📚 TEXTO ÁUREO
“E disse-me: Filho do homem, vês tu o que eles estão fazendo? As grandes abominações que a casa de Israel faz aqui, para que me afaste do meu santuário? Mas verás ainda maiores abominações.” (Ez 8.6)
📚 TEXTO ÁUREO
“E disse-me: Filho do homem, vês tu o que eles estão fazendo? As grandes abominações que a casa de Israel faz aqui, para que me afaste do meu santuário? Mas verás ainda maiores abominações.” (Ez 8.6)
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Texto Áureo
“Ao vigésimo quarto dia do mês nono, no segundo ano de Dario, veio a palavra do SENHOR pelo ministério do profeta Ageu, dizendo: [...] Ponde, pois, eu vos rogo, [...] desde o dia em que se fundou o templo do SENHOR, ponde o vosso coração nestas coisas.” (Ag 2.10,18).
VERDADE PRÁTICA
Sob o poder de Deus, a Igreja torna-se imbatível no
cumprimento das tarefas que Cristo lhe entregou.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Ed 5.1,2: O
poder da palavra profética
Terça - Ed 5.5: O
poder de Deus sobre os anciões
Quarta - Ed 5.13-17:
O poder de Deus sobre o rei Dario
Quinta - Ed 6.14: O
poder de Deus traz prosperidade
Sexta - Ag 2.4: O
poder de Deus sobre o ministério
Sábado - Ag 2.7-9: O poder de Deus sobre os recursos
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Esdras 5.1,2;
Ageu 1.1,12; Zacarias 4.6-10
Esdras 5
1- E Ageu, profeta, e Zacarias, filho de Ido,
profeta, profetizaram aos judeus que estavam em Judá e em Jerusalém; em nome do
Deus de Israel lhes profetizaram.
2- Então, se
levantaram Zorobabel, filho de Sealtiel, e Jesua, filho de Jozadaque, e
começaram a edificar a Casa de Deus, que está em Jerusalém; e com eles os
profetas de Deus, que os ajudavam.
Ageu 1
1- No ano segundo do rei Dario, no sexto mês, no
primeiro dia do mês, veio a palavra do SENHOR, pelo ministério do profeta Ageu,
a Zorobabel, filho de Sealtiel, príncipe de Judá, e a Josué, filho de
Jozadaque, o sumo sacerdote, dizendo:
12- Então, ouviu Zorobabel, filho de Sealtiel, e
Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e todo o resto do povo a voz do
SENHOR, seu Deus, e as palavras do profeta Ageu, como o SENHOR, seu Deus, o
tinha enviado; e temeu o povo diante do SENHOR.
Zacarias 4
6- E respondeu e me falou, dizendo: Esta é a
palavra do SENHOR a Zorobabel, dizendo: Não por força, nem por violência, mas
pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos.
7- Quem és tu, ó monte grande? Diante de Zorobabel,
serás uma campina; porque ele trará a primeira pedra com aclamações: Graça,
graça a ela.
8- E a palavra do SENHOR veio de novo a mim,
dizendo:
9- As mãos de Zorobabel têm fundado esta casa,
também as suas mãos a acabarão, para que saibais que o SENHOR dos Exércitos me
enviou a vós.
10- Porque quem despreza o dia das coisas pequenas?
Pois esse se alegrará, vendo o prumo na mão de Zorobabel; são os sete olhos do
SENHOR, que discorrem por toda a terra que discorrem por toda a terra.
HINOS SUGERIDOS: 77, 434, 440 da Harpa
Cristã
OBJETIVO GERAL
Compreender como se deu a reconstrução do Templo
sobre a liderança de Zorobabel.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que
o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao
tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I - Mostrar como Deus levantou os profetas Ageu e Zacarias para incentivar o povo a
reconstruir o Templo;
II- Saber que o ministério profético é uma prova da manifestação de Deus;
III - Explicar o ministério profético a luz da Bíblia.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado (a) professor (a), na lição
anterior (lição 4) vimos que o povo de Deus havia dado início à obra de
reconstrução do Templo. Eles fizeram um culto de adoração ao Senhor quando as
últimas pedras do alicerce foram fincadas. Mas, logo os samaritanos e outros
povos da redondeza se levantaram para impedi-los de reconstruírem o Templo e
estabelecerem Jerusalém. Eles se sentiram ameaçados, por isso armaram
traiçoeiramente emboscadas contra o povo de Deus, atrapalhando assim a obra.
Segundo o Comentário Bíblico Beacon eles "alugaram conselheiros e
aparentemente deram uma impressão enganosa sobre os judeus ao rei da
Pérsia."
Parecia que o Templo jamais iria ser reconstruído novamente. O povo estava sem fé, sem coragem e sem esperança. Ficava evidente que somente Deus poderia ajudá-los. Então, o Senhor usou os profetas Ageu e Zacarias para incentivar e exortar o seu povo a concluírem a sua Casa e depois de uns 18 anos, aproximadamente, a reconstrução do Templo foi concluída.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos como Deus, depois de a
construção do Templo ter ficado parada por 15 anos, enviou socorro através do
ministério de dois profetas, Ageu e Zacarias.
PONTO CENTRAL
Os profetas que Deus levanta são
necessários para a sua obra.
I - DEUS
SUSCITA OS PROFETAS AGEU E ZACARIAS.
1. Deus levantou dois profetas.
Primeiro veio Ageu (Ag 1.1), e depois levantou-se
Zacarias (Zc 4.1,6). Não vieram atendendo convite de líderes de Jerusalém, mas
o Deus dos céus os enviou. Chegaram de surpresa em Jerusalém, e ali entraram em
contato com os dois líderes, e também com o povo judeu (Ed 5.1).
Vejamos:
a. ZOROBABEL, o
líder político, recebeu uma mensagem pessoal. Deus, conhecedor da insuficiência
espiritual de Zorobabel, e sabendo que este não tinha mais nenhum vigor para
tentar modificar a situação imposta pelos inimigos, deu-lhe uma maravilhosa
mensagem de encorajamento.
A mensagem de Deus veio sob a forma de uma visão
que Zacarias havia recebido. Deus lhe mostrara um castiçal com sete lâmpadas,
símbolo da obra de Deus. O óleo que as lâmpadas precisavam tinha que fluir
através de canos ligados a um vaso de azeite que ficava acima. O vaso de
azeite, por sua vez, estava em contato com duas oliveiras (Zc 4.1-4,13).
E o recado de Deus para Zorobabel foi: “Não por força, e nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o
Senhor dos Exércitos” (Zc 4.6). As dificuldades, que pareciam “montes grandes”
diante de Zorobabel, seriam como uma campina, uma planície (Zc 4.7). Deus ainda
garantiu a Zorobabel que as mãos dele acabariam a construção do templo (Zc
4.9).
b. JOSUÉ, o
sumo sacerdote e líder espiritual do povo, recebeu também uma mensagem pessoal.
Observamos, na lição passada, que ele estava com vestidos sujos. A mensagem de
Deus para ele foi de perdão e de restauração. Deus lhe disse que havia feito passar
dele toda a sua iniquidade, e que havia ordenado que fosse vestido de vestes
novas (Zc 3.4), e que se pusesse sobre a sua cabeça uma mitra limpa (Zc 3.4,5).
c. O POVO
recebeu também uma mensagem de Deus. O profeta Ageu mostrou ao povo que os
prejuízos materiais, que haviam sofrido, eram consequência da omissão frente ao
dever que tinham com a Casa do Senhor (Ag 1.6,9). Ageu falou-lhes do prejuízo
que sofre o homem que busca somente a sua prosperidade material, e deixa a casa
de Deus deserta (Ag 1.4). O profeta deu ao povo uma ordem estimulante: “Subi o
monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e dela me agradarei, e eu serei
glorificado” (Ag 1.8).
2. O resultado da mensagem dos profetas.
O poder de Deus se manifestou através da mensagem
destes homens de Deus. Assim, os dois líderes criaram coragem; e o povo,
também, foi renovado pelo impacto da mensagem. Então Zorobabel ordenou que
todos imediatamente voltassem à construção, “e começaram a edificar a casa” (Ed
5.2). Os profetas de Deus ficaram com eles, ajudando os líderes do povo na
direção do trabalho.
Quando os inimigos vieram a eles perguntando quem
havia dado ordem para edificar a casa, responderam que a ordem havia sido dada
pelo próprio rei Ciro. Os olhos do Senhor estavam sobre o seu povo e sobre a
reconstrução do Templo, e os inimigos não puderam impedir a obra até que fosse
dado conhecimento dos fatos ao rei Dario, que agora reinava sobre todo o
Império Persa (Ed 5.5). O rei Dario mandou que os seus escrivães verificassem o
referido édito de Ciro e se ele havia dado ordem para a construção da Casa do
Senhor em Jerusalém. Feita a verificação nos registos dos éditos dos reis da
Pérsia, foi encontrada a ordem dada por Ciro, e, assim, o rei Dario confirmou a
permissão para a reconstrução do templo.
3. O impulso espiritual dado pelos profetas
continuou dominando os construtores até à conclusão da construção.
Os profetas Ageu e Zacarias continuavam dando a sua
cooperação. “Prosperando pela profecia do profeta Ageu e de Zacarias, filho de
Ido; e edificaram a casa e a aperfeiçoaram conforme o mandado do Deus de
Israel, e conforme o mandado de Ciro, e de Dario, e de Artaxerxes, rei da
Pérsia” (Ed 6.14).
“E acabou-se esta casa” (Ed 6.15). Que grande
bênção! O despertamento dado por Deus ao rei Ciro propagou-se e agora, com a
ajuda dos profetas, foi renovado e levado a resultado glorioso. Toda honra e
glória sejam somente ao Senhor!
SÍNTESE DO TÓPICO I
Os profetas Ageu e Zacarias são
levantados pelo Senhor para incentivar e exortar o povo a retornar à
reconstrução do Templo.
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“O reinício e conclusão da construção do
Templo só foi possível graças aos ministérios proféticos de Ageu e Zacarias.
Suas profecias incluíram:
(1) Ordens diretas de Deus (Ag 1.8);
(2) Advertências e repreensão (Ag
1.9-11);
(3) Exortação (Ag 2.4); e
(4) Alento mediante a promessa de bênçãos
futuras. A Palavra de Deus através de Jeremias pusera em marcha o início da
reconstrução do templo; da mesma foram, agora, a Palavra do Senhor através de
Ageu e Zacarias impulsionava a conclusão da obra (Ed 6.14)” (Bíblia de Estudo
Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p.716)”.
II – O
MINISTÉRIO PROFÉTICO, UMA PROVA DA MANIFESTAÇÃO DE DEUS
Uma inesperada operação sobrenatural, por parte de
Deus, solucionou o grave problema da reconstrução do templo.
1. Manifestações sobrenaturais no Antigo
Testamento.
Há muitos exemplos no Antigo Testamento. Vamos
mencionar apenas dois:
a. MOISÉS, o
grande líder que Deus levantou para libertar seu povo da escravidão do Egito,
recebeu de Deus um preparo sobrenatural, o que lhe deu muita autoridade
espiritual. Com a sua vara fazia grandes maravilhas (Êx 4.17).
b. ELIAS, o
profeta de Deus, foi revestido de autoridade sobrenatural, para ajudar Israel,
que havia sido levado à idolatria pelas suas lideranças políticas, em
particular pelo ímpio Acabe, rei de Israel nos dias de Elias. Pôde, assim,
realizar grandes milagres: fez com que não chovesse sobre a terra por três anos
e meio, além de outros. O ponto alto de seu ministério foi o confronto com os
profetas de Baal no monte Carmelo. Nesta ocasião, a manifestação sobrenatural
do poder de Deus fez o povo clamar: “Só o Senhor é Deus!” (1 Rs 18.39).
2. Manifestações sobrenaturais no Novo Testamento.
Quando o Espírito foi derramado em sua plenitude,
os dons espirituais começaram a entrar em ação, e passaram a ser a própria
preparação divina para o ministério (1 Co 12.4-6). Os apóstolos eram revestidos
desses dons, meio divino para a conversão de muitas almas. O apóstolo Paulo,
enriquecido por Deus com muitos dons, escreveu para o evangelista Timóteo,
representante da segunda geração, uma mensagem de exortação: “Não desprezes o
dom que há em ti” (1 Tm 4.14). Pouco antes de ser martirizado, Paulo voltou a
escrever a Timóteo: “Despertes o dom de Deus, que existe em ti [...]” (2 Tm
1.6).
Paulo recomenda: “Procurai com zelo os melhores dons” (1 Co 12.31) e “Procurai com zelo
os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar” (1 Co 14.1).
SÍNTESE DO TÓPICO II
O ministério profético é uma prova da
manifestação de Deus.
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“Profecia
No Antigo Testamento, um oráculo
profético ou mensagem a ser transmitida ao povo era entendida como um ‘peso’
(em hebraico massa) sobre a alma do profeta até que ele pudesse pronunciá-lo
(Pv 30.1 e 31.1, cf. Is 13.1; Hc 1.1: Zc 9.1). Também foi usada a palavra n’bu’a,
relacionada com nabi, ‘profeta’ (2 Cr 9.29; 15.8; Ed 6.14; Ne 6.7). O
termo no Novo Testamento é a palavra grega propheteia, que pode se
referir-se a um atividade profética ou a ‘profetizar’ (Ap 11.6), ao dom de
profecia ou a profetizar (Rm 12.6; 1 Co 12.10), e a declarações proféticas (Mt
13.14; 1 Ts 5.20).
Os profetas foram os primeiros de todos
os prenunciadores e porta-voz de Deus. Moisés, o maior de todos os profetas
deveria receber a palavra diretamente de Deus e transmiti-la a Arão, que era
seu porta-voz. Como Moisés deveria ser o ‘deus’ do Faraó, o ministério de Arão
demonstra perfeitamente o ministério do porta-voz. Todos aqueles que agem na
função de proclamar a Palavra de Deus são seus porta-vozes. É nesse sentido que
o crente no Novo Testamento pode profetizar, quando está diretamente habilitado
pelo Espírito Santo” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 7.ed. Rio de Janeiro: CPAD,
2010, p.1599).
III – O
MINISTÉRIO DE PROFETA À LUZ DA BÍBLIA
O profeta exerce a função ministerial, determinada
por Deus. “Ninguém toma para si esta honra, senão o que é chamado por Deus” (Hb
5.4).
1. O profeta na dispensação do Antigo Testamento.
O profeta, além de transmitir a mensagem de Deus
para o povo, era consultado pelo povo acerca de assuntos espirituais e até
mesmo acerca de assuntos materiais.
Exemplos:
a. Em Ezequiel 20.2, os anciãos vieram a Ezequiel para que este consultasse o Senhor por eles; Deus, por meio de Ezequiel, lhes respondeu que por causa das suas abominações eles não receberiam respostas.
b. Em 1 Samuel 9.6,7, o profeta Samuel foi consultado acerca das jumentas do pai de Saul que se haviam perdido.
c. Em 1 Reis 14.2,3 está registrada uma consulta sobre um doente, se ele levantaria ou não, e o profeta respondeu da parte de Deus (1 Rs 14.4-7).
d. Moisés
transmitia aos anciões o que Deus lhe falava (Êx 19.7,8).
Vemos que no Antigo Testamento o profeta era uma
espécie de mediador entre Deus e o povo.
2. O profeta na dispensação do Novo Testamento.
Entre os dons espirituais está o dom de profetizar
(1 Co 12.10). Estaria entre as consequências do derramamento do Espírito Santo
que aconteceria nos últimos dias (At 2.17).
Ter alguém o dom de profecia não significa que seja
profeta. O termo profeta designa quem tem o ministério de profeta. Este
ministério de profeta é um ministério da Palavra, para o qual o ministro
recebeu de Deus uma preparação especial do Espírito profético. Lemos em Atos
21.8,9 que Filipe tinha quatro filhas que profetizavam, e que depois de alguns
dias veio à sua casa UM PROFETA, Ágabo (At 21.10). Existe, porém, uma diferença
importante entre o ministério de profeta no Antigo e no Novo Testamento. No
Antigo os profetas eram consultados pelo povo, e transmitiam-lhe a resposta de
Deus. Mas a Bíblia diz: “A Lei e os Profetas duraram até João, e desde então é
anunciado o Reino de Deus” (Lc 16.16).
No Pacto, na Nova Aliança, temos Jesus como o ÚNICO
MEDIADOR (1 Tm 2.5). É importante notar que no Novo Testamento não há um único
exemplo de alguém consultando um profeta. No Novo Pacto todos temos acesso a
Deus por Jesus Cristo (Ef 2.18). Jesus é o único mediador (1 Tm 2.5). É,
portanto, um erro doutrinário quando alguém, que possui o dom de profecia,
procura usá-lo para responder a consultas de qualquer natureza, como casamento,
viagens, compra de imóveis, etc. Fica neste caso falando sozinho, porque Deus
diz: “NÃO MANDEI OS PROFETAS; TODAVIA, ELES FORAM CORRENDO, NÃO LHES FALEI A ELES;
TODAVIA, ELES PROFETIZARAM” (Jr 23.21).
É fundamental que os obreiros ensinem à igreja
acerca do uso correto dos dons, inclusive o de profecia.
SÍNTESE DO TÓPICO III
Os profetas exercem uma função
ministerial determinada pelo Todo-Poderoso.
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“1. Proclamação direta.
O profeta proclamava, em linguagem direta
e simples, a mensagem que Deus lhe havia dado. Ela era comunicada ‘boca a
boca’, como no caso de Moisés, ou através de uma visão ou sonho. Mas a mensagem
sempre lhe era concedida através de uma inspiração divina direta, para que os
profetas continuassem a escrever ‘Assim diz o Senhor’.
2. Linguagem figurada.
Como regra geral, as profecias do Antigo
Testamento são claras e diretas, embora algumas certamente sejam
propositadamente figuradas.
As principais. As
principais razões seriam:
(a) Para transmitir de modo mais efetivo
e expressivo algum fato ou verdade (cf. Is 66.12,13; Am 9.13), e
(b) para revelar o conhecimento de
eventos futuros, de tal forma que não pudesse ser imaginado pelo descrente, por
um lado, e, por outro, para que só pudesse ser entendido pelo crente depois de
um estudo cuidadoso. Deus não lança pérolas aos porcos.
Entretanto, geralmente as figuras de
retóricas são prontamente entendidas quando examinadas sob o contexto da cultura
do Antigo Testamento” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 7.ed. Rio de Janeiro: CPAD,
2010, pp.1600-01).
PARA REFLETIR
A respeito de
“Zorobabel Recomeça a Construção do Templo”, responda:
• Por quanto tempo esteve paralisada a construção
do Templo?
Quinze anos.
• Que profetas o Senhor levantou para animar os
judeus na reconstrução do Templo?
Ageu e Zacarias.
• Como atuava o profeta do Antigo Testamento?
No Antigo Testamento, o profeta além de transmitir
a mensagem de Deus para o povo, era consultado pelo povo acerca de assuntos
espirituais e até mesmo acerca de assuntos materiais.
• Como atuava o profeta do Novo Testamento?
Exercia o ministério da Palavra, para o qual o
ministro recebeu de Deus uma preparação especial do Espírito profético.
• Por que, hoje, não necessitamos mais consultar os
profetas?
Porque possuímos a Palavra de Deus, que é a nossa
única regra de fé e conduta.
Fonte:
Lições Bíblicas do 3° trimestre de 2020 - CPAD | Classe: Jovens/Adultos |
Comentarista: Eurico Bergstén
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Texto Áureo
“Assim, edificamos o muro, e todo o muro se cerrou até sua metade; porque o coração do povo se inclinava a trabalhar." (Ne 4.6)
Verdade Prática
Se confiarmos verdadeiramente em Deus, venceremos todas as resistências do Maligno.
Leitura Diária
Segunde - Ne 4.1-5: A oração que vence a resistência
Terça - Ne 4.6: O
trabalho que vence a resistência
Quarta - Ne 4.9: A
vigilância que vence a resistência
Quinta - Ne 4.14:
A bravura que vence a resistência
Sexta - Ne
4.15-18: A precaução que vence a resistência
Sábado - Ne 4 18,19: A união que vence a resistência
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Esdras
4.7,9,11-13,15,16,21-24
7- E, nos dias de Artaxerxes, escreveu Bislão, Mitredate, Tabeel e os outros da sua companhia a Artaxerxes, rei da Pérsia; e a carta estava escrita em caracteres aramaicos e na língua siríaca.
9- Então, escreveu Reum, o chanceler, e Sinsai, o escrivão, e os outros da sua companhia: dinaítas e afarsaquitas, tarpelitas, afarsitas, arquevitas, babilônios, susanquitas, deavitas, e lamitas
11- Este, pois, é o teor da carta que ao rei Artaxerxes lhe mandaram: Teus servos, os homens daquém do rio e em tal tempo.
12- Saiba o rei que os judeus que subiram de ti vieram a nós a Jerusalém, e edificam aquela rebelde e malvada cidade, e vão restaurando os seus muros, e reparando os seus fundamentos.
13- Agora, saiba o rei que, se aquela cidade se reedificar, e os muros se restaurarem, eles não pagarão os direitos, os tributos e as rendas; e assim se danificará a fazenda dos reis.
15- para que se busque no livro das crônicas de teus pais, e, então, acharás no livro das crônicas e saberás que aquela foi uma cidade rebelde e danosa aos reis e províncias e que nela houve rebelião em tempos antigos; pelo que foi aquela cidade destruída.
16- Nós, pois, fazemos notório ao rei que, se aquela cidade se reedificar e os seus muros se restaurarem, desta maneira não terás porção alguma desta banda do rio.
21- Agora, pois, dai ordem para que aqueles homens parem, afim de que não se edifique aquela cidade, até que se dê uma ordem por mim.
22- E guardai-vos de cometerdes erro nisso; por que cresceria o dano para prejuízo dos reis?
23- Então, depois que a cópia da carta do rei Artaxerxes se leu perante Reum, e Sinsai, o escrivão, e seus companheiros, apressadamente foram eles a Jerusalém, aos judeus, e os impediram à força de braço e com violência.
24- Então, cessou a obra da Casa de Deus, que estava em Jerusalém, e cessou até ao ano segundo do reinado de Dario, rei da Pérsia.
HINOS SUGERIDOS: 107, 215, 375 DA Harpa Cristã
OBJETIVO GERAL
Mostrar que a nossa confiança em Deus nos faz vencer as resistências do Maligno.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com seus respectivos subtópicos.
I - Mostrar como se deu
o lançamento dos alicerces do Templo;
II - Saber que os
samaritanos se opuseram à construção do Templo;
III - Explicar a
falta de resistência dos judeus;
IV- Discorrer a
respeito da reação dos samaritanos quando os judeus cessaram a obra.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado (a) professor (a), na lição deste
domingo estudaremos um momento especial na vida do povo de Deus após o exílio,
a reedificação do Templo, um lugar de adoração e comunhão com o Todo-Poderoso. O
altar, centro do culto judaico, já tinha sido restaurado, havia sacrifício e
expiação pelo pecado sendo oferecidos ao Senhor. Como "reino sacerdotal e
povo santo", o povo devia oferecer sacrifícios a Deus. Porém, o Templo
precisa ser restaurado e a restauração deveria ser vista como uma prioridade
para eles. Então, os que haviam voltado do cativeiro lançaram os alicerces do
Templo. "Todavia, o povo da terra debilitava as mãos do povo de Judá e
inquietava-os no edificar" (Ed 4.4).
Zorobabel, juntamente com o povo, além de trabalhar arduamente na construção, tiveram que enfrentar inimigos externos e internos. Homens que se infiltraram no meio dos trabalhadores, cujo único objetivo era atrapalhar e impedir a reconstrução. Porém, os judeus sobre a liderança de Zorobabel não se deixaram intimidar pelos adversários. Sempre que desejamos empreender algo em favor do povo de Deus, os adversários se levantam, mas quando confiamos no Todo-Poderoso inteiramente, recebemos forças e coragem para lutar. Talvez, você esteja enfrentando algumas lutas, porém não desanime. Não olhe para os inimigos e não dê atenção as suas críticas, mas continue a olhar firmemente para Jesus e seja um vencedor.
INTRODUÇÃO
O altar havia sido restaurado, a Festa dos Tabernáculos celebrada, e o holocausto contínuo estava sendo oferecido cada dia, conforme o rito (Ed 3-2-4). A vida espiritual dos judeus que haviam retornado do cativeiro seguia o que estava prescrito na Lei de Moisés. Somente esperavam o momento de iniciar a reedificação do Templo.
PONTO CENTRAL
Devemos manter a confiança em Deus, apesar das circunstâncias.
I - OS ALICERCES DO TEMPLO SÃO LANÇADOS
Depois que os materiais para a construção do Templo
chegaram, segundo a concessão feita pelo rei Ciro da Pérsia, Zorobabel e os que
haviam voltado do cativeiro lançaram os alicerces do templo (Ed 3.8). Todos
apresentavam muita animação para o trabalho.
1. O lançamento dos alicerces foi celebrado com uma solenidade. "[...]
Os sacerdotes, já paramentados e com trombetas, e
os levitas, filhos de Asafe, com saltérios, para louvarem ao SENHOR, conforme a
instituição de Davi, rei de Israel" (Ed 3-10). Todos os que assistiram o
lançamento dos alicerces expressaram seus sentimentos com tão grande júbilo,
que as suas vozes se ouviam de mui longe (Ed 3.12,13).
2. A reedificação do Templo.
A reedificação do templo foi resultado do
despertamento que veio através de Ciro, rei da Pérsia (Ed 1.1,2). Convém
lembrar que o despertamento Pentecostal, que chegou ao Brasil em 1911, trouxe
consigo uma verdadeira renovação da doutrina da Igreja de Deus, que pode ser
simbolizada pelo templo de Deus (1 Co 3.16). A Igreja de Deus é um MISTÉRIO (Ef
5.32), que não pode ser compreendido pelo homem natural (1 Co 2.14).
👉 a. O Espírito Santo quer salientar que JESUS em pessoa quer edificar a sua
Igreja (Mt 16.18), e Ele o faz conforme a Palavra de Deus.
👉 b. O Espírito Santo quer gerar um sentimento de reverência pela igreja do
Senhor, que é a morada de Deus (Ef 2.22). Veja também: Êxodo 3.5; Salmos 89.7;
Eclesiastes 5.1.
👉 c O Espírito Santo quer adestrar a Igreja porque ela é o instrumento da ação de Deus aqui na terra (Ef 3.10). Deus tem um trabalho para cada servo seu na grande obra de evangelização do mundo (Mc 13-34).
SÍNTESE DO TÓPICO I
Os alicerces do Templo são erguidos e o povo celebra o lançamento com uma reunião solene.
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
Não foi antes da primavera, o segundo mês
(abril/maio) do segundo ano da sua volta, que os judeus, sob o comando de
Zorobabel, começaram a tarefa de reconstruir o Templo. Nesse ínterim, houve
muita coisa a ser feita. Era necessário contratar pedreiros carpinteiros; as
pedras deveriam ser cortadas e a madeira obtida nas colinas do Líbano. Esta era
a mesma fonte da qual Salomão obteve a matéria-prima para o primeiro Templo (2
Cr 2,8,9). Parte do dinheiro necessário para isto conseguiu-se graças á concessão que lhes tinha feito Ciro, rei da Pérsia. Devido à santidade da tarefa,
os Levitas foram designados para supervisionar os trabalhadores.
Jesua, ou Josué, era o sumo sacerdote
(cf. 2.2; 3.2; Zc 3.1-10). Com a colocação das últimas pedras do alicerce,
realizou-se uma elaborada cerimônia. Os sacerdotes e os levitas, vestidos
adequadamente, tocaram suas trombetas e seus címbalos, e os corais entoaram em
duas vozes o Salmo 136. E o povo jubilou com grande júbilo, louvando ao Senhor
pelo que Ele tinha ajudado a realizar" (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 2.
Rio de Janeiro: CPAD, 2014, p.493).
II - OS SAMARITANOS OPÕEM-SE À CONSTRUÇÃO DO TEMPLO
1. Entre os moradores da terra estavam os
samaritanos. Quando Nabucodonosor Levou o reino de Judá cativo
para Babilônia, os samararitanos passaram a morar na terra. Estes eram
descendentes de uma mistura de gente que o rei da Assíria tinha deslocado para
as cidades da Samaria, depois de ele ter levado as dez tribos do Reino do Norte
em cativeiro para a Assíria (2 Rs 17.23). Eram pagãos que haviam sido ensinados
acerca do Deus de Israel. Assim, os samaritanos continuavam servindo a seus
deuses, mas também temiam 0 Senhor (2 Rs 17.2333).
2. Os samaritanos tentam frustrar a construção do
Templo (Ed 4.4,5).
A maldade dos samaritanos levou-os a enviar uma carta ao rei da Pérsia contendo acusações mentirosas contra os judeus (Ed 4-12,13). O rei que recebeu aquela carta não conhecia bem o assunto, e mandou parar a obra (Ed 4-21).
SÍNTESE DO TÓPICO II
Os samaritanos, que estavam entre os moradores da terra, se opõem à construção do Templo.
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
"Ao ouvir que Jerusalém era
reconstruída e o Templo restaurado, os samaritanos e outros povos das
redondezas perturbaram-se. Eles temiam que, se permitisse que os judeus se
estabelecessem em Jerusalém, representariam uma ameaça à sua segurança e ao seu
poder. Traiçoeiramente, pediram a Zorobabel e Jesua que deixassem que eles
ajudassem a reconstruir o Templo, alegando que eles, como os judeus, adoravam o
Deus verdadeiro. Quando foram rejeitados, como naturalmente devem ter suposto
que seriam eles imediatamente começaram a atrapalhar os judeus de todas as formas
possíveis. Alugaram contra eles conselheiros e aparentemente deram uma
impressão enganosa sobre os judeus ao rei da Pérsia. Em todo caso, os trabalhos
de construção foram interrompidos e não foram reiniciados até quinze anos mais
tarde, durante a reinado de Dario.
Muitos estudiosos pensam que a
interrupção dos trabalhos de reconstrução do Templo é um simples exemplo de
falta de fé por parte daqueles que estavam encarregados da obra. Eles tiveram a
autorização de Ciro, a autoridade e a bênção de Deus no início do
empreendimento. Eles, como Neemias, deveriam ter continuado firmes no trabalho
apesar da oposição, e Deus certamente teria tornado possível a conclusão do
trabalho, conforme haviam planejado. Com base em Ageu 1.4, parece que durante
esse período de estagnação os judeus se voltaram para a construção e a
decoração de suas próprias casas" (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 2. Rio
de Janeiro: CPAD, 2014, p.494).
III - COMO SE EXPLICA A FALTA DE RESISTÊNCIA DOS JUDEUS?
1. Os judeus deveriam ter ido ao rei da Pérsia para
assegurar a construção.
Uma ordem dada por uma autoridade superior não pode
ser invalidada por uma autoridade inferior. A ordem de construir o Templo tinha
sido dada pelo Deus do céu, através do rei Ciro, a maior autoridade da época,
que assinara o decreto da construção do Templo.
2. Os judeus deveriam ter recorrido a Deus.
Toda história dos judeus é rica de exemplos de como
Deus ajudou seu povo em tempos difíceis. A própria vinda dos judeus para
Jerusalém era uma clara demonstração de que Deus estava neste negócio.
Vejamos alguns exemplos da história dos judeus, quando foram ajudados pelo Senhor:
a. Nos dias do rei Ezequias, Judá foi cercado pelo exército do rei da Assíria que ameaçava fazer com Judá o que já havia feito com o reino de Israel: levá-los em cativeiro. Nesta hora de perigo, o rei Ezequias buscou o Senhor e foi ouvido, pois um anjo feriu o arraial dos assírios, destruindo cento e oitenta e cinco mil soldados (2 Rs 19.30; 2 Cr 32.21 22).
b. Nos dias do rei Jeosafá, ameaçados pelos
amonitas e pelos moabitas, os habitantes de Judá foram convocados pelo rei para
pedirem socorro ao Senhor. Ver o texto em 2 Crônicas 20.1-24. Deus guerreou por
eles, e sem terem que lutar, os inimigos foram desbaratados.
Os muitos exemplos da ajuda de Deus no passado
deveriam ter inspirado os líderes do povo à resistência a esta maldade dos
inimigos dos judeus.
3. O motivo da falta de resistência dos judeus era de ordem espiritual:
a. ZOROBABEL, o chefe político do povo judeu, até então, tinha confiado em sua própria força (Zc 4.6). Quando as suas próprias forças se esgotaram, não teve mais condições de resistir, sentindo-se inteiramente desarmado diante do inimigo.
b. JOSUÉ, o sumo sacerdote e líder religioso
do povo, estava com suas vestes manchadas (Zc 3.3). Este fato tirou dele toda a
autoridade espiritual Diante do problema causado pelos inimigos, ele não tinha
fé para buscar da ajuda de Deus, do Todo-poderoso, uma vez que o mistério da fé
é guardado em uma pura consciência (1 Tm 3.9).
SÍNTESE DO TÓPICO III
Os judeus não resistiram à oposição dos inimigos e param a reconstrução do Templo.
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“Não por força, nem por violência, mas pelo meu
Espírito"(Zc 4.6).
Embora esta mensagem tenha sido entregue
a Zorobabel, ê aplicável a todos os crentes (cf. 2 Tm 3.16). Nem o poderio
militar, nem o político, nem as forças humanas poderão efetivar a obra de Deus.
Só conseguiremos fazer a sua obra se formos capacitados pelo Espírito Santo.
Jesus iniciou o seu ministério no poder do Espírito (Lc 4.1,18). E a igreja foi
revestida pelo poder do Espírito Santo no dia de Pentecoste para cumprir a grande
comissão (At 1.18). Somente se o Espírito governar e capacitar a nossa vida, é
que poderemos cumprir a vontade de Deus. É por isso que Jesus batiza seus
seguidores no Espírito Santo" (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de
Janeiro: CPAD, p.717).
IV - A REAÇÃO DOS SAMARITANOS, QUANDO OS JUDEUS CESSARAM A OBRA
1. A tristeza dos judeus.
O povo em geral tinha, desde o início da
construção, acompanhado o trabalho com simpatia. Os judeus trabalhavam com
muito entusiasmo e com muita união. O povo tinha ouvido falar de que o Deus do
céu estava do lado dos judeus, ajudando-os. E agora? Onde estava seu Deus?
2. A alegria dos samaritanos.
Os inimigos dos judeus regozijavam-se grandemente. Certamente os conselheiros foram parabenizados pela “sábia e competente ação". Porém o gozo de ímpios é de pouca duração!
a. O gozo dos filisteus, que haviam prendido Sansão, terminou em tragédia (Jz 16.25-31).
b. A alegria
dos sacerdotes, que alugaram Judas para trair Jesus, foi de curta duração. Com
a ressurreição de Jesus, seus problemas se agravaram (Mt 28.11-15).
3. O desânimo dos judeus.
Os judeus, que tinham voltado do cativeiro para construir o Templo, sentiram-se humilhados e tristes. Mas, passado algum tempo, acomodaram-se com a situação e não lutaram pela continuação da construção do Templo. Deixaram-se dominar peto desânimo. O desânimo é uma das mais eficazes armas usadas por Satanás, contra os crentes. Lutemos contra o desânimo, em nome de Jesus!
a. Alguns conformaram-se, pensando que talvez ainda não era a vontade de Deus construir o Templo (Ag 1.2).
b. Outros aproveitaram a interrupção da obra para dedicar-se as suas próprias casas (Ag 1.9). Outros chegaram a faltar com as suas obrigações espirituais, deixando de contribuir para a casa de Deus (Ag 1,6).
c. Talvez alguns judeus sinceros estivessem tristes, e buscassem a Deus em oração, pedindo solução para a dificuldade, de modo que o Templo pudesse continuar a ser construído.
SÍNTESE DO TÓPICO IV
A oposição dos inimigos fez com que os judeus abandonassem a reconstrução do Templo.
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
"Os samaritanos
No período do Antigo Testamento, este era
um termo que se referia aos residentes da cidade ou da província de Samaria (2
Rs 17.29). Algumas desavenças entre os residentes da Palestina média e do Sul
eram evidentes no período dos juízes, mas os sentimentos foram intensificados
com a formação do reino do norte de Israel sob Jeroboão I.
De uma forma geral, os residentes de
Israel e os cananeus praticavam uma mistura racial, social e religiosa.
Os descendentes dessa população mista
desejaram ajudar Zorobabel na construção do Templo, afirmando que adoravam ao
mesmo Deus. Mas, quando tiveram seu pedido negado, eles se opuseram a construção.
Depois que Neemias começou a reconstruir os muros de Jerusalém, este servo do
Senhor sofreu forte oposição por Sambalate, Gesém e Tobias. Sambalate era
governador de Samaria" (Dicionário Bíblico Wycliffe. 7.ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2010, p.1748).
PARA REFLETIR
A respeito de "A Construção do Templo Enfrentou Oposição", responda:
• Como foi feito o lançamento dos alicerces do Templo?
Com solenidade.
• De que forma podemos considerar a reedificação do Templo? Como um resultado do reavivamento que moveu o coração do rei Ciro.
• Que povo vizinho a Israel tentou frustrar a
construção do Templo?
Os samaritanos.
• Por que os judeus deveriam procurar o rei da
Pérsia?
Para assegurar a construção do Templo.
• Por que os judeus deveriam ter recorrido a Deus?
Porque Deus era quem os estava dirigindo naquele
negócio.
Fonte:
Lições Bíblicas do 3° trimestre de 2020 - CPAD | Classe: Jovens/Adultos |
Comentarista: Eurico Bergstén