A sociedade atual vive um
momento de crise multidimensional, cujas facetas afetam vários aspectos da vida
como a saúde e a qualidade de vida, as relações sociais, a economia, a
tecnologia e a política. Esta é uma crise de dimensões intelectuais, morais e
espirituais, que leva multidões de pessoas. incluindo crentes, a serem tomadas
de preocupações, cuidados, ansiedades, dúvidas e temores.
A busca de respostas, a luta
pela sobrevivência, o caos social, tudo torna essa gente escrava da agonia e do
desespero. Isto gera uma necessidade proeminente de ajuda. Não é por acaso que
a cada dia cresce o número de pessoas que frequentam consultórios de
psiquiatras ou psicólogos, participam das chamadas sessões de "cura
interior", realizadas muitas vezes por pessoas neófitas, que através das
técnicas de regressão, levam a pessoa a entrar em contato com traumas da
infância. Algo bastante perigoso para quem não estudou nada acerca da
personalidade e do comportamento humano. Não se pode brincar com sentimentos e
emoções alheias, há o risco de uma desintegração da personalidade do outro,
muitas vezes sem caminho de retorno.
Frente a essa realidade, como
ministros do Evangelho, escolhidos por Deus para uma tão sublime missão de
apascentar o rebanho do Senhor Jesus, o supremo Pastor, como deixar as ovelhas
de Cristo a mercê dos problemas? Muitas pessoas, às vezes, deixam o manancial
de águas vivas, e cavam para si cisternas rotas, que não retêm água (Jr 2.13).
No intuito de poder contribuir
para uma melhor compreensão do tema, bem como despertar o interesse e a
responsabilidade de cada ministro para o exercício deste profícuo ministério,
abordaremos a seguir alguns aspectos básicos do aconselhamento. Não temos a
pretensão de alcançar a plenitude do assunto em pauta, por isso, focalizaremos
mais o aspecto técnico do aconselhamento.
I. O QUE É ACONSELHAMENTO
Aconselhamento é algo mais do
que um encorajamento. Aconselhar é infundir esperanças no aconselhando. Levá-lo
a encontrar as respostas de Deus para os problemas. É sobretudo a implementação
de um padrão de mudanças na vida do aconselhando.
1.
Uma função legítima do pastor
A Igreja é o centro do
propósito divino. Sua existência deve-se à soberana vontade de Deus. Não existe
nesse mundo uma organização semelhante à Igreja, visto que ela não é apenas uma
organização social, mas um organismo vivo, espiritual, que tem como função
espiritual ser, na pessoa de Cristo, o centro do propósito redentor em
beneficia o mundo. Dentre as suas responsabilidades, compete à igreja
evangelizar o mundo, alcançar as famílias, promover edificação e proporcionando
estabilidade social, emocional e espiritual.
O pastor precisa ocupar
posição designada por Deus para ministrar a Palavra, não apenas na pregação,
mas através do aconselhamento, deve também ajudar as ovelhas feridas,
machucadas, cansadas ou desviadas a se reabilitarem.
Ninguém melhor do que o pastor
rode atuar como conselheiro. O Senhor Jesus deu autoridade ao pastor para
presidir e admoestar o rebanho. (1 Ts 5.12-13; Hb 13.7,17). Por essa razão, sei
faz necessário que o ministro ocupe parte do tempo no trabalho do aconselhamento.
II. PROBLEMAS TRATADOS NO ACONSELHAMENTO
A cada dia cresce o número de pessoas em nossas Igrejas com problemas emocionais que vivem à mercê dos antidepressivos, ansiolíticos etc. Muitos desses problemas estão relacionados à área espiritual. Neste caso, dificilmente a Psicologia ou a Psiquiatria resolverá a situação. As vezes, consegue amenizar o estado da pessoa, sob o preço de torná-la dependente de remédios controlados ou de psicoterapias, ou levará essa pessoa a uma mudança repentina de caráter, tornando-a egoísta. Este tipo de terapia pode fazer o paciente abdicar dos valores morais e espirituais, necessários para o seu ajustamento pessoal. Como resultado, algumas dessas pessoas abandonam os lares, se divorciam, tornam-se promíscuas, buscam uma falsa liberdade, afastam-se da igreja etc.
1. Existe diferença entre distúrbios
emocionais e problemas espirituais.
Os problemas emocionais são
causados por traumas vivenciados principalmente na infância, que precisam ser
tratados. Os problemas espirituais são oriundos de um padrão pecaminoso, que
contribui para o desencadeamento de uma crise. Em geral, inicia-se com aspectos
como culpa, autocomiseração, ira, descontrole emocional etc.
Não devemos confundir a
natureza pecaminosa que herdamos, que deu origem às doenças de uma forma geral
(Rm 3.23), com pecados cometidos no dia-a-dia. Qualquer pessoa que viveu alguma
situação traumática poderá ter problemas emocionais, independentemente da sua
condição espiritual.
O
psicólogo ou o psiquiatra é um profissional da área de saúde mental
qualificado para tratar de problemas relacionados neste campo. Portanto, não
existe pecado algum consultar a um destes profissionais, porém, problemas
espirituais não se resolvem com psicoterapias ou o uso de psicotrópicos, mas
com a Palavra de Deus, que "penetra até à divisão da alma e do espírito,
juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do
coração", Hb 4.12. Eis a necessidade de conselheiros cristãos — pessoas
qualificadas, com formação específica, que manejem bem a Palavra de Deus e
tenham um amplo conhecimento da personalidade humana.
III. O MARAVILHOSO CONSELHEIRO
Há três elementos chaves que devem fazer parte de uma sessão de aconselhamento: Cristo, o conselheiro e o aconselhando. É imprescindível que Cristo esteja presente numa sessão de aconselhamento. De acordo com o profeta Isaías, Ele é o Maravilhoso Conselheiro (Is 9.6). Cristo é o Conselheiro dos conselheiros.
1. O manual exclusivo
As Escrituras devem ser usadas
como um manual exclusivo numa sessão de aconselhamento. Só elas são capazes de
resolver os problemas humanos na sua totalidade. Existem pressupostos de
proeminentes escolas de Psicologia e Filosofia, que procuram entender o
comportamento humano, no entanto, cometem um grande erro ao ignorar e desprezar
a parte essencial do homem que é o seu espírito. Para essas escolas, o homem é
um ser tridimensional que consiste nos fatores biológicos, psicológicos e
social.
Seu comportamento é
determinado por fatores hereditários, somáticos e socioculturais. Todo processo
de desenvolvimento e ajustamento humano é voltado para esses aspectos. Como
muitos problemas humanos estão relacionados com a parte espiritual, são
desenvolvidos mediante um padrão pecaminoso do indivíduo, neste caso, a
psicologia se torna ineficiente.
2. O guia no aconselhamento
O conselheiro deve deixar o
Espírito Santo guiar a sessão de aconselhamento. É o Espírito Santo que nos
guia a "toda a verdade" (Jo 16.13). Ele é o verdadeiro agente de
mudanças. Quando o Espírito Santo atua, é inevitável a existência de mudanças.
Uma personalidade mórbida poderá ser transformada, a medida que o fruto do
Espírito é cultivado. Cultivar o fruto do Espírito é permitir que o caráter
divino seja implantado no nosso caráter.
3. O fundamento do aconselhamento
Não será necessário frisar que
a oração é imprescindível, antes, durante e após uma sessão de aconselhamento.
O conselheiro deve interceder a Deus pelo aconselhando, e por si mesmo, para
que seja um instrumento de Deus usado para ajudar na solução dos problemas.
Apóstolo Paulo, ao referir-se à oração, pede em seu favor para que a Palavra
lhe seja dada com confiança (Ef 6.18,19) É importante que no começo ou no final
de uma sessão de aconselhamento o conselheiro faça uma oração.
Dentre os instrumentos que
devem ser usados num aconselhamento, a entrevista é um dos mais importantes. A
entrevista é uma forma técnica de indução, cuja finalidade é levar o
aconselhando a expressar seus problemas. O conselheiro é apenas um facilitador
que ajudará o aconselhando a tomar consciência dos problemas e a encontrar
possíveis soluções.
4. Objetivos da entrevista
Através da entrevista, o
conselheiro deverá alcançar pelo menos três objetivos básicos:
a)
Objetivo Interacional
Durante a entrevista, é
importante que se desenvolva uma relação de confiança mútua entre conselheiro e
aconselhando. Isto levará o aconselhando a não se sentir constrangido ao se
expor ao conselheiro e sentir-se motivado para continuar o aconselhamento.
b)
Objetivo de coleta de dados
Um outro objetivo básico é a
obtenção de informações. O conselheiro precisa ter bastante cuidado para não
deixar que a ansiedade de querer saber detalhes do problema, que apenas
satisfarão sua curiosidade, atrapalhe ou prejudique os aspectos interracionais,
para que o aconselhando não venha se sentir perante um tribunal, submetido a um
interrogatório.
A coleta de dados deve ser
sistemática, obedecendo o seguinte critério:
1) Dados pessoais (nome,
endereço, estado civil, etc.);
2) Dados biográficos (vida
familiar, experiências particulares, vida social, experiência cristã etc.);
3) Dados históricos dos
problemas (como se iniciou, como se desenvolveu até apresentar-se na forma
atual, o que ocorreu imediatamente antes e depois do problema, se já buscou
algum tipo de ajuda, quando, com quem, por que, etc.).
c) Objetivo de intervenção
A intervenção deverá acontecer
de uma forma sistemática. O conselheiro precisa ter o cuidado para não
interromper desnecessariamente o entrevistando. Intervir apenas quando precisar
de dados que ajudem na compreensão geral do problema ou quando perceber que o
aconselhando precisa de um feedback, ou uma resposta que lhe ajude no processo
de mudanças.
IV. COMO FAZER UMA ENTREVISTA DE FORMA SISTEMÁTICA
Quando uma entrevista não é
realizada de uma forma sistematizada, o conselheiro se depara com um emaranhado
de informações gerais e específicas, que dificultarão as análises. Uma
entrevista bem estruturada é dividida em pelo menos três etapas básicas: Introdução,
Desenvolvimento e Encerramento.
a) Introdução
Inicialmente o conselheiro
deve cumprimentar o aconselhando? se apresentar, dizendo o seu nome e função.
Se o aconselhando estiver ansioso, utilizar algum procedimento para
descontraí-lo, diminuindo a ansiedade, em seguida levantar os dados pessoais.
b)
Desenvolvimento
Esta é a etapa principal e
mais detalhada da entrevista. A partir desse momento, o problema passa a ser
conhecido através de dados que permitem uma análise geral e preliminar dos
mesmos. No início o conselheiro deve limitar-se a ouvir a queixa do
aconselhando, estimulando-o a falar abertamente sobre os seus problemas. O
conselheiro precisa ter muito cuidado para não induzir o aconselhando a
qualquer resposta, sem lhe pedir detalhes. Isto o levaria fatalmente a se
desviar do real motivo pelo qual buscou o aconselhamento.
Após a exposição ampla do
aconselhando sobre os seus problemas, o conselheiro deverá usar estratégias
mais diretivas, no intuito de obter dados mais específicos e precisos. Por
exemplo: pedir esclarecimento, complementação, exemplos etc., desde que o
conteúdo a ser especificado tenha a ver com o conteúdo abordado anteriormente
pelo aconselhando.
Esse modelo deve ser utilizado
para cada nova questão abordada durante a entrevista, sempre partindo-se de
aspectos gerais para os particulares. Quando utilizamos este modelo de
entrevista, com certeza, estaremos contribuindo para o desenvolvimento de um
clima de confiança entre conselheiro e aconselhando, bem como garantindo que as
informações obtidas sejam válidas, uma vez que evita a indução de respostas
pelo conselheiro. Essa fase deve ser concluída com a formulação de uma
sumarização dos dados obtidos até aquele momento.
c) Encerramento
Às vezes, encerrar uma sessão
de aconselhamento se constitui numa difícil tarefa, principalmente quando
perecemos que o aconselhando está bastante fragilizado. No entanto, o
conselheiro precisa estabelecer um limite de tempo para cada sessão. O ideal é
que esse tempo não ultrapasse 50 minutos, a não ser em situações consideradas
extremas.
O conselheiro precisa dar
pistas ao aconselhando que o tempo está se acabando, e procurar evitar a
introdução de assuntos novos que gerem perturbação emocional. Antes de concluir
a sessão é imprescindível que o conselheiro deixe claro qual será o encaminhamento
dali em diante. Traçar possíveis direções que ajudem o aconselhando a se
orientar.
V. HABILIDADES DE UM
CONSELHEIRO
Partindo-se
do princípio que o conselheiro se trata de uma pessoa chamada por Deus para o
ministério pastoral, dispensa-se comentários sobre determinadas qualidades,
como espiritualidade, sinceridade, honestidade, equilíbrio emocional, caráter
etc. Portanto, procuramos apresentar apenas algumas habilidades técnicas
indispensáveis a um conselheiro.
Empatia -
Refere-se a capacidade de perceber e aceitar os sentimentos do aconselhando
(sem condená-lo), colocando-se no lugar do mesmo.
Expressão não
verbal - A forma de se expressar do
conselheiro pode influenciar diretamente no comportamento do aconselhando
positivamente ou negativamente, por isso se faz necessário a prática dos
seguintes cuidados:
-
Use uma voz modulada, suave e firme.
-
Fale calmamente, sem pressa.
-
Tenha uma expressão facial alegre, animada.
-
Olhe direta e seguramente nos olhos do aconselhando.
-
Demonstre confiança no que está falando.
-
Tenha uma postura corporal adequada dirigida ao aconselhando.
-
Use ocasionalmente a expressão "hum-hum", ou balance a cabeça,
demonstrando que está interessado no que o aconselhando está falando.
-
Dê um sorriso ocasional. Serve para "quebrar o gelo" durante a sessão
etc.
1.
Saber escutar
Saber
escutar é uma arte que não se adquire sem adestramento especial e que se torna
necessária em toda a comunicação interpessoal, mas em particular, no aconselhamento.
O conselheiro precisa ouvir primeiro o aconselhando, antes de tirar conclusões.
Portanto, procure seguir o conselho bíblico: "...seja pronto para ouvir,
tardio para falar...", Tg 1.19.
2.
Fazendo perguntas
O
conselheiro precisa saber o momento certo para fazer perguntas. As perguntas
devem relacionar-se aos objetivos da entrevista, caso contrário parecerão
bisbilhotice. Após cada pergunta, deve esperar calmamente a resposta do
aconselhando, sem interrompê-lo. A quantidade deve ser controlada para não
tornar-se um "bombardeio".
As
perguntas podem ser abertas ou fechadas. Uma pergunta aberta trará um volume
maior de informações, além de levar o aconselhando a dar respostas mais
genuínas, sem sugestões do conselheiro. Um exemplo de perguntas abertas seria
"Como isso aconteceu?"; "Como você reagiu diante disso?";
"Como você vem se sentindo em relação a isso?". As perguntas devem
ser claras e objetivas, de preferência na linguagem do aconselhando, de forma
que este possa ou saiba respondê-las.
3. Pedidos de esclarecimento e
complementação
Refere-se
à busca de informações adicionais que foram esquecidas ou omitidas pelo
aconselhando, que visam complementar o que foi dito. Por exemplo: "Fale-me
mais sobre isso" e "Cite algum exemplo disso".
4. Operacionalização da
informação
Trata-se
de uma descrição do problema de forma objetiva e clara para ambos, conselheiro
e aconselhando. O conselheiro ajuda o aconselhando a fazer com suas próprias
palavras uma descrição inequívoca do problema que esta relatando.
5. Parafrasear
Trata-se
da reprodução literal de frases ditas pelo aconselhando, que o leve a pensar
sobre o assunto. O conselheiro deve selecionar as frases que mereçam ser
acentuadas e repeti-las de forma lenta, seguido de um momento de silêncio.
6. Reflexão de sentimentos
Refere-se
a uma descrição dos sentimentos do aconselhando. O conselheiro precisa ter
habilidade para identificar esses sentimentos, levando o aconselhando a
percebê-los. Veja o exemplo: "Percebo que você está expressando raiva
nesse momento".
VI. INSTRUMENTOS USADOS
NO ACONSELHAMENTO
Inventário:
Trata-se de uma ficha de coleta de dados. O inventário deve conter informações
sobre dados pessoais, saúde, antecedentes pessoais, família, personalidade etc.
Descobrindo
padrões problemáticos: É um instrumento usado para investigar semanalmente
determinados comportamentos como maus hábitos, tensões, encontros
interpessoais, fracassos no assumir responsabilidades, mau humor, etc.
Tarefas
caseiras: Trata-se de atividades sugeridas pelo conselheiro para ser
desempenhada em casa. Visa ajudar na solução de determinados problemas. Veja os
exemplos:
1
- Faça uma lista de tudo quanto você gostaria de ser e de ter.
2
- Leia diariamente os textos bíblicos.
3
- Nesta semana, procure a pessoa que lhe ofendeu e se reconcilie com ela.
Algumas
tarefas podem ser desempenhadas durante a sessão de aconselhamento. O
conselheiro precisa ser criativo, ao diversificar essas tarefas.
Registro
semanal de aconselhamento: também chamado de bloco de notas. Serve para
registrar o fluxo de uma sessão, anotar e avaliar as tarefas caseiras.
VII. A QUESTÃO DA ÉTICA
NO ACONSELHAMENTO
A
ética tem uma função de legisladora do comportamento dos homens e da sociedade.
Oferece orientação moral e a defesa de princípios que atinjam todas as pessoas.
A ética se refere, portanto, à maneira de vida ou de conduta do indivíduo. Não
podemos dissociar aconselhamento de ética. A personalidade do conselheiro; sua
maturidade pessoal e profissional, seu auto conhecimento tornam-se variáveis
importantes no processo do aconselhamento.
Estes
e outros aspectos relacionados à ética poderiam ser tratados aqui, no entanto,
por contenção de espaço, gostaríamos de destacar apenas a questão do sigilo.
Guardar sigilo do conteúdo falado numa sessão de aconselhamento é um
pré-requisito básico para quem deseja trabalhar nesse ministério. Se o
conselheiro não é capaz de guardar sigilo daquilo que ouve numa sessão de
aconselhamento, não é digno de ser conselheiro.
Por
mais simples que seja o assunto tratado, não deve ser compartilha do com
ninguém. Nem a esposa, nem o melhor amigo de confiança. Muito menos ser usado
como exemplo numa pregação. Uma pessoa que se sentir traída poderá se
decepcionar. Os prejuízos poderão ser incontáveis para vida dessa pessoa e para
o ministério do conselheiro. A Bíblia é explicita ao afirmar: "O irmão
ofendido é mais difícil de conquistar do que uma cidade forte...", Pv
18.19.
O
ministro deve sempre estar disposto a assumir a tarefa plena para a qual Deus o
chamou. Uma pessoa dotada de chamado divino tem a incumbência especial de
proclamar as Boas-Novas aos perdidos, ministrar a Palavra de Deus aos que foram
regenerados pelo Espírito Santo e hoje fazem parte da família de Deus, bem
como, atuar na área do aconselhamento a fim de promover essas pessoas à
estabilidade social, emocional e espiritual. Portanto, ocupemos a nossa posição
outorgada por Deus.
Referência:
LOPES,
J. D. O. Aconselhamento Pastoral. Obreiro - Liderança Pentecostal, Rio de
Janeiro - CPAD, v. 15, p. 48-52, Julho 2001.