Caraterísticas do bom planejamento para a Escola Dominical
O
planejamento é imprescindível em qualquer atividade humana, especialmente no
que diz respeito à educação. Em relação ao ensino, planejar significa prever de
modo inteligente e bem calculado todas as etapas do trabalho escolar e
programar racionalmente todas as atividades, de modo seguro, econômico e
eficiente. Em outras palavras, planejamento é a aplicação da investigação
científica à realidade educacional a fim de melhorar a eficiência do trabalho
de ensino.
Revista Cristão Alerta - Julho a Agosto 2020
Revista indicada para ser usada em Celulares e Tablete!
CRISTÃO ALERTA é
uma Revista Digital Evangélica projetada para o (a) leitor (a) que usa Celular
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ENCONTRA NESTA EDIÇÃO de Julho – Agosto /2020:
👉 As
crianças de pais não crentes serão salvas?
👉
O
Cristão Pode Praticar a ioga?
👉
Quando
o crente chegar ao Céu irá reconhecer parentes e irmãos em Cristo?
👉
A
provisão de Deus em tempos difíceis
👉
Qual
o dia verdadeiro de descanso, o sábado ou o domingo?
👉
A
volta de Jesus Cristo em duas fases distintas
👉
As
trombetas escatológicas
👉
Pré-tribulacionismo,
que doutrina é essa?
👉
Como
o professor deve agir quando se depara com um aluno que está passando por algum
problema, seja ele espiritual ou mesmo didático?
👉
Ensino
de qualidade garante a frequência
👉
Pastor,
você cuida dos outros, mas quem cuida de você?
👉
Cristão
é perseguido por ler a bíblia na etiópia
INFORMAÇÕES
👉 Formato:
Digital PDF
👉Editor
Chefe: EV. Jair Alves
👉 EDITORAÇÃO: Escola
Bíblica ECB
👉 PARCERIA: Site
Subsídios EBD
👉Vendas: EDUZZ, Cristão Alerta
e Subsídios EBD
👉Contato com a Redação: projetosbiblicos@live.com
👉Edição:
Julho - Agosto /2020 N° 02.
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As diferenças nos títulos acadêmicos
Qual é a diferença entre mestrado, doutorado e pós-doutorado?
A revista Super Interessante fez uma lista explicando as diferenças entre as várias fases do mundo acadêmico:
1.
Graduação
Aqui
é o começo de tudo. Ao sair do ensino médio, o jovem pode prestar vestibular e
entrar em uma faculdade. Ele escolhe seu curso de interesse, estuda de quatro a
cinco anos (geralmente), apresenta seu trabalho de conclusão de curso (TCC) e
sai com uma formação profissional de nível superior.
Vale
lembrar que, ainda nessa fase, o estudante pode optar por fazer uma iniciação
científica (IC). Ela nada mais é do que uma pesquisa acadêmica que tem como
objetivo abrir as portas do mundo científico para os novos universitários. Ela
pode ser realizada por alunos de qualquer área do conhecimento e, muitas vezes,
serve como um guia para aquilo que será desenvolvido no TCC do aluno.
2.
Especialização e MBA
Esses
dois tipos de curso entram na classificação de pós-graduação como lato sensu
(expressão que significa “em sentido amplo”). Eles costumam ter menor duração e
não precisam de autorização prévia do Ministério da Educação (MEC) para
funcionar, ou seja, as faculdades não têm obrigação de comunicar o governo para
criar novos cursos de especialização e MBA’s. Ambos os cursos exigem diploma de
graduação.
Na
especialização, por exemplo, não é necessário seguir na área em que se formou,
o que é ótimo para aqueles que querem seguir novos rumos. Um professor pode se
especializar em políticas públicas e escolher aplicar seu conhecimento
pedagógico no campo de gestão ao invés das salas de aula.
A
especialização tem duração de dois anos (360 horas) e, ao fim, o aluno
apresenta uma monografia, que é um estudo aprofundado sobre certo tópico. Caso
tudo corra bem, recebe o título de especialista.
Já
o MBA (sigla em inglês para “mestre em negócios”) é como uma especialização, só
que mais voltada para a área administrativa. Geralmente, as pessoas que
procuram o MBA já estão inseridas no mercado, mas querem desenvolver
habilidades estratégicas e de gestão de negócios.
No
Brasil, o MBA também costuma durar dois anos e, ao final, os estudantes devem
apresentar uma monografia ou projeto relacionado ao conteúdo do curso.
Geralmente, os trabalhos são mais práticos e devem propor soluções. Quem
completa o MBA recebe o título de pós-graduado em nível lato sensu.
3.
O mestrado
O
mestrado configura o aprofundamento da pesquisa. A essa altura, o estudante tem
a chance de se expandir na área acadêmica, não ficando apenas na pesquisa, mas
também ocupando o lugar de docente, tornando-se professor nas universidades.
O mestrado costuma durar dois anos. O trabalho final é uma dissertação que, ao contrário da monografia, deve contar com uma pesquisa empírica (coleta de dados) e trazer contribuições para a área do conhecimento estudada. Quem termina o mestrado recebe a titulação de mestre.
4.
Doutorado
O
doutorado é um curso mais extenso, que pode durar de quatro a cinco anos. O
objetivo é fazer com que o estudante traga contribuições novas para determinado
tema. Na maior parte dos casos, é preciso ter realizado mestrado para começar o
doutorado, mas há algumas instituições que podem aceitar de imediato o projeto
de pesquisa do estudante, pulando uma etapa.
Para
o doutorado, é interessante ter também o domínio de línguas estrangeiras,
principalmente o inglês, pois este pode ser um pré-requisito para seguir com a
pesquisa.
Para
receber o título de doutor, o indivíduo deve defender uma tese. Isso significa
que o pesquisador deve expor o que ele concluiu após seus estudos a uma banca
examinadora, formada por nomes relevantes do universo acadêmico que também
dominam aquele tema.
O
doutorado no Brasil é equivalente ao PhD nos Estados Unidos e Europa. Salvo
algumas diferenças, o processo é basicamente o mesmo: o pesquisador começa o
PhD após o mestrado, estuda por quatro ou cinco anos e também deve apresentar
uma tese ao final do período.
5.
Pós-Doutorado
No
pós-doutorado, o pesquisador não precisa mais defender teses ou escrever
dissertações. Na verdade, ele se volta totalmente para a pesquisa e
aprofundamento, não recebendo um novo título ao final do período. Nesse
momento, o pesquisador se torna o orientador daqueles que estão agora buscando
por um mestrado e doutorado.
Por
outro lado, o cientista deve mostrar relatórios sobre seus estudos para a
instituição que o financia como forma de provar seu trabalho e justificar o
investimento. Esses relatórios também podem ser publicados como artigos
acadêmicos. Geralmente, o pós-doutorado dura dois anos.
6.
Livre-docência
Para
aqueles que pretendem continuar se especializando após o pós-doutorado ou que
já possuem cinco anos de doutorado, é possível tentar o título de
livre-docência.
Esse
é o grau mais alto que um cientista pode alcançar, e é obtido através de
concurso público. O candidato deve realizar uma prova escrita e defender uma
tese sobre determinado tema frente a uma banca examinadora. Sendo aprovado, se
torna livre-docente.
Universidades
como a USP, Unicamp e Unesp exigem o título para seus professores titulares. [1]
👉 Saiba mais:
✔️Técnicas
para Exercitar a Memória e outras Funções Cognitivas
✔️Como
manter a mente sã em períodos de crise?
✔️Três
Etapas para o Preparo da Aula da Escola Dominical
[1] Referência:
https://super.abril.com.br/sociedade/qual-e-a-diferenca-entre-mestrado-doutorado-e-pos-doutorado
Acesso junho/2020.
VEJA TAMBÉM ESSAS PUBLICAÇÕES:
Três Etapas para o Preparo da Aula da Escola Dominical
💡Você saberá como se preparar para ministrar com qualidade as suas aulas na Escola Bíblica Dominical. Se a sua ministração já é de boa qualidade, ficará ainda melhor! Se você sente que as suas aulas ainda precisam melhorar, então terá a ajuda necessária!
Como manter a mente sã em períodos de crise?
Parecem
inacreditáveis as notícias com que nos deparamos por todos os lados. Como seres
humanos, nos reconhecemos como seres gregários, ou seja, não nascemos para
viver só. Portanto, durante períodos de isolamento social, o mal-estar
psicológico pode se instalar, fragilizando nossa capacidade de adaptação e
reação ao estresse que o confinamento traz, impactando não somente nosso
sistema imunológico. como também nosso equilíbrio mental e emocional.
Técnicas para Exercitar a Memória e outras Funções Cognitivas
Memória
e aprendizagem andam de mãos dadas, afinal, uma informação só se torna conhecimento
quando é compreendida e fixada no cérebro e, nesse caso, é ativada a memória de
longo prazo, a responsável por guardar uma lembrança de maneira definitiva ou
por muito tempo. É à memória que recorremos, também, quando precisamos fazer
uma prova ou alguma atividade, mesmo que grande parte desse conteúdo não seja
utilizado depois. Conservar a capacidade de memorizar, portanto, é
indispensável para nunca deixar de aprender.
Para
alcançar esse objetivo, o primeiro passo é manter bons hábitos. Depois, é
possível apostar em práticas que facilitam a memorização. "Há inúmeras
técnicas para exercitar a memória e outras funções cognitivas como a atenção,
percepção, linguagem e função executiva, tendo em vista que todas as atividades
que demandam foco e atenção são capazes de ativar a memória", afirma a
psicóloga Joanna Netto, professora do curso de Psicologia da Anhanguera Niterói
(RJ). Um psicólogo e/ou um neurologista podem auxiliar na aplicação dessas
técnicas e no processo de autoconhecimento, identificando os fatores que
prejudicam ou favorecem a memorização em cada caso. Também é possível treinar
as diferentes estratégias e escolher aquela que apresenta melhores resultados.
Confira algumas e experimente!
1. MAPA MENTAL
Indicada
especialmente para quem memoriza informações visuais, esta técnica é simples e
baseia-se no desenho de um diagrama que conecta os conteúdos de forma
organizada, em vez de um texto linear. “O mapa mental é uma ferramenta
eficiente para trabalhar a memorização. Essas técnicas são muito bem-vindas,
mas ressalto o cuidado com os processos prontos. pois precisamos entender a
individualidade de cada pessoa", avisa a psicóloga e coach Rosangela
Sampaio.
Criar
um mapa mental é fácil: use uma folha de papel ou um quadro em branco e, no
centro, escreva o assunto que precisa ser memorizado, dentro de uma forma
geométrica, usando uma ou duas palavras-chaves ou um desenho, caso prefira.
Depois, escreva outras palavras ou faça outros desenhos relacionados ao assunto
e ligue-os ao centro, como se fosse um chip. A ideia é organizar o diagrama em
subtópicos e separar por cores para estimular ainda mais a memória visual.
Ligadas à forma geométrica maior situada no centro, podem estar outras formas
menores, dividindo o assunto e, conectadas a essas, outras formas ainda
menores, com palavras relacionadas a cada subdivisão.
Os
mapas mentais podem ser usados para estudar, em reuniões de brainstorming
("tempestade de ideias” em inglês, técnica usada para criar algo ou propor
soluções, em que os participantes expõem suas ideias e sugestões sem pensar
muito) e até para analisar situações da vida pessoal.
2. PALÁCIO DA MEMÓRIA
Também
é chamado de método de loci, que quer dizer lugares, em latim, e foi criado na
Grécia Antiga, mas até hoje é usado principalmente por pessoas que falam em
público e precisam se lembrar de itens importantes a serem explicitados ou da
ordem do discurso. Também ajuda a decorar elementos importantes, de maneira
linear, para uma prova, por exemplo. A técnica recebe esse nome pois consiste
em escolher um local bastante conhecido, como a própria casa, e passar
mentalmente por cada cômodo, associando o espaço ou os objetos às ideias que
precisam ser lembradas. Confira o passo a passo da técnica:
💡 Escolha o lugar que será o seu palácio
da memória.
Pode
ser qualquer um, desde que seja muito bem conhecido por você, como sua casa,
seu local de trabalho ou o lugar onde estuda. Prefira locais associados a boas
lembranças, pois as emoções positivas podem ajudar a memorizar melhor.
💡 Liste,
mentalmente ou por escrito em um papel, tudo o que precisa memorizar e comece
espalhando o conteúdo pelo local, associando-o a objetos ou situações. Um
exemplo: se o objetivo é memorizar os planetas do Sistema Solar, distribua-os
pelos cômodos seguindo o percurso que você faz naturalmente, como entrando pelo
portão vermelho como Mercúrio, cumprimenta seu animal chamado Vénus, observa o
jardim que tem Terra etc.
💡 Refaça esse
percurso quantas vezes for necessárias, mentalmente ou fisicamente, passando
pelos lugares e narrando o que será preciso lembrar.
🛑 TÉCNICAS COMPROVADAS
Uma pesquisa da Universidade de Radboud, na Holanda, mostrou que
a capacidade de memorização dos participantes aumentou mais que o dobro após o
uso do palácio da memória. Eles usaram o método por 30 minutos diários, durante
40 dias, para tentar gravar 72 palavras. Antes da aplicação da técnica, eles se
lembravam de cerca de 26 palavras e, depois do uso do método, passaram a
guardar 62, em média.
Outra pesquisa, publicada na revista científica Psychological Science in the Public Interest, analisou a eficácia das dez técnicas de estudo mais utilizadas por estudantes, como fazer resumos e grifar textos. O teste prático de fazer exercícios e responder perguntas foi considerado uma das técnicas de alta eficácia, enquanto a auto explicação possui utilidade moderada e grifar conteúdos apresentou baixa utilidade. Contudo, vale destacar que nada melhor do que usar um método que esteja apresentando bons resultados para você.
3. MÉTODO CORNELL
O método recebe esse nome porque foi criado por um professor na Universidade Cornell, nos Estados Unidos. Consiste em uma forma de organizar o conteúdo no caderno para facilitar os estudos posteriormente. Serve para quem utiliza papel e caneta no trabalho e nas aulas e. para utilizá-lo, basta dividir a folha em três partes, como mostra a imagem. No topo, escreva a data e o assunto e use o espaço maior para anotar conteúdo da aula ou do assunto que considerar importante, fazer gráficos e desenhos, pulando uma linha para separar as ideias.
O
espaço menor à esquerda deve ser usado para destacar as ideias principais em
poucas palavras, como tópicos, palavras-chaves e números. Por último, no quadro
abaixo, faça um resumo de tudo.
“O método Cornell é um sistema de anotações que ajuda na organização de uma grande quantidade de informações", salienta Rosangela. Ele pode ser bastante útil para estudos posteriores, já que facilita encontrar o conteúdo entre as páginas.
💡 CADERNO FOLHA
👉 Tópicos
Destacar as ideias principais em poucas palavras, como tópicos, palavras-chaves e números.
👉 Anotações e
perguntas
Escreva a data e o assunto e use o espaço maior para anotar conteúdo da aula ou do assunto que considerar importante.
👉 Anotações e
perguntas
Faça
um resumo de tudo.
4. REPETIÇÃO
É
simples, mas funciona para muita gente. Ler e reler, fazer exercícios do mesmo
conteúdo ou insistir na tentativa e erro ajudam a transformar a informação em
conhecimento. Para estudos com palavras, como idiomas e leis, leia em voz baixa
e em voz alta, escute o mesmo conteúdo lido por outra pessoa, repita até que o
conteúdo seja fixado. Para estudos com números, habilidades manuais e até
exercícios físicos, repita a atividade até que sinta que ela se tomou um
aprendizado.
Para memorizar um conteúdo, em vez de apenas repetir a mesma técnica várias vezes, tente usar diferentes estímulos, por exemplo: assistir a um vídeo e ler um texto.
Artigo: Mente Curiosa. Ano 4, n°80 – junho
- 2020
Reverberação: www.cristaoalerta.com.br
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