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Fatos que Mudaram Negativamente a Face da Igreja Cristã

Desde o início da sua história, a Igrejavem passando por enormes mudanças. Algumas necessárias, outras nem tanto. Algumas benéficas, outras nocivas. Algumas trazendo crescimento, outras atraso.

Ainda bem no início, a Igreja teve que enfrentar os judaizantes, contra os quais o apóstolo Paulo deu combate em suas epístolas aos Gálatas e aos Romanos, pois se constituíam um grande perigo: o de fazer do cristianismo apenas um segmento do judaísmo. Outro grande risco que a Igreja correu foi a influência dos gnósticos, que exigiu do mesmo apóstolo que escrevesse as epístolas aos Efésios e aos Colossenses. E assim a Igreja Cristã, a cada controvérsia, via aparecer um defensor. Em alguns casos ocorreram divisões, em outros a Igreja teve que convocar concílios. O primeiro deles é o que aparece no livro de Atos dos Apóstolos (At 15) para resolver a questão dos judaizantes.

Todavia, o maior perigo que a Igreja teve que enfrentar se passou no início do 4° século, quando o imperador Constantino baixou um decreto que fazia o cristianismo ser tolerado (Edito de Tolerância - 313 d.C.). Pouco mais tarde, o cristianismo veio a se tornar a religião oficial do Império Romano.

Longe de ser uma bênção, o decreto que obrigou todos os cidadãos romanos a se cristianizarem trouxe para dentro da Igreja indivíduos vindos de todas as províncias romanas, que por sua vez trouxeram consigo seus costumes pagãos e os ídolos dos seus deuses, que subsequentemente foram introduzidos na Igreja e no culto. Este passou a ser misterioso, como nas religiões da Babilônia, Grécia, Egito e Ásia Menor. Assim, o cristianismo adotou cerimônias estranhas.

👉A Santa Ceia passou a ser a “missa” que lembrava o culto a Osíris, o deus do sol dos egípcios.

No princípio, a Santa Ceia era celebrada em conjunto com a Festa do Amor, porém em pouco tempo passou a ser celebrada separadamente. Assim, aos poucos, a Igreja viu os princípios bíblicos adulterados.

Após obrigar todos a se tornarem cristãos, Constantino ainda reconheceu três bispados proeminentes (o de Alexandria, o de Roma e o de Antioquia) em 325 d.C. A partir daí, embora alguma coisa boa tenha acontecido (principalmente entre alguns poucos monges), a grande massa popular era ignorante, supersticiosa, idólatra e imoral.

Aos poucos novos elementos estranhos foram introduzidos no culto (missa),
por exemplo:
👉 em 310 d.C., a reza pelos defuntos;
👉 em 320 d.C., o uso de velas;
👉 em 375 d.C., o culto dos santos;
👉 em 431 d.C., o culto à virgem Maria (mariolatria);
👉 em 500 d.C., o uso da roupa sacerdotal;
👉 em 503 d.C., a doutrina do purgatório;
👉 em 783 d.C., a adoração de imagens e relíquias;
👉 em 850 d.C., o uso da água benta;
👉 em 998 d.C, a canonização dos santos;
👉 em 1003 d.C., a festa dos defuntos;
👉 em 1074 d.C., o celibato clerical;
👉 em 1090 d.C., a invenção do rosário;
👉 em 1184 d.C., a “santa” inquisição;
👉 em 1190 d.C., o início da venda de indulgências;
👉 em 1215 d.C., a confissão auricular;
👉 em 1215 d.C., o dogma da transubstanciação;
👉 em 1220 d.C., a adoração da hóstia;
👉 em 1229 d.C., a proibição da leitura da Bíblia;
👉 em 1546 d.C., a introdução dos livros apócrifos;
👉 em 1870 d.C., a infalibilidade papal;
👉 em 1950 d.C., o dogma da ascenção de Maria.

Todos esses fatos mudaram a face da Igreja. Graças a Deus que, durante a Idade Média, muitos homens se levantaram em protesto contra esses desvios do culto simples da Igreja Primitiva. Mas, como tudo isso afeta a Igreja dos nossos dias?

Para responder a essa questão, precisamos traçar um paralelo entre uma série de fatores que remontam a antigas civilizações, especialmente na área religiosa, e aquilo que podemos observar nos nossos dias.

Existem aí questões sérias a serem consideradas

Os filósofos chamam os nossos dias de “pós-modernidade”, o que nos dá a falsa impressão que a antiguidade não tem nada a ver com o nosso tempo, porém em Eclesiastes 1.10 lemos: “Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Não, já foi nos séculos passados, que foram antes de nós”. Então, aquilo que os pensadores chamam de “pós-modernidade” não passa de situações em que a humanidade em algum momento da sua história já se envolveu, e que agora se repetem com outra roupagem.

Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), grandes mudanças foram observadas em todas as áreas do trato humano, e os diferentes ramos da ciência se desenvolveram a um nível jamais imaginado. O efervescente período pós-guerra também assistiu ao surgimento de um movimento conhecido como neopentecostal.

A Igreja do Senhor sempre sobreviveu e produziu os conhecidos “defensores da fé”, homens de Deus comprometidos com a verdade plena da Bíblia Sagrada.

Nos nossos dias, vivemos algo muito parecido com aqueles séculos passados, pois vemos a Bíblia fechada e a Igreja (guardada a devida e ponderada distância) suscetível a influências estranhas ao Cristianismo. Trata-se de uma situação bastante semelhante àquela vivida pelo povo de Israel no Antigo Testamento. Não foram poucos os momentos em que Deus teve que levantar homens poderosos no Espírito Santo para chamar o Seu povo à razão, pois haviam adotado os costumes dos povos que não conheciam a Palavra do Senhor e, assim, idolatraram, praticaram vícios imundos, enfim, desviaram-se completamente daquilo que Deus havia planejado para eles. Sim, tememos que estejamos vivendo tempos parecidos com os da Idade Média e os dias do Antigo Testamento.

Conhecemos o estrago deixado pelos desvios dos israelitas do Antigo Testamento. Também sabemos dos desastres causados pelas superstições medievais. Mas o que acontecerá à Igreja do nosso tempo? Uma Igreja sem Cristo, cheia de fantasias lendárias, cópia exata daquilo que retrata os tempos escuros da história cristã, sem Teologia, Cristologia ou Escatologia. Uma Igreja sem ao menos uma linha teológica perene, antes diariamente à mercê de alguma invenção espetacular, de milagres nunca vistos e de “aparecimentos” de Cristo e de anjos, sem contar na materialização do Espírito Santo.

A falta de uma Teologia definida é uma característica marcante do cristianismo moderno (ou pós-moderno, segundo alguns filósofos). Por causa disto o culto se mostra como um mistério místico-esotérico, e o púlpito se torna o palco de onde um “pregador” executa cenas de magia, vulgarizando a Trindade, “obrigando” Deus a realizar “milagres” engendrados por mentes sem nenhum compromisso com a Palavra da Verdade, fazendo promessas em nome de Deus; desafiando os “incrédulos” e colocando em xeque a ortodoxia evangélica. Dizendo-se portadores da vontade de Deus para o presente, vivem “vendo coisas” e “profetizando”, até por telefone, apregoando em altos brados serem os detentores de “uma nova unção” e uma “nova revelação”. Usam símbolos dos quais não sabem a origem, muito menos os seus significados. Trazem para as suas reuniões somente os “vasos ungidos” - pastores, pastoras, bispos e apóstolos auto revelados, que “oram” com veemência, mas sem coerência, distanciando mais ainda os “fiéis” do Senhor.

Aplique a Palavra de Deus à sua vida e não se renda a uma aventura no mundo do liberalismo, da “nova unção”, e do “cacicai”. Prezado irmão, Deus não quer que você caia. Um dia Ele te levantou. Então, apresente-se de pé diante do seu Senhor. Lembre-se: Deus é bom e conhece os que são seus (Jo 10.1-18).

Publicação: Uikisearch
Artigo: Pr. Gilberto Gil Rebelo
📚Referências: Periódico Jornal Mensageiro da Paz, março 2006

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Edificados sobre o Fundamento dos Apóstolos e dos Profetas

1. O fundamento dos apóstolos e profetas (Ef 2.20).
O alicerce da Igreja foi lançado pelos apóstolos e pelos profetas do Novo Testamento. Jesus Cristo é o Fundamento (1 Co 3.11) e a Pedra Angular [1](SI 118.22; Is 8.14). A pedra angular é responsável pela integração da estrutura; Jesus Cristo uniu judeus e gentios na Igreja.

Os apóstolos e profetas NÃO eram o fundamento da igreja. Cristo é o fundamento da igreja. Porém, foram eles que lançaram o fundamento através das doutrinas que ensinaram sobre a pessoa e obra do Senhor Jesus. A igreja é fundada sobre Cristo no sentido de que ele foi revelado através do testemunho e dos ensinamentos dos apóstolos e profetas. Quando Pedro confessou-o como Cristo, o Filho do Deus vivo, Jesus anunciou que a sua igreja seria edificada sobre esta pedra, a saber, sobre a verdade sólida de que Jesus era o ungido de Deus e o seu Filho único (Mt 16.18).

a) Apóstolos.
O termo grego apóstolos é usado para “enviado” ou “mensageiro”. Todo o apostolado é centrado em Cristo, que foi enviado para ser o salvador do mundo (Hb 3.1; 1 Jo 4.14). Mateus, Marcos e Lucas usam o termo quando se referem aos 12 escolhidos por Cristo (Mt 10.2-5; Mc 6.30; Lc 6.13). Paulo, Tiago e, possivelmente, Barnabé também foram comissionados como apóstolos (At 14.14; 15.13; 1 Co 9.1-6; 15.8-9). Aos apóstolos foi confiado o ministério da Palavra para instruírem a Igreja (At 6.2-4).

b) Profetas.
A palavra grega prophetes significa proclamador e intérprete da revelação divina. A expressão “edificado sobre o fundamento dos apóstolos e profetas (Ef 2.20)”, trata-se dos apóstolos e profetas do Novo Testamento. De forma alguma o texto faz referência aos profetas do Antigo Testamento porque esses nada sabiam acerca da igreja (William MacDonald). “Em Efésios, as duas ocorrências onde apóstolos e profetas foram mencionados em conjunto (Ef 3.5; 4.11) a referência é claramente aos profetas cristãos como líderes da Igreja”.[2]

2. A doutrina dos Apóstolos.
No Dia de Pentecostes, quase três mil almas converteram-se ao Senhor (At 2.14-39). Apesar de um crescimento tão surpreendente, os discípulos “perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações” (At 2.42).

Os apóstolos do Novo Testamento foram os mensageiros originais, testemunhas e representantes autorizados do Senhor crucificado e ressurreto (Ef 2.20). Foram as pedras fundamentais da igreja, e sua mensagem encontra-se nos escritos do Novo Testamento, como o testemunho original e fundamental do evangelho de Cristo, válido para todas as épocas.

Todos os crentes e igrejas locais dependem das palavras, da mensagem e da fé dos primeiros apóstolos, conforme estão registradas historicamente em Atos e nos seus escritos. A autoridade deles é conservada no Novo Testamento. As gerações posteriores da igreja têm o dever de obedecer à revelação apostólica e dar testemunho da sua verdade.

Todos os crentes e igrejas serão verdadeiros somente à medida em que fizerem o seguinte:

a) Aceitar o ensino e revelação originais dos apóstolos a respeito do evangelho, conforme o NT registra, e procurar manter-se fiéis a eles (At 2.42). Rejeitar os ensinos dos apóstolos é rejeitar o próprio Senhor (Jo 16.13-15; 1 Co 14.36-38; Gl 1.9-11).

b) Continuar a missão e ministério apostólicos, comunicando continuamente sua mensagem ao mundo e à igreja, através da proclamação e ensino fiéis, no poder do Espírito (At 1.8; 2 Tm 1.8-14; Tt 1.7-9).

(c) Não somente crer na mensagem apostólica, mas também defendê-la e guardá-la contra todas as distorções ou alterações. A revelação dos apóstolos, conforme temos no NT, nunca poderá ser substituída ou anulada por revelação, testemunho ou profecia posterior (At 20.27-31; 1 Tm 6.20).

3. Os padrões de uma igreja verdadeira.
Donald Stamps, editor-geral da Bíblia de Estudo Pentecostal, nos mestra com base no “livro de Atos, bem como outros trechos do NT, as normas ou os padrões estabelecidos para uma igreja neotestamentária (Ou seja, igreja segundo as normas do Novo Testamento). 

Vejamos.

1) Antes de mais nada, a igreja é o agrupamento de pessoas em congregações locais e unidas pelo Espírito Santo, que diligentemente buscam um relacionamento pessoal, fiel e leal com Deus e com Jesus Cristo (At 13.2; 16.5; 20.7; Rm 16.3,4; 1 Co 16.19; 2 Co 11.28; Hb 11.6).

2) Mediante o poderoso testemunho da igreja, os pecadores são salvos, nascidos de novo, batizados nas águas e acrescentados à igreja; participam da Ceia do Senhor e esperam a volta de Cristo (2.41,42; 4.33; 5.14; 11.24; 1 Co 11.26).

3) O batismo no Espírito Santo será pregado e concedido aos novos crentes, e sua presença e poder se manifestarão.

4) Os dons do Espírito Santo estarão em operação (Rm 12.6-8; 1 Co 12.4-11; Ef 4.11,12), inclusive prodígios, sinais e curas (At 2.18,43; 4.30; 5.12; 6.8; 14.10; 19.11; 28.8; Mc 16.18).

5) Para dirigir a igreja, Deus lhe provê um ministério quíntuplo, o qual adestra os santos para o trabalho do Senhor (Ef 4.11,12;

6) Os crentes expulsarão demônios (At 5.16; 8.7; 16.18; 19.12; Mc 16.17).

(7) Haverá lealdade absoluta ao evangelho, ou seja, aos ensinamentos originais de Cristo e dos apóstolos (At 2.42). Os membros da igreja se dedicarão ao estudo da Palavra de Deus e à obediência a ela (At 6.4; 18.11; Rm 15.18; Cl 3.16; 2 Tm 2.15).

8) No primeiro dia da semana (At 20.7; 1 Co 16.2), a congregação local se reunirá para a adoração e a mútua edificação através da Palavra de Deus escrita e das manifestações do Espírito (1 Co 12.7-11; 14.26; 1 Tm 5.17).

9) A igreja manterá a humildade, reverência e santo temor diante da presença de um Deus santo (At 5.11). Os membros terão uma preocupação vital com a pureza da igreja, disciplinarão aqueles que caírem no pecado, bem como os falsos mestres que são desleais à fé bíblica (20.28; 1 Co 5.1-13).

10) Aqueles que perseverarem no caráter piedoso e nos padrões da justiça ensinados pelos apóstolos, serão ordenados ministros para a direção das igrejas locais e a manutenção da sua vida espiritual (Mt 18.15; 1 Co 5.1-5; 1 Tm 3.1-7; Tt 1.5-9)

11) Semelhantemente, a igreja terá diáconos responsáveis para cuidarem dos negócios temporais e materiais da igreja (ver 1 Tm 3.8).

12) Haverá amor e comunhão no Espírito evidente entre os membros (At 2.42,44-46; ver Jo 13.34), não somente dentro da congregação local como também entre ela e outras congregações que creem na Bíblia (At 
15.1-31; 2 Co 8.1-8).

13) A igreja será uma igreja de oração e jejum (At 1.14; 6.4; 12.5; 13.2; Rm 12.12; Cl 4.2; Ef 6.18).

14) Os crentes se separarão dos conceitos materialistas prevalecentes no mundo, bem como de suas práticas (At 2.40; Rm 12.2; 2 Co 6.17; Gl 1.4; 1 Jo 2.15,16).

15) Haverá sofrimento e aflição por causa do mundo e dos seus costumes (At 4.1-3; 5.40; 9.16; 14.22).

16) A igreja trabalhará ativamente para enviar missionários a outros países (At 2.39; 13.2-4). Nenhuma igreja local tem o direito de se chamar de igreja segundo as normas do Novo Testamento, a não ser que esteja se esforçando para manter estas 16 características práticas entre seus membros.[3]
🎯 Saiba mais:

A Condição dos Gentios sem Deus

Libertos do Pecado para uma Nova Vida em Cristo

A Iluminação Espiritual do Crente

Cristo é a Nossa Reconciliação com Deus


SUBSÍDIO TEOLÓGICO 1
O fundamento dos apóstolos (Ef 2.20
"Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profe­tas". E possível que, à primeira vista, haja contradição com outra ilustração do mesmo autor em 1 Coríntios 3.11, onde se lê que "ninguém pode lançar outro fundamento além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo". Entretanto, para resolver a suposta dificulda­de, devemos estudar a figura do "fundamento" conforme o con­texto da passagem que Paulo apresentou. Há uma interpretação para 1 Coríntios 3.11 e outra para Efésios 2.20, e nem por isso haverá dificuldade para entender os dois textos. Se em 1 Coríntios Paulo ilustra a Jesus como fundamento, devemos então procurar entender o sentido da palavra "fundamento", visto que em Efésios, Jesus é a pedra de esquina. Entendemos, então, que Cristo é o fundamento sobre o qual os apóstolos foram postos. Foram os Apóstolos que aprenderam dEle diretamente e receberam a incumbência de construir esse grande edifício — a Igreja. Sobre aquilo que aprenderam e experimentaram é que somos construídos nesse edifício, daí a colocação do pensamento de Paulo — "edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas". E qual é o funda­mento dos apóstolos senão Jesus Cristo?!

"Pedra de esquina" ou "pedra angular" denota, no verso 20, sua posição no edifício. É a partir dEle que esse edifício é levan­tado. Cristo é a pedra de esquina (CABRAL, Elienai. Comentário Bíblico Efésios, 3ª edição/1999. CPAD).

SUBSÍDIO TEOLÓGICO 2
A PREGAÇÃO APOSTÓLICA
As várias epístolas no NT apresentam a coleção de ensinamentos dos apóstolos, mas apenas o livro de Atos registra a pregação deles. Quando falavam cm público, os apóstolos voltavam sua mensagem para os não convertidos. Eles destacavam o evangelho de Jesus Cristo e pregavam a conversão. Os apóstolos reservavam sua instrução doutrinária e ética para a igreja (Al 2.42).

Em Atos temos relatos mais longos apenas das pregações de Pedro, Paulo e Estêvão, mas elas trazem o conceito de evangelho aceito em termos gerais. A mesma mensagem básica do evangelho aparece nos registros completos das pregações. Onde há apenas um comentário sobre uma pregação, ele costuma destacar um dos elementos essenciais do evangelho que havia nas mensagens completas.

Pedro pregou cinco sermões grandes em Atos: do lado de fora da casa onde o Espírito Santo veio sobre a igreja (2.14-40), no pórtico de Salomão (3.11-26), perante as autoridades e anciãos do povo (4.8-12), diante do Sinédrio (5.29 32) e diante de Cornélio e seus convidados (10.34-45).

Paulo pronunciou diversos sermões em Atos, mas apenas três constam de forma mais substancial: em Antioquia da Pisídia (13.16-41). em Atenas (17.22-30 e perante Agripa (26.2-23). Além desses, porém, temos comentários breves de outras pregações: em Damasco (9-20), em Listra (14.15-17), em Tessalônica (17.2-3), em Corinto (18.5) e em Éfeso (19-14; 20.21).

Atos igualmente faz referência ao conteúdo da pregação de Estêvão (7.1-56), Filipe (8.5,12,35) e Apolo (18.28). Em outras passagens, Atos menciona apenas que os apóstolos pregavam a palavra. Contudo, por causa da coerência da mensagem nas primeiras passagens, podemos concluir que, quando eles pregavam a palavra, estavam proclamando o evangelho de Jesus Cristo.

A mensagem pregada pelos apóstolos tinha em comum vários elementos essenciais:
1)     Eles proclamavam que as Escrituras haviam se cumprido. Com coerência, eles provavam que Jesus era o Cristo, de acordo com as Escrituras e não em contradição com elas. Sua mensagem de salvação dava continuidade a tudo o que Deus estivera fazendo para salvar as pessoas desde a criação. Eles não estavam apresentando uma nova religião, mas o clímax de tudo o que Deus prometera.
2)     O cumprimento veio na pessoa de Jesus, que eles proclamavam como Messias ou Cristo: Filho de Davi e Filho de Deus.
3)     A salvação veio pela morte, sepultamento e ressurreição de Jesus, que subiu para a direita de Deus, de onde virá novamente para julgar o mundo.
4)     A salvação consiste no perdão dos pecados e na dádiva do Espírito Santo. Quando o pecado é retirado e o Espírito Santo entra na pessoa, ela recebe a vida eterna.
5)     A reação apropriada a esse evangelho é marcada pelo arrependimento em relação a Deus e pela fé no Senhor Jesus. Os crentes tomavam pública essa reação por meio do batismo.
Quando os apóstolos levavam a mensagem para além dos judeus, precisavam fazer um embasamento da mensagem, mas isso era desnecessário nos casos em que as pessoas já possuíam as mesmas pressuposições teológicas.
Em Listra e Atenas. Paulo teve de começar apresentando Deus como Criador (14.15-17; 17.22-31).
Em Jerusalém. Pedro pôde falar aos judeus sobre Jesus como Senhor, título sagrado entre os judeus. Os gentios usavam o termo “Senhor” de modo muito vogo.
Para expressar o mesmo título divino, Paulo referiu-se a Cristo como o Filho de Deus. Pedro não explicou a relação entre a morte de Cristo e o perdão dos pecados. A lei judaica deixava claro que a expiação resultava do sacrifício com derramamento de sangue; Pedro não precisava explicar isso. Para os gentios, porém. Paulo explicou a relação que havia e que Cristo morreu por nossos pecados, principalmente em suas cartas (1Co15.3). [Manual Bíblico Vida Nova. 1ª edição/2001]

🔍VEJA TAMBÉM:

Autor: Evangelista Jair Alves
Publicação: Uikisearch
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[1]A Igreja que Deus está edificando tem uma “pedra da esquina” (ou pedra angular) que é o próprio Senhor Jesus Cristo (2.20b). Qual é a importância desta pedra angular? Esta palavra, tanto aqui como em 1 Pedro 2.6, foi extraída de Isaías 28.16, “Portanto, assim diz o Senhor Jeová. Eis que eu assentei em Sião uma pedra, uma pedra já provada, pedra preciosa de esquina, que está bem firme e fundada...” Essa pedra é “uma parte essencial da fundação” (Stott, 107) e serve para manter toda a estrutura unida (2.21a). A partir daí, todo o restante da fundação será colocado ao longo da linha dos muros futuros; e a partir dela, como um ponto fixo de referência, os muros se levantarão em linha reta, com o ângulo exterior da fundação assegurando que os demais ângulos sejam verdadeiros. A pedra de esquina ocupa um lugar proeminente em toda a estrutura. Antigamente, muitas vezes o nome do rei era inscrito nesta. A Igreja, como templo de Deus, está sendo completamente edificada a partir da revelação de Cristo, elaborada e comunicada através do ministério de apóstolos e profetas (Comentário Bíblico Pentecostal – Novo Testamento, CPAD).
[2]ARRINGTON, French (Ed.). Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003
[3]Bíblia de Estudo Pentecostal

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