
A rede municipal de saúde de Saúde de São Paulo
introduziu o uso de cloroquina para o tratamento contra a covid-19, informou o
prefeito Bruno Covas nesta quinta-feira (9). "Desde que haja prescrição
médica, desde que haja consentimento do paciente ou da família, a secretaria
municipal, nossos hospitais municipais vão passar a administrar também a
cloroquina", disse Covas.
De acordo com o prefeito, há 6 mil comprimidos
disponíveis na rede do muncípio para tratamento, o que permite atender mil
pacientes. Covas afirmou ainda que determinou a aquisição de novas unidades do
medicamento para o combate da doença.
Em entrevista coletiva, Covas anunciou também que fará
na segunda-feira (13) uma reunião com representantes dos setores de comércio e
serviços para discutir a possibilidade de adoção de horários escalonados nos
serviços essenciais que contuam abertos som o objetivo de evitar picos de
algomeração, em especial, tranporte público da cidade.
Brasil
A indústria farmacêutica instalada no Brasil tem cerca
de 8,9 milhões de comprimidos de medicamentos à base de cloroquina e
hidroxicloroquina. Estes produtos são aposta do presidente Jair Bolsonaro no
combate ao coronavírus, mas estão recomendados pelo Ministério da Saúde somente
para pacientes internados, pois faltam estudos conclusivos sobre segurança e
eficácia da droga.
A indústria afirma que tem capacidade para produzir a
demanda pelo remédio, mesmo com bloqueios de exportações da Índia, principal
fornecedora da matéria-prima.
09/04/2020 – Via R7