocês possam compreender qual é a largura, o comprimento, a altura e a profundidade” (Ef 3.18 – NAA).
As quatro dimensões do amor de Cristo pela sua igreja:

Ø    A LARGURAvem descrita em Ef 2.11-18. Refere-se à largura da graça de Deus que salva judeus e gentios incorporando-os depois à sua igreja. O mistério abrange ambos os segmentos da humanidade.
Ø    O COMPRIMENTOse estende de eternidade a eternidade. Quanto ao passado, os crentes foram escolhidos em Cristo antes da fundação do mundo (Ef 1.4). Quanto ao futuro, na eternidade haverá em Cristo Jesus uma revelação contínua da suprema riqueza da sua graça e bondade para conosco através de Cristo Jesus (Ef 2.7).
Ø    A PROFUNDIDADEé descrita vivamente em Ef 2.1-3. Estávamos atolados num abismo indizível de pecado e degradação. Jesus entrou nessa selva de imundície e corrupção a fim de morrer no nosso lugar.
Ø    A ALTURAé vista em Ef 2.6, que mostra que fomos não somente ressuscitados, mas também entronizados com Cristo nos lugares celestiais para compartilhar da sua glória.

3.5. Quarto pedido: conhecer o amor de Cristo (Ef 3.19 – NAA).
Em 3.18, Paulo orou para que os crentes pudessem “compreender” o amor de Cristo. Aqui, ele orou para que eles pudessem conhecê-lo. Paulo também reconheceu que o amor de Cristo é tão grande, que excede todo entendimento. Os crentes não podem explicar racionalmente o amor de Cristo; eles somente podem conhecê-lo ao vivenciá-lo. Este conhecimento requer vivência constante e crescente.

Conhecer experimentalmente o amor de Cristo é “conhecer o próprio Cristo, em uma experiência cada vez mais abrangente, e ter seu permanente e abnegado amor reproduzido em nós mesmos. Paulo está se referindo a um entendimento experimental do amor de Cristo, conforme se torna aparente em Ef 3.19, onde afirma que esse amor “excede todo entendimento”. Além disso, independente de tudo que possamos conhecer a respeito do amor de Cristo, sempre existirá muito mais para conhecer porque ele é infinito e inexaurível.

Somente aqueles que são nascidos de novo (2 Co 5.17) podem provar e experimentar esse amor. Entretanto, esse fato não significa que possam explicá-lo, ele continua a ser um amor que "excede a todo o entendimento".
4. Deus responde as orações de maneira especial (Ef 3.20).
Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós” (Ef 3.20 – NAA).

Para Paulo, Deus responde não somente ao que nós pedimos, mas Ele pode fazer muito mais do que pedimos ou pensamos (v. 20). A total confiança no ilimitável amor divino move o coração de Deus, e a resposta divina chega com bênçãos excedentes, isto é, sempre acima do que pedimos ou pensamos. Para que isso aconteça, é necessário que nossos desejos, aspirações e vontades sejam canalizados para o centro da vontade de Deus, e Ele, como lhe convier, responderá às nossas petições.

5. A oração intercessória.

5. 1. No Antigo Testamento.
Entre o povo de Israel havia muitos homens fiéis, amorosos e dedicados, que perseveraram em oração a Deus por seus irmãos e pela nação inteira.
ü    Samuel (1 Sm 7.8,9; 12.19-25),
ü    Moisés (Êx 32.11-14, 30-32; Dt 9.13-19),
ü    Jeremias (14.19-22),
ü    Esdras (Ed 9.6-15),
ü    Daniel (Dn 9.3-19) e tantos outros servem como exemplo.
O próprio Deus menciona nominalmente homens como Samuel e Moisés como intercessores (Jr 15.1). Estes homens santos se afligiam com o pecado do povo, sentiam a necessidade do perdão divino e choravam diante de Deus, suplicando-lhe uma solução.

5.2. Em o Novo Testamento.
O ministério da intercessão perante Deus continuou sendo o Senhor Jesus o nosso supremo exemplo (Jo 17). Pessoas vinham ao Mestre pedindo por seus parentes, amigos e servos (Mc 5.22-43; 10.13; Jo 4.46-53). Jesus demonstrou a prática da intercessão muitas vezes orando pelos perdidos (Lc 19.10), por Jerusalém e seus discípulos (Jo 17.6-26).

Na igreja, a partir do livro de Atos e das Epístolas há muitos e variados exemplos de intercessões em oração, nos quais há grandes lições para a nossa vida cristã. A igreja é incentivada a orar uns pelos outros (Tg 5.16; Ef 6.18). Ela deve habituar-se a interceder pelas necessidades dos irmãos (At 12.5; 13.3). Na igreja, às vezes há grupos que se organizam e se intitulam “Os Intercessores”, mas não perduram. O verdadeiro intercessor não gosta de aparecer. Ele em si mesmo se compraz em ver, mediante sua intercessão, o nome de Deus ser glorificado pelas bênçãos concedidas.

5.3. Nos dias atuais.
A Bíblia nos ensina que é dever do crente orar pelos outros (1 Jo 5.16; 1 Tm 2.1,8; Ef 6.18; Tg 5.16). Contudo, não é só um dever, mas principalmente um privilégio e um canal de bênção. Aquele que persevera em orar pelos outros, Deus levanta intercessores para orar por ele e, assim, todos são abençoados.

A oração intercessória enquadra-se na verdade bíblica: “Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (At 20.35). Quem ora, se coloca diante de Deus, entra em sua presença e nunca sai deste encontro da mesma forma que entrou. Ser alvo de uma oração é gratificante; orar é glorioso. A prática de estar com Deus em oração, muda o homem (Gn 32.22-32).[3]
 Autor: Evangelista Jair Alves
 Publicação: Uikisearch
💻 Site: www.uikisearch.org


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[1]< https://www.gotquestions.org/Portugues/oracao-intercessoria.html> (Acesse em março de 2020)
[2]Bíblia de Estudo Pentecostal
[3] Lições Bíblicas Jovens e Adultos, 4º Trimestre de 2010 - CPAD

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A Natureza da Bíblia e os Seus dois Princípios

A natureza das Escrituras Sagradas compreende dois princípios importes: o divino e humano. Do lado divino de observação, Deus é o seu autor, Jesus e o Espírito Santo - toda a Trindade. Nesse sentido, ela apresenta uma só revelação divina. 

De Gênesis ao Apocalipse, há uma só unidade e harmonia de entrelaçamento em cada detalhe das Escrituras. Jamais, mentes puramente humanas, sem serem tocadas pelo Espírito de Deus, conseguiriam, partindo de pontos diferentes no tempo e no espaço, seguir para um mesmo lugar e chegar numa mesma conclusão. E realmente o que afirma Pedro em sua segunda epístola, quando diz: “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espirito Santo” (2 Pe 1.20-21).

A Bíblia se harmoniza em seus argumentos e em cada detalhe. Por exemplo: na sua coerência, em sua circulação, em sua tradução, em sua sobrevivência, nos seus ensinos, na sua influência sobre a literatura, na sua composição. Tudo foi um milagre de Deus!

Uma das provas da natureza divina das Escrituras, e que ela apresenta Cristo como o centro de sua revelação, é a atitude de Cristo em relação ao Antigo Testamento, manifestada pelas Suas palavras antes e depois da Sua morte e ressurreição. Elas confirmam a verdade e a origem divina da revelação de Deus aos homens. Jesus explicitamente atribui o Pentateuco a Moisés. Falou também dos profetas e dos Salmos como sendo fontes genuinamente inspiradas da parte de Deus. Os demais escritores que trabalharam por inspiração divina, na formação do Novo Testamento, citam também e largamente Moisés, os profetas e Salmos, confirmando assim que as citações feitas por Cristo, quando se referia às Escrituras do Antigo Testamento, eram por demais verdadeiras.

Mas, há também a natureza humana da Bíblia. Do lado humano, foram cerca de 40 autores da Bíblia Desse modo, a Palavra Escrita de Deus foi-nos dada por canais humanos, assim como foi a Palavra Viva: Cristo - O Verbo de Deus. Era necessário que Deus usasse esses homens santos para falarem e escreverem a mensagem em forma de livro. Como disse Keyser: “Os livros representam o melhor meio de preservara verdade em sua integridade e transmiti-la de geração a geração. A memória humana e a tradição não merecem confiança tão avantajada. Portanto, Deus agiu com a máxima sabedoria e também dum modo normal dando aos homens a sua revelação em forma de livro. De nenhuma outra maneira, pelo que podemos ver, podia ter Ele entregue aos homens um ideal infalível que estivesse acessível a todos os homens que perdurasse por todos os séculos”. E razoável concluir que Deus preparou esses homens como “fontes” e que, através deles e por meio deles, fizesse chegar a Sua Palavra até nós.

A Bíblia, no seu todo ou em qualquer parte, é o conjunto dos documentos de Deus para o homem. Todos esses documentos são testemunhos da vontade de Deus revelada ao longo da história do povo hebreu e do povo cristão. Com efeito, porém, apesar da diversificação de assuntos, as Escrituras são proféticas e se combinam entre si em cada detalhe. Algumas vezes, há diferença no método de apresentação; contudo, o conteúdo plenário é cronológico: cada acontecimento encontra-se perfeitamente em seu lugar. Tudo está onde devia estar. Nada está fora do lugar. Assim, a seção terrena é tópica, a divina é contínua, cobrindo um lapso de tempo de quase 15 séculos na preparação e formação do grande Livro de Deus, e escrito por homens de diferentes graus culturais e de diferentes profissões, uns mais jovens e outros mais velhos.

A Bíblia foi escrita durante um período de 1.500 anos, durante mais de 40 gerações. Ela foi escrita por cerca de 40 autores, envolvidos nas mais diferentes atividades, inclusive reis, camponeses, filósofos, pescadores, poetas, estadistas, agricultores, boieiros, médicos, estudiosos etc. Apesar de tudo e de todos, não houve, nem sequer, uma contradição nas Escrituras. Tudo se harmoniza de acordo com o pensamento geral e a tese principal. Apesar da diversidade de épocas, autores, gêneros literários e tópicos tratados, há uma surpreendente unidade em seu conteúdo, cujo tema principal é: Jesus Cristo — o Filho de Deus que veio a este mundo para salvar os pecadores. Ele aparece através de figuras, profecias por todo o Antigo Testamento. Aonde quer que abramos a Bíblia, ali Ele está; seja no texto presente ou no imediato e, como realidade histórica, no Novo Testamento, consolidando todas as predições que falavam a seu respeito no Antigo Testamento. Amém!

Publicação: Uikisearch
💻 Site: www.uikisearch.org
Referência: Artigo: Pr. Severino Pedro da Silva

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Os Dias de Noé estão de Volta

É sabido por todos nós que Noé, filho de Lameque, da descendência de Sete, era um homem que andava com Deus(Gn 6.9). 

Diz a Bíblia que ele era justo (Gn 7.1), obediente (Gn 7.5) e oferecia sacrifícios a Deus (Gn 8.20). Inclusive, no famoso Sermão Profético, em Mateus 24.37-42, o Senhor Jesus faz, menção dos dias de Noé — período que pode ser entendido, de forma extensiva, com indo desde a Queda de Adão até antes do Dilúvio — como uma solene advertência aos crentes de todas as épocas a respeito da Sua Segunda Vinda, isto é, do Arrebatamento da Igreja. E isso não é por acaso.

Se compararmos o “modus vivendi” da sociedade antediluviana com o da sociedade atual, encontraremos muitas coisas em comum entre as duas.

Traçando um paralelo

Vejamos algumas semelhanças entre a sociedade antediluviana e a nossa hoje:

1) O homem procura se eximir do seu pecado diante de Deus e lança a culpa sobre outrem (Gn 3.11-13). Tal procedimento é comum em nossa sociedade.

2) O homem daqueles dias, a começar por Caim, procurava estabelecer seu próprio meio de salvação em detrimento daquilo que Deus havia estabelecido, isto é, o derramamento de sangue de animais (Gn 3.7,21; Hb 9.22). Estamos vendo esse mesmo procedimento hoje: o homem querendo se salvar a seu próprio modo, criando a sua
própria religião e desprezando a mensagem redentora do sacrifício de Cristo.

3)      Pecados sexuais, homicídios e violência sobre a Terra (Gn 4.8,23; 6.11,13). Tais coisas condenadas por Deus são vistas hoje até com muito mais frequência do que antigamente.

4) A mistura da linhagem piedosa com a linhagem ímpia (Gn 6.1,2,5).

“Os filhos de Deus” mencionados no capítulo 6 de Gênesis não se referem a anjos, uma vez que anjos são seres assexuados e, portanto, não poderiam coabitar com as filhas dos homens (Mc 12.25). Trata-se, portanto, de crentes que se desviaram. Tais procedimentos ferem o princípio da separação entre o justo e o ímpio, entre o que serve a Deus e o que não O serve (Ml 3.18; 2Co 6.17,18) Mais tarde, essa mistura tornou-se a causa de muito tropeço e sofrimento ao povo de Israel (Ex 12.38; Nm 11.4).

Ainda hoje, esse tipo de união ímpia tem paralisado a eficácia da Igreja em várias partes do mundo.

5) Apego demasiado às coisas temporais e desprezo à Palavra de Deus pregada.

A ênfase de Jesus em Mateus 24.37-39 recai na preocupação das pessoas apenas em relação aos assuntos corriqueiros do dia-a-dia, quando o castigo sobreveio repentinamente sobre os antediluvianos. Eles haviam recebido a advertência, na forma da pregação de Noé (2Pe 2.5), e também mediante a Arca em si, que era um testemunho do castigo que estava próximo. Mas, não se preocuparam com tais assuntos e, portanto, foram destruídos inesperadamente no meio de suas próprias atividades diárias.

Deus nada tem contra quem come, bebe e se casa; no entanto, quando Deus é deixado de lado por causa de coisas efêmeras e passageiras, estabelece-se uma inversão de valores: aquilo que é eterno passa a ser substituído por aquilo que é terreno e temporal. O Senhor Jesus advertiu dizendo: “Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas”, Mt 6.33.

O pecado dos antediluvianos continuou até o dia em que Noé e sua família entraram na Arca. Assim também irá continuar até o dia da Segunda Vinda de Cristo.

O pecado, naqueles dias, era a regra. Noé e sua família eram a exceção. Ele, por causa de sua fé, era um estranho. Era a diferença em meio àquela geração pecadora. Estamos nós também, como Igreja, fazendo a diferença? Ou será que está tudo igual?
🎯 SAIBA MAIS:

Importância profética dos dias de Noé

Ao observarmos cuidadosamente Mateus 24.37-41, à luz do contexto das Escrituras, chegaremos à conclusão que as expressões “assim como foi”; “e os levou a todos”; “levado um e deixado outro” e “levada uma e deixada outra” não se referem ao Arrebatamento da Igreja como em 1 Tessalonicense 4.16-17, mas, sim, à Volta de Cristo em glória, quando muitos serão levados para juízo; outros, porém, serão deixados ou poupados -exatamente como nos dias de Noé -, e entrarão para o Reino Milenar de Cristo.

Observa-se que mesmo que a última metade de Mateus 24 e o restante do Sermão Profético não falem especificamente do Arrebatamento, o apelo à vigilância para a Volta de Cristo é aplicável aos crentes de todas as épocas.

Convém estarmos atentos e vigilantes, pois os dias de Noé estão de volta.
Publicação: Uikisearch
💻 Site: www.uikisearch.org
Referência: Artigo: Pr. Waldemar Pereira Paixão

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