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Lição 12: O Diaconato

🎯 Lições Bíblicas Adultos 2º trimestre de 2021, CPAD

🎯 Assunto: Dons Espirituais e Ministeriais — Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário

🎯 Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima

Data da aula: 20 de Junho de 2021

 

TEXTO ÁUREO

“Porque os que servirem bem como diáconos adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus.” (1 Tm 3.13)

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Lição 10: O Ministério de Mestre ou Doutor

🎯 Lições Bíblicas Adultos 2º trimestre de 2021, CPAD

🎯 Assunto: Dons Espirituais e Ministeriais — Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário

🎯 Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima

🎯 Data da aula: 06 de Junho de 2021

TEXTO ÁUREO

"De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada: [...] se é ensinar, haja dedicação ao ensino" (Rm 12.6,7).

VERDADE PRÁTICA

Os vocacionados por Deus para o ministério do ensino são por Ele chamados para edifi­car a Igreja de Cristo.

HINOS SUGERIDOS 141, 258, 429


LEITURA DIÁRIA

Segunda – At 13.1

Doutores na igreja

Terça – 1 Co 12.29

Nem todos são doutores

Quarta – 1 Tm 1.6,7

Doutores sem entendimento

Quinta – 2 Tm 4.3

Falsos doutores

Sexta – Tg 3.1

A responsabilidade do mestre

Sábado – Mt 4.23-25

Jesus, o mestre por excelência

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Mateus 7.28,29; Atos 13.1;

Romanos 12.6,7; Tiago 3.1

INTERAÇÃO

Nunca foi tão necessário, como hoje, a igreja investir na figura do mestre cristão. Quando o crente é ensinado a estudar a Bíblia para compreender o mundo e a cultura bíblica, relacioná-la com o mundo do século XXI e aplicá-la à vida das pessoas de maneira competente, o risco de sofrermos o engano é amenizado. Para quem pensa ser prejudicial à vida espiritual estudar a Bíblia com seriedade, deveria pensar na elaboração das traduções bíblicas, por exemplo, disponíveis no Brasil. Se não houvesse homens e mulheres levantados por Deus e versados na erudição (línguas hebraica, grega, aramaica, egípcia e outras; a cultura oriental; a arqueologia para se achar manuscritos dos mais antigos possíveis), por certo, não teríamos a Bíblia traduzida em nosso idioma. Por isso, valorize quem se esmera por conhecer mais as Escrituras.


OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

I. Aprender que Jesus, o mestre da Galileia, é mestre por excelência.

II. Identificar a ordem de Jesus aos seus discípulos para ensinar a igreja do primeiro século.

III. Saber da importância do dom ministerial de ensinador na igreja local.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Prezado professor, no terceiro tópico da lição o autor afirma: "Em nosso país, a leitura é um problema cultural. Se as pessoas leem pouco, a igreja pouco lerá". 

Partindo do princípio que essa afirmação é um fato verdadeiro no contexto cultural brasileiro, selecione um texto que achar pertinente e leve para a sala de aula. No final da lição, proponha a turma uma roda de leitura. Esta atividade objetiva estimular o hábito de leitura. Então, distribua o texto ora escolhido e peça a um ou dois alunos para lerem. Ao término, discuta o texto com os alunos. Conclua dizendo como pode ser prazeroso e construtivo cultivar o hábito de ler.


INTRODUÇÃO

O ministério do ensino da Palavra é primordial para a igreja exercer o discernimento no que tange ao tempo em que vive (culturas, teologia, filosofias etc.). 

Tão importante é a função do mestre na igreja que as Escrituras declaram o quanto ele deve esforçar-se intelectualmente para exercer tão nobre tarefa (Rm 12.7; 1 Tm 4.13). É uma tarefa importante e indispensável que exige muito de quem a desempenha.


I. JESUS, O MESTRE POR EXCELÊNCIA

 

1. O mestre da Galileia.

Doutor incomparável, "percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino [...]" (Mt 4.23). No ministério terreno, seus sermões, ensinos e discursos eram inflamados pelo amor às pessoas. Diferente dos escribas, Ele ensinava como quem tinha autoridade (Mt 7.28,29). A verdade emanava da pessoa de Jesus! Os que o ouviam só tinham duas opções: amá-lo ou odiá-lo. Era impossível ouvi-lo e ficar indiferente. Jesus transtornava a consciência do acomodado e aquietava o coração do perturbado.

 

2. O mestre divino.

Em visita a Jesus, um mestre da Lei chamado Nicodemos, educado nas melhores escolas religiosas de Israel e grande conhecedor das Escrituras hebraicas, reconheceu em Jesus um personagem incomum de seu tempo (Jo 3.1,2). Esse mesmo fariseu, que era príncipe dos judeus, afirmou que o Nazareno não poderia fazer o que fazia se Deus não fosse com Ele. Jesus é chamado Mestre cerca de quarenta e cinco vezes ao longo do Novo Testamento.

 

3. O mestre da humildade.

A fim de ensinar os discípulos acerca da humildade, Jesus "levantou-se da ceia, tirou as vestes e, tomando uma toalha, cingiu-se. Depois, pôs água numa bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido" (Jo 13.4,5). Que cena chocante para os judeus! A pergunta de Pedro descreve essa perplexidade (v.6).

 

Era inimaginável um mestre encurvar-se para lavar os pés de pessoas leigas. Jesus era um mestre e deu o exemplo aos discípulos. O Emanuel, "Deus conosco", encurvou-se diante dos homens! Isso se deu porque o ensino de Jesus não era mero discurso, mas "espírito e vida" (Jo 6.63).  Ele nos convida a fazer o mesmo: "Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem, porque eu o sou. Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também" (Jo 13.13-15).

 

SINOPSE DO TÓPICO (1)

Jesus, o mestre da Galileia, é reconhecido em o Novo Testamento tanto como o Mestre Divino quanto o Mestre da humildade.


II. O ENSINO DAS ESCRITURAS NA IGREJA DO PRIMEIRO SÉCULO


1. Uma ordem de Jesus.

Antes de ascender aos céus, de modo solene Jesus determinou aos seus discípulos que ensinassem "todas as nações [...] a guardar todas as coisas" que Ele tinha ordenado (cf. Mt 28.19,20). 

O livro de Atos registra a obediência dos primeiros apóstolos no cuidado de cumprir a determinação de Jesus. Após a descida do Espírito Santo (At 2.1-6), o discurso de Pedro foi um verdadeiro ensino proferido no poder do Espírito Santo (At 2.14-40). Tendo em vista a plena edificação da Igreja na Palavra, o Senhor Jesus, através do Espírito Santo, dotou alguns de seus servos com o dom ministerial de mestre ou doutor (Ef 4.11). Esse dom é uma capacitação sobrenatural do Espírito. Isso não significa, porém, que devemos descuidar de nossa formação intelectual, pois o preparo para o ensino passa pela capacidade de aprender para posteriormente ensinar.

 

2. A doutrina dos apóstolos.

O texto de Atos 2.42 informa-nos que os primeiros convertidos "perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações". Além disso, acrescenta que em "cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos" (v.43). A "doutrina dos apóstolos" aqui referida trata-se do conjunto de ensinos de Cristo ministrados por eles de forma constante e eficaz para o crescimento integral dos novos crentes.

 

3. Ensinamento persistente.

Os primeiros mestres das Escrituras foram os integrantes do Colégio Apostólico (At 5.42, cf. vv.40,41). A Igreja começou nas casas, onde o ensino era ministrado a pequenos grupos nos lares. Falando aos anciãos de Éfeso, o apóstolo Paulo mostrou-se como um verdadeiro mestre que ensinava "publicamente e pelas casas, testificando, tanto aos judeus como aos gregos, a conversão a Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo" (At 20.20,21). Deus havia preparado homens para ensinar e levantado "doutores" na igreja em Antioquia (At 13.1). O Pai Celestial igualmente deseja levantar mestres em sua igreja. Vivemos dias em que este ministério nunca foi tão necessário.


SINOPSE DO TÓPICO (2)

 

O ensino na igreja do primeiro século foi ordenado por Jesus para os apóstolos ensinarem persistentemente.

 

III. A IMPORTÂNCIA DO DOM MINISTERIAL DE MESTRE


1. Uma necessidade urgente da igreja.

Para o ministério de ensino ser eficaz na igreja local é preciso haver pessoas vocacionadas.

Não são todas que reúnem informações exegéticas, históricas e literárias da Bíblia, aplicando-as como é necessário. Deus concedeu à sua igreja mestres, e é preciso que ela invista neles também. Muitas vezes, por absoluta falta de preparo dos obreiros, predomina a superficialidade bíblica, a infantilidade "espiritual" e o aumento do engano promovido pelas astúcias dos falsos mestres (2 Pe 2.1). Esse dom do Senhor é para a igreja amadurecer em todas as dimensões da vida cristã, ao mesmo tempo em que desmascara os falsos ensinos (Ef 4.14; Os 4.6).


2. A responsabilidade de um discipulado contínuo.

Estamos acostumados a pensar que o discipulado termina quando o novo convertido é batizado. Não há nada mais equivocado! O Senhor Jesus chamou-nos para ser os seus discípulos por toda a vida. Por isso, quem ensina instrui os crentes para a maturidade da fé. É um aprendizado diário, permanente e contínuo, tanto para quem é discipulado quanto para quem está discipulando!

 

3. Requisitos necessários ao mestre.

Apresentaremos alguns requisitos importantes para a igreja reconhecer pessoas com o dom ministerial de mestre em nossa época:


a) Um salvo em Cristo.

Não pode haver dúvidas quanto à própria experiência salvífica por parte do vocacionado para o ministério do ensino (2 Tm 2.10-13). Infelizmente há pessoas que não creem naquilo que ensinam. Assim, não há verdade nem firmeza nelas.


b) O hábito de ler.

Em nosso país, a leitura é um problema cultural. Se as pessoas leem pouco, a igreja pouco lerá. Entretanto, como ensinaremos se não lermos? O hábito da leitura era levado a sério no ministério do apóstolo Paulo (1 Tm 4.13; 2 Tm 4.13).


c) Preparo intelectual.

A Bíblia é o instrumento de trabalho do ensinador cristão. Considerando este livro milenar, veremos que a cultura e o mundo da Bíblia são diferentes do nosso. Por isso, o mestre deve compreender o mundo da Bíblia (suas questões culturais, linguísticas, exegéticas etc.) para não fazer apelações fantasiosas, apresentando-as como exposição da Palavra de Deus.


d) Um coração em chamas.

Martin Loyd-Jones dizia que a verdadeira pregação era teologia em fogo. É vontade de Deus que o vocacionado ao ensino utilize os avanços das ciências bíblicas para pregar a Palavra de Deus na força do Espírito Santo. Precisamos alcançar as mentes e os corações dos nossos dias, e isto apenas será possível quando tivermos obreiros com uma mente bem preparada e conectada a um "coração em chamas" e apaixonado por Jesus (At 3.12-26).


SINOPSE DO TÓPICO (3)

O dom ministerial de mestre é uma necessidade para a igreja local e uma responsabilidade para um discipulado permanente.


CONCLUSÃO

É preciso desfazer a ideia propagada ao longo de décadas acerca do preparo intelectual do crente. Não é verdade que necessariamente ele esfriará na fé se estudar. Se fosse assim Paulo seria o mais frio dos apóstolos do Novo Testamento, pois não havia obreiro mais bem preparado que ele (At 17.15-34; Tt 1.12). Este, no entanto, soube conjugar preparo intelectual e poder do alto. É disso que as nossas igrejas precisam: homens cheios do Espírito, mas do mesmo modo, com a mente iluminada para responder, com mansidão e temor, a razão da nossa esperança (1 Pe 3.15).


AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I

"MESTRE

Nas Escrituras, essa palavra está geralmente designando uma pessoa que é superior a outras, em poder, autoridade, conhecimento ou em algum outro aspecto. 

Várias palavras são traduzidas como 'mestre' nas várias versões da Bíblia Sagrada. A palavra hebraica mais frequente, 'adon, significa 'soberano' ou 'senhor'. O significado literal de várias palavras gregas varia de 'instrutor' ou didaskalos, como em Mateus 10.24, até 'déspota' ou despotes, com em 1 Pedro 2.18. Outra palavra grega traduzida como 'mestres', epistates, significa 'meu mestre' ('superior' ou 'professor'), com em João 4.31. [...] Duas palavras gregas para 'mestres' ocorrem em Mateus 23.8-10, 'Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi [rhabbi, 'meu mestre', ou 'professor'], a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos. E a ninguém na terra chameis vosso pai porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus. Nem vos chameis mestres [kathegetes, 'líderes'], porque um só é vosso Mestre, que é o Cristo" (PFEIFFER, Charles F.; REA, John; VOS, Howard F. (Eds.). Dicionário Bíblico Wycliffe. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pp. 1261,62).

 

 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II

"É ordem de Jesus Cristo

Mateus 28.19,20 enfoca a lente zoom do Espírito Santo na Grande Comissão, que são as últimas palavras de Jesus Cristo ditas aos discípulos antes da ascensão dele. Cinco referências da Grande Comissão no Novo Testamento (Mt 28.19,20; Mc 16.15,16; Lc 24.46-48; Jo 20.21-23; At 1.8) indicam que não é algo aleatório, mas essencial para a estratégia de nosso Senhor.

 

O mandato 'Fazei discípulos' (ARA) inclui intrinsecamente o ensino. Mas temos de notar que o ensino requerido aqui é o de determinada espécie, isto é, 'guardar [obedecer] todas as coisas' que Cristo ordenou. Em outras palavras, Seus ensinamentos foram designados para produzir informação e transformação. Esse tipo de instrução é muito exigente e inacreditavelmente difícil de se realizar.

 

FOI PRATICADA PELA IGREJA PRIMITIVA

Não há a menor sombra de dúvida de que o Novo Testamento ordena a Igreja a ensinar. Mas a Igreja primitiva obedeceu mesmo a esse mandamento?

 

A Ilustração. Em Atos 2.41-47, temos um retrato da Igreja primitiva, o qual nos informa que eles 'perseveravam na doutrina [ensino] dos apóstolos' (2.42). Este era o padrão contínuo; não uma exceção.

 

A Implementação. Efésios 4 confirma o compromisso de ensinar. Jesus Cristo, após subir aos céus, deu dons aos homens, a fim de que servissem à Igreja, conforme está escrito: 'Uns [...] para pastores e doutores [mestres, professores]' (Ef 4.11). O propósito?' 'Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo' (Ef 4.12); mais outra prova de que os talentosos são chamados para o ministério da multiplicação e não da adição.

 

Para o judeu, não havia uma posição mais alta na escada da sociedade do que a de rabino. Por conseguinte, quando a Igreja do primeiro século foi ensinada sobre a doutrina dos dons espirituais, confrontou-se com um problema. As pessoas clamavam pelo 'dom de ensino' com todos os privilégios a ele pertencentes. Como resultado, Tiago teve de emitir esta advertência: 'Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres [professores], sabendo que receberemos mais duro juízo' (Tg 3.1). Considerando que o professor é compelido a falar e que a língua é o último membro a ser dominado (Tg 3.2), deve-se ter muito cuidado, ao aspirar tal responsabilidade, ponderada e sensata" (GANGEL, Kenneth; HENDRICKS, Howard G. (Eds.). Manual de Ensino para o Educador Cristão: Compreendendo a natureza, as bases e o alcance do verdadeiro ensino cristão. 4.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.6,7).


EXERCÍCIOS

1. Quais eram as duas opções de quem ouvia o Mestre dos mestres?

R. Amá-lo ou odiá-lo.

2. O que Jesus fez a fim de ensinar acerca da humildade?

R. O mestre da Galileia "levantou-se da ceia, tirou as vestes e, tomando uma toalha, cingiu-se. Depois, pôs água numa bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido" (Jo 13.4,5).

3. Qual foi a ordem de Jesus para a Igreja antes de ascender aos céus?

R. Determinou aos seus discípulos que ensinassem "todas as nações [...] a guardar todas as coisas" que Ele tinha ordenado.

4. De acordo com a lição, o que significa a doutrina dos apóstolos?

R. Trata-se do conjunto de ensinos de Cristo ministrados por eles, de forma eficaz, a fim de produzir crescimento integral aos novos crentes.

5. O que é necessário para que o ministério de ensino na Igreja seja eficaz?

R. É preciso haver pessoas vocacionadas.

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Lição 9: O Ministério de Pastor (Classe Adultos)

🎯 Lições Bíblicas Adultos 2º trimestre de 2021, CPAD

🎯 Assunto: Dons Espirituais e Ministeriais — Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário

🎯 Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima

🎯 Data da aula: 30 de Maio de 2021

TEXTO ÁUREO

"Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas" (Jo 10.11).

VERDADE PRÁTICA

Por meio do ministério pastoral, conduzimos as ovelhas ao Supremo Pastor, Jesus Cristo.

HINOS SUGERIDOS 156, 337, 515

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Ec 12.11

Há um só Pastor

Terça - Is 40.11

O pastor apascenta as ovelhas

Quarta - Ez 34.12

O pastor em busca das ovelhas

Quinta - Am 3.12

O pastor protege as ovelhas

Sexta - Zc 11.17

O pastor negligente com o rebanho

Sábado - Hb 13.20

Cristo, o Pastor das ovelhas


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

João 10.11,14; Tito 1.7-11; 1 Pedro 5.2-4

 

INTERAÇÃO

Atualmente, muitos são os modelos de liderança pastoral sugeridos sob os aspectos empresarial e meramente psicológico. Entretanto, o modelo de liderança para um pastor cristão deve estar centralizado sob o de Jesus de Nazaré. A vida do nosso Mestre é o melhor exemplo para um ministério integral: acolhedor, admoestador e servidor. Um modelo pastoral centrado na concepção empresarial pode até trazer resultados visíveis, mas para Deus será um verdadeiro fracasso. Seguir a liderança de Jesus de Nazaré pode parecer um grande fracasso, mas em relação a Deus é grande vitória. Qual você escolhe?


OBJETIVOS

Após a aula, o aluno deverá estar apto a:

Reconhecer o papel fundamental de Jesus como o sumo pastor.

Classificar as características de um verdadeiro pastor.

Conscientizar-se da missão do ministério pastoral.


INTRODUÇÃO

Ser pastor sempre foi uma tarefa árdua. Muitas são as demandas internas e externas da igreja local, entre elas o cuidado para com as pessoas do rebanho, visita a enfermos, questões relacionadas a administração eclesiástica e o constante desafio de se dedicar à oração, à pregação e ao ensino da Palavra de Deus. 

O dia a dia pastoral é desafiador a quem é vocacionado por Deus para apascentar. Somente pela graça e o amor do Pai é possível encarar tão grande responsabilidade. Por outro lado, uma liderança madura e servidora é imprescindível ao desenvolvimento da igreja local. Assim, a lição de hoje abordará esse importante ministério.


I. JESUS, O SUMO PASTOR


1. Jesus é o pastor supremo.

A expressão "grande Pastor das ovelhas", que aparece em Hebreus 13.20, refere-se diretamente à sublimidade do Senhor Jesus como pastor  no Novo Testamento. Marcado pela humildade e despojamento da sua glória, Ele foi chamado "grande" em seu nascimento (Lc 1.32). O adjetivo "grande" enfatiza o quanto o Nazareno é incomparável e mediador da nova aliança de Deus com os homens. Jesus Cristo é o supremo pastor em todos os aspectos. Ele venceu a morte e libertou o homem da prisão do pecado. Ele é Deus!


2. O pastor conhece as suas ovelhas.

Em João 10.14, o adjetivo "bom" identifica Jesus como o pastor que por amor protege e cuida das ovelhas que lhe pertence. Por isso, Ele é o "bom Pastor". Tal expressão designa ainda a intimidade entre o Sumo Pastor e as suas ovelhas. Estas não ouvem a voz de outro pastor. O bondoso Salvador conhece a sua Igreja por inteiro, e se relaciona com cada membro (Jo 10.5,15).


3. O pastor dá a vida pelas ovelhas.

Uma das principais fontes da economia israelita era o trabalho pastoril. Os pastores cuidavam das ovelhas para delas obterem o lucro diário. Este é o contexto de que se valeu o Senhor Jesus para referir-se ao ensinamento contido na expressão "o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas" (Jo 10.11). Aqui, diferente dos pastores que garantiam o seu sustento no campo através do uso das ovelhas, o Mestre Jesus mostra a disposição em dar a própria vida pelo seu rebanho (Jo 10.15). Os verdadeiros pastores da igreja devem imitar o Sumo Pastor, Jesus. NEle não há jamais exploração alguma do rebanho, e isso deve servir de exemplo a todos aqueles que desejam ministrar à igreja do Senhor, tal como ensina a Palavra em 1 Pedro 5.2-4.


SINOPSE DO TÓPICO (1)

Jesus, o Pastor Supremo, conhece as suas ovelhas e deu a sua vida por elas.


II. AS CARACTERÍSTICAS DO VERDADEIRO PASTOR


1. Um caráter íntegro.

Entre outras coisas, o exercício pastoral envolve aptidão para ensinar, aconselhar e comunicar-se de forma clara com a igreja local. Porém, essas características não são validadas se o caráter do pastor não for íntegro. 

Uma das piores queixas que se pode ouvir acerca de um ministro é que sua palavra pastoral não se coaduna com a sua vida. Como pode o líder falar sobre honestidade e ser desonesto? De simplicidade e mostrar-se esbanjador? De humildade e comportar-se soberbo? A melhor palavra pastoral é a vida do pastor em sintonia com a mensagem do Evangelho que ele proclama (Mt 7.24-27; 23.2-36).   

 

2. Exemplo para os fiéis e os infiéis.

O texto bíblico de 1 Timóteo 3.2,3, afirma que o bispo não deve ser dado ao vinho, espancador, cobiçoso de torpe ganância, contencioso ou avarento; a recomendação é que o obreiro seja moderado. A Igreja, o Corpo de Cristo, precisa contemplar em seu líder sinais claros do fruto do Espírito, tais como autocontrole, mansidão, bondade e amor. Estas características denotam idoneidade moral e maturidade espiritual. A mesma postura moral que o pastor atesta aos fiéis deve ser demonstrada, igualmente, aos infiéis (1 Tm 3.7).

 

3. Exemplo para a família.

Não podemos esquecer que antes de ser exemplo para igreja local, e com os de fora, o ministro do Evangelho, em primeiro lugar, deve ser o exemplo para a sua própria família - sua primeira comunidade e igreja. Governar a própria casa com modéstia e equilíbrio, criando seus filhos com respeito (1 Tm 3.4), é o testemunho que toda a família cristã deseja experimentar na convivência sadia com o pastor que é esposo, pai e avô


SINOPSE DO TÓPICO (2)

Do pastor espera-se um caráter íntegro; um exemplo para os fiéis, aos infiéis e a toda a sua família.


III. O MINISTÉRIO PASTORAL


1. A missão do pastor.

O termo pastor (do gr. poimén) no Novo Testamento tem o significado de "apascentador de ovelhas". De acordo com esta definição podemos afirmar que a principal missão de um ministro é cuidar das pessoas que receberam Cristo como Salvador, dando-lhes alimento espiritual através do ensino da Palavra de Deus, como encontramos no livro do profeta Isaías (Is 40.11). O verdadeiro pastor cuida das ovelhas com zeloso amor e compaixão, entregando-se totalmente às suas demandas.

 

2. Uma missão polivalente.

A missão pastoral também é múltipla, pois o ministério envolve o ensinamento, o aconselhamento, a evangelização e missões, bem como a pregação expositiva da Palavra de Deus, que é o seu mais importante empreendimento. Para além dessas responsabilidades, o pastor age como o bom conciliador e administrador eclesiástico dos bens e recursos humanos disponíveis para toda boa obra da igreja local. Está sob os seus cuidados a gestão eficiente e honesta dos bens materiais, patrimoniais e das finanças da igreja local.

 

3. O cuidado contra os falsos pastores.

Quando Deus levantou Ezequiel como profeta de Israel, Ele ordenou-lhe que repreendesse os pastores infiéis da nação. O Altíssimo considerava como falsos pastores os que apascentavam a si mesmo e não as ovelhas (Ez 34.2c); exploravam o rebanho e não o poupavam (34.3); não demonstravam amor pelas ovelhas, fazendo com que elas se dispersassem (34.4-6). O próprio Deus é contra os falsos pastores (Ez 34.8-10)! Ele inspirou o apóstolo Paulo a escrever para Tito quando da sua instrução pastoral ao jovem obreiro, que este retivesse "firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina como para convencer os contradizentes. Porque há muitos desordenados, faladores, vãos e enganadores [...] aos quais convém tapar a boca" (Tt 1.9-11).


SINOPSE DO TÓPICO (3)

A missão do pastor é múltipla, pois ele cuida desde os assuntos espirituais até os mais terrenos.


CONCLUSÃO

O dom ministerial de pastor é concedido àqueles a quem Deus chama para servir ao seu precioso rebanho, a Igreja de Jesus. 

Esta acha-se espalhada nas igrejas locais que reúnem crentes oriundos de todos os lugares do mundo. Eles estão sob os cuidados de líderes para serem alimentados com a Palavra de Deus. O objetivo do ministério pastoral é fazer com que o rebanho do Senhor cresça na graça e no conhecimento do Evangelho de nosso Salvador (2 Pe 3.18). Portanto, o pastor precisa da graça divina para não fracassar em seu ministério. Oremos pelos pastores, compreendamos as suas lutas e os apoiemos com amor e carinho.


AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I

"Viver como Pedro: A Supervisão Pastoral (5.1-11)

Dirigindo-se aos 'estrangeiros' (1.2) que haviam sido dispersos entre povos infiéis, e frequentemente hostis, Pedro inicia sua carta com um imperativo à vida santificada baseada no exemplo de Deus Pai (1.3-2.10). Pelo fato de muitos de seus leitores poderem sofrer injustamente e de modo abusivo nas mãos de cruéis agentes do governo, senhores ou maridos, na parte central e mais importante de sua carta Pedro manda que se submetam à autoridade e sofram, mesmo sem merecer, segundo o exemplo de Cristo (2.11-4.13). Nesta seção final da carta, Pedro dirige-se aos presbíteros [pastores], responsáveis pelo pastoreio do rebanho de Deus (5.1-4). Escrevendo como um presbítero [pastor] mais experiente, Pedro é seu modelo de liderança sobre o povo de Deus (5.1-11). Termina os ensinamentos com uma série de obrigações aplicáveis não só aos presbíteros, mas também a todo o povo de Deus (5.5-11)" (STRONSTAD, Roger; ARRINGTON, French L. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol. 2: Romanos a Apocalipse. 4.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.921).

 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II

"[...] Prioridades na Vida do Pastor

Manter as prioridades em sua devida ordem é um dos maiores desafios que o pastor enfrenta. As muitas ocupações do pastorado constantemente pressionam os ministros a comprometer a oração, a vida devocional, a família e, às vezes, até o padrão moral exigido pela Palavra de Deus.


As prioridades do ministro do Evangelho devem estar nesta ordem:

(1) seu relacionamento com o Senhor,

(2) sua esposa e filhos e

(3) seu ministério e trabalho. Acompanhe-me em alguns pontos de especial interesse no campo dessas três prioridades.


Seu relacionamento com o Senhor. Sua vida devocional é absolutamente decisiva. Anos atrás, pedi ao Senhor que pusesse em ordem meu horário, e Ele o fez. Todos os dias, das cinco às sete da manhã, estudo a Bíblia e oro. Tenho sido cuidadoso em observar esse tempo - o tempo mais precioso do meu dia. Meus pais deram-me o exemplo; seu devocional coincidia com as primeiras horas da manhã. Jesus dedicava as primeiras horas do dia à oração. O Salmista Davi disse: 'Pela manhã, ouvirás a minha voz, ó Senhor; pela manhã, me apresentarei a ti, e vigiarei' (Sl 5.3). Esta disciplina será fundamental em tudo o que você fizer e intentar realizar.


Seu relacionamento com a esposa e filhos. Alguns ministros ficam tão ocupados, que negligenciam as necessidades emocionais, alimentares e outras carências da família. Esposa e filhos podem ficar ressentidos contra o ministério, e mesmo contra Deus, tudo porque o chefe da família falhou em suprir-lhes as necessidades básicas. Isso é trágico. Já faz tempo que determinei que não vou ganhar para o Senhor os filhos dos outros e perder os meus. O Senhor nos tem ajudado - a mim e a Shirley - nessa prioridade. [...] Paulo instruiu a Timóteo: 'Se alguém não sabe governar sua própria casa terá cuidado da igreja de Deus?'" (CARLSON, Raymond; TRASK, Thomas (et all.). Manual Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. 3.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.17). 

EXERCÍCIOS

1. A expressão "grande Pastor das ovelhas", que aparece em Hebreus 13.20, está diretamente ligada a quê?

R. Ao valor que o Novo Testamento atribui ao Senhor Jesus.

2. De acordo com a lição, relacione as características do verdadeiro pastor.

R. Um caráter íntegro, exemplo para os fiéis e os infiéis e exemplo para a família.

3. Segundo o texto bíblico de 1 Timóteo 3.2,3, cite o que o pastor não pode ser.

R. O texto bíblico de 1 Timóteo 3.2,3 afirma que o bispo não pode ser dado ao vinho, espancador, cobiçoso de torpe ganância, contencioso ou avarento; a recomendação é que o obreiro seja moderado.

 

4. Qual o significado do termo "pastor" no Novo Testamento?

R. "Apascentador de ovelhas".

5. Qual é a principal missão de um ministro? 

R. Cuidar das pessoas que receberam a Cristo como salvador, dando-lhes alimento espiritual através do ensino da Palavra de Deus.


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