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Revista Cristão Alerta – Edição 21 | 2° Trimestre 2025: O Verbo se Fez Carne

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Lição 10 O Pecado Corrompeu a Natureza Humana [ 1° trimestre 2025 CPAD]

EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ: Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência

Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD

Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ: Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência

Comentarista: Esequias Soares | Aula: 9 de março de 2024

TEXTO ÁUREO

“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.” (Rm 3.23)

VERDADE PRÁTICA

O pecado é um elemento real na vida de todas as pessoas desde o ventre materno.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Sl 51.5

A corrupção humana vem desde a concepção no ventre materno

Terça - Sl 58.3

O pecado vem desde a madre e acompanha toda a vida humana

Quarta - Is 1.6

O pecado corrompeu a natureza humana na sua totalidade

Quinta - Ec 7.20

Não há ser humano no mundo que não peque

Sexta - Rm 3.10-12

Todos se extraviaram, não há quem faça o bem

Sábado - 1 Jo 3.4

O pecado significa iniquidade, transgressão da lei de Deus

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Gênesis 3.1,6,7; Romanos 5.12-14

Gênesis 3

1 - Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?

6 - E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.

7 - Então, foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.

Romanos 5

12 - Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.

13 - Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado não havendo lei.

14 - No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir.

Hinos Sugeridos: 39, 192,  491 da Harpa Cristã


PLANO DE AULA (do professor)

1. INTRODUÇÃO

A realidade do pecado é o tema da lição desta semana. O ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus, conforme a sua santidade e perfeição. Contudo, o advento do Pecado distorceu essa imagem e estabeleceu graves problemas que perpassam a história humana. Infelizmente, houve um movimento dentro da Igreja que procurou negar essa realidade pecaminosa. Podemos perceber sua influência em nossos dias.


2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição: 

I) Explicar a doutrina bíblica do pecado e sua extensão; 

II) Mostrar a heresia que nega o advento do pecado; 

III) Pontuar o perigo dessa heresia para a vida do crente e da Igreja.

B) Motivação: O problema do advento do pecado não significa que não haja esperança para o ser humano. Se ele não mergulhar em seu egoísmo, reconhecer que é um pecador e crer no Salvador, ele encontrará plena salvação na pessoa bendita de Jesus. Nele, nem tudo está perdido para o ser humano.

C) Sugestão de Método: Com o propósito de auxiliá-lo para a preparação de sua aula, sugerimos que, durante a semana, você leia um capítulo de um livro de História da Igreja a respeito de Pelágio e Agostinho. A CPAD tem como sugestão as obras: "História da Igreja" e "Deus e o seu Povo". Sugerimos a leitura desse assunto em uma dessas obras para que você aprofunde o Tópico II com a classe. Leve para a aula os seus apontamentos, talvez uma porção do texto de uma dessas obras com o objetivo de enriquecer a exposição do segundo tópico.


3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Há uma necessidade de conhecermos a nossa base doutrinária a fim de não sermos atraídos por falsos ensinamentos que não honram a Palavra de Deus. A falta de conhecimento bíblico gera graves problemas doutrinários. Consequentemente, os graves problemas doutrinários geram problemas na vida cristã.


4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 100, p.41, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "A Realidade do Pecado", ao final do primeiro tópico, aprofunda o assunto sobre o pecado; 2) O texto "Tentação e Queda não são coisas míticas ou alegóricas", logo após o segundo tópico, aprofunda a reflexão da historicidade do pecado.


INTRODUÇÃO

O ser humano criado em santidade à imagem de Deus, foi corrompido pelo pecado de tal modo que somente em Cristo é possível a sua restauração a Deus. O capítulo 3 de Gênesis relata como o pecado entrou na humanidade e, em Romanos 5, o apóstolo Paulo mostra a extensão dessa corrupção em todos os seres humanos. A presente lição pretende mostrar a origem e a dimensão do pecado na humanidade e refutar, à luz da Bíblia, as principais crenças inadequadas.

PALAVRA-CHAVE: PECADO


I – A DOUTRINA BÍBLICA DO PECADO E SUA EXTENSÃO

1. O autor do pecado (Gn 3.1,2). 

Adão podia comer livremente de toda árvore do jardim, mas foi advertido para não comer da árvore “da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2. 17). A Bíblia nos conta que o autor do pecado, a serpente que enganou Eva, é o próprio “diabo e Satanás, a antiga serpente” (Ap 12.9); o maioral dos demônios (Mt 12.24; 25.41). Era originalmente o querubim ungido, perfeito em sabedoria e formosura (Ez 28.12-15) que se rebelou contra Deus e foi expulso do céu (Is 14.12-15). Com sua queda, vieram com ele os anjos que aderiram à rebelião, e uma parte deles continua em prisão (2 Pe 2.4; Jd 6). Essa é uma possível explicação para a origem dos demônios. A intromissão da serpente no jardim já era o querubim expulso agindo por meio dela. Assim, o pecado não teve a sua origem no Éden.

2. “Foram abertos os olhos de ambos” (Gn 3.7). 

Quando o casal comeu do fruto proibido, ambos perceberam que estavam nus, envergonharam-se e procuraram se esconder da presença de Deus (Gn 3.7,8). Era a ruptura imediata da comunhão com o Criador, é a morte espiritual, pois morte significa separação (Is 59.2). O pecado separa o ser humano de Deus. Nessa ocasião, ainda no Éden, Deus anunciou a vinda do Redentor (Gn 3.15) e, em seguida, pronunciou a sentença do casal (Gn 3.16-19) e à sua posteridade. Foi por causa dessa desobediência que o pecado entrou no mundo e, com ele, a morte (Rm 5.12). Esse desastre é conhecido como a Queda da humanidade.


3. A consequência da Queda no Éden. 

A Bíblia não mostra como essa transmissão do pecado de Adão passou a todos os humanos, mas afirma sua realidade: “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram” (Rm 5.12). Essa é a revelação mais contundente sobre como a transgressão passou para toda a humanidade. Esse pensamento é reiterado mais adiante (v.19; 1 Co 15.49).


4. Extensão do pecado. 

O pecado se estende a todas as pessoas e corrompeu na sua totalidade, corpo, alma, espírito (Rm 2.9; 8.10; 2 Co 7.1), intelecto e vontade (Is 1.3; Jr 17.9), consciência e razão (1 Tm 4.2; Tt 1.15). Tudo isso diz respeito à extensão, dos pés à cabeça (Is 1.5,6) e não se refere à intensidade. O ser humano está incapacitado de conhecer a Deus por seus próprios esforços. Mas a imagem de Deus, no ser humano caído, não foi erradicada, está desfigurada, mas não aniquilada (Gn 9.6; Tg 3.9). Isso inclui também o livre-arbítrio, pois os pecadores têm liberdade de escolha (Js 24.15; Jo 7.17; 2 Pe 3.5; Ap 22.17).


SINÓPSE I

Cientes de que a luta do crente não é contra carne ou sangue, é preciso estar revestido de toda O pecado não teve sua origem no Éden, mas em Satanás, a antiga serpente.

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

 REALIDADE DO PECADO

“A raça humana está ligada a Deus mediante a fé na sua palavra como a verdade absoluta. Satanás, porque sabia disso, procurou destruir a fé que Eva tinha no que Deus dissera, causando dúvidas contra a palavra divina. Satanás insinuou que Deus não estava falando sério no que dissera ao casal. Noutras palavras, a primeira mentira proposta por Satanás foi uma forma de antinominianismo, negando o castigo da morte pelo pecado e apostasia. Um dos pecados capitais da humanidade é a falta de fé na Palavra de Deus. É admitir que, de certo modo, Deus não fala sério sobre o que Ele diz da salvação, da justiça, do pecado, do julgamento e da morte. A mentira mais persistente de Satanás é que o pecado proposital e a rebelião contra Deus, sem arrependimento, não causarão, em absoluto, a separação de Deus e a condenação eterna.

Satanás, desde o princípio da raça humana, tenta os seres humanos a crer que podem ser semelhantes a Deus, inclusive decidindo por contra própria o que é bom e o que é mau. Os seres humanos, na sua tentativa de serem ‘como Deus’, abandonam o Deus onipotente e daí surgem os falsos deuses. O ser humano procura, hoje, obter conhecimento moral e discernimento ético partindo de sua própria mente e desejos, e não da Palavra de Deus. Porém, só Deus tem o direito de determinar aquilo que é bom ou mau” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, pp.34-36).

II – A HERESIA QUE NEGA O ADVENTO DO PECADO

1. O Pelagianismo. 

O Pelagianismo é a heresia mais antiga na história da igreja no tocante à pecaminosidade no gênero humano. O nome vem de Pelágio, monge erudito britânico (360-420) que se transferiu para Roma em 409. Foi contemporâneo de Agostinho de Hipona (354-430).

a) Conteúdo doutrinário. 

A princípio, a sua doutrina teve acolhida popular e não era considerada herética porque parecia se tratar de um assunto meramente ético e não teológico. A controvérsia não foi desencadeada com o próprio Pelágio, mas com Celéstio, jurista romano de origem britânica, um dos principais porta-vozes das ideias pelagianas. A fonte da doutrina pelagiana são os escritos dos seus oponentes, não existe nada da lavra do próprio Pelágio. O que se sabe, com certeza, sobre a sua teologia se resume nisto: o ser humano não nasce em pecado, a transgressão de Adão não afeta diretamente os outros, não existe pecado original, não existe a corrupção geral do gênero humano. Esses são alguns pontos do pensamento deles. O Pelagianismo foi condenado no Concílio de Éfeso em 431.

b) Resposta bíblica. 

O Pecado Original é aquele que veio da Queda de Adão, a Bíblia afirma que a transgressão de Adão levou toda a humanidade ao pecado e isso é uma verdade bíblica (Rm 5.12). Esse homem pelo qual o pecado se estendeu à toda humanidade é Adão (Rm 5.14). A evidência incontestável dessa transmissão do pecado de Adão para a sua posteridade é a morte (Rm 5.12b). A corrupção do gênero humano é um fato incontestável revelado nas Escrituras (Sl 51.5; Is 1.5,6; Rm 3.10-12) e confirmado na própria experiência humana.


2. A morte de Jesus em favor dos pecadores. 

Por essa razão, o Alcorão nega a crucificação e a morte de Jesus. Com esse argumento, conclui que não havia necessidade de Jesus morrer pelos pecados da humanidade, por isso o Alcorão rejeita o sacrifício de Jesus. A cruz de Cristo sempre foi um escândalo para o mundo, uma ofensa para os que estão nas trevas (1 Co 1.23).

SINÓPSE II

O Pelagianismo é a heresia que nega a realidade do advento do Pecado.

AUXÍLIO TEOLÓGICO

“TENTAÇÃO E QUEDA NÃO SÃO COISAS MÍTICAS OU ALEGÓRICAS

A história bíblica descreve como o pecado tomou-se uma realidade na vida da humanidade quando uma criatura extraordinária e espiritual se materializou numa ‘serpente’ (Gn 3.1-7) para enganar as mais belas criaturas da terra, o homem e a mulher. Essa criatura é denominada em outras passagens como ‘a antiga serpente’, o ‘Diabo’ e ‘Satanás’ (Ap 12.9; 20.2). Foi essa criatura que pecou desde o princípio e se tomou inimiga da criação de Deus e originou a catástrofe cósmica. [...]

Tem havido a tentativa de pseudo-teólogos tornarem o relato escriturístico da tentação e a Queda como algo alegórico. Não há qualquer linguagem figurada em Gênesis 3 que negue o fato histórico relatado naquela passagem. No desenrolar da tentação, Satanás apelou aos apetites que poderiam dar a Eva o prazer de fazer sua própria vontade em desobediência do Criador. Satanás apelou aos sentidos egoísticos de Eva e ela deu ouvidos ao tentador em vez de rejeitar e expulsar o tentador que visava levá-la a desobedecer a Deus (Gn 3.1-3). Satanás levou o casal a duvidar da veracidade de Deus insinuando que o Criador estaria tirando deles o direito de conhecer coisas mais sublimes. Adão e Eva, então, pecaram e deixaram que seus corações fossem corrompidos e afetasse seus apetites naturais” (GILBERTO, Antônio, et al. Teologia Sistemática Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p.312).


III – O PERIGO DESSA HERESIA PARA A VIDA DO CRENTE E DA IGREJA

1. Pensamentos pelagianistas em nossos dias. 

Essas ideias estão ainda hoje nas religiões reencarnacionistas que negam a Queda do Éden. O movimento religioso denominado Ciência Cristã nega a existência do pecado; no Mormonismo, a transgressão de Adão não passou para a raça humana, cada pessoa é responsável somente pelos seus próprios pecados. Devemos conhecer bem aquilo em que nós cremos e também o ponto de vista do outro para sabermos conversar. Essas pessoas estão entre nós no dia a dia, e importa saber como identificar a teologia antibíblica delas como também apresentar o Evangelho que as conduza à salvação porque Jesus morreu por elas também (Jo 3.16; 1 Co 15.3; 1 Tm 1.15). E nessa missão, temos a ajuda do Espírito Santo (Lc 12.12).


2. O perigo. 

Quando as pessoas não conhecem bem as crenças e as práticas de sua igreja, terminam atraídas facilmente por ensinos diferentes, que às vezes lhes parece correto, e por isso nem examinam seus fundamentos (1 Ts 5.21; 1 Jo 4.1). O analfabetismo bíblico é o drama do século que tem levado essas pessoas para o erro doutrinário

SINÓPSE III

Os pensamentos pelagianistas podem ser percebidos por meio das religiões reencarnacionistas, da Ciência Cristã, do mormonismo.


CONCLUSÃO

Mesmo nesse estado de corrupção total, nem tudo está perdido, há esperança. Desde a Queda de Adão no Éden, Deus tem demonstrado seu amor e cuidado com a posteridade do primeiro casal. Deus não nos abandonou. Em seu amor e misericórdia, “nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2.5).


REVISANDO O CONTEÚDO

1. Quem é o autor do pecado?

A Bíblia nos conta que o autor do pecado, a serpente que enganou Eva, é o próprio “diabo e Satanás, a antiga serpente”.

2. Qual a passagem bíblica mais contundente que mostra que herdamos a transgressão de Adão?

“Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram” (Rm 5.12).

3. Em que se resume o Pelagianismo?

O ser humano não nasce em pecado, a transgressão de Adão não afeta diretamente os outros, não existe pecado original, não existe a corrupção geral do gênero humano.

4. Qual a evidência incontestável da transmissão do pecado de Adão para toda a humanidade?

A evidência incontestável dessa transmissão do pecado de Adão para a sua posteridade é a morte (Rm 5.12b).

5. Quais grupos religiosos representam hoje algumas das ideias do pelagianismo?

As religiões reencarnacionistas, Ciência Cristã e mormonismo.

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EBD Lição 8 Confessando e Abandonando o Pecado

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TEXTO ÁUREO

“O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.” (Pv 28.13)


VERDADE PRÁTICA

Para desfrutar um caminho de restauração e reconciliação com Deus, precisamos confessar o pecado e abandoná-lo de uma vez por todas

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Sl 32.5

Confessando as nossas transgressões ao Senhor

Terça - Rm 3.10-12

Reconhecendo a nossa natureza pecaminosa diante de Deus

Quarta - Gn 3.8,14-19

O pecado de nossos primeiros pais, Adão e Eva

Quinta - 2 Sm 12.1-4, 7-9

O pecado do rei Davi, o ungido do Senhor

Sexta - Mt 6.12

Em primeiro lugar, nos dirigimos a Deus para o perdão dos pecados

Sábado - 2 Co 5.18

Deus investiu homens para o ministério da reconciliação

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Salmos 51.1-12; 1 João 1.8-10

Salmos 51

1 - Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias.

 2 - Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado.

3 - Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim.

 4 - Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que a teus olhos é mal, para que sejas justificado quando falares e puro quando julgares.

 5 - Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.

6 - Eis que amas a verdade no íntimo, e no oculto me fazes conhecer a sabedoria.

 7 - Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve.

8 - Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que gozem os ossos que tu quebraste.

 9 - Esconde a tua face dos meus pecados e apaga todas as minhas iniquidades.

 10 - Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto.

11 - Não me lances fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo.

 12 - Torna a dar-me a alegria da tua salvação e sustém-me com um espírito voluntário 

 

1 João 1

8 - Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.

9 - Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.

10 - Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.

 

Hinos Sugeridos: 192, 277, 491 da Harpa Cristã

 

PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

Todo cristão em sua jornada vai ter que lidar, em algum momento, com o pecado. Isso se deve a natureza humana que herdamos de Adão e Eva. No entanto, não temos mais prazer no pecado, ou seja, não pecamos de modo deliberado. Errar o alvo, para o cristão, é um triste acidente de percurso. Quando pecamos, a atitude correta é o arrependimento, a confissão do pecado a Deus e o abandono da transgressão. Não podemos também nos esquecer de que o pecado confessado e abandonado é pecado perdoado por Deus (1 Jo 1.9). O Inimigo sempre vai tentar nos acusar dos erros que cometemos, mas precisamos lembrar de que "o sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado" (1 Jo 1.7). 

 

 2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição:

I) Compreender o que significa confissão de pecado;

II) Mostrar o perigo do pecado não confessado;

III) Compreender que a confissão de pecado é um caminho para a cura e a restauração.

 

B) Motivação: Converse com os alunos explicando que atualmente, muitos não acreditam em certo ou errado. O pecado passou a ser relativizado e o que é errado para uma pessoa pode não ser considerado errado para a outra, pois não acreditam mais em verdades absolutas. Entretanto, para o cristão o pecado não pode ser relativizado, pois nosso conceito de errar o alvo está firmado nas Escrituras Sagradas.

 

C) Sugestão de Método: Sugerimos que você coloque uma cesta (ou uma caixa de papelão) em um canto da sala. Providencie algumas bolinhas de papel amassado. Diga aos alunos que a cesta ou caixa será o alvo do dia. Em seguida, dê uma bolinha de papel a um aluno(a) e peça que, há uma certa distância, tente acertar o "alvo" (a cesta). Cada aluno(a) terá somente uma tentativa. Aqueles que errarem, pergunte como eles se sentiram, assim como os que acertaram. Diga que pecado significa "errar o alvo". Ninguém quer errar nada. Quando erramos, seja em uma prova ou em qualquer situação, sentimos vergonha e ficamos constrangidos. O pecado tem como consequência a tristeza, o constrangimento e a culpa. É o que veremos nesta lição.

 

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: A lição de hoje é uma oportunidade ímpar para que os alunos reflitam a respeito do pecado e da importância da confissão. Mostre que o pecado tem nome, como por exemplo, mentira, fofoca, inveja etc. Temos que confessar para Deus as nossas atitudes, pensamentos e sentimentos, nomeando-os. Em seguida conclua lendo Provérbios 28.13: "O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia."

 

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 97, p.40, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) A orientação bíblica, localizada no primeiro tópico, destaca importantes conceitos a respeito de confissão de pecados contidos no Salmo 51; 2) O texto ao final do terceiro tópico, mostra o caminho da cura e da restauração para aqueles que confessam e abandonam o pecado.

 

INTRODUÇÃO

Atualmente, muitos acreditam que não é preciso confessar o pecado por denominá-lo mera fraqueza ligada ao ambiente e aos aspectos hereditários. Nesta lição, veremos que a Bíblia não ensina assim. Em sua epístola, o apóstolo João escreve que o pecado é real e, por isso, é um perigo para a vida do crente, pois suas consequências são trágicas. A orientação bíblica é a de que, caso ocorra um pecado, ele deve ser confessado, abandonado como evidência do arrependimento para que o crente arrependido possa receber o perdão de Deus (1 Jo 2.9; cf. Sl 32.5).


PALAVRA-CHAVE: CONFISSÃO

I – A CONFISSÃO DE PECADO

1. Definição.

O verbo “confessar”, da palavra hebraica yadah, aparece como “jogar”, “atirar”, “lançar” (1 Rs 8.33), uma palavra que vem da raiz verbal de hadah que significa “estender a mão”. Essa palavra está presente 900 vezes no Antigo Testamento, aparecendo com o sentido de “tomar conhecimento”, “saber”, “reconhecer”. A palavra aparece no AT no contexto de confissão de pecado (Sl 32.5).

 

No Novo Testamento, o verbo grego para “confessar” é homologéo, que significa “concordar com”, “consentir”, “conceder”. Essa palavra é composta da raiz homou, junto de pessoas reunidas; e de lógos, do ato de falar. A palavra homologéo ocorre 25 vezes no Novo Testamento (Mt 7.23, Rm 10.9,10; Tg 5.16). Há um verbo grego importante para “confessar”, eksomologéo (Mt 3.6), que significa “professar”, “reconhecer aberta e alegremente para a honra de alguém”; “prometer publicamente que fará algo”, “comprometer-se com”. Logo, podemos dizer que confessar é uma maneira de declarar o que se crê ou sabe.

 

2. A confissão bíblica de pecado.

O ensino bíblico geral da confissão de pecado traz a ideia de reconhecê-lo e fazer a sua confissão, pois o perdão depende desse ato (Sl 32.5; 1 Jo 1.9). Essa confissão pode ser no momento da conversão; ou depois dela, quando pecados cometidos podem ser contra Deus ou contra um irmão (Mt 5.21,22). Importante ressaltar, porém, que, segundo o ensino bíblico, era tão somente depois da confissão de pecados que se poderia viver verdadeiramente uma vida de oração e comunhão com Deus (Ne 1.6; Sl 66.18; Lc 18.9-14).

 

3. O símbolo da confissão de pecado.

No ato da confissão de pecados, a pessoa reconhece de maneira autônoma os pecados cometidos e que, por isso, se encontra indigna de estar na presença de Deus. Ela reconhece a sua natureza pecaminosa diante do Altíssimo (Rm 3.10-12). Então, em arrependimento sincero e em confissão, busca o que lhe é garantido por meio da Palavra de Deus: o perdão. Assim, quem experimenta o ato sincero e humilde da confissão de pecado alcança a misericórdia de Deus (Pv 28.13). Então, a alma é consolada e a vida espiritual é restaurada.


SINÓPSE I

O ensino bíblico da confissão de pecado traz a ideia de reconhecê-lo e fazer a sua confissão.


AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

Professor (a), leia juntamente com a sua classe o Salmo 51 que se encontra na seção Leitura Bíblica em Classe. Utilize o texto para mostrar o conceito de pecado e as suas consequências (perda da salvação, da presença de Deus, da vitalidade e da alegria espiritual). Enfatize que a preocupação de Davi não foi com o fato de perder o trono, mas com a perda da comunhão com Deus e a salvação. Explique que, “este salmo de confissão é atribuído a Davi, alusivo ao momento em que o profeta Natã revelou seus pecados de adultério e de homicídio (cf. 2 Sm 12.1-3).


(1) Note-se que este salmo foi escrito por um crente que voluntariamente pecou contra Deus e de modo tão grave foi privado da comunhão e da presença de Deus (cf. 11).

(2) Provavelmente, Davi escreveu este salmo já arrependido, após Natã declarar-lhe o perdão divino (2 Sm 12.13). Davi roga diretamente a plena restauração da sua salvação, a pureza, a presença de Deus, a vitalidade espiritual e a alegria (vv. 7-13)” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.856).

 

II – O PERIGO DO PECADO NÃO CONFESSADO

1. Os males dos pecados não confessados.

Quando lemos e analisamos Provérbios 28.13, percebemos que a confissão de pecado não se trata apenas de um ensino judaico, mas também cristão. A Epístola de João corrobora com a necessidade de se confessar o pecado, deixá-lo e alcançar o perdão (1 Jo 1.9). Em contrapartida, quem ignora a confissão de pecado, ocultando-o, vive uma vida de aparência e de morte espiritual; semelhante ao que os nossos primeiros pais, Adão e Eva, viveram ao tentar ocultar os seus pecados diante de Deus (Gn 3.8); bem como o rei Davi, o homem segundo o coração de Deus, que procurou ocultar do Senhor seus pecados (2 Sm 11; 12).


2. As consequências do pecado de Adão e Eva.

A realidade bíblica do pecado pode ser vista no primeiro casal, Adão e Eva, quando pecou e, por isso, recebeu sentenças devidas (Gn 3.14-19). Além disso, nossos primeiros pais perderam o direito de viver no ambiente mais perfeito e belo que Deus criou (Gn 3.24). Por isso na vida de Adão e Eva há consequências trágicas do pecado, tais como: alteração da condição física de ambos; a transição da natureza imortal para mortal; diversas tenções no gênero humano e na natureza. Assim, sabemos que as consequências do pecado de nossos primeiros pais não se limitaram a eles, mas perpassaram a todo o gênero humano e natural (Rm 5.12-14).

 

3. As consequências do pecado de Davi.

O rei Davi pagou um alto preço com o seu pecado. A Bíblia mostra que, por isso, a espada não sairia da sua casa (2 Sm 12.10-12). Os capítulos 11 e 12 de 2 Samuel revelam o conflito e o senso de culpa que marcavam a vida de um homem que, por certo tempo, ocultou o seu pecado, trazendo-lhe enfermidades morais e aflição que o levavam a gemidos. O Salmo 32 mostra que, por se manter em silêncio, não confessando o seu pecado, Davi enfraqueceu cada vez mais, perdendo o vigor espiritual (Sl 32.2-4). Já o Salmo 51 mostra a confissão de pecado do rei, reconhecendo todos os seus erros a fim de que eles fossem perdoados e o salmista purificado (Sl 51.2-6).

 

SINÓPSE II

A Palavra de Deus mostra a necessidade de se confessar o pecado, deixá-lo e assim alcançar o perdão.

 

III – CONFISSÃO DE PECADO: UM CAMINHO DE CURA E RESTAURAÇÃO

1. Confessando o pecado a Deus.

Segundo o ensino bíblico, a confissão de pecados deve primeiramente ser dirigida a Deus, por intermédio de seu Filho, pois só Ele pode perdoar os nossos pecados (Sl 51.3,4; Mt 9.2,6). Ao longo do seu ministério, o Senhor Jesus disse à mulher pecadora: “Os teus pecados te são perdoados” (Lc 7.48). Na oração do Pai-Nosso, o Senhor Jesus ensinou: “[Pai] Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores” (Mt 6.12). Em 1 João 1, lemos que os nossos pecados devem ser confessados a Cristo (1 Jo 1.7-9). Dessa forma, perdoar pecado é uma prerrogativa de Deus Pai por intermédio do Senhor Jesus, mediante a sua obra no Calvário.


[...] Ocultar o pecado é decidir por trilhar uma jornada de sofrimento espiritual e emocional.”


2. Alcançando cura e restauração.

O texto áureo da presente lição nos lembra que ocultar o pecado é decidir por trilhar uma jornada de sofrimento espiritual e emocional. Mas quem deixa de lado o orgulho e a soberba para trilhar o caminho humilde da confissão de pecado vive uma vida mais leve. Não há nada mais restaurador que desfrutar das misericórdias do Senhor (Pv 28.13). Não há nada mais consolador do que confessar o pecado e deixá-lo definitivamente, pois assim encontraremos descanso para a alma. Todo esse processo de confissão e abandono de pecado revela a eficácia do ministério da reconciliação de Deus por meio de Jesus Cristo (2 Co 5.18). Quem faz assim encontra o caminho de cura e restauração, conforme lemos nas palavras do salmista: “Enquanto eu me calei, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia. [...] Confessei-te o meu pecado e a minha maldade não encobri; dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado” (Sl 51.3,5).

 

SINÓPSE III

A confissão de pecado é o único caminho para a cura e a restauração do corpo, alma e espírito.

 

AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

“O Senhor restaurou a Davi a alegria da salvação, mas observa-se o seguinte respeito de sua vida:

(1) As Escrituras ensinam claramente que ceifaremos aquilo que semearmos; se semearmos no Espírito do Espírito ceifaremos a vida eterna; se semearmos na carne, da carne ceifaremos a corrupção (Gl 6.7,8). Davi, em virtude do seu pecado, sofreu consequências até o fim, na própria vida, na sua família e no seu reino (2 Sm 12.1-14).


(2) As terríveis consequências do pecado de Davi, mesmo depois da sua sincera confissão e arrependimento, devem suscitar em todos os filhos de Deus um santo temor de pecar deliberadamente em aberta rebelião contra a redenção provida para eles em Jesus Cristo” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, 2003, p.856).


CONCLUSÃO

Em nossa caminhada cristã estamos sujeitos ao pecado. Encobri-lo e viver uma vida espiritual de aparência não é uma opção bíblica para o caminho da cura e da restauração. Logo, uma jornada de perdão só é possível com a confissão do pecado praticado e a resolução de abandoná-lo de uma vez por todas. Quem procede assim desfrutará das infindáveis misericórdias divinas


REVISANDO O CONTEÚDO

1. Qual ideia o ensino geral da Bíblia traz a respeito da confissão de pecado?

O ensino bíblico geral da confissão de pecado traz a ideia de reconhecê-lo e fazer a sua confissão, pois o perdão depende desse ato (Sl 32.5; 1 Jo 1.9).


2. O que a pessoa reconhece no ato de confissão de pecado?

No ato da confissão de pecados, a pessoa reconhece de maneira autônoma os pecados cometidos e que, por isso, se encontra indigna de estar na presença de Deus.


3. O que podemos compreender em Provérbios 28.13?

Quando lemos e analisamos Provérbios 28.13, percebemos que a confissão de pecado não se trata apenas de um ensino judaico, mas também cristão.


4. Segundo a lição, o que pode acontecer com quem ignora a recomendação bíblica de confessar o pecado?

Ocultar o pecado é decidir por trilhar uma jornada de sofrimento espiritual e emocional.


5. Segundo o ensino bíblico, a confissão de pecados deve ser dirigida primeiramente a quem?

Segundo o ensino bíblico, a confissão de pecados deve primeiramente ser dirigida a Deus, por intermédio de seu Filho, pois só Ele pode perdoar os nossos pecados.

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