Revista Cristão Alerta: Nova

Lição 2: Somos Cristãos [ 1° trimestre 2025 CPAD]

EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ: Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência

Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD

Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ: Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência

Comentarista: Esequias Soares | Classe: Adultos

TEXTO ÁUREO

“Pelo que julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Deus.” (At 15.19)

VERDADE PRÁTICA

O Cristianismo é uma religião de relacionamento pessoal com o Cristo ressuscitado e não um conjunto de regras e ritos.


LEITURA DIÁRIA

Segunda - Mt 9.16

O Cristianismo Judaizante é remendo novo em vestidos velhos

Terça - At 11.26

Ser cristão significa ser discípulo e seguidor de Cristo

Quarta - At 15.1,5

Os judaizantes condicionavam a salvação à observância da Lei de Moisés

Quinta - Rm 3.28

O ser humano é justificado pela fé, sem as obras da Lei

Sexta – Gl 1.8,9

Paulo chama essa doutrina judaizante de outro evangelho Sábado - Fp 3.5

O combate à tendência judaizante por uma autoridade de origem judaica

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Gálatas 2.1-9,14

1 DEPOIS, passados catorze anos, subi outra vez a Jerusalém com Barnabé, levando também comigo Tito.

2 E subi por uma revelação, e lhes expus o evangelho, que prego entre os gentios, e particularmente aos que estavam em estima; para que de maneira alguma não corresse ou não tivesse corrido em vão.

3 Mas nem ainda Tito, que estava comigo, sendo grego, foi constrangido a circuncidar-se;

4 E isto por causa dos falsos irmãos que se intrometeram, e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade, que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão;

5 Aos quais nem ainda por uma hora cedemos com sujeição, para que a verdade do evangelho permanecesse entre vós.

6 E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa ( quais tenham sido noutro tempo, não se me dá; Deus não aceita a aparência do homem ), esses, digo, que pareciam ser alguma coisa, nada me comunicaram;

7 Antes, pelo contrário, quando viram que o evangelho da incircuncisão me estava confiado, como a Pedro o da circuncisão

8 ( Porque aquele que operou eficazmente em Pedro para o apostolado da circuncisão, esse operou também em mim com eficácia para com os gentios ),

9 E conhecendo Tiago, Cefas e João, que eram considerados como as colunas, a graça que me havia sido dada, deram-nos as destras, em comunhão comigo e com Barnabé, para que nós fôssemos aos gentios, e eles à circuncisão;

14 Mas, quando vi que não andavam bem e diretamente conforme a verdade do evangelho, disse a Pedro na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?

 

Hinos Sugeridos: 205, 379, 430 da Harpa Cristã

PLANO DE AULA (do professor (a)

 

1. INTRODUÇÃO

Nesta lição, veremos o processo de transição entre as ideias e práticas judaicas para a doutrina do Evangelho da graça. Os primeiros cristãos precisaram de sabedoria divina para lidar com essa mudança de perspectiva introduzida pelos ensinamentos de Cristo. Eles não deveriam confundir a Lei de Moisés com a graça. Por essa razão, os apóstolos foram desafiados a estabelecer os limites entre o Judaísmo e o Cristianismo, principalmente o apóstolo Paulo, a fim de que os novos cristãos judeus e gentios recebessem a orientação devida para o exercício da fé cristã.

 

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição:

I) Apontar a tendência judaizante predominante entre os primeiros cristãos;

II) Elencar as pressões sofridas pelos apóstolos por parte dos judaizantes que se opunham ao Evangelho da graça;

III) Mostrar de que forma a doutrina judaizante se faz presente entre os cristãos atualmente.

 

B) Motivação: Assim como no início da Igreja, os apóstolos tiveram de enfrentar ameaças à liberdade cristã, bem como distorções dos ensinamentos apostólicos. Na atualidade, os cristãos devem estar atentos às investidas contra a ortodoxia da fé cristã. Há a necessidade de se fazer uma profunda reflexão sobre a qualidade da pregação que predomina no meio evangélico em nossos dias e averiguar se, de fato, tais ensinamentos são fiéis à doutrina bíblica ou se são tentativas de desviar a fé dos indoutos.

 

C)    Sugestão de Método: A diversidade de interpretações do conceito de Evangelho é a marca dos dias atuais. Muitos querem pregar “outro evangelho” diferente daquele introduzido por Nosso Senhor Jesus e endossado pelo colégio apostólico. Aproveite a ocasião e inicie uma roda de conversa com seus alunos a respeito das verdades inegociáveis da fé cristã que não podem ser abandonadas, sem as quais, não podemos ser identificados como cristãos.

 

3.    CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Em cada época a Igreja é ameaçada por tentativas diabólicas de desviá-la da verdadeira fé. Que a partir do estudo fiel das Sagradas Escrituras, possamos rejeitar os falsos ensinamentos e preservar a unidade doutrinária e a ortodoxia da fé cristã.

 

4.    SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A)    Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 100, p.37, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B)    Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:

1) O texto “Outro Evangelho”, localizado depois do primeiro tópico, ressalta a natureza do Evangelho anunciado aos galátas, isto é, um Evangelho sem misturas;

2) O texto “Seja Anátema”, ao final do segundo tópico, endossa que todo aquele que altera a mensagem original de Cristo e dos apóstolos está sob maldição.

INTRODUÇÃO

A Igreja herdou muitas ideias e práticas campo teológico e ético, visto , que a jornada histórica da Igreja começou em Jerusalém no dia de Pentecostes numa comunidade judaica. E esses pontos de interseção levaram alguns a confundir a Lei de Moisés com a Graça. Nesta lição, veremos que Gálatas 2 é um relato de um dos debates que mostram o limite entre Judaísmo e Cristianismo, e os apóstolos, principalmente Paulo, tiveram muita dificuldade de mostrar isso aos judaizantes.

I - PREVENINDO-SE CONTRA A TENDÊNCIA JUDAIZANTE

1. Subindo outra vez a Jerusalém (Gl 2.1,2).

Catorze anos depois da sua conversão a Cristo, Paulo sobe pela segunda a vez a Jerusalém. Essa segunda visita foi por revelação (v.2; At 11.27-30), não sendo uma convocação pelos apóstolos para prestação de contas. Não podemos confundir essa visita de Paulo com a sua ida ao Concilio de Jerusalém, registrado em Atos 15. Infere-se que a Epístola aos Gálatas foi escrita antes do referido Concilio, pois não há menção dele na carta, visto que o Concilio tratou do mesmo assunto (At 15.5,6). Somando os anos mencionados em Gálatas, podemos afirmar que essa visita aconteceu antes de sua Primeira Viagem Missionária.


2. Objetivo da reunião.

É bom lembrar que essa reunião não foi um concilio nem um sínodo. É possível que essa segunda visita, por meio de revelação (v.2), tenha ligação com Ágabo, pois a missão de Paulo, pelo que parece, foi levar donativos para os irmãos pobres da Judeia (At 11.27-30). Aproveitando a ocasião, o apóstolo expôs o Evangelho que vinha pregando aos gentios há catorze anos (vv.1,2). Ele tinha convicção de que recebeu esse Evangelho de Deus e estava consciente de que a sua subida a Jerusalém era em obediência a uma ordem divina.


3. Tito e a circuncisão (v.5).

Barnabé era judeu (At 4.36) e seu nome aparece três vezes nesse capítulo (vv.1,9,13); sua presença na reunião em Jerusalém não seria um problema. Tito, no entanto, sendo grego, foi um risco que Paulo correu, mas não foi uma provocação introduzir um incircunciso no seio dos judeus. Os judaizantes queriam que Tito fosse circuncidado. Encontramos no Novo Testamento a compreensão e a tolerância de Paulo com os fracos na fé, a ponto de circuncidar Timóteo, mas ele era judeu, pois sua mãe era judia (At 16.3); no entanto, nessa reunião em Jerusalém, onde expôs o Evangelho que pregava aos gentios, ele não cedeu nem um pouco, “nem por uma hora” (v.5). Isso por duas razões: Tito era grego, e porque estava em jogo a verdade do Evangelho e o futuro do próprio Cristianismo.


AMPLIANDO O CONHECIMENTO

A DEFESA DE PAULO

À medida que os debates se acirravam entre gentios cristãos e os judaizantes, Paulo considerou necessário escrever às igrejas da Galácia. Os judaizantes tentavam enfraquecer a autoridade de Paulo e ensinavam um falso evangelho. Em reposta, Paulo defendeu sua autoridade como apóstolo e a verdade de sua mensagem.” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, editada pela CPAD, p.1633.


SINOPSE I

A tendência judaizante era uma ameaça à Verdade do Evangelho e ao futuro do próprio Cristianismo.


AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

OUTRO EVANGELHO

“Em grego allos significa outro do mesmo tipo. Heteros significa outro de um tipo diferente. O evangelho que estes judaizantes tinham apresentado aos gálatas era um evangelho heteros: um evangelho essencialmente diferente do evangelho de Deus. Paulo disse que este evangelho: ‘Não há outro’. Por quê? Porque o evangelho é ‘Boa- -Nova’. Qualquer mensagem que nos diga ‘se esforce mais’, mesmo se recebemos um livro de regras, não é absolutamente uma boa nova. Não importa o quanto você e eu possamos tentar, jamais seremos bons o bastante para escaparmos das cadeias do ‘presente século mau’. Somente a graça de Deus, entrando na história, na pessoa de Jesus Cristo, e fazendo por nós o que jamais poderíamos fazer sozinhos, é verdadeiramente o evangelho, ‘Boas-Novas’” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 843).

II - A TENDÊNCIA JUDAIZANTE NO INÍCIO DA IGREJA

1. O espanto do apóstolo.

Tão logo Paulo retornou de sua viagem, ficou sabendo que os irmãos da Galácia estavam vivendo outro evangelho, e isso deixou o apóstolo estarrecido e atônito pela rapidez do desvio deles (Gl 1.6). O verbo grego metatithesthe, “deixar, abandonar, desertar, mudar de pensamento, virar a casaca”, que o apóstolo emprega nessa passagem, era usado na antiguidade quando alguém desertava do exército ou se rebelava contra ele. Isso significa também mudança de partido político, filosofia e religião. Em outras palavras, aqueles irmãos gálatas estavam abandonando a fé.


2. Quem eram os judaizantes (v.4)?

O termo judaizante vem do verbo grego ioudaizõ, “viver como judeu, adotar costumes e ritos judaicos”, e aparece uma única vez no Novo Testamento (Gl 2.14). Eles eram os opositores de Paulo identificados também como “falsos irmãos” (v.4). São reconhecidos no capítulo anterior (Gl 1.7) como os que se apresentavam como enviados por Jerusalém, a igreja-mãe. Na verdade, esses homens saíram de Jerusalém por sua própria conta. Tiago negou formalmente as declarações deles, dizendo que não os havia enviado (At 15.24). Eram legalistas dentre os judeus, e por isso chamados de judaizantes. Esses judeus, convertidos ao Senhor Jesus, ensinavam que os gentios deveriam observar a Lei de Moisés como condição para salvação (At 15.1).


3. O clima de tensão (vv. 3-5).

Não é necessário muito esforço para perceber o quanto Paulo e Barnabé foram pressionados pelos judaizantes diante dos demais apóstolos de Jerusalém. À luz do versículo 9, parece que somente João, Pedro e Tiago estavam presentes. Os outros apóstolos deviam estar em plena atividade missionária em outras regiões. Os judaizantes chamados de “falsos irmãos” conseguiram “furar o bloqueio” e entraram sem serem convidados à reunião (v.4). Eram inimigos da liberdade cristã, do Evangelho, de Paulo e do próprio Cristianismo. O pior de tudo é que essas pessoas estavam infiltradas na igreja, e conseguiam até entrar em reuniões apostólicas.


SINOPSE II

Os judaizantes eram inimigos da liberdade cristã, do Evangelho, de Paulo e do próprio Cristianismo.


AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

SEJA ANÁTEMA

“A palavra ‘anátema’ (gr. anathema) significa que a pessoa caiu sob a maldição de Deus, está condenada à destruição e receberá o juízo de Deus, a punição eterna e a separação permanente de Deus:

1. Paulo expressa a atitude inspirada pelo Espírito Santo de ira justificada e juízo para aqueles que tentam distorcer o evangelho original de Cristo (v. 7) e modificam a verdade revelada na Palavra de Deus. Esta mesma atitude estava evidente em Jesus Cristo (Mt 23.13), Pedro (2 Pe 2), João (2 Jo 7-11) e Judas (Jd 3-4, 12-19) e será encontrada no coração de cada seguidor de Cristo que ama e defende a verdade de Cristo revelada na Palavra de Deus. Isto se deve ao fato de o povo fiel de Deus estar convencido de que a mensagem de Cristo é as boas-novas de salvação, indispensáveis para um mundo que está espiritualmente perdido e separado de Deus devido aos seus caminhos pecaminosos e rebeldes (veja Rm 1.16; 10.14-15);


2. Entre os que estão condenados se incluem todos os que pregam um evangelho contrário à mensagem que Paulo pregava, que lhe fora revelada por Cristo (w. 11-12; veja 0 v. 6, nota). Qualquer pessoa que acrescente algo ou remova algo da mensagem original e fundamental de Cristo e dos apóstolos (isto é, aqueles que foram pessoalmente encarregados por Jesus para estabelecer a sua mensagem na Igreja Primitiva) estará sob a maldição de Deus: ‘Deus tirará a sua parte da árvore da vida’ (Ap 22.18-19).


3. Deus ordena que todos os seguidores de Jesus defendam a fé (Jd 3, nota), que tenham uma atitude de amor quando em confronto com outras pessoas (2 Tm 2.26-26) e que se separem de professores, ministros e outras pessoas na igreja que neguem as verdades fundamentais ensinadas por Jesus e pelos apóstolos (vv. 8-9; Rm 16.17-18; 2 Co 6.17; At 14.4)” (Bíblia de Estudo Pentecostal - Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp. 2153-54).

III - A TENDÊNCIA JUDAIZANTE HOJE

1. O mesmo Evangelho (vv.7-9).

O Evangelho é um só, não há dois. O Evangelho de Pedro e o de Paulo, também chamado respectivamente de Evangelho da Circuncisão e da Incircuncisão, são meras formas de apresentação, pois o conteúdo é o mesmo. Ambos receberam uma incumbência da parte de Deus, mas com audiências diferentes. O compromisso de Paulo era com os gentios, ele foi constituído, por Deus, apóstolo e doutor dos gentios (1 Tm 2.7; 2 Tm 1.11) para pregar aos não judeus (Rm 11.13); o de Pedro era com os judeus, mas a mensagem é a mesma.


2. O perigo da doutrina judaizante.

Os apóstolos viam em tudo isso dois problemas sérios: ameaça à liberdade cristã e o perigo de o Cristianismo se tornar uma mera seita judaica. Os cristãos judaizantes alteravam o cerne do Evangelho, pois colocavam a Lei como complemento da obra que Jesus efetuou no Calvário. Era, de fato, “outro evangelho”, por isso o apóstolo Paulo os amaldiçoou (Gl 1.8,9). Na verdade, quem tem o Espírito Santo vive pelo Espírito. Então, contra a tendência judaizante é preciso aprender a viver na dependência do Espírito e não da Lei, lutando contra os vícios da carne e buscando as virtudes do fruto do Espírito.


3. As práticas judaizantes atuais.

Elas são basicamente a guarda do sábado, a observância rigorosa do kashrut (termo hebraico para as leis dietéticas do judaísmo), a liturgia da sinagoga, o uso do shofar, “trompa”, geralmente feito de chifre de carneiro; o uso de talit, o manto ou xale usado para oração; e, o uso do kippar, o solidéu que os judeus religiosos usam sobre a cabeça.


a) Os judeus. Os judeus messiânicos, principalmente em Israel, seguem a tradição judaica. Isso acontece simplesmente para preservar a identidade cultural deles e tem amparo neotestamentário: “É alguém chamado, estando circuncidado? Fique circuncidado” (1 Co 7.18a). Ou seja, na conversão a Cristo do judeu, ele não precisa mudar a sua tradição e cultura.


b) Os não judeus. Da mesma forma: “É alguém chamado, estando incircuncidado? Não se circuncide” (1 Co 7.18b). Ou seja, ele não precisa se judaizar. É erro 0 não judeu adotar práticas judaicas na liturgia e no dia a dia para imitar o Judaísmo. Paulo conclui: “Cada um fique na vocação em que foi chamado” (1 Co 7.20).


SINOPSE III

Contra a tendência judaizante é preciso aprender a viver na dependência do Espírito e não da Lei.


CONCLUSÃO

O resultado da reunião foi desfavorável aos judaizantes. Só o fato de os apóstolos, sendo judeus, concordarem com a explicação sobre a especificidade de cada grupo dada por Paulo, já apontava o engano desses legalistas sobre a obra salvífica em Cristo. Esse resultado serviu tanto aos gálatas como a todo o Cristianismo nesses mais de vinte séculos de história. Assim, a diferença entre os judeus messiânicos e os cristãos judaizantes atuais é que os judeus estão preservando uma cultura hereditária do seu povo e os judaizantes colocando “remendo novo em pano velho” (Mt 9.16).


REVISANDO O CONTEÚDO

1.De acordo com a lição, o que se infere da Epístola aos Gálatas?

Infere-se que a Epístola aos Gálatas foi escrita antes do referido Concilio, pois não há menção dele na carta, visto que o Concilio tratou do mesmo assunto (At 15.5,6).

2. Por que Paulo não cedeu nem um pouco na circuncisão de Tito?

Por duas razões: Tito era grego, e porque estava em jogo a verdade do Evangelho e o futuro do próprio Cristianismo.

3. O que significa “judaizante”?

O termo judaizante vem do verbo grego ioudaizõ, “viver como judeu, adotar costumes e ritos judaicos”, e aparece uma única vez no Novo Testamento (Gl 2.14).

4. Quem eram os judaizantes e o que eles queriam dos gentios?

Eram legalistas dentre os judeus, e por isso chamados de judaizantes. Esses judeus, convertidos ao Senhor Jesus, ensinavam que os gentios deveriam observar a Lei de Moisés como condição para salvação (At 15.1).

5. Qual a diferença hoje entre judeus messiânicos e cristãos judaizantes?

Os judeus messiânicos, principalmente em Israel, seguem a tradição judaica. Ou seja, na conversão a Cristo do judeu, ele não precisa mudar a sua tradição e cultura. No caso do não judeu convertido ao cristianismo, ele não precisa se judaizar. É erro o não judeu adotar práticas judaicas na liturgia e no dia a dia para imitar o Judaísmo. Paulo conclui: “Cada um fique na vocação em que foi chamado” (1 Co 7.20).

VOCABULÁRIO

- Interseção: o encontro entre dois planos, duas linhas de ideias; cruzamento.

- Concilio: reunião de dignitários eclesiásticos para deliberar sobre questões de fé, costumes, doutrina ou disciplina eclesiástica.

- Sínodo: assembleia regular de párocos convocada pelo bispo.

- Solidéu: pequeno barrete usado pelos judeus (em certas ocasiões)

👇 LEIA TAMBÉM:

Lição 3: A Encarnação do Verbo

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Lição 2: Somos Cristãos | Comentarista: Pr. Esequias Soares

Assista ao vídeo da lição 2, "Somos Cristãos", da revista Em Defesa da Fé Cristã, com o Pr. Esequias Soares. Nesta lição, são abordados temas fundamentais sobre a identidade cristã e a defesa da fé à luz da Bíblia. Esta aula é essencial para professores e alunos da Escola Bíblica Dominical.

Para complementar seu aprendizado, leia o texto completo da lição, incluindo versículos-chave e aplicações práticas. Não perca esta oportunidade de fortalecer sua fé e ampliar seu conhecimento bíblico.

Palavras-chave relacionadas:

  • Lição 2 Somos Cristãos
  • Pr. Esequias Soares
  • Em Defesa da Fé Cristã
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  • CPAD Lição 2
  • Identidade Cristã

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Lição 1: Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja [ 1° trimestre 2025 CPAD]

EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ: Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência

Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD

Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ: Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência

Comentarista: Esequias Soares | Classe: Adultos

Data da Aula: 5 de Janeiro de 2025

TEXTO ÁUREO

"Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da comum salvação, tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos." (Jd 3)

 

VERDADE PRÁTICA

Heresias são crenças e práticas contrárias ao pensamento bíblico que distorcem os pontos principais da doutrina bíblica.


LEITURA DIÁRIA

Segunda Mt 7.15

O cuidado para não ser enganado (a) pela aparência

Terça-1 Co 11.19

As heresias podem ser internas, causando divisão na igreja

Quarta - Fp 1.16

O apóstolo Paulo foi chamado para defender o Evangelho

Quinta Tt 1.9

Admoestando com a sã doutrina para convencer os contradizentes

Sexta Tt 3.10

Não insistir com o herege contumaz

Sábado Hb 6.1, 2

Nunca deixar de observar os fundamentos da fé cristã

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Atos 20.28-31; 1 Pedro 3.15,16; 2 Pedro 2.1-3


Atos 20.28-31

28 Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.

29 Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho;

30 E que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si.


1 Pedro 3.15,16

15 Antes, santificai ao SENHOR Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós,

16 Tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom procedimento em Cristo.


2 Pedro 2.1-3

1 E TAMBÉM houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.

2 E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade.

3 E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.


HINOS SUGERIDOS: 306, 505, 559 DA Harpa Cristã

 

PLANO DE AULA [DO PROFESSOR (A)]


1. INTRODUÇÃO

Neste trimestre, seus alunos estudarão sobre as heresias e seitas que assolaram a Igreja Primitiva. Tais heresias assumiram uma nova roupagem no contexto da Igreja na atualidade. Diante desse malefício, é papel da Igreja rechaçar os falsos ensinamentos e combater qualquer tentativa de assolação à fé cristã. Para tratar sobre esse assunto, o comentarista desse trimestre é o pastor Esequias Soares, líder da Assembleia de Deus em Jundiaí (SP), presidente da Sociedade Bíblica do Brasil, presidente da Comissão de Apologética da CGADB, especialista em línguas bíblicas, mestre em Ciências da Religião, autor dos livros "O Ministério Profético na Bíblia", "Manual de Apologética Crista", entre outros, todos editados pela CPAD.


2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição:

I) Identificar as ameaças hereges que assolam a Igreja de Cristo nos últimos dias;

II) Apresentar o conceito de Apologética Cristã;

III) Definir o que são as heresias.


B) Motivação: Não há dúvidas de que estamos vivendo dias trabalhosos que antecedem a Volta de Jesus. Quanto mais se aproxima este momento, é natural que surjam falsos mestres ensinando heresias que tentam distorcer a verdade bíblica e negar a fé verdadeira em Cristo. Pensando nisso, torna-se imperativo que a igreja assuma um compro- misso apologético com a Fé Crista. É importante manter o nosso referencial doutrinário em alta.


C) Sugestão de Método: Jamais em outro tempo se viu tanta necessidade de combater as falsas doutrinas que desafiam a fé cristã como atualmente. Pensando nisso converse com seus alunos a respeito de quais maneiras podemos confrontar os falsos ensinamentos com o ver- dadeiro ensinamento da Palavra de Deus. Pergunte aos alunos de que forma a igreja deve se posicionar para defender a fé.


3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: A defesa da fé cristã não ocorre somente no campo intelectual, por meio do conhecimento bíblico e fidelidade à doutrina. O combate aos falsos ensinamentos se dá também por meio de uma conduta cristã ilibada, que testemunha a verdadeira doutrina de maneira prática. Jesus endossou essa verdade ao dizer que o mundo saberia que somos seus discípulos quando observasse o nosso exemplo de amor (Jo 13.35).


4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão.

Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 100, p.36, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

 B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:

1) O texto "Um Testemunho Coerente", localizado depois do primeiro tópico, aponta o testemunho cristão como forma de refutar os falsos ensinamentos;

2) O texto "Seita", ao final do terceiro tópico, destaca maiores detalhes do termo "heresia".

INTRODUÇÃO

Heresias são crenças e práticas contrárias ao pensamento bíblico, pois elas distorcem os pontos principais da doutrina cristã, confrontam o Cristianismo Histórico e criam um problema para as igrejas e as famílias.


As heresias da atualidade são as mesmas da antiguidade, mas com uma roupagem nova, que foram rejeitadas pelos apóstolos e primeiros cristãos, pois "nada há novo debaixo do sol" (Ec 1.9). O presente trimestre tem por objetivo mostrar o referencial doutrinário da fé cristã, levando-o (a) a reconhecer de longe as heresias. Esta primeira lição é um estudo sobre o problema das heresias nas igrejas e a nossa responsabilidade na defesa da fé.

Palavra-Chave: Heresia



1- AS AMEAÇAS DOS LOBOS VORAZES

 

1. Os cuidados pastorais (At 10.28).

Os “anciãos” mencionados no versículo 17 são chamados de bispos nessa passagem e, ao dizer que eles foram constituídos pelo Espírito Santo para “apascentardes a igreja de Deus”, mostra que eles são pastores. A função primordial do pastor é alimentar, guiar e proteger o rebanho (Lc 15.4-6).

O Novo Testamento emprega essa metáfora ao tratar o relacionamento entre pastor e rebanho na igreja. A exortação apostólica aos líderes da igreja visa proteger os irmãos e as irmãs das heresias e guiar todos na verdade do Evangelho. Esse cuidado aparece nos ensinos de Jesus (Mt 7.15-20).

 

2. “Depois da minha partida” (v.29).

Essa expressão é uma palavra profética, pois 0 apóstolo não está apenas se referindo à sua morte, mas também ao avanço dos hereges no seio da igreja depois do período apostólico, no futuro. Paulo usa uma linguagem metafórica para identificar os falsos doutrinadores, “lobos cruéis” ou “lobos vorazes” (v. 29 - Nova Almeida Atualizada - NAA). O apóstolo Pedro, depois de ensinar que o Espírito Santo inspirou os profetas do Antigo Testamento (2 Pe 1.19-21), mostrou que a presença do verdadeiro ensino nem sempre é suficiente para impedir a manifestação do falso. Tanto que, ao falar a respeito dos profetas legítimos dentre os hebreus, ressaltou que também havia entre o povo falsos profetas, como haveriam de surgir com o tempo, no meio da Igreja, falsos mestres (2 Pe 2.1). Na verdade, eles já estavam presentes no período apostólico (Gl 1.7; Cl 2.8; Jd 4).

 

3.     A origem dos falsos mestres (v.30).

Dois pontos surpreendentes, nessa parte do discurso, nos chamam a atenção; primeiro, os lobos vorazes surgem de dentro da própria igreja “dentre vós mesmos” e, segundo “se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si”. Os discípulos deles ainda estão por aí. Entre eles estão os que se posicionam acima das Escrituras, os quais, sem 0 menor pudor espiritual, usam as redes sociais para “corrigir” a Bíblia e discordar abertamente dos profetas e dos apóstolos bíblicos. Tais pessoas consideram seus discursos modernos e a mensagem da Bíblia, desatualizada, em razão disso oferecem um novo evangelho (2 Co 11.13-15). Em face disso, vemos a importância de estudar um campo da Teologia denominado de apologética para orientar os crentes dos nossos dias.

 

SINOPSE I

Os lobos vorazes surgem de dentro do povo de Deus. Por isso, a Apologética é tão necessária.

AUXÍLIO TEOLÓGICO

UM TESTEMUNHO COERENTE

O segredo da coragem e sucesso em enfrentar oposição é santificar a Cristo, como Senhor, no coração (1 Pe 3.15). Isso significa entronizar Cristo no coração como o Senhor supremo, que apesar de inocente sofreu pelos culpados e tem a preeminência em todas as coisas (Cl 1.18); reconhecê-lo como santo; confiar plenamente nas suas sábias providências com toda a sinceridade; e amá-lo com um amor inspirado por uma teologia correta que cobre a sua morte ‘com significado expiatório’.


Sempre devemos estar preparados para enfrentar a zombaria dos críticos e a investigação honesta daqueles que buscam a verdade. Pedro pode ter se lembrado daquela noite amarga em que negou a Cristo. A resposta a qualquer que [...] pedir a razão da esperança envolve um relato racional das verdades básicas do Cristianismo e uma refutação convincente das acusações falsas. Esse tipo de resposta requer mansidão e temor e uma boa consciência (v. 16). Para ser eficiente, o testemunho deve estar baseado numa vida piedosa; deve ser apresentado com firmeza, livre de qualquer traço de rebeldia ou desrespeito para com os inquiridores, e deve vir de um coração que está consciente da presença divina. Nos dias de Pedro, quando os cristãos eram vistos como malfeitores e acusados de posições religiosas heréticas e maus costumes, sua melhor defesa não era uma argumentação veemente, mas um bom procedimento (conduta) em Cristo, o testemunho silencioso de uma vida santa centrada no Senhor Jesus” (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 10. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.233).


II - O QUE É APOLOGÉTICA?

1. Definição (1 Pe 3.15).

Apologética Cristã é a defesa lógica e racional da fé cristã e de suas práticas doutrinárias. O termo vem do substantivo grego apologia, que literalmente significa “defesa, resposta”. O termo grego traduzido por “responder”, em “preparados para responder com mansidão” em 1 Pedro 3.15 é apologia, numa tradução literal é “... sempre preparados para [uma] defesa”.


A versão bíblica chamada de Nova Versão Transformadora (NVT) emprega o verbo “explicar”, assim: “sempre preparados para explicá-la”. A Apologética mostra que o cristianismo é racional, os dados da revelação podem ser explicados de maneira metódica e sistemática, portanto, aceitável. Jesus disse que devemos amar a Deus de todo os nossos corações [...] e de todo o nosso entendimento (Mc 12.30). Isso ensina que devemos amar a Deus por completo, com 0 corpo, as emoções e o intelecto.


2. A que defesa Pedro se refere? (v.16).

Há quem argumente que essa defesa seja uma resposta a uma acusação, visto que essa mesma palavra, apologia, aparece, nesse sentido no Novo Testamento, como defesa de uma acusação tanto formal (At 22.1; 25.16)  como informal (1 Co 9.3; 2 Co 7.11; Fp 1.7,16). O versículo 16 fala do bom testemunho cristão que serve para provar a inconsistência das acusações contra os crentes. Mas não parece ser esse o caso, porque a defesa, resposta ou explicação nessa passagem é sobre a razão da fé dos cristãos, e isso diz respeito à doutrina cristã. Ainda que Pedro esteja se referindo à resposta a uma acusação formal num ambiente hostil, não deixa de ser uma oportunidade para a defesa da fé cristã, como aconteceu com o apóstolo Paulo diante de Festo (At 26.24,25) e de Agripa, na mesma audiência (At 26.27-29).


3. Por que devemos combater as heresias? (3.16).

a) Para defesa própria (1 Tm 4.16) : Os cristãos devem estar informados daquilo que os vários grupos ensinam e saber a forma de refutá-los biblicamente;

b) Para ajudar os outros na compreensão da própria fé:

principalmente os que rejeitam pontos fundamentais da fé cristã e, muitas vezes, de forma inconsciente, pois sabemos que existem muitas pessoas sinceras as quais buscam servir a Deus e precisam conhecer a sua Palavra (Tt 1.9). Esse debate sobre as crenças deve ocorrer de maneira respeitosa e com argumentos e fundamentação bíblica, respondendo às objeções contra a fé cristã. O êxito dessa luta é garantido quando se está nos domínios do Espírito Santo (Jo 16.13).


SINOPSE II

O cristão é chamado a responder de maneira respeitosa às objeções contra a fé cristã.


III - O QUE SÃO HERESIAS?

1. Seitas e heresias.

A palavra hairesis no Novo Testamento grego é traduzida como “seita” (At 5.17; 15.5; 24.5; 28.22) e “heresias” (1 Co 11.19; Gl 5.20; 2 Pe 2.1). É verdade que o Cristianismo foi também chamado de “seita”, mas por não cristãos, pessoas que não conheciam as verdades do Evangelho de Cristo e que se opunham a Ele (At 24.5,14; 28.22). A palavra “seita” é usada para designar as religiões heterodoxas. É um termo já desgastado, trazendo em si, muitas vezes, um tom pejorativo, por isso devemos saber quando aplicá-lo.


2. “Hairesis” no Novo Testamento.

Esse vocábulo aparece com o sentido de “partido, espírito sectário” e nem sempre representa uma ruptura com o sistema convencional de determinada comunidade. Os saduceus e os fariseus eram seitas que formavam facções dentro do próprio judaísmo (At 5.17; 26.5), e a versão bíblica NAA traduz por “partido”. Paulo adverte para que não haja no seio da igreja essas divisões (hairesis) e condena as inovações doutrinárias que causam divisão ou dissensão (1 Co 11.19; Gl 5.20).


3. Heresias de perdição (2 Pe 2.1).

É nessa passagem que hairesis apresenta o sentido de erro doutrinário como a “heresia”, propriamente dita, no campo teológico que nós conhecemos hoje. As heresias distorcem os pontos principais da doutrina cristã no que diz respeito a Deus: Trindade, o Senhor Jesus Cristo e o Espírito Santo; ao ser humano: natureza, pecado, salvação, origem e destino; aos anjos; à igreja e às Escrituras Sagradas. O mais grave erro é quando diz respeito à Divindade e interfere na salvação (v.1b), pois não existe salvação sem Jesus (Jo 14.6; At 4.12).


SINOPSE III

O apóstolo Paulo adverte acerca das divisões no seio da igreja e condena as inovações doutrinárias que causam dissensões.


AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

SEITA

A palavra grega hairesis traduzida como ‘seita’ em algumas versões significa literalmente ‘divisão’ ou ‘partido’, sem uma conotação depreciativa. Ela era usada para falar das várias escolas filosóficas de pensamento. E usada nesse sentido neutro a respeito dos fariseus e saduceus em Atos 5.17; 15.5. Nos últimos capítulos do livro de Atos, onde ela é usada em relação aos cristãos, começa a aparecer um tom mais crítico (24.5; 26.5; 28.22). Em 1 Coríntios 11.19; Gálatas 5.20 e 2 Pedro 2.1, algumas versões a traduzem como ‘heresias’. Embora não se possa ter a certeza de que esta palavra passou a ser sinônimo de falsas doutrinas assim tão cedo, ela é usada aqui no sentido de ‘dissensão’ ou ‘opiniões destrutivas’ (Arndt. p. 23)” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.1785).


CONCLUSÃO

Os apóstolos responderam aos opositores da fé cristã e lançaram a base da nossa teologia. Todos os escritos do Novo Testamento mostram essa luta acirrada contra as falsas doutrinas. É, pois, tarefa da igreja atual “batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos” (Jd 3). Finalizamos com a seguinte pergunta para reflexão: Estamos afazer pela verdade o que esses agentes da heresia fazem pela mentira?


REVISANDO O CONTEÚDO

1. Nesta lição, qual a exortação apostólica aos líderes da igreja?

A exortação apostólica aos líderes da igreja visa proteger os irmãos e as irmãs das heresias e guiar todos na verdade do Evangelho.


2. Qual a definição de Apologética Cristã?

Apologética Cristã é a defesa lógica e racional da fé cristã e de suas práticas doutrinárias.


3. Por que devemos combater as heresias?

a) Para defesa própria (1 Tm 4.16): Os cristãos devem estar informados daquilo que os vários grupos ensinam e saber a forma de refutá-los biblicamente; b) Para ajudar os outros na compreensão da própria fé: principalmente os que rejeitam pontos fundamentais da fé cristã e, muitas vezes, de forma inconsciente, pois sabemos que existem muitas pessoas sinceras as quais buscam servir a Deus e precisam conhecer a sua Palavra (Tt 1.9).


4. Onde, no Novo Testamento, hairesis tem o sentido de heresia, como erro doutrinário?

2 Pedro 2.1. É nessa passagem que hairesis apresenta o sentido de erro doutrinário como a “heresia”, propriamente dita, no campo teológico que nós conhecemos hoje.


5. Qual a pergunta para a nossa reflexão?

Estamos a fazer pela verdade o que esses agentes da heresia fazem pela mentira?

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