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O que é uma pneumonia?

A pneumonia é uma doença comum associada a morbidade e mortalidade significativa. Afeta milhões de pessoas em todo o mundo, continuando a ser uma importante causa de morte: é a sexta a nível mundial e a segunda nos países em vias de desenvolvimento.
Define se como uma doença infeciosa aguda a nível pulmonar, ou seja: atinge os pulmões e é resultante da agressão e proliferação de micro-organismos infeciosos a nível dos alvéolos pulmonares, e, por vezes, envolvendo o espaço intersticial entre os alvéolos.

Pode afetar qualquer pessoa, desde que os mecanismos de defesa habituais do organismo estejam diminuídos ou comprometidos. Pode ocorrer em qualquer idade, mas estão em maior risco idosos e crianças muito novas. Há também risco acrescido em portadores de doenças crônicas, em fumadores e pessoas com dependência de álcool e drogas. A gravidade da doença está condicionada pelo facto de existirem, ou não. fatores de risco associados.

A maior parte das pneumonias é adquirida na comunidade e pode ocorrer:

- pela inalação de partículas através da respiração;
- por aspiração de bactérias que, normalmente, se encontram na via respiratória superior e na orofaringe. em particular, que proliferam e acabam por ser aspiradas para o pulmão;

- através da circulação sanguínea, sendo a forma menos comum, e que ocorre quando uma infeção num outro local do organismo, atinge os pulmões através da circulação

1. Os sintomas

Os sintomas principais da doença são a tosse com expetoração e a febre, podendo nalguns casos ocorrer tosse seca, calafrios, dificuldade respiratória e dor torácica. Pode surgir também mal-estar generalizado, mialgias, náuseas, vômitos e prostração. Os sintomas vão depender da extensão da doença e do micro-organismo que a causa.

2. O diagnóstico
O diagnóstico ê feito com base nos sintomas e no exame físico, podendo ser infirmado por radiografia de tórax. Em alguns casos, podem ser realizadas análises de microbiologia, no senado de tentar identificar o micro-organismo. No entanto, em metade dos indivíduos com pneumonia não se chega a identificar o micro organismo responsável.

3. Causas
São vários os micro-organismos que podem causar pneumonia, incluído bactérias, vírus, parasitas ou fungos.

Nos adultos, as causas mais frequentes são as bactérias, como a Streptococcus pneumoniae. Staphylococcusaureus. Legionella e Haemophilus influenzae.

Destas, a Streptococcus pneumoniaeé o principal micro-organismo. sendo a responsável pelo maior número de casos e de mortalidade. Daí a importância da vacinação antipneumocócica, de modo a prevenir as complicações graves nos grupos de risco.

Os vírussão também frequentemente responsáveis pela pneumonia adquirida na comunidade. O mais frequente é o vírusinfluenza, sendo de referir ainda o sincicial respiratório (VSR), o parain fluenza e o adenovírus. Foram também identificados outros víruscomo o rhinovírus e o coronavírus.

Pode ocorrer sobreinfecção bacteriana, condicionando a morbilidade e mortalidade.

As infeções por fungos e parasitas ocorrem com menos frequência, mas devem ser consideradas em indivíduos imunocomprometidos ou com história de viagens recentes.

4. O tratamento
O tratamento depende do tipo de pneumonia. Os antibióticos estão indicados na pneumonia bacteriana. A escolha do antibiótico depende de vários aspetos, nomeadamente; da gravidade da doença, da idade do doente, da presença de comorbilidades (outras doenças), contexto epidemiológico, contactos com outros doentes ou com um tipo de ambiente especifico e de prévia intolerância a um determinado antibiótico.

Na maior parte dos casos, o tratamento e realizado sem necessidade de internamento.

Pode, contudo, ser necessário o internamento, sobretudo em casos de doentes idosos, com febre persistente, compromisso da função renal, ou dificuldade respiratória com diminuição da oxigenação do sangue. Neste último caso, é necessário o suporte com oxigênio. Casos graves podem condicionar insuficiência respiratória grave com necessidade de ventilação mecânica.

SAIBA MAIS:


Publicação: Uikisearch
Artigo: Cristina Cristóvão - Pneumologista
📚 Referências: Periódico: Visão Saúde. Março-Maio de 2020 pp. 14,15

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Tags: Doenças | Vírus

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O que é o Coronavírus?

"Covid-19. Foi assim que Tedros Adhanom Ghebreyesus, chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), anunciou o nome oficial da agência para a doença.

Um batismo que acabou com seis semanas de incerteza sobre a forma como seria chamada, depois de já ter gerado alguma polemica com a cerveja Corona. Mas o novo nome agora adotado também criou nova confusão. Ou seja, Covid-19 é um nome para a doença, não para um vírus que a causa, que até agora também tinha uma sigla temporária, 2019-nCoV, significando apenas que era um novo coronavírus que surgiu no ano passada (2019). Mas o agente patogênico também recebeu uma nova designação mesmo antes do fim da conferência de imprensa da OMS ou seja, o Grupo de Estudos sobre Coronavírus (CSG), do Comité Internacional de Taxonorma de Vírus, aproveitou o momento para considerar que este vírus passaria a chamar-se: vírus de síndrome respiratória aguda grave de coronavírus 2, ou SARS-CoV-2.

Digamos que os mal-entendidos eram expectáveis. No fim do anúncio, quem estava na conferência de imprensa correu para o Twitter a anunciar que "o vírus tinha finalmente um nome", corrigindo, pouco depois, que aquele era o nome da doença. E a verdade é que, embora a nomenclatura possa ser uma questão menor perante a crescente crise de saúde pública até alguns virologistas ficaram surpresos com os anúncios aparentemente em conflito. Como Marion Koopmans, do Erasmus Medical Center.

"Concordo que é um pouco confuso", disse, entretanto, o também virologista Alexander Gorbalenya da Universidade de Leiden, membro do CSG. Segundo Tedros, o nome escolhido procurava evitar referências a uma localização geográfica específica, espécie animal ou grupo de pessoas, de acordo com as recomendações internacionais para nomes que visam impedir a estigmatização. Anteriormente, a OMS chamava-lhe “doença respiratória aguda 2019-nCoV" (...).


Só que isso já tinha provocado outra confusão, depois de algumas marcas com nomes parecidos se terem visto obrigadas a emitir esclarecimentos fora do comum. Uma delas foi a cerveja Corona - depois de se ter sabido que as pesquisas por "cerveja de coronavírus" e “vírus de cerveja" aumentaram acentuadamente nas últimas duas semanas, de acordo com as tendências de pesquisa no Google. A marca acabaria mesmo por ter de se socorrer de slogans como "A sua Corona está protegida contra os coronavírus, não é necessário adicionar desinfetante". E seguiu-se, como é comum nestes casos, uma enchente de memes.


Resumo em Perguntas e Respostas

1) O QUE É A COVID-19?
É unia doença infeciosa causada por um coronavírus. Este vírus, intitulado SARS-CoV-2. foi identificado pela primeira vez em dezembro de 2019 em Wuhan, na China. Este novo agente nunca tinha sido previamente identificado em seres humanos, tendo causado um surto naquela cidade.

2) O QUE É CORONAVÍRUS?

É uma família extensa de vírus que podem causar doenças em humanos e em animais. Nos humanos, sabe se que causam infeções respiratórias que podem ir do resfriado comum a pneumonias mais graves. Alguns causaram problemas há não muito tempo, como a síndrome respiratória do Médio Oriente (MERS) e a síndrome respiratória aguda severa (SRAS).

3) COMO SE PROPAGA?

Pode contrair-se por contacto com uma pessoa infetada. A doença pode propagar se através das gotículas do nariz e da boca que saem quando uma pessoa infetada tosse ou espirra. Estas gotículas caem sobre os objetos e as superfícies que rodeiam a pessoa o que leva a que outras passam ser contaminadas caso toquem nesses objetos ou nessas superfícies e logo depois mexam na boca no nariz e nos olhos. Também podem contagiar se se inalarem gotículas de uma pessoa infetada por isso, é importante manterem-se a mais de um metro de distância de uma pessoa doente.

4) OS SINTOMAS SÃO IGUAIS EM TODOS OS DOENTES?

Os sintomas mais comuns são febre, cansaço e tosse seca. Alguns pacientes podem ter congestão nasal, rinorreia, dor de garganta ou diarreia Estes sintonias aparecem de forma gradual. Algumas pessoas são infectadas, mas não desenvolvem sintomas.

A maioria das pessoas (80%) recupera sem necessidade de fazer qualquer tratamento especial. Cerca de uma em cada seis pessoas infetadas desenvolve uma doença grave e tem dificuldade em respirar.

Os mais velhos e os que sofrem de outras doenças, como hipertensão, problemas cardíacos ou diabetes, têm mais probabilidade de desenvolver uma situação grave.

5) QUAL O PERÍODO DE INCUBAÇÃO?

Na maioria das estimativas, o tempo que decorre entre a infeção e o aparecimento de sintomas oscila entre 1 a 14 dias. Em regra, situa-se perto dos cinco dias. Estes dadas estão em constante atualização.

6) QUANTO TEMPO 0 VÍRUS SOBREVIVE EM SUPERFÍCIES?

Não se sabe ao certo quanto tempo o vírus que causa a Covid-19 sobrevive em superfícies, mas ele parece comportar-se como outros coronavírus. Uma série de estudos aponta no sentido de que os coronavírus (incluindo informações preliminares sobre o tinis SARS-CoV-2) podem persistir nas superfícies por algumas horas ou até vários dias.


📚Referência: Periódico: Visão Saúde. Março-Maio de 2020 pp. 8-10
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