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Lição 13 – A vigilância conserva pura a Igreja

Fonte: Lições Bíblicas do 3° trimestre de 2020 - CPAD | Classe: Jovens/Adultos | Comentarista: Eurico Bergstén

Texto Áureo

“E as coisas que vos digo digo-as a todos: Vigiai.” (Mc 13.37).

VERDADE PRÁTICA

Através da vigilância, a Igreja se manterá pura e não se afastará do modelo traçado por Cristo, rejeitando assim as inovações e o mundanismo dos nossos dias.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Ef 4.1-16

O padrão divino para a Igreja

Terça - Mc 16.17-20; At 19.11

Numa igreja pura Deus opera maravilhas

Quarta - 1 Tm 3.14-16

A Igreja é a coluna da verdade

Quinta - Ef 2.19-22

A Igreja é a família de Deus

Sexta - Ef 1.17-23; 5.23

Cristo, a cabeça da Igreja

Sábado - SI 90.17; At 9.31

Deus confirma o trabalho da Igreja

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Mateus 25.1-13

1 - Então, o Reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo.

2 - E cinco delas eram prudentes, e cinco, loucas.

3 - As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo.

4 -Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas.

5 - E, tardando o esposo, tosquenejaram todas e adormeceram. 

6 - Mas, à meia-noite, ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo! Saí-lhe ao encontro!

7 -Então, todas aquelas virgens se levantaram e prepararam as suas lâmpadas. 

8 - E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam.

9 - Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós; ide, antes, aos que o vendem e comprai-o para vós. 

10 - E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.

11 - E, depois, chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor, senhor, abre-nos a porta! 

12 - E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço. 

13 - Vigiai, pois, porque não sabeis o Dia nem a hora em que o Filho do Homem há de vir.o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir.

HINOS SUGERIDOS: 17, 88, 140 da Harpa Cristã


OBJETIVO GERAL

Sinalizar a necessidade de o aluno cultivar uma vida de oração e de vigilância.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

👉 Apontar o sentido da expressão "à meia-noite";

👉 Revelar que "à meia-noite" é o início de um novo dia;

👉 Expor que "à meia-noite" é a hora das trevas;

👉 Destacar que "à meia-noite" marca a vinda do noivo;

👉 Ressaltar o clamor da "meia-noite" como um brado de alerta.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Vigilância remonta a uma atenção objetiva para consigo mesmo diante de Deus, uma consciência de passar em revista o nosso coração diante do Pai. Esse exercício requer pureza interior, honestidade para consigo mesmo. Só consegue fazer isso quem compreendeu profundamente as implicações do Evangelho na vida presente e na do porvir. Assim, à luz da pessoa bendita de Jesus Cristo, somos estimulados a vigiar em todo tempo. O nosso Senhor nos disse que deveríamos ficar despertados para compreender os tempos em que vivemos e conservar a fé até que Ele venha buscar a sua noiva. Sejamos, pois, vigilantes!


INTRODUÇÃO

Chegamos à última lição deste trimestre. Mais uma vez o Espírito Santo quer nos despertar dizendo que o tempo se abrevia (1 Co 7.29). Meditemos hoje na parábola de Jesus, escrita em Mateus  25.1-11, onde encontramos 10 virgens que ouviram o clamor da meia-noite (v.6) mas apenas cinco delas estavam preparadas para ele. Deus nos abra os corações para compreendermos a sua Palavra, pois temos a necessidade de estar devidamente preparados! Amém

 

PONTO CENTRAL

É preciso vigilância para conservar a pureza da Igreja.

 

I – MEIA-NOITE: O DIA QUE JÁ PASSOU

À meia-noite (exatamente às 24 horas, o dia terminou definitivamente. Tudo o que nele aconteceu pertence ao passado, ao dia de ontem. Este é o sentido da expressão à “meia-noite”. Ela nos fala de um dia, de um período de tempo que terminou. Do ponto de vista bíblico, o período de tempo (“o dia”) que está para terminar é a dispensação da Igreja (Rm 11.25; Lc 21.24), e no momento em que Jesus arrebatar a sua Igreja fiel, este período haverá terminado definitivamente. Vivemos, portanto, os últimos momentos da Igreja aqui na terra.

 

A Bíblia diz que somos o sustentáculo da verdade (1 Tm 3.15). Que grande é a nossa responsabilidade! Por isso Jesus mandou que trabalhemos enquanto é dia (Jo 9.4), pois a NOITE há de vir, e então não será possível fazer mais nada!

 

SÍNTESE DO TÓPICO I

À meia-noite o dia findou, tudo o que aconteceu pertence ao passado, ao ontem.

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

Esta lição deve reproduzir um apelo prático para a vida espiritual dos alunos. Por isso, ao introduzir esta lição, mencione o quanto que o Novo Testamento é mencionado ao lado da vigilância espiritual. A razão para isso é que a vigilância necessária não é uma questão meramente humana, mas espiritual. Necessitamos da graça de Deus, da orientação do Espírito Santo e de sua parceria para resistir a tudo o quanto pretende nos tirar do alvo, da meta do Reino de Deus. É preciso cultivar uma vida de oração e de vigilância.

 

II – MEIA-NOITE: INÍCIO DE UM NOVO DIA

Este fato diz respeito ao mundo inteiro. Aproxima-se o momento exato, a meia-noite, quando um novo dia vai raiar. Que dia será esse? O atalaia responde: – “Vem a manhã e vem também a noite” (Is 21.11,12).

 

1. A manhã começará.

Um novo dia, o dia da eternidade, cujo início se dará quando Jesus chamar para si aqueles que lavaram suas vestiduras em seu precioso sangue. Esse é o dia de Jesus Cristo (1 Co 1.8; 2 Co 1.14; Fp 1.6,10; 2.16). Naquele momento, melhor do que nunca, Jesus verá o fruto do seu trabalho e de seu sofrimento (Is 53.11). Os que são do Senhor ressuscitarão e serão transformados, os vivos (1 Co 15.23), e Jesus levará a sua Noiva para a sala das bodas, onde a Igreja e o Cordeiro se unirão para todo o sempre (2 Co 11.2; Ap 19.9; 21.9). Desde já oremos e digamos: “Amém. Ora vem, Senhor Jesus” (Ap 22.20).

 

2. A noite vem.

Quando Jesus levar a Noiva, começará também o “dia da ira do Cordeiro”, para o mundo que rejeitou a Jesus (Ap 6.16,17). O grande lagar da ira de Deus será pisado sem misericórdia (Ap 14.9; 15.7; 16.19; 19.15). As trevas dominarão a terra (Is 8.21,22). Para os homens que não houverem dado crédito às palavras de Deus começará o dia da vingança, e a ira de Deus será executada repentinamente, assim como foi nos dias de Noé (Gn 7.11,12; Mt 24.39).

 

SÍNTESE DO TÓPICO II

À meia-noite é o anúncio de um novo dia, mas também a chegada da noite também.

 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“O cumprimento dessa profecia [Mt 24.15, ‘abominação da desolação de que falou o profeta Daniel’] ocorreu em dezembro 167 a.C., quando Antíoco Epifânio colocou um símbolo cultual pagão no altar dos holocaustos, e dedicou o templo de Jerusalém ao deus grego, Zeus. Mas tanto Daniel quanto Jesus viram um cumprimento mais importante. Daniel 12.1 dá um pulo para a frente, para o tempo da Grande Tribulação, e a identifica como ‘um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até aquele tempo’. Jesus também identificou aquele tempo como a ‘grande aflição’ (Mt 24.21). No mundo presente, muitos crentes já estão sofrendo aflição, mas a Grande Tribulação será marcada pela ira de Deus mais do que qualquer coisa que o mundo já tem conhecido, conforme indica Apocalipse 6–18. Naquele período, também surgirá um ditador mundial, o Anticristo” (HORTON, Stanley (Ed.) Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp.633,34).

 

III – AS ARMAS ESPIRITUAIS INDISPENSÁVEIS AO CRENTE

Para o povo de Deus, familiarizado com as Escrituras, nada parece estranho nem admirável, quando vemos trevas, angústias e dificuldades, pois sabemos, pela Bíblia, que estas coisas anunciam a vinda iminente de Jesus. O “lugar escuro” em que vivemos (2 Pe 1.18), parece iluminado pelas promessas gloriosas da Palavra de Deus. As nossas almas se consolam com as profecias, pois quanto mais escura a noite, mais perto estamos da vinda de Jesus.

 

1. A natureza sente as trevas.

Quando Jesus morreu, o Sol deixou de brilhar e houve trevas na terra (Mt 27.45). Hoje, toda a natureza geme, pelas coisas que hão de sobrevir à terra (Rm 8.22,23). Por isso há terremotos, peste, fome, catástrofes de toda a ordem: A Bíblia já previu tudo isto (Lc 21.11,25).

 

2. Os homens sentem as trevas.

A Bíblia fala de tempos difíceis, quando o homem, em particular, será atormentado por tentações de toda espécie (1 Tm 4.18; 2 Tm 3.1-4). As perseguições à Igreja, o ódio aos crentes e a corrupção moral, provam que já anoiteceu há muito tempo (Lc 17.28; 21.12,16,17).

 

3. As nações estão em trevas.

Há guerras e rumores de guerras (Lc 21.9; Mt 24.6). O perigo de guerras nucleares, biológicas e químicas constituem uma sombra ameaçadora, que paira sobre todo o mundo (Lc 21.25,26). O mundo já se preparou para a maior catástrofe todos os tempos, a Grande Tribulação (Mt 24.21), e não há lugar para recuo. As trevas da meia-noite já chegaram.

 

SÍNTESE DO TÓPICO III

A expressão “meia-noite” denota que a natureza sente as trevas e que as nações estão em trevas.

 

IV – MEIA-NOITE A VINDA DO NOIVO

 

Durante milênios, os salvos cantaram e falaram da segunda vinda de Jesus, muitos crentes, que esperavam aquele dia, dormiram no Senhor, guardando a fé; e os que hoje vivem, esperam ansiosos a segunda vinda de Jesus! Mas, a partir da “meia-noite”, ninguém mais dirá que “Jesus virá”. Pelo contrário: À meia-noite ouvir-se-á o clamor de júbilo incontido que encherá terra e o céu: será a Noiva exclamando: “CHEGOU O NOIVO”!!! Em Mateus 25.10 está escrito: “Chegou o esposo”. Naquele glorioso momento, o poder do Espírito Santo operará milagres (Rm 8.11; Fp 3.21), pois os que morreram em Cristo ressuscitarão com corpos gloriosos, e os que estiverem vivos serão transformados, e todos juntos serão arrebatados ao encontro com o Senhor nos ares (1 Ts 4.11-18; 1 Co 15.51-54). Seremos arrebatados ao céu, para não sofrermos a dor e a desgraça que atingirá o mundo todo. Iremos entrar nas moradas que Jesus foi nos preparar, e para as quais fomos comprados com o seu precioso sangue (Ap 7.14).

SÍNTESE DO TÓPICO IV

A expressão “meia-noite” denota a vinda infalível do Noivo.

 

V – O CLAMOR DA MEIA-NOITE, UM BRADO DE ALERTA

“Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo”! (Mt 25.6). É este o clamor que ouvimos em nossos dias. Meu irmão, você está ouvindo já este clamor? Está escutando como o Espírito Santo diz ao mundo e aos salvos que Jesus vem breve? Está atento aos sinais dos tempos? Está atento ao cumprimento das profecias? (Lc 21.28,29; 1 Pe 1.19). Quem tem ouvidos para ouvir, ouça o que o Espírito diz à Igreja (Ap 2.7). Mas aqueles que já ouviram a voz do Espírito Santo devem divulgar as Palavras eternas do evangelho, enquanto houver tempo! Fomos chamados por Deus para sermos atalaias, e nossa função é despertar o povo! (Ez 3.17-21; Hc 2.1-3). Temos que anunciar aos homens que Jesus vem breve. Obreiros e crentes em geral: não nos cansemos de anunciar a volta de Jesus! Não é bastante que uma vez tenhamos sido feitos filhos da luz, e vestidos de vestes nupciais. Precisamos vigiar e permanecer prontos para a vinda do Senhor. Por isso diz a Bíblia: “Guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa” (Ap 3.11). Os membros da igreja de Filadélfia eram agradáveis a Deus, mas precisavam “guardar” o que haviam recebido do Senhor, para não serem roubados. É isso que a Palavra de Deus nos ensina, com a ordem “Vigiai” (Mc 13.36,37).

 

1. O sono espiritual é um sinal dos últimos tempos.

O sono pode ser causado, primeiramente, pela desobediência como aconteceu a Jonas (Jn 1.6). Quando obedecemos a Deus, somos revestidos do poder do Espírito Santo (At 5.32), para não adormecermos. Também a preguiça causa sono (Pv 24.30-33). Quando Davi ficou em casa, desocupado, enquanto o seu exército combatia, caiu em tentação (2 Sm 11.1.2). Por isso é uma bênção para o crente estar muito ocupado na igreja do Senhor, servindo-o ali! Esgotamento espiritual, por falta de renovação, também pode causar sono. Está escrito que Abraão teve que lutar contra o sono ao pé do altar (Gn15.12). Precisamos do poder de Deus, para ficarmos fortes e resistir a tudo, inclusive ao sono.

 

2. Seremos guardados vigilantes, se usarmos os meios que Deus põe à nossa disposição.

Ele nos desperta pela sua Palavra. Jesus despertou seus discípulos, falando-lhes (Mt 26.45,46). Como é preciosa a Palavra de Deus! Quem a estuda com atenção, encontra sempre incentivo e despertamento. Aleluia! O Espírito Santo nos conserva vigilantes e acordados. Ele é como o óleo na lâmpada (Mt 25.1-8). Vive, pois, uma vida, onde há inteira liberdade para o Espírito de Deus operar (2 Co 3.17), e isto o conservará preparado para o encontro com o Senhor.

 

A oração é outro fator de importância, para o qual Jesus chama a nossa atenção. Disse Ele: “Vigiai e orai para que não entreis em tentação” (Mt 26.41; Mc 13.33). E acrescentou: “O espírito está pronto, mas a carne é fraca”, significando que, se os discípulos orassem, o Espírito prevaleceria sobre a carne. Por que a oração é um recurso tão importante para nos manter vigilantes? Sim, porque pela oração vivemos em comunhão com Deus. Então ficamos fortes e felizes! Sim, porque pela oração vivemos em comunhão com Deus. O rosto de Moisés resplandecia quando tinha estado com Deus, no monte (Êx 34.29) Semelhantemente, também, Estêvão (At 6.15).

 

A oração é uma arma eficaz contra Satanás (Ef 6.18). Quando combatemos e prevalecemos contra o nosso inimigo, permanecemos vigilantes. A oração é, finalmente, o meio pelo qual recebemos as bênçãos de Deus. A oração nos enche de sua graça, e nos faz prontos para o grande culto nas nuvens. Que Deus nos guarde, a todos, vigilantes, a fim de podermos ver, um dia, a glória de Deus! Estejamos atentos à nossa conduta, sempre buscando a santificação e purificação, para que não apareça alguma mancha em nossos vestidos, porque “qualquer que nEle tem esta esperança, purifica-se a si mesmo, como também ele é puro” (1 Jo 3.3). Assim estaremos sempre preparados, e um dia o veremos tal como Ele é (1Jo 3.2).

 

SÍNTESE DO TÓPICO V

Se estivermos vigilantes seremos guardados do sono espiritual e discerniremos os dias.

 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

A Bíblia indica dois aspectos da Segunda Vinda de Cristo. Por um lado, Ele virá como o Preservador, Libertador ou Protetor ‘da ira vindoura’ (1 Ts 1.10). ‘Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira’ (Rm 5.9). Devemos manter-nos espiritualmente vigilantes, viver a vida sóbria, equilibrada com domínio próprio, e usar a armadura do Evangelho: a fé, o amor e a esperança da salvação, ‘porque Deus não destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo, que morreu por nós, para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos uns aos outros e edificai-vos uns aos outros” (HORTON, Stanley (Ed.) Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.632).

 

CONCLUSÃO

Quando o clamor da meia-noite for ouvido, diz a Bíblia que o seu sentido é o seguinte: SAÍ-LHE AO ENCONTRO! É precisamente isto que o Espírito Santo quer dizer atualmente: “Prepara-te para te encontrares com o teu Deus” (Am 4.12). E nós devemos estar prontos a responder: “Já a sua Noiva se aprontou” (Ap 19.7,8). Lemos em Mateus 25.7 que, ao ouvir o clamor da meia-noite, as virgens começaram a preparar as suas lâmpadas. Meu irmão, a tua lâmpada está preparada hoje? Que Deus permita que nas nossas lâmpadas, nas nossas vidas, se cumpram as palavras de Lucas 12.35,36: “Estejam cingidos os vossos lombos, e acesas, as vossas candeias. 36 E sede vós semelhantes aos homens que esperam o seu senhor, quando houver de voltar das bodas, para que, quando vier e bater, LOGO possam abrir-lhe” (Grifo nosso). O Espírito Santo nos está despertando hoje para que estejamos nesta condição. Estejamos atentos e sensíveis a sua voz. Amém.

 

PARA REFLETIR

A respeito de “A Vigilância Conserva Pura a Igreja”, responda:

 

• Segundo 1 Timóteo 3.15, o que somos?

Sustentáculos da verdade.

• Por que devemos trabalhar enquanto é dia?

Porque a noite vem, quando ninguém mais poderá trabalhar.

• De acordo com a lição, o que representa a meia-noite para a Igreja?

O início de um novo dia.

• O que nos assinala o sono espiritual?

Os últimos tempos.

• Como as virgens prudentes esperaram o noivo?

Com as lâmpadas cheias de azeite.


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Lição 12 – Esdras e Neemias combatem o casamento misto

20 de Setembro de 2020

Dia Nacional da Escola Dominical

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Texto Áureo

“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” (2 Co 6.14)

VERDADE PRÁTICA

O lar foi instituído por Deus para ser uma bênção, desde que seja observada a orientação divina na sua formação.

🔍Clique Veja também:

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Gn 2.18-24

O casamento, uma instituição divina

Terça - Êx 34.10-16; Dt 7.3

Deus reprova o casamento misto

Quarta - Jz 14.1-16

A tragédia de um casamento misto

Quinta - Gn 24.38-67

Um casamento aprovado por Deus

Sexta - Cl 3.19; Tt 2.4

O amor, a base do casamento

Sábado - Êx 12.12-23

A proteção do lar

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Esdras 9.1-4; Neemias 13.23-26; 9.38; 10.1,29,30

 📖 Esdras 9

1 - Acabadas, pois, essas coisas, chegaram-se a mim os príncipes, dizendo: O povo de Israel, e os sacerdotes, e os levitas não se têm separado dos povos destas terras, seguindo as abominações dos cananeus, dos heteus, dos ferezeus, dos jebuseus, dos amonitas, dos moabitas, dos egípcios e dos amorreus,

2 - porque tomaram das suas filhas para si e para seus filhos, e assim se misturou a semente santa com os povos destas terras, e até a mão dos príncipes e magistrados foi a primeira nesta transgressão.

3 - E, ouvindo eu tal coisa, rasguei a minha veste e o meu manto, e arranquei os cabelos da minha cabeça e da minha barba, e me assentei atônito.

4 - Então, se ajuntaram a mim todos os que tremiam das palavras do Deus de Israel, por causa da transgressão dos do cativeiro; porém eu me fiquei assentado atônito até ao sacrifício da tarde. 

📖 Neemias 13

23 - Vi também, naqueles dias, judeus que tinham casado com mulheres asdoditas, amonitas e moabitas. 

24 - E seus filhos falavam meio asdodita e não podiam falar judaico, senão segundo a língua de cada povo.

25 - E contendi com eles, e os amaldiçoei, e espanquei alguns deles, e lhes arranquei os cabelos, e os fiz jurar por Deus, dizendo: Não dareis mais vossas filhas a seus filhos e não tomareis mais suas filhas, nem para vossos filhos nem para vós mesmos.

26 - Porventura, não pecou nisso Salomão, rei de Israel, não havendo entre muitas nações rei semelhante a ele, e sendo amado de seu Deus, e pondo-o Deus rei sobre todo o Israel? E, contudo, as mulheres estranhas o fizeram pecar.

📖 Neemias 9

38 - E, com tudo isso, fizemos um firme concerto e o escrevemos; e selaram-no os nossos príncipes, os nossos levitas e os nossos sacerdotes.

📖 Neemias 10

1 - E os que selaram foram Neemias, o tirsata, filho de Hacalias, e Zedequias,

29 - firmemente aderiram a seus irmãos, os mais nobres de entre eles, e convieram num anátema e num juramento, de que andariam na Lei de Deus, que foi dada pelo ministério de Moisés, servo de Deus; e de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do SENHOR, nosso Senhor, e os seus juízos e os seus estatutos;

30 - e que não daríamos as nossas filhas aos povos da terra, nem tomaríamos as filhas deles para os nossos filhos;

HINOS SUGERIDOS: 88, 193, 515 da Harpa Cristã


OBJETIVO GERAL

Salientar o perigo das uniões ilícitas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

👍 Apresentar o combate de Esdras e Neemias com o casamento misto;

👍 Explicar o porquê de um judeu não poder se casar com uma pagã;

👍 Destacar a sobrevivência do povo judeu;

👍 Aconselhar a respeito do casamento de crentes;

👍 Incentive a espera em Deus.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

O casamento constitui o elemento de unidade do povo de Deus. Por isso, o Antigo Testamento proibia a união mista. Esta trazia uma cultura alheia a do povo de Deus e o consequente pecado de idolatria. A Bíblia menciona a idolatria do rei Salomão como influência clara da religião de suas esposas estrangeiras. Contra esse perigo que Esdras e Neemias se levantam, pois a prática de casamento mistos era comum no meio do povo. Israel não poderia ser reconstruído com o perigo de cair novamente na idolatria e violar sua identidade como povo de Deus. Por isso os líderes da reconstrução exortam ao povo a manter a pureza de seus princípios espirituais outorgados pela Lei de Deus.

 

INTRODUÇÃO

Nesta lição iremos estudar o grave problema do casamento entre judeus e mulheres pagãs. Veremos a enérgica ação de Esdras e de Neemias para solucionar este problema, e também o que a Palavra de Deus diz sobre o assunto.

Na lei de Deus, aparece a ordem: “Não faças concerto com os moradores da terra, nem tomes das suas filhas para os teus filhos... (Êx 34.11-16; Dt 7.3,4). Foi por este motivo que o sacerdote Esdras, conforme a leitura da nossa lição, ficou perplexo, quando tomou conhecimento de que o povo, depois de haver voltado do exílio, tomava mulheres dos povos gentílicos em redor, misturando a semente santa.

 

O povo começou a seguir as abominações dos povos. Ele, então, chorou, rasgou os seus vestidos, e buscou com profunda dor a ajuda de Deus, reconhecendo que eles, com isto, haviam deixado os mandamentos, violando-os, aparentando-se com os povos destas abominações (Ed 9.1-14). O resultado deste movimento foi uma purificação e tomada de atitude firme em obediência à Palavra de Deus (Ed 10.1-13).


PONTO CENTRAL

A união ilícita é um perigo espiritual.

 

I – ESDRAS E NEEMIAS COMBATEM O PERIGO DO CASAMENTO MISTO

 

1. A ira e a reação de Esdras.

Quando Esdras foi informado que muitos judeus, morando em Judá, haviam se casado com mulheres pagãs, ele ficou muito angustiado. Manifestando sua profunda tristeza, rasgou seu vestido, sua capa, e arrancou os cabelos, tanto de sua barba como de sua cabeça, e assentou-se atônito na praça. A notícia da reação de Esdras espalhou-se pela cidade, e muitos reuniram-se a ele. Na hora do sacrifício da tarde, Esdras dobrou seus joelhos diante do povo, e orou a Deus (Ed 9.6-15). E todo povo chorou com grande choro (Ed 10.1).

 

2. O efeito da atitude de Esdras foi imediato.

Secanias, um judeu bem conhecido, e que se havia casado com uma mulher estranha, disse a Esdras diante de todo o povo: “Agora, pois, façamos concerto com o nosso Deus, de que despediremos todas as mulheres e tudo o que é nascido delas, conforme o conselho do Senhor e dos que tremem no mandado do nosso Deus; e faça-se conforme a Lei” (Ed 10.3). Disseram a Esdras: “Levanta-te, pois, porque te pertence este negócio, e nós seremos contigo; esforça-te” (Ed 10.4).

 

3. O arrependimento do povo.

Esdras levantou-se e ajuramentou a todos que fariam conforme as palavras de Secanias. E o povo jurou! (Ed 10.5). Todos os que haviam retornado do cativeiro foram convocados, e Esdras falou-lhes: “Vós tendes transgredido e casastes com mulheres estranhas [...] fazei confissão ao SENHOR [...] apartai-vos [...] das mulheres estranhas”. E responderam todos: “Assim seja; conforme as tuas palavras, nos convém fazer” (Ed 10.10-12). Sobre este negócio foram postos que Jônatas e Jazeias, auxiliados por dois levitas. Eles receberam a incumbência de supervisionar o encerramento definitivo destas uniões proibidas pela lei de Deus (Ed 10.15,16).

 

Antes mesmo da chegada de Esdras a Jerusalém, Neemias já havia enfrentado o problema do casamento misto. Vários judeus, inclusive alguns sacerdotes, haviam se casado com mulheres estranhas. Neemias os fez jurar que não mais fariam isto (Ne 13.25). Neemias afastou de entre os sacerdotes e de entre os levitas aqueles que eram estranhos, e contratou novos sacerdotes e levitas para preencherem os cargos vagos. Um dos netos do sumo sacerdote Eliasibe era genro de Sambalate, e foi afastado por Neemias (Ne 13.25-30).

 

SÍNTESE DO TÓPICO I

Esdras combateu o perigo da união mista com contundência.

 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“A exclusividade implícita nesta resposta ecoou repetidamente nas advertências de Esdras e Neemias ao povo remanescente para separar-se das populações circunvizinhas, sobretudo na prática matrimonial. Esdras ouviu a reclamação que o povo, os sacerdotes e os levitas tinham se casado com indivíduos das nações vizinhas descrentes, uma abominação que resultou na mistura da raça santa com os que os cercavam (Ed 9.2). Como fizeram os antepassados dessas nações séculos antes, eles entraram na terra da promessa para levar as práticas más dos habitantes cananeus (vv.11,12).

 

Esdras ficou tão indignado com este desarranjo das linhas demarcatórias que ordenou o divórcio peremptório sempre que houvesse casamentos mistos (Ed 10). Anos mais tarde, Neemias retomou a causa. Ordenou que os israelitas que tinham se separado das nações vizinhas pagãs renovassem os votos do concerto ao Senhor (Ne 9.2) e se contivessem, daí em diante, de casarem-se entre nacionalidades diferentes (10.28). De interesse especial para Neemias, foi o problema do casamento entre judeus com as mulheres de Asdode, Amom e Moabe. Comparou essas alianças com as de Salomão, que resultaram no fim da monarquia (Ne 13.13-27)” (ZUCK, Roy (Ed.). Teologia do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p.215).


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II – POR QUE UM JUDEU NÃO DEVIA CASAR COM UMA PAGÃ?


1. Deus havia proibido o casamento misto (Dt 7.2-4; Êx 34.16; Js 23.12,13).

A desobediência a esta ordem de Deus era um ato de rebelião. A finalidade desta proibição era evitar que o judeu viesse a seguir a religião de sua mulher pagã.

 

2. A história de Israel registra vários exemplos das consequências nefastas do casamento misto.

Vejamos:

👉 a. Salomão, filho de Davi, rei de Israel, o que construiu o grande Templo em Jerusalém, contaminou-se por causa dos casamentos com mulheres pagās. Elas perverteram seu coração, e ele passou a seguir os seus deuses estranhos (1 Rs 11.1-9). Como consequência do seu pecado no reino de seu filho Reoboão as dez tribos do Norte separaram-se, e constituíram-se em um reino independente sob a liderança de Jeroboão (1 Rs 12.16-19).

👉 b. Acabe, rei de Israel, casou-se com Jezabel, princesa sidônia (1 Rs 16.31). Jezabel fortaleceu o culto a Baal em Israel, e perseguiu os profetas de Deus (1 Rs 18.4).

 

SÍNTESE DO TÓPICO II

Deus proibiu a união mista entre os judeus porque a consequência dessa prática é nefasta conforme a história de Israel mostra.

 

III – A SOBREVIVÊNCIA DO POVO JUDEU

Existem judeus até os dias de hoje, porque, embora espalhados por quase todos os países do mundo (Lc 21.24), não se misturaram com os povos, no meio dos quais passaram a viver, conservando-se sempre separados. Este é o resultado da obediência à orientação dada na lei divina, que inspirou outras leis que regem os judeus em todo o do mundo, as quais proíbem que uma pessoa judia se case com uma não judia.

 

A preservação do povo judeu é considerado um milagre, quando se aliam as tremendas perseguições que sofreram durante séculos em muitos países, como por exemplo Espanha, Polônia, Inglaterra, por ocasião da Segunda Guerra Mundial, o nazismo na Alemanha.

 

SÍNTESE DO TÓPICO III

A preservação do povo judeu é considerada um milagre.

 

SUBSÍDIO BIBLIOGÓGICO

“[Prometemos] que não daríamos as nossas filhas aos povos da terra, nem tomaríamos as filhas deles para os nossos filhos’ (10.30), preceituava o ‘firme concerto’. Na ocasião em que ele fora firmado, a pureza racial fora tema de preocupação comum, e eles ‘apartaram de Israel toda mistura’ (13.3), indo além do que mandava a lei, que excluía apenas amonitas e moabitas. Não obstante, o zelo pela natureza do sangue israelita, e em fazer tudo para agradar a Deus, que presumivelmente instigara tal exclusivismo, evaporara-se. Quando Neemias retornou a Jerusalém, encontrou lá ‘judeus que tinham casado com mulheres asdoditas, amonitas e moabitas’ (13.23). O motivo pode ter sido a paixão, é claro, porém é mais provável que haja sido prudência (se é que se pode chamar assim), que tinha os olhos na oportunidade e nos casamentos por dinheiro, prestígio ou alguma outra forma de lucro mundano. E, em alguns casos, Neemias descobriu que a língua falada em casa, por decisão dos pais, era estrangeira. [...] (13.24). Isso enfureceu Neemias, não apenas pela quebra do voto, mas porque as crianças seriam incapazes de partilhar da adoração em Israel, ou aprender eficazmente a Lei; consequentemente, não estariam aptas a transmitir a fé aos filhos que viriam a ter, e assim estaria em risco a futura unidade espiritual da nação israelita da nação de Israel” (PACKER, J. I. Paixão Pela Fidelidade: Sabedoria extraída do livro de Neemias. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.212).

 

IV – UMA PALAVRA FINAL SOBRE O CASAMENTO DOS CRENTES

A maior bênção que Deus deu à humanidade foi o envio de Jesus Cristo para ser o Salvador do mundo. Mas no sentido material, a maior bênção que Deus dá ao ser humano é o casamento.


A orientação que a Bíblia dá ao crente quanto ao casamento é: “Efica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor” (1 Co 7.39). A Bíblia explica em 2 Co 6.14-17 as implicações da expressão NO SENHOR, e cada crente que estiver pensando em casar-se deve meditar profundamente sobre este texto. Que Deus guarde cada crente de algum dia aceitar um jugo desigual com um infiel. Porque assim como o casamento na direção do Senhor enseja a possibilidade de uma felicidade sem limites, o casamento de um crente com um descrente com muita probabilidade será uma infelicidade. Casamento é uma união total entre homem e mulher. Jesus disse: “Não são mais dois, mas uma só carne” (Mt 19.6).

 

Isto fala de uma perfeita união entre os cônjuges, envolvendo o corpo, a alma e o espírito de ambos. Casando-se o crente com um que não é crente, pode naturalmente obter união de corpo e em parte de alma, mas é impossível que haja união de espírito, pois enquanto um pertence ao reino de Deus o outro é do reino das trevas (2 Co 6.14). Que diferença tremenda, que abre uma brecha muito triste na união. Ainda que o crente tenha pedido perdão a Jesus por esta falta cometida, vive agora preso a um outro com quem não tem nenhuma união no espírito. É impossível calcular o sofrimento que uma união desta natureza tem causado. Também a parte não crente, não respeita a parte crente, pois sabe que ele errou contra a Bíblia, amando mais o casamento do que a Deus. Em lugar de ter-se estabelecido um lar cristão, uma plataforma do evangelho, aumentando, assim, a influência espiritual da Igreja, houve um triste recuo.

 

Um soldado de Cristo passou para o lado oposto. Em lugar de um lar cristão, com uma viva influência sobre os filhos (2 Tm 1.4,5; At 7.20,21), forma-se um lar sem definição espiritual. Os filhos estão desprovidos de ajuda espiritual (Ne 13.23,24).


SÍNTESE DO TÓPICO IV

O casamento é a união total entre um homem e uma mulher.

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

Conclua a lição esclarecendo aos alunos o princípio de unidade que o nosso Senhor Jesus ensinou na oração sacerdotal de João 17.18-24. É importante ressaltar que os princípios eternos do Reino de Deus devem ser aplicados à vida inteira. Então, por que não aplicaríamos essa coerência no casamento, uma das decisões mais importantes do futuro de uma pessoa?

 

Tome exemplos bíblicos como o de Sansão, no livro de Juízes, e o de Salomão, no livro de 1 Reis, destacando as dificuldades espirituais que esses dois líderes passaram. As consequências de suas escolhas foram catastróficas, não só para eles mesmos, mas, sobretudo, para o povo que eles representavam. Finalize dizendo que em relação ao casamento, a decisão sempre afeta mais de uma pessoa. Ela traz consequência para toda a família.

 

V – ESPERA EM DEUS

Findamos este estudo sobre o casamento misto, onde a Palavra de Deus é muito clara neste apelo: “Espera em Deus” (SI 27.14; 37.7). Jovem! O seu desejo de ter um lar, e experimentar a riqueza do amor de um companheiro ou de uma companheira é natural. Lembra-te de que Deus ouve a oração. Quando Eliezer orou, pedindo que Deus mostrasse quem seria a noiva de Isaque, recebeu uma gloriosa resposta (Gn 24.12-27). Glória a Deus! Uma escolha precipitada, olhando somente para o que está diante de seus olhos (1 Sm 16.7), pode impedir que recebas aquele ou aquela que Deus tem preparado para ti. Entrega pois a tua vida e o teu futuro a “Deus, faz que o solitário viva em família” (SI 68.6). Deus, que trouxe a companheira para Adão (Gn 2.22), poderá fazer isto por ti. Espera pois no Senhor!


SÍNTESE DO TÓPICO V

Ouça este bom conselho: “Espera em Deus”.


PARA REFLETIR

A respeito de “Esdras e Neemias Combatem o Casamento Misto ”, responda:

• No tocante aos casamentos mistos, qual era a recomendação do Senhor a Israel?

“Não faças concerto com os moradores da terra, [...] tomes mulheres das suas filhas para os teus filhos” (Êx 34.12,16).

• Qual foi a reação de Esdras ao tomar conhecimento de que os judeus haviam se unido às mulheres pagãs em casamento?

Angustiou-se muito, rasgou as vestes e arrancou os cabelos, num sinal de pesar pela rebeldia do povo. 

• Que famoso rei de Israel comprometeu sua vida espiritual em consequência de casamentos mistos?

Salomão.

• No tocante ao casamento, o que recomenda a Bíblia para o crente?

“Está livre para casar, contanto que seja no Senhor”.

• Por que os casamentos mistos eram perigosos para o povo judeu?

Porque ameaçavam a fé hebraica e a própria sobrevivência do povo de Israel.

Fonte: Lições Bíblicas do 3° trimestre de 2020 - CPAD | Classe: Jovens/Adultos | Comentarista: Eurico Bergstén


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