O Inferno: Um Lugar Real e Eterno

O Inferno: Um Lugar Real e Eterno

A palavra "inferno" tem origem no latim "infernum", que significa "lugar inferior".

A palavra grega "geenna" é traduzida para o português como "inferno". No contexto do Novo Testamento, a tradução de geenna para inferno é influenciada pelas associações com o vale de Geena.

A Importância do Vale de Geena para a Teologia do Inferno


A palavra "inferno" é traduzida do grego "Geenna" no Novo Testamento. Este termo tem suas origens no vale de Geena, localizado próximo a Jerusalém. Este vale era um lugar de incineração de lixo e cadáveres, e Jesus Cristo o usou para ilustrar a natureza da punição eterna.

A associação do inferno com o vale de Geena é importante para a teologia do inferno por duas razões.

Em primeiro lugar, ela nos ajuda a entender a natureza da punição eterna. O vale de Geena era um lugar de destruição e sofrimento.

Era um lugar onde os corpos eram queimados e reduzidos a cinzas. A associação do inferno com o vale de Geena nos ajuda a entender que a punição eterna será um lugar de destruição e sofrimento.

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Em segundo lugar, a associação do inferno com o vale de Geena nos ajuda a entender a seriedade do pecado. O vale de Geena era um lugar de impureza e contaminação. Era um lugar onde os corpos dos mortos eram descartados.


A associação do inferno com o vale de Geena nos ajuda a entender que o pecado é uma coisa grave que merece uma punição severa.


A crença no inferno é uma doutrina central do cristianismo. O inferno é um lugar real e eterno de punição para aqueles que rejeitam a Cristo e sua salvação.


Definição

 "Geenna" (no grego Bíblico) é frequentemente traduzida como "inferno" nas versões da Bíblia em português para transmitir a ideia de um lugar de julgamento ou condenação.

O inferno é um lugar de separação de Deus. É um lugar de escuridão, tormento e dor. É um lugar onde os pecadores sofrerão eternamente a ira de Deus.


Bíblia

A Bíblia ensina a realidade do inferno em muitos lugares. Em Mateus 5:22, Jesus Cristo adverte sobre o perigo do "inferno de fogo" para aqueles que guardam raiva. Em Mateus 10:28, ele menciona Geenna como um lugar temível, indicando um significado mais profundo relacionado à condenação.


No Novo Testamento, o inferno é frequentemente descrito como um lugar de fogo. Jesus Cristo disse: "Se a tua mão te faz tropeçar, corta-a; é melhor entrares na vida mutilado do que, tendo as duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga" (Marcos 9:43).


O inferno é também um lugar de escuridão. Jesus Cristo disse: "E serão lançados os ímpios no fogo eterno, onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga" (Marcos 9:44).


O inferno é também um lugar de tormento. Jesus Cristo disse: "E os anjos os lançarão no fogo do fogo, onde haverá choro e ranger de dentes" (Mateus 13:50).


Natureza

A natureza do inferno é um mistério. Não sabemos exatamente como será o inferno. No entanto, a Bíblia nos dá algumas pistas.


O inferno será um lugar de separação de Deus. Os pecadores estarão separados da presença e do amor de Deus. Isso será uma fonte de grande sofrimento.


O inferno será um lugar de tormento. Os pecadores sofrerão física e mentalmente. Eles experimentarão dor, angústia e desespero.


O inferno será um lugar de eternidade. Os pecadores sofrerão para sempre.


Destino

O inferno é o destino final daqueles que rejeitam a Cristo e sua salvação. Jesus Cristo disse: "Quem não crer no Filho já está condenado, porque não creu no nome do único Filho de Deus" (João 3:18).


Os pecadores são enviados para o inferno por sua própria escolha. Eles rejeitam a Deus e a sua salvação. Eles escolhem viver separados de Deus.


Conclusão

Jesus Cristo falou repetidamente sobre o inferno, e ele o descreveu como um lugar real e eterno de punição. Ele disse que os pecadores serão enviados para o inferno (Mateus 5:22, 29; 10:28; 18:9; 25:41-46; Marcos 9:43-48; Lucas 12:5; 16:19-31) se não se arrependerem de seus pecados e não aceitarem a salvação em Cristo (João 3:18; 14:6; 17:3; Romanos 5:8-9; 10:9-10; 1 João 5:12).


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O Crente Não Peca Mais?

Entendendo a Aparente Contradição entre 1 João 1:8 e 1 João 3:9

Entendendo a Aparente Contradição entre 1 João 1:8 e 1 João 3:9

Introdução:

Os versículos 1 João 1:8 e 1 João 3:9 parecem contradizer-se, pois o primeiro afirma que "se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós", enquanto o segundo afirma que "todo aquele que é nascido de Deus não pratica o pecado".

Para desvendar essa aparente contradição, é crucial analisar o significado atribuído à palavra "pecado" em cada contexto.


1. Significado de "Pecado" nos Versículos

Em 1 João 1:8, "pecado" abrange qualquer falta de conformidade com a vontade de Deus, englobando pecados conscientes e inconscientes, grandes e pequenos. Por outro lado, em 1 João 3:9, "pecado" refere-se a uma disposição pecaminosa, uma tendência a pecar.


2. Complementaridade dos Versículos

Ao compreender esses significados distintos, percebemos que os versículos são complementares. 1 João 1:8 reconhece a natureza pecaminosa inerente a todos os seres humanos, incluindo os cristãos regenerados pelo Espírito Santo.


Em contrapartida, 1 João 3:9 destaca que os cristãos verdadeiros possuem uma nova natureza que capacita a vitória sobre o pecado.

3. A Jornada de Santificação

Os cristãos verdadeiros, embora não sejam perfeitos, estão em constante processo de santificação. Seus erros não definem sua identidade, pois são filhos de Deus, cuja natureza é santidade. Assim, eles lutam contra o pecado e buscam crescer na santidade.


4. Exemplos de Fraquezas Humanas

Mesmo os cristãos verdadeiros podem cometer erros, ser influenciados por emoções como raiva ou medo e sucumbir a maus exemplos. No entanto, a capacidade de confessar pecados a Deus e receber perdão, aliada à presença do Espírito Santo, fortalece a jornada de vencer o pecado.


Conclusão

A aparente contradição entre 1 João 1:8 e 1 João 3:9 é dissipada ao reconhecer que "pecado" adquire diferentes nuances nos versículos. Os cristãos verdadeiros, ainda pecadores, estão em um processo contínuo de santificação, evidenciando a graça redentora de Deus em suas vidas.


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Muitas Moradas na casa do Pai de Jesus

Muitas Moradas na casa do Pai de Jesus

João 14:2 em português é traduzido como: "Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar."


Vamos analisar João 14:2

João 14:2 é uma passagem bíblica que, no Novo Testamento, é originalmente escrita em grego koiné. A exegese dessa passagem envolve a análise das palavras gregas utilizadas. A passagem em questão é:

"Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar."


- Casa (οκος - oikos): Refere-se ao lar, à morada. Neste contexto, simboliza o domínio divino, a esfera celestial.


- Pai (πατήρ - patēr): Indica Deus como o Pai, a fonte da existência e autoridade divina.


- Moradas (μονή - monē): Pode ser traduzido como moradas, residências ou lugares de permanência. Sugere a variedade de lugares preparados por Deus.


- Assim (ε - ei): Expressa uma condição hipotética, enfatizando a certeza do que está sendo dito por Jesus.


- Preparar (τοιμάζω - hetoimazō): Refere-se ao ato de preparar ou dispor. Jesus indica que Ele próprio está engajado na preparação desses lugares.


- Vos (μς - hymas): Indica os discípulos de Jesus, e por extensão, aqueles que O seguem.


- Lugar (τόπος - topos): Refere-se ao espaço ou local. Jesus promete preparar um lugar específico para seus seguidores na presença divina.


Essa exegese destaca a promessa de Jesus de preparar moradas celestiais para Seus seguidores na casa de Deus, simbolizando a garantia da vida eterna na presença divina.

O lugar das moradas 


1. Onde fica a casa do Pai

   - João 14:2 menciona que há muitas moradas na casa do Pai. Considerando Filipenses 3:20, que fala sobre a nossa pátria estar nos céus, podemos entender que a casa do Pai está no céu, na esfera celestial.


2. De onde Jesus virá buscar os Crentes

   - João 14:3 indica que Jesus voltará para levar os crentes. Filipenses 3:20 reforça que esperamos o Salvador do céu. Portanto, Jesus virá do céu para buscar Seus seguidores.


3. Para onde Jesus levará os seus seguidores

 - João 14:2 e 3 sugerem que Jesus levará Seus seguidores para as moradas preparadas na casa do Pai, que entendemos como estando no céu, de acordo com Filipenses 3:20.


4. Estarão com Ele para sempre

 - João 14:3 indica que, após serem levados por Jesus, os seguidores estarão com Ele. Isso é consistente com Filipenses 3:21, que fala sobre a transformação dos nossos corpos para serem semelhantes ao corpo glorioso de Cristo, sugerindo uma união eterna com Ele.


A casa do Pai está no céu, Jesus virá do céu para buscar os crentes, os levará para as moradas celestiais preparadas e os manterá com Ele para sempre. Essa compreensão é apoiada pelos textos em João e Filipenses.



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A Preexistência da Sola Scriptura na Igreja Primitiva

A Preexistência da Sola Scriptura na Igreja Primitiva

A doutrina da Sola Scriptura, frequentemente associada ao protestantismo, encontra raízes sólidas na teologia da igreja primitiva. Este artigo busca destacar declarações significativas de líderes cristãos anteriores a Lutero, demonstrando que a ênfase na suficiência das Escrituras transcende o contexto reformador.

I. A ênfase na suficiência das Escrituras transcende o contexto reformador


1. A Afirmação de Atanásio (Quarto Século)

Atanásio, no quarto século, proclamou que as "Escrituras santas e inspiradas são suficientes para a comunicação da verdade." Esta declaração ressalta a convicção de que a Palavra de Deus é completa e capaz de transmitir a verdade essencial para a fé cristã.


2. A Ênfase de Cirilo de Jerusalém (Quarto Século)

Cirilo de Jerusalém, contemporâneo de Atanásio, destacou a importância das Escrituras Sagradas em assuntos divinos e santos. Ele argumentou que nenhuma declaração deveria ser feita sem referência às Escrituras, indicando uma dependência fundamental na revelação escrita como guia na fé cristã.

3. A Convicção de Vicente de Lérins (Cerca de 450)

Vicente de Lérins, aproximadamente em 450, afirmou que o cânon da Escritura é completo e suficiente por si mesmo. Essa convicção reforça a ideia de que as Sagradas Escrituras, no Antigo Testamento, eram consideradas adequadas para orientar a fé e a prática cristã, antes mesmo do surgimento do Novo Testamento.


Antes do advento do protestantismo, as declarações desses líderes da igreja primitiva evidenciam a presença da doutrina da Sola Scriptura. A convicção na suficiência das Escrituras para orientar a fé e a prática cristã já era uma parte intrínseca da teologia cristã muito antes do período reformador, desafiando a narrativa de que essa doutrina é uma inovação exclusiva do protestantismo.


II. A Suficiência das Escrituras na Igreja Primitiva


O debate sobre a importância da tradição católica frequentemente destaca a ausência do Novo Testamento na primeira geração cristã. No entanto, uma análise do ensinamento de Paulo em 2 Timóteo 3.15-17 revela uma ênfase na suficiência das Sagradas Letras (Antigo Testamento) na igreja primitiva.


1. Paulo e a Suficiência do Antigo Testamento

O apóstolo Paulo, em 2 Timóteo 3.15-17, destaca que as Sagradas Letras são capazes de fazer sábio para a salvação pela fé em Cristo. Essa afirmação enfatiza a confiança na Palavra de Deus antes mesmo do surgimento do Novo Testamento.


2. Confiança de Jesus e da Igreja Primitiva nas Escrituras

A atitude da igreja primitiva reflete a visão de Jesus Cristo, que constantemente apelava à Bíblia do seu povo. A igreja confiava na Palavra de Deus total e suficiente, representada pelo Antigo Testamento, antes mesmo da inclusão do Novo Testamento.


III. Compreendendo a Sola Scriptura na Luz da Escritura


Alguns questionam a validade da Sola Scriptura, alegando que a Escritura não ensina explicitamente essa ideia.


1. O que a Escritura Ensina

A Escritura ensina várias doutrinas, como a Trindade, descrevendo Deus como Pai, Filho e Espírito Santo. No entanto, podemos nos perguntar: a Escritura ensina claramente essas doutrinas? Se alguém pensa que a Escritura deveria ensinar de maneira explícita, então concordamos que a Trindade não é ensinada dessa forma.


2. Paralelo com Outras Doutrinas

Assim como algumas doutrinas, como a Trindade, não são explicitamente ensinadas na Escritura, a Sola Scriptura também não é mencionada de forma direta. Entretanto, tanto teólogos católicos quanto evangélicos aceitam essas doutrinas, justificando-as como resumos apropriados das afirmações da Escritura ou decorrências lógicas de outras crenças.


Conclusão

A ideia de que a Escritura não ensina explicitamente a Sola Scriptura, e por isso seria contraditória a crença nela, não se sustenta. Tanto a teologia católica quanto a evangélica aceitam crenças que a Escritura não ensina diretamente, explicando-as como resumos adequados ou conclusões lógicas. A Sola Scriptura, nesse contexto, é uma crença simples e coerente com a abordagem teológica geral.


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