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Revista Cristão Alerta – Edição 21 | 2° Trimestre 2025: O Verbo se Fez Carne

Lição 3: A Encarnação do Verbo [ 1° trimestre 2025 CPAD]

EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ: Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência

Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD

Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ: Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência

Comentarista: Esequias Soares | Classe: Adultos

TEXTO ÁUREO

“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (Jo 1.14)

VERDADE PRATICA

A vinda do Filho de Deus em forma humana é um fato presenciado por muitas testemunhas, por isso a negação da sua historicidade não se sustenta.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Lc 2.40,52

O desenvolvimento físico, intelectual e espiritual de Jesus

Terça - Rm 1.3

O Filho de Deus nasceu da descendência de Davi segundo a carne

Quarta - Rm 8.3

Deus enviou o seu Filho em semelhança da carne

Quinta - Fp 2.5-8

Jesus se fez semelhante aos homens

Sexta - 1 Tm 3.16

O próprio Deus se manifestou em carne

Sábado - Hb 4.15

Jesus participou da natureza humana, mas viveu sem pecado entre os homens


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 1João 1.1-3; 4-1-3; 2 João 7

1 João 1

1 - O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida

2 - (porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada),

3 - O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo.

 

1 João 4

1 - Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.

2 - Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus;

3 - e todo espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que está já no mundo.

 

2 João

7 - Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo.


Hinos Sugeridos: 20,139, 255 da Harpa Cristã


PLANO DE AULA (do professor (a)

1. INTRODUÇÃO

A lição desta semana tem como finalidade apresentar a doutrina bíblica sobre a humanidade de Jesus. Desde o início da Igreja houve tentativas de negar a deidade absoluta de Cristo, bem como a sua ressurreição. Esses grupos céticos tinham a pretensão de desconstruir o testemunho e a autoridade apostólica acerca de Jesus. Nesta lição, veremos como essas heresias se revelam atualmente. Perceberemos que os movimentos heréticos não são novidades. Por isso, importa que a igreja destes dias prossiga firme em seu compromisso de reafirmar a verdade sobre Cristo.


2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A)    Objetivos da Lição:

I) Elencar as heresias que negam a corporeidade de Cristo; II) Descrever a afirmação apostólica da corporeidade de Jesus;

III) Relacionar como as heresias que negam a humanidade e deidade de Cristo se revelam atualmente.


B) Motivação: É muito importante que a Igreja saiba discernir quais são os objetivos e as implicações desses grupos heréticos ao tentarem negar a verdade sobre Jesus. Não podemos contestá-los se não soubermos o que eles, de fato, pensam e argumentam. Conhecer o que os inimigos da fé pensam sobre nós é muito importante para o exercício da defesa da fé.

C) Sugestão de Método: Desde os tempos da Igreja Primitiva, muitos grupos ou pessoas surgiram com visões distorcidas a respeito da deidade ou da encarnação de Cristo. Atualmente, as heresias continuam surgindo como forma de negar a fé em Cristo ou enganar a muitos que não conhecem as Escrituras Sagradas. Aproveite a ocasião e pergunte à classe em quais seitas ou religiões de nossos dias podemos encontrar esses falsos ensinamentos.


3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Deus convida seus servos em todas as épocas a assumir o compromisso com a verdade bíblica que atesta a realidade da divindade de Cristo. Desse modo, como Igreja de Cristo, que preza pela verdade do Evangelho, devemos reafirmar com afinco a declaração de Cristo de que Ele e o Pai, juntamente com o Espírito Santo, constituem uma unidade perfeita.


4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 100, p.37, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:

1) O texto “A União Hipostática”, localizado depois do segundo tópico, ressalta a união entre as naturezas humana e divina na Pessoa única de Jesus.;

2) O texto “A Teologia Liberal e a Bíblia”, ao final do terceiro tópico, destaca o contraste entre a Teologia Liberal e a Teologia Bíblica Tradicional.

INTRODUÇÃO

Vamos começar a apologética cristológica no presente trimestre com o tema “A Encarnação de Jesus”, uma doutrina sobre a humanidade de Cristo. O mesmo apóstolo João que se empenha em mostrar a deidade absoluta de Jesus se preocupa também em enfatizar que Jesus viveu entre nós, participou da natureza humana e teve corpo físico humano. A presente lição é uma apologia à sua humanidade plena.

Palavra-Chave Docetismo


I - HERESIAS QUE NEGAM A CORPOREIDADE DE CRISTO

1. O que é Docetismo?

O termo vem do grego dokeo, que significa “ter aparência”. O Docetismo é a mais antiga heresia da história da igreja e consiste em negar que Jesus tivesse tido corpo físico humano, sua humanidade era simplesmente uma aparência, como um fantasma.

2.    O que os docetas ensinavam sobre Jesus?

Os seguidores dessa heresia ensinavam muitas coisas fora das Escrituras e contrárias à Palavra de Deus. O nosso enfoque destaca a humanidade de Jesus, como o verdadeiro homem. Lucas descreve um começo muito humano. Jesus teve parentes e amigos, Zacarias e Isabel (Lc 1.5), José e Maria (Lc 2.4,5), vizinhos e primos (Lc 1.36,58), pastores (Lc 2.8), Simeão, Ana (Lc 2.25,37). Isso sem contar 0 relato sagrado de sua infância, que enfoca o seu desenvolvimento físico, intelectual e espiritual (Lc 2.40,52).


3. O que os principais docetas diziam sobre Jesus? Três dos principais heresiarcas negavam que Jesus Cristo tivesse vindo em carne. Cerinto negava o nascimento virginal de Jesus Cristo e ensinava o Docetismo. Ele foi contemporâneo do apóstolo João em Éfeso. Saturnino, o principal representante do Gnosticismo sírio, ensinava que Jesus Cristo não nasceu, não teve forma e nem corpo, foi simplesmente visto de forma humana em mera aparência. Marcião é outro heresiarca que negava ser Cristo verdadeiramente humano, mas quanto ao seu corpo, não se sabe se na opinião dele era apenas uma aparência ou de substância etérea. No entanto, a Bíblia declara de maneira direta que Jesus nasceu, mencionando até mesmo local, em Belém da Judeia (Mt 2.1; Lc 2.11), e época, no reinado de César Augusto, imperador romano (Lc 2.1). A Bíblia fala também do corpo físico de Jesus (Jo 2.21).

II - A AFIRMAÇÃO APOSTÓLICA DA CORPOREIDADE DE JESUS

1. “O que era desde o princípio” (Jo1.1).

Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas, denominados de Evangelhos Sinóticos, apresentam Jesus, ressaltando seus aspectos humanos, ao passo que João reforça o aspecto divino. Os três Evangelhos expõem Jesus exteriormente, ao passo que João o revela interiormente. Pode-se dizer que o Evangelho de João é uma interpretação de Jesus.


A expressão “O que era desde o princípio” é uma reiteração daquilo que o apóstolo afirma na introdução do Evangelho que leva o seu nome: “No princípio era o Verbo” (Jo 1.1) , isso significa que o Verbo já existia mesmo antes da criação (Gn 1.1). Mas João nunca perde de vista que “o Verbo se fez carne”. Não se contenta apenas com isso, mas apresenta detalhes importantes, é que o Verbo não somente se fez carne, para não deixar dúvida alguma, “e habitou entre nós”, mas também foi visto pelas pessoas (Jo 1.14).


2. A reafirmação apostólica (v.1b).

O apóstolo reitera o que afirma na introdução do seu Evangelho: “o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida”. Isso pode parecer até uma redundância, “vimos com os nossos olhos”, mas o propósito é mostrar com muita ênfase, sem deixar dúvida alguma, que o Senhor Jesus veio em carne ao mundo, e que pôde ser tocado pelos que com Ele conviveram (Jo 20.27). Veja que a presença do nome de Pilatos no Credo dos Apóstolos o posiciona nos acontecimentos passados. Ele “sofreu sob Pôncio Pilatos”, ou seja, padeceu nas mãos de um personagem da história, logo, o Senhor Jesus só pode também ser alguém da história (Rm 1.3).


3. Uma crença herética (1 Jo 4.2,3).

João viveu seus últimos dias na cidade de Éfeso, que era a cidade de Cerinto, o doceta. Os escritos do apóstolo João, o Evangelho, as três Epístolas e o Livro de Apocalipse, foram produzidos na última década do primeiro século. Nessa época, o docetismo já se difundia entre os cristãos. Por isso, o apóstolo esclarece, e de maneira direta, que todo aquele que nega que Jesus veio em carne não é de Deus (1 Jo 4.3). Veja a gravidade dessa heresia, pois se Jesus não teve corpo físico real, Ele também não morreu, e se não morreu, também não ressuscitou, se não ressuscitou, logo não há esperança de salvação (1 Co 15.1- 3,17,18). Por essa razão, o apóstolo João foi contundente contra os docetas. Os expoentes de tal crença são chamados de “enganadores” (2 Jo 7).


SINOPSE II

Os Evangelhos Sinóticos apresentam Jesus ressaltando os seus aspectos humanos, ao passo que o Evangelho de João revela o seu aspecto divino.


AUXÍLIO TEOLÓGICO

A UNIÃO HIPOSTÁTICA

“A união hipostática descreve a união entre as naturezas humana e divina na Pessoa única de Jesus. Entender adequadamente esta doutrina depende da completa compreensão de cada uma das naturezas e de como se constituem na única Pessoa. O ensino bíblico acerca da humanidade de Jesus revela-nos que, na encarnação, Ele tornou-se plenamente humano em todas as áreas da vida, menos na prática de um eventual pecado.


Uma das maneiras de nos convencermos da completa humanidade de Jesus é esta: os mesmos termos que descrevem aspectos diferentes da humanidade também descrevem o próprio Jesus. Por exemplo, o Novo Testamento frequentemente usa a palavra grega pneuma (espírito) para descrever o espírito do homem; e a mesma palavra é empregada para Jesus. Ele mesmo aplicou a si o pneuma, quando, na cruz, entregou o seu espírito ao Pai e expirou (Lc 23.46)” (HORTON, StanleyM. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, PP- 324, 325)

III - COMO ESSAS HERESIAS SE REVELAM HOJE

1. Quanto ao nascimento virginal de Jesus.

Há movimentos que negam o nascimento virginal de Jesus, como os mórmons, a Igreja da Unificação, e ensinam que Ele não foi gerado pelo Espírito Santo. Negar a concepção e o nascimento virginal de Jesus é uma das marcas desses movimentos. É 0 ensino moderno de Cerinto e seus seguidores. A Bíblia anuncia de antemão a concepção e nascimento virginal de Jesus desde o Antigo Testamento (Is 7.14) e seu cumprimento histórico no Novo Testamento. Jesus foi gerado pelo Espírito Santo (Mt 1.18,20); o anjo Gabriel disse a Maria: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra” (Lc 1.35).


2. Quanto à morte e à ressurreição de Cristo.

O heresiarca gnóstico do Egito, Basilides, negava a crucificação de Cristo, dizia que Simão, o cirineu, transfigurou-se e foi equivocadamente crucificado, e que o populacho o tomou por Jesus. Assim sendo, Cristo apenas presenciou a crucificação de Simão, seu suposto sósia. O Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos e sua principal fonte de autoridade espiritual, declara que o Senhor Jesus não foi crucificado, que tudo não passou de uma simulação (Alcorão 4.157). Nas notas explicativas de rodapé nas edições do Alcorão, eles afirmam que um sósia de Jesus foi levado à cruz. Isso se parece com a ideia de Basilides. Essa doutrina contraria todo o pensamento bíblico e os fatos históricos. A Bíblia ensina que Jesus morreu e ressuscitou dentre os mortos (1 Co 15.3,4).


3. Confirmação histórica.

A confirmação bíblica e histórica da morte de Jesus é fato incontestável. Historiadores não cristãos, judeus e romanos, atestaram a morte de Jesus. Flávio Josefo, historiador judeu (37-100 d.C.), disse: “acusaram-no perante Pilatos, e este ordenou que o crucificassem. Os que o haviam amado durante a sua vida não o abandonaram depois da morte”. O historiador romano Tácito (55-117 d.C.) escreveu: “Aquele de quem levavam o nome, Cristo, foi executado no reinado de Tibério pelo procurador Pôncio Pilatos”. A Bíblia declara que Jesus “depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas” (At 1.3).


SINOPSE III

A confirmação bíblica e histórica da morte de Jesus é fato incontestável.


AUXÍLIO TEOLÓGICO

A TEOLOGIA LIBERAL E A BÍBLIA

“Em palavras simples, a doutrina cristã ortodoxa da Bíblia postula que ela é sobrenaturalmente inspirada por Deus e infalível e normativa em todas as questões que dizem respeito à salvação — de modo geral, definida como o relacionamento de uma pessoa com Deus e o seu cumprimento a nível pessoal. Ela é singular dentre os livros por ser a Palavra escrita de Deus, diferente em espécie, não somente em grau, de outros livros importantes. Essa crença no status especial da Bíblia é encontrada na própria Bíblia (e.g., 2 Tm 3.16, 17; 2 Pe 1.20, 21) e ao longo da História da Igreja, desde os Pais Eclesiásticos até o pensamento ocidental da era moderna, quando os deístas, por exemplo, começaram a questionar a inspiração e a autoridade da Bíblia. Comparado ao consenso cristão ortodoxo de que a Bíblia é a revelação que nos foi sobrenaturalmente dada por Deus, o Cristianismo liberal trata a Bíblia como um livro humano de grande percepção e sabedoria espiritual, mas que não é divinamente inspirado, nem singularmente normativo. [...] Os cristãos liberais são, no entanto, extremamente relutantes em falar sobre a autoridade da Bíblia, e isso os deixa sem uma fonte ou norma objetiva para as crenças e as doutrinas cristãs” (OLSON, Roger. Contra a Teologia Liberal: Uma defesa cristã bíblica tradicional. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, PP- 54, 55)


CONCLUSÃO

As expressões “o Verbo se fez carne” e “Jesus Cristo veio em carne” significam uma resposta aos docetas. Os Evangelhos revelam vários atributos característicos do Jesus ser humano. Ele foi revestido do corpo físico porque o pecado entrou no mundo por um homem, e pela justiça de Deus tinha de ser vencido por um ser humano. Jesus se encarnou. Fez-se homem sujeito ao pecado, embora nunca houvesse pecado, e venceu o pecado como homem.

REVISANDO O CONTEÚDO

1. Como o Docetismo pode ser definido?

O Docetismo é a mais antiga heresia da história da igreja e consiste em negar que Jesus tivesse tido corpo físico humano, sua humanidade era simplesmente uma aparência, como um fantasma.


2. Quais os três principais heresiarcas docetas?

Cerinto, Saturnino e Marcião.


3. Qual a gravidade do Docetismo?

A gravidade dessa heresia está em afirmar que Jesus não teve corpo físico real. Então, Ele também não morreu, e se não morreu, também não ressuscitou, se não ressuscitou, logo não há esperança de salvação (1 Co 15.1-3,17,18).


4. O que o apóstolo reitera na introdução do Evangelho de João?

O apóstolo reitera o que afirma na introdução do seu Evangelho: “o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida”.


5. Quem, na antiguidade e atualidade, nega a crucificação do Senhor Jesus?

O heresiarca gnóstico do Egito, Basilides, negava a crucificação de Cristo, dizia que Simão, o cirineu, transfigurou-se e foi equivocadamente crucificado, e que o populacho o tomou por Jesus. Atualmente, O Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos e sua principal fonte de autoridade espiritual, declara que o Senhor Jesus não foi crucificado, que tudo não passou de uma simulação (Alcorão 4.157).

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Palavras-chave relacionadas

Lição 3 A Encarnação do Verbo, João 1:14 explicado, O Verbo se fez carne, Jesus como Deus e Homem, Estudo Bíblico sobre a Encarnação

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EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ: Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência

Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD

Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ: Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência

Comentarista: Esequias Soares | Classe: Adultos

TEXTO ÁUREO

“Pelo que julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Deus.” (At 15.19)

VERDADE PRÁTICA

O Cristianismo é uma religião de relacionamento pessoal com o Cristo ressuscitado e não um conjunto de regras e ritos.


LEITURA DIÁRIA

Segunda - Mt 9.16

O Cristianismo Judaizante é remendo novo em vestidos velhos

Terça - At 11.26

Ser cristão significa ser discípulo e seguidor de Cristo

Quarta - At 15.1,5

Os judaizantes condicionavam a salvação à observância da Lei de Moisés

Quinta - Rm 3.28

O ser humano é justificado pela fé, sem as obras da Lei

Sexta – Gl 1.8,9

Paulo chama essa doutrina judaizante de outro evangelho Sábado - Fp 3.5

O combate à tendência judaizante por uma autoridade de origem judaica

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Gálatas 2.1-9,14

1 DEPOIS, passados catorze anos, subi outra vez a Jerusalém com Barnabé, levando também comigo Tito.

2 E subi por uma revelação, e lhes expus o evangelho, que prego entre os gentios, e particularmente aos que estavam em estima; para que de maneira alguma não corresse ou não tivesse corrido em vão.

3 Mas nem ainda Tito, que estava comigo, sendo grego, foi constrangido a circuncidar-se;

4 E isto por causa dos falsos irmãos que se intrometeram, e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade, que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão;

5 Aos quais nem ainda por uma hora cedemos com sujeição, para que a verdade do evangelho permanecesse entre vós.

6 E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa ( quais tenham sido noutro tempo, não se me dá; Deus não aceita a aparência do homem ), esses, digo, que pareciam ser alguma coisa, nada me comunicaram;

7 Antes, pelo contrário, quando viram que o evangelho da incircuncisão me estava confiado, como a Pedro o da circuncisão

8 ( Porque aquele que operou eficazmente em Pedro para o apostolado da circuncisão, esse operou também em mim com eficácia para com os gentios ),

9 E conhecendo Tiago, Cefas e João, que eram considerados como as colunas, a graça que me havia sido dada, deram-nos as destras, em comunhão comigo e com Barnabé, para que nós fôssemos aos gentios, e eles à circuncisão;

14 Mas, quando vi que não andavam bem e diretamente conforme a verdade do evangelho, disse a Pedro na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?

 

Hinos Sugeridos: 205, 379, 430 da Harpa Cristã

PLANO DE AULA (do professor (a)

 

1. INTRODUÇÃO

Nesta lição, veremos o processo de transição entre as ideias e práticas judaicas para a doutrina do Evangelho da graça. Os primeiros cristãos precisaram de sabedoria divina para lidar com essa mudança de perspectiva introduzida pelos ensinamentos de Cristo. Eles não deveriam confundir a Lei de Moisés com a graça. Por essa razão, os apóstolos foram desafiados a estabelecer os limites entre o Judaísmo e o Cristianismo, principalmente o apóstolo Paulo, a fim de que os novos cristãos judeus e gentios recebessem a orientação devida para o exercício da fé cristã.

 

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição:

I) Apontar a tendência judaizante predominante entre os primeiros cristãos;

II) Elencar as pressões sofridas pelos apóstolos por parte dos judaizantes que se opunham ao Evangelho da graça;

III) Mostrar de que forma a doutrina judaizante se faz presente entre os cristãos atualmente.

 

B) Motivação: Assim como no início da Igreja, os apóstolos tiveram de enfrentar ameaças à liberdade cristã, bem como distorções dos ensinamentos apostólicos. Na atualidade, os cristãos devem estar atentos às investidas contra a ortodoxia da fé cristã. Há a necessidade de se fazer uma profunda reflexão sobre a qualidade da pregação que predomina no meio evangélico em nossos dias e averiguar se, de fato, tais ensinamentos são fiéis à doutrina bíblica ou se são tentativas de desviar a fé dos indoutos.

 

C)    Sugestão de Método: A diversidade de interpretações do conceito de Evangelho é a marca dos dias atuais. Muitos querem pregar “outro evangelho” diferente daquele introduzido por Nosso Senhor Jesus e endossado pelo colégio apostólico. Aproveite a ocasião e inicie uma roda de conversa com seus alunos a respeito das verdades inegociáveis da fé cristã que não podem ser abandonadas, sem as quais, não podemos ser identificados como cristãos.

 

3.    CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Em cada época a Igreja é ameaçada por tentativas diabólicas de desviá-la da verdadeira fé. Que a partir do estudo fiel das Sagradas Escrituras, possamos rejeitar os falsos ensinamentos e preservar a unidade doutrinária e a ortodoxia da fé cristã.

 

4.    SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A)    Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 100, p.37, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B)    Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:

1) O texto “Outro Evangelho”, localizado depois do primeiro tópico, ressalta a natureza do Evangelho anunciado aos galátas, isto é, um Evangelho sem misturas;

2) O texto “Seja Anátema”, ao final do segundo tópico, endossa que todo aquele que altera a mensagem original de Cristo e dos apóstolos está sob maldição.

INTRODUÇÃO

A Igreja herdou muitas ideias e práticas campo teológico e ético, visto , que a jornada histórica da Igreja começou em Jerusalém no dia de Pentecostes numa comunidade judaica. E esses pontos de interseção levaram alguns a confundir a Lei de Moisés com a Graça. Nesta lição, veremos que Gálatas 2 é um relato de um dos debates que mostram o limite entre Judaísmo e Cristianismo, e os apóstolos, principalmente Paulo, tiveram muita dificuldade de mostrar isso aos judaizantes.

I - PREVENINDO-SE CONTRA A TENDÊNCIA JUDAIZANTE

1. Subindo outra vez a Jerusalém (Gl 2.1,2).

Catorze anos depois da sua conversão a Cristo, Paulo sobe pela segunda a vez a Jerusalém. Essa segunda visita foi por revelação (v.2; At 11.27-30), não sendo uma convocação pelos apóstolos para prestação de contas. Não podemos confundir essa visita de Paulo com a sua ida ao Concilio de Jerusalém, registrado em Atos 15. Infere-se que a Epístola aos Gálatas foi escrita antes do referido Concilio, pois não há menção dele na carta, visto que o Concilio tratou do mesmo assunto (At 15.5,6). Somando os anos mencionados em Gálatas, podemos afirmar que essa visita aconteceu antes de sua Primeira Viagem Missionária.


2. Objetivo da reunião.

É bom lembrar que essa reunião não foi um concilio nem um sínodo. É possível que essa segunda visita, por meio de revelação (v.2), tenha ligação com Ágabo, pois a missão de Paulo, pelo que parece, foi levar donativos para os irmãos pobres da Judeia (At 11.27-30). Aproveitando a ocasião, o apóstolo expôs o Evangelho que vinha pregando aos gentios há catorze anos (vv.1,2). Ele tinha convicção de que recebeu esse Evangelho de Deus e estava consciente de que a sua subida a Jerusalém era em obediência a uma ordem divina.


3. Tito e a circuncisão (v.5).

Barnabé era judeu (At 4.36) e seu nome aparece três vezes nesse capítulo (vv.1,9,13); sua presença na reunião em Jerusalém não seria um problema. Tito, no entanto, sendo grego, foi um risco que Paulo correu, mas não foi uma provocação introduzir um incircunciso no seio dos judeus. Os judaizantes queriam que Tito fosse circuncidado. Encontramos no Novo Testamento a compreensão e a tolerância de Paulo com os fracos na fé, a ponto de circuncidar Timóteo, mas ele era judeu, pois sua mãe era judia (At 16.3); no entanto, nessa reunião em Jerusalém, onde expôs o Evangelho que pregava aos gentios, ele não cedeu nem um pouco, “nem por uma hora” (v.5). Isso por duas razões: Tito era grego, e porque estava em jogo a verdade do Evangelho e o futuro do próprio Cristianismo.


AMPLIANDO O CONHECIMENTO

A DEFESA DE PAULO

À medida que os debates se acirravam entre gentios cristãos e os judaizantes, Paulo considerou necessário escrever às igrejas da Galácia. Os judaizantes tentavam enfraquecer a autoridade de Paulo e ensinavam um falso evangelho. Em reposta, Paulo defendeu sua autoridade como apóstolo e a verdade de sua mensagem.” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, editada pela CPAD, p.1633.


SINOPSE I

A tendência judaizante era uma ameaça à Verdade do Evangelho e ao futuro do próprio Cristianismo.


AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

OUTRO EVANGELHO

“Em grego allos significa outro do mesmo tipo. Heteros significa outro de um tipo diferente. O evangelho que estes judaizantes tinham apresentado aos gálatas era um evangelho heteros: um evangelho essencialmente diferente do evangelho de Deus. Paulo disse que este evangelho: ‘Não há outro’. Por quê? Porque o evangelho é ‘Boa- -Nova’. Qualquer mensagem que nos diga ‘se esforce mais’, mesmo se recebemos um livro de regras, não é absolutamente uma boa nova. Não importa o quanto você e eu possamos tentar, jamais seremos bons o bastante para escaparmos das cadeias do ‘presente século mau’. Somente a graça de Deus, entrando na história, na pessoa de Jesus Cristo, e fazendo por nós o que jamais poderíamos fazer sozinhos, é verdadeiramente o evangelho, ‘Boas-Novas’” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 843).

II - A TENDÊNCIA JUDAIZANTE NO INÍCIO DA IGREJA

1. O espanto do apóstolo.

Tão logo Paulo retornou de sua viagem, ficou sabendo que os irmãos da Galácia estavam vivendo outro evangelho, e isso deixou o apóstolo estarrecido e atônito pela rapidez do desvio deles (Gl 1.6). O verbo grego metatithesthe, “deixar, abandonar, desertar, mudar de pensamento, virar a casaca”, que o apóstolo emprega nessa passagem, era usado na antiguidade quando alguém desertava do exército ou se rebelava contra ele. Isso significa também mudança de partido político, filosofia e religião. Em outras palavras, aqueles irmãos gálatas estavam abandonando a fé.


2. Quem eram os judaizantes (v.4)?

O termo judaizante vem do verbo grego ioudaizõ, “viver como judeu, adotar costumes e ritos judaicos”, e aparece uma única vez no Novo Testamento (Gl 2.14). Eles eram os opositores de Paulo identificados também como “falsos irmãos” (v.4). São reconhecidos no capítulo anterior (Gl 1.7) como os que se apresentavam como enviados por Jerusalém, a igreja-mãe. Na verdade, esses homens saíram de Jerusalém por sua própria conta. Tiago negou formalmente as declarações deles, dizendo que não os havia enviado (At 15.24). Eram legalistas dentre os judeus, e por isso chamados de judaizantes. Esses judeus, convertidos ao Senhor Jesus, ensinavam que os gentios deveriam observar a Lei de Moisés como condição para salvação (At 15.1).


3. O clima de tensão (vv. 3-5).

Não é necessário muito esforço para perceber o quanto Paulo e Barnabé foram pressionados pelos judaizantes diante dos demais apóstolos de Jerusalém. À luz do versículo 9, parece que somente João, Pedro e Tiago estavam presentes. Os outros apóstolos deviam estar em plena atividade missionária em outras regiões. Os judaizantes chamados de “falsos irmãos” conseguiram “furar o bloqueio” e entraram sem serem convidados à reunião (v.4). Eram inimigos da liberdade cristã, do Evangelho, de Paulo e do próprio Cristianismo. O pior de tudo é que essas pessoas estavam infiltradas na igreja, e conseguiam até entrar em reuniões apostólicas.


SINOPSE II

Os judaizantes eram inimigos da liberdade cristã, do Evangelho, de Paulo e do próprio Cristianismo.


AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

SEJA ANÁTEMA

“A palavra ‘anátema’ (gr. anathema) significa que a pessoa caiu sob a maldição de Deus, está condenada à destruição e receberá o juízo de Deus, a punição eterna e a separação permanente de Deus:

1. Paulo expressa a atitude inspirada pelo Espírito Santo de ira justificada e juízo para aqueles que tentam distorcer o evangelho original de Cristo (v. 7) e modificam a verdade revelada na Palavra de Deus. Esta mesma atitude estava evidente em Jesus Cristo (Mt 23.13), Pedro (2 Pe 2), João (2 Jo 7-11) e Judas (Jd 3-4, 12-19) e será encontrada no coração de cada seguidor de Cristo que ama e defende a verdade de Cristo revelada na Palavra de Deus. Isto se deve ao fato de o povo fiel de Deus estar convencido de que a mensagem de Cristo é as boas-novas de salvação, indispensáveis para um mundo que está espiritualmente perdido e separado de Deus devido aos seus caminhos pecaminosos e rebeldes (veja Rm 1.16; 10.14-15);


2. Entre os que estão condenados se incluem todos os que pregam um evangelho contrário à mensagem que Paulo pregava, que lhe fora revelada por Cristo (w. 11-12; veja 0 v. 6, nota). Qualquer pessoa que acrescente algo ou remova algo da mensagem original e fundamental de Cristo e dos apóstolos (isto é, aqueles que foram pessoalmente encarregados por Jesus para estabelecer a sua mensagem na Igreja Primitiva) estará sob a maldição de Deus: ‘Deus tirará a sua parte da árvore da vida’ (Ap 22.18-19).


3. Deus ordena que todos os seguidores de Jesus defendam a fé (Jd 3, nota), que tenham uma atitude de amor quando em confronto com outras pessoas (2 Tm 2.26-26) e que se separem de professores, ministros e outras pessoas na igreja que neguem as verdades fundamentais ensinadas por Jesus e pelos apóstolos (vv. 8-9; Rm 16.17-18; 2 Co 6.17; At 14.4)” (Bíblia de Estudo Pentecostal - Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp. 2153-54).

III - A TENDÊNCIA JUDAIZANTE HOJE

1. O mesmo Evangelho (vv.7-9).

O Evangelho é um só, não há dois. O Evangelho de Pedro e o de Paulo, também chamado respectivamente de Evangelho da Circuncisão e da Incircuncisão, são meras formas de apresentação, pois o conteúdo é o mesmo. Ambos receberam uma incumbência da parte de Deus, mas com audiências diferentes. O compromisso de Paulo era com os gentios, ele foi constituído, por Deus, apóstolo e doutor dos gentios (1 Tm 2.7; 2 Tm 1.11) para pregar aos não judeus (Rm 11.13); o de Pedro era com os judeus, mas a mensagem é a mesma.


2. O perigo da doutrina judaizante.

Os apóstolos viam em tudo isso dois problemas sérios: ameaça à liberdade cristã e o perigo de o Cristianismo se tornar uma mera seita judaica. Os cristãos judaizantes alteravam o cerne do Evangelho, pois colocavam a Lei como complemento da obra que Jesus efetuou no Calvário. Era, de fato, “outro evangelho”, por isso o apóstolo Paulo os amaldiçoou (Gl 1.8,9). Na verdade, quem tem o Espírito Santo vive pelo Espírito. Então, contra a tendência judaizante é preciso aprender a viver na dependência do Espírito e não da Lei, lutando contra os vícios da carne e buscando as virtudes do fruto do Espírito.


3. As práticas judaizantes atuais.

Elas são basicamente a guarda do sábado, a observância rigorosa do kashrut (termo hebraico para as leis dietéticas do judaísmo), a liturgia da sinagoga, o uso do shofar, “trompa”, geralmente feito de chifre de carneiro; o uso de talit, o manto ou xale usado para oração; e, o uso do kippar, o solidéu que os judeus religiosos usam sobre a cabeça.


a) Os judeus. Os judeus messiânicos, principalmente em Israel, seguem a tradição judaica. Isso acontece simplesmente para preservar a identidade cultural deles e tem amparo neotestamentário: “É alguém chamado, estando circuncidado? Fique circuncidado” (1 Co 7.18a). Ou seja, na conversão a Cristo do judeu, ele não precisa mudar a sua tradição e cultura.


b) Os não judeus. Da mesma forma: “É alguém chamado, estando incircuncidado? Não se circuncide” (1 Co 7.18b). Ou seja, ele não precisa se judaizar. É erro 0 não judeu adotar práticas judaicas na liturgia e no dia a dia para imitar o Judaísmo. Paulo conclui: “Cada um fique na vocação em que foi chamado” (1 Co 7.20).


SINOPSE III

Contra a tendência judaizante é preciso aprender a viver na dependência do Espírito e não da Lei.


CONCLUSÃO

O resultado da reunião foi desfavorável aos judaizantes. Só o fato de os apóstolos, sendo judeus, concordarem com a explicação sobre a especificidade de cada grupo dada por Paulo, já apontava o engano desses legalistas sobre a obra salvífica em Cristo. Esse resultado serviu tanto aos gálatas como a todo o Cristianismo nesses mais de vinte séculos de história. Assim, a diferença entre os judeus messiânicos e os cristãos judaizantes atuais é que os judeus estão preservando uma cultura hereditária do seu povo e os judaizantes colocando “remendo novo em pano velho” (Mt 9.16).


REVISANDO O CONTEÚDO

1.De acordo com a lição, o que se infere da Epístola aos Gálatas?

Infere-se que a Epístola aos Gálatas foi escrita antes do referido Concilio, pois não há menção dele na carta, visto que o Concilio tratou do mesmo assunto (At 15.5,6).

2. Por que Paulo não cedeu nem um pouco na circuncisão de Tito?

Por duas razões: Tito era grego, e porque estava em jogo a verdade do Evangelho e o futuro do próprio Cristianismo.

3. O que significa “judaizante”?

O termo judaizante vem do verbo grego ioudaizõ, “viver como judeu, adotar costumes e ritos judaicos”, e aparece uma única vez no Novo Testamento (Gl 2.14).

4. Quem eram os judaizantes e o que eles queriam dos gentios?

Eram legalistas dentre os judeus, e por isso chamados de judaizantes. Esses judeus, convertidos ao Senhor Jesus, ensinavam que os gentios deveriam observar a Lei de Moisés como condição para salvação (At 15.1).

5. Qual a diferença hoje entre judeus messiânicos e cristãos judaizantes?

Os judeus messiânicos, principalmente em Israel, seguem a tradição judaica. Ou seja, na conversão a Cristo do judeu, ele não precisa mudar a sua tradição e cultura. No caso do não judeu convertido ao cristianismo, ele não precisa se judaizar. É erro o não judeu adotar práticas judaicas na liturgia e no dia a dia para imitar o Judaísmo. Paulo conclui: “Cada um fique na vocação em que foi chamado” (1 Co 7.20).

VOCABULÁRIO

- Interseção: o encontro entre dois planos, duas linhas de ideias; cruzamento.

- Concilio: reunião de dignitários eclesiásticos para deliberar sobre questões de fé, costumes, doutrina ou disciplina eclesiástica.

- Sínodo: assembleia regular de párocos convocada pelo bispo.

- Solidéu: pequeno barrete usado pelos judeus (em certas ocasiões)

👇 LEIA TAMBÉM:

Lição 3: A Encarnação do Verbo

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Lição 2: Somos Cristãos | Comentarista: Pr. Esequias Soares

Assista ao vídeo da lição 2, "Somos Cristãos", da revista Em Defesa da Fé Cristã, com o Pr. Esequias Soares. Nesta lição, são abordados temas fundamentais sobre a identidade cristã e a defesa da fé à luz da Bíblia. Esta aula é essencial para professores e alunos da Escola Bíblica Dominical.

Para complementar seu aprendizado, leia o texto completo da lição, incluindo versículos-chave e aplicações práticas. Não perca esta oportunidade de fortalecer sua fé e ampliar seu conhecimento bíblico.

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