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Revista Cristão Alerta – Edição 21 | 2° Trimestre 2025: O Verbo se Fez Carne

Lição 11 A Salvação não É Obra Humana [ 1° trimestre 2025 CPAD]

EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ: Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência

Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD

Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ: Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência

Comentarista: Esequias Soares | Aula: 16 de março de 2024

TEXTO ÁUREO

“Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo.”  (Tt 3.5)

VERDADE PRÁTICA

A salvação é um ato da graça soberana de Deus pelo mérito de Jesus Cristo e não vem das obras humanas.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Sl 49.7-9

Não há recurso humano que possa salvar o ser humano

Terça - Sl 146.3

Somente em Deus há salvação

Quarta - Jo 3.16

Jesus Cristo é o único Salvador do mundo

Quinta - Rm 5.1

A fé em Jesus é suficiente para a salvação

Sexta - Gl 2.16

Ninguém é salvo pelas obras da lei

Sábado - Jo 1.17

A graça e a verdade vieram por Jesus Cristo


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Efésios 2.1-10

1 - E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados,

2 - em que, noutro tempo, andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência;

3 - entre os quais todos nós também, antes, andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.

4 - Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou,

5 - estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),

6 - e nos ressuscitou juntamente com ele, e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus;

7 - para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça, pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus.

8 - Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus.

9 - Não vem das obras, para que ninguém se glorie.

10 - Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.

Hinos Sugeridos: 156, 227, 535 da Harpa Cristã

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PLANO DE AULA (do professor)

1. INTRODUÇÃO

A lição desta semana traz o ensino bíblico a respeito da salvação. Nela, reafirmamos a afirmação bíblica da salvação pela graça mediante a fé em Cristo. Isso significa que a salvação se revela por meio da graça de Deus manifestada em Cristo Jesus, nosso Senhor. Ao mesmo tempo, também analisaremos algumas visões a respeito da salvação que contradizem o ensino bíblico. Veremos o quanto essas visões soteriológicas distorcidas são prejudiciais à vida cristã e que, por isso, podem trazer muitos prejuízos espirituais.

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição: 

I) Ensinar a respeito da doutrina da salvação sob a graça de Deus; 

II) Elencar ensinos inadequados sobre a salvação na antiguidade; 

III) Correlacioná-los aos ensinos inadequados sobre a salvação na atualidade.

B) Motivação: Há ensinos a respeito da salvação que defendem uma ideia de redenção como um processo evolutivo da vida em que a ênfase recai no esforço próprio. Vemos isso nas religiões reencarnacionistas. Há também os legalistas, que atribuem a salvação à observação rigorosa da lei, também mediante ao esforço próprio, como nos judaizantes. O fato é que a Bíblia nos mostra que a salvação é pura graça de Deus comunicada a nós por intermédio do Espírito Santo, que nos convence do pecado, da justiça e do juízo.   

C) Sugestão de Método: Para introduzir o último tópico da presente lição, sugerimos que você crie uma tabela com a presença das três visões sobre salvação conforme descritas na lição: Islamismo, Testemunhas de Jeová e Mormonismo. Apresente essa tabela no projetor ou diretamente na lousa. À medida que você for apresentando as visões inadequadas da salvação, apresente o contraponto bíblico conforme explicado no primeiro tópico. Afirme a relevância do ensino bíblico preservar a iniciativa amorosa de Deus em salvar o ser humano (Jo 3.16).

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Somente pela graça de Deus é possível nos aproximar dEle, amá-lo e viver segundo a sua vontade. Para esse processo se tornar real em nossas vidas, temos o auxílio do Espírito Santo para nos conduzir de acordo com os propósitos de Deus.

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 100, p.41, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “Como a Morte de Jesus Pode Trazer o Perdão?”, logo após o primeiro tópico, aprofunda a obra salvífica de Cristo mediante a graça de Deus; 2) O texto “Alá É Idêntico ao Deus Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo?”, ao final do terceiro tópico, aprofunda a distinção entre Islamismo e Cristianismo.


INTRODUÇÃO

O apóstolo Paulo mostra nessa Leitura Bíblica em Classe o contraste entre o estado espiritual da miséria humana e a restauração à comunhão com Deus. Além disso, deixa claro a impossibilidade de qualquer pessoa angariar a salvação por meio de seu próprio esforço, e até mesmo, de desejar a salvação ou sentir a necessidade de Deus, senão por intervenção divina direta, por meio do Espírito Santo.

Palavra-Chave: SALVAÇÃO

I – A SALVAÇÃO SOB A GRAÇA DE DEUS

1. A descrição do estado espiritual humano (vv. 1-3). 

O relato da condição pecaminosa da natureza humana confirma a extensão da corrupção do gênero humano, estudado na lição anterior. O apóstolo emprega algumas expressões para reforçar a dura realidade do pecado: “mortos em ofensas e pecados” (v. 1); andar “segundo o curso deste mundo” (v. 2); “segundo o príncipe das potestades do ar” (v. 2.b); “do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência” (v. 2c); “andávamos nos desejos da nossa carne” (v. 3); “éramos por natureza filhos da ira” (v. 3b). É uma triste fotografia da raça humana.


“Por ‘morte espiritual’, a Bíblia quer dizer que a humanidade caída está separada de Deus (Is 59.2) e não significa aniquilação espiritual total.”


2. Mortos em ofensas e pecados (vv. 1, 5). 

As expressões “E vos vivificou” (v. 1) e “nos vivificou juntamente com Cristo” (v. 5) revelam a ação do Espírito Santo em favor dos pecadores, que a salvação só é possível mediante a graça de Deus, e sem ela ninguém pode ser salvo (vv. 4, 5). Mas há algo que precisa ser esclarecido, as expressões “mortos em ofensas e pecados” (v. 1) e “mortos em nossas ofensas” (v. 5) não devem ser entendidas literalmente por se tratar de uma metáfora, uma das figuras de linguagem para descrever o estado da queda espiritual. Por “morte espiritual”, a Bíblia quer dizer que a humanidade caída está separada de Deus (Is 59.2) e não significa aniquilação espiritual total.

3. A exegese dos versículos 8-10. 

Essa passagem bíblica elimina qualquer interpretação ou tentativa da salvação com ajuda humana ou de qualquer esforço adicional para completar a obra de Cristo. O termo “graça” significa literalmente “favor imerecido”, o favor divino do qual não somos merecedores. A salvação é pela graça de Deus mediante a fé em Jesus e não vem das obras, pois não se trata de uma recompensa. Uma boa exegese esclarece que a expressão “isto é dom de Deus” se refere à salvação pela graça e não à fé. Como afirma o respeitado erudito da língua grega, A. T. Robertson: “a graça é a parte de Deus e a fé é a nossa”. De modo, como dizia Norman Geisler, “a fé é o meio e a salvação é o fim. O meio vem antes do fim”.


SINÓPSE I

O ensino bíblico sobre a salvação descreve o real estado do ser humano caído em pecado e ofensas. Por isso, só a graça de Deus pode salvá-lo.


AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

“COMO A MORTE DE JESUS PODE TRAZER O PERDÃO?

As Escrituras ensinam que toda a humanidade está manchada e corrompida pelo pecado, tanto por causa do pecado de nosso antepassado, Adão (Rm 5.12- 21), como porque nós mesmos somos todos pecadores (Ef 2.1-3). Deus, como o justo Juiz, não pode ignorar o pecado, e não o fará, uma vez que o pecado viola a sua natureza e traz destruição para o mundo perfeito que Ele criou. [...] O Novo Testamento nos fala que a morte de Jesus propiciou o perdão, pelo menos de três maneiras. Em primeiro lugar, a morte de Jesus foi um sacrifício pelos nossos pecados. Cristo cumpre o sistema de sacrifícios do Antigo Testamento, sendo, ao mesmo tempo, sumo sacerdote e sacrifício (Hb 5–10). [...]

Em segundo lugar, o Novo Testamento fala sobre a morte de Cristo como uma ‘propiciação’ pelos nossos pecados (Rm 3.21-26). Esta palavra, hilasmos, tem o significado de ‘uma oferta que satisfaz a ira de Deus pelo pecado’, todavia, notavelmente, o próprio Deus fornece esta oferta. Quando Jesus morreu na cruz, clamou: ‘Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?’ (Mt 27.46).

[...] Em terceiro lugar, e relacionado aos dois aspectos já mencionados, a Bíblia fala sobre a morte de Cristo como uma substituição. Jesus não veio para ser servido, mas para servir e “dar a sua vida em resgate de muitos” (Mc 10.45). Jesus “se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau” (Gl 1.4)” (Bíblia de Estudo Apologética Cristã. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p.1878).


II - SOTERIOLOGIAS INADEQUADAS NA ANTIGUIDADE

1. Os reencarnacionistas. 

Com o termo “soteriologia” nos referimos aos diversos ensinos religiosos inadequados sobre a salvação. O primeiro deles é a doutrina da reencarnação, tão antiga quanto a humanidade, originária do Hinduísmo, mas presente também no Budismo, no Jainismo e no Sikhismo. É defendida, pelos Hare Krishnas, kardecistas e muitos outros. Os adeptos da doutrina da reencarnação têm em comum a busca da perfeição por meio de um progresso evolutivo até que esses ciclos da roda de renascimento parem de girar. Em resumo: a salvação pelo seu próprio esforço e sem Jesus. Trata-se de uma crença antibíblica (Sl 78.39; Hb 9.27; Jo 9.1-3).

===dis===

“Sabemos da existência do mal, proveniente de Satanás, mas não admitimos que o Diabo tenha poder suficiente para medir força com Deus [...].”


2. Os galacionistas. 

É o nome dado aos legalistas judaizantes opositores do apóstolo Paulo na província da Galácia (Gl 1.7). Esses judeus convertidos ao Cristianismo queriam que os gentios observassem a Lei de Moisés como condição para salvação (At 15.1). A verdade bíblica é que “pelas obras da lei nenhuma carne será justificada” (Gl 2.16).

3. Os gnósticos. 

No campo soteriológico, eles apregoavam uma visão dualista do universo, o maniqueísmo. O que é isso? Fundado por Mâni (216–276), na Pérsia, atual Irã, seu ensino era que o “universo é composto do reino das trevas e do reino da luz e os dois lutam pelo domínio da natureza e do próprio ser humano”. Desse modo, o ser humano, para ser salvo, precisa se libertar da prisão do mundo e de seus poderes planetários, e essa libertação só é possível por meio de um conhecimento místico, gnōsis, uma espécie de iluminação espiritual limitada aos “espirituais”. Os demais são pessoas materiais e não podem receber esse conhecimento. De fato, sabemos da existência do mal, proveniente de Satanás, mas não admitimos que o Diabo tenha poder suficiente para medir força com Deus e o seu Filho, Jesus Cristo (Jó 1.12; 2.6, Mc 5.7-13). A salvação é para todas as pessoas (At 17.30; Tt 2.11).


SINÓPSE II

As soteriologias inadequadas na Antiguidade passam pelas reencarnacionistas, galacionistas e gnósticas.


III – AS SOTERIOLOGIAS INADEQUADAS DE HOJE

1. O Islamismo. 

Segundo essa religião, se as boas ações superarem as más, tal pessoa irá para o paraíso (Alcorão 13.22.23). Eles ensinam ainda que Allah não ama os pecadores, mas somente os piedosos: “Allah não ama os agressores... Allah não ama a nenhum ingrato pecador” (Alcorão 2.190, 276). Esta é uma das 24 vezes que o Alcorão afirma que Allah não ama os pecadores. Na concepção dos islâmicos, não há necessidade de expiação, logo, não existe salvação como no sistema cristão. A salvação no contexto deles é por mérito, pelas obras. Mas, à luz da Bíblia, o pecador recebe a vida eterna a partir do momento que passa a crer, no coração, que Deus ressuscitou Jesus dentre os mortos e confessa publicamente o nome de Jesus (Rm 10.9,10).

2. As Testemunhas de Jeová. 

A salvação não está em Cristo, mas na organização religiosa delas, diferente do que ensina a Bíblia (Jo 14.6). Existem dois grupos de salvos, um que tem direito ao céu, restrito a 144.000, a “classe dos ungidos”; outro grupo, a “classe da grande multidão” e a que vai herdar a terra, segundo a teologia do movimento. Seus teólogos ensinam que as Testemunhas de Jeová, que pertencem à “classe da grande multidão”, não são filhos de Deus, não pertencem a Cristo, não têm o Espírito Santo, Jesus não é o Mediador delas nem têm esperança de salvação. A Bíblia nos ensina que não existe cristão sem o Espírito Santo (Rm 8.9) e que “Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome” (Jo 1.12).

3. O Mormonismo. 

Os mórmons creem numa salvação geral, em que os não mórmons são castigados e depois liberados para a salvação, e numa perspectiva individual, em que a salvação é obtida pela fé em Jesus e pela obediência às leis e às ordenanças. Eles consideram ordenanças, segundo os artigos 3 e 4 das Regras de Fé, fé em Jesus, arrependimento, batismo por imersão e imposição de mãos, mas há outros requisitos. Um deles é aceitar Joseph Smith Jr. como porta-voz de Deus. Tal ensino, no entanto, diverge das Escrituras, pois elas nos ensinam que o Senhor Jesus não precisa de co-salvador. A Bíblia ensina que Ele é o único Salvador (Jo 14.6; At 4.12). A salvação não é por mérito humano, ninguém pode ser salvo pelas boas obras, mas somente pela graça, mediante a fé (Tt 3.5; Ef 2.8,9). Existe apenas uma salvação, e ela está à disposição de todos os seres humanos (Tt 2.11; Jd 3).

SINÓPSE III

O Islamismo, as Testemunhas de Jeová e o Mormonismo apresentam uma doutrina da salvação inadequada em nossos dias.


AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

“ALÁ É IDÊNTICO AO DEUS PAI DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO?

Esta é uma pergunta difícil, especialmente na língua inglesa. Linguisticamente, quem quer que use o termo ‘Deus’ está basicamente dizendo a mesma coisa: estará se referindo ao Criador não criado do universo. Assim, muçulmanos, judeus, cristãos, hindus e todos os demais estão se referindo ao Senhor do universo quando usam a palavra ‘Deus’.

Com relação ao Islamismo, as similaridades entre Alá e Jeová são maiores, por dois motivos: 

(1) O islamismo é adepto do monoteísmo, que significa “um só Deus”, exatamente como o Cristianismo e o Judaísmo, e 

(2) Maomé usou muitas das pessoas citadas na Bíblia, quando criou o Corão, como Noé (Surah 6.84), Jacó (Surah 2.132) e Jesus (Surah 3.45-47). As similaridades, todavia, terminam aqui. Pense no Islamismo como uma forma de “mormonismo medieval”. Como o mormonismo, o Islamismo está baseado na premissa equivocada de que a descrição que a Bíblia apresenta de Deus e de Jesus Cristo é incorreta. Como o mormonismo, o Islamismo ensina que tanto o Cristianismo como o Judaísmo são falsas religiões, e que o Islamismo, por meio do Corão, é a única fé verdadeira.

[...] Em resumo, podemos afirmar o seguinte: o Islamismo rejeita a paternidade de Deus, a divindade do Filho e a pessoa do Espírito Santo. Não podemos modificar a natureza do Deus da Bíblia sem modificar o “deus” que estamos apresentando. Não é o mesmo Deus” (Bíblia de Estudo Apologética Cristã. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p.1866).


CONCLUSÃO

Entendemos que somente pela graça é possível chegar-se a Deus, e isso é um ato soberano de sua graça e bondade. É a misericórdia divina que leva as pessoas ao arrependimento (Rm 2.4). Graça não é mérito, e nem o ato de o pecador receber a dádiva divina se constitui mérito pessoal. Mas Deus disponibilizou a sua graça para todos os seres humanos e não para uns poucos escolhidos. A Bíblia ensina que a salvação é para todos.

 

REVISANDO O CONTEÚDO

1. O que a Bíblia quer dizer quando fala de “morte espiritual”?

Por “morte espiritual”, a Bíblia quer dizer que a humanidade caída está separada de Deus (Is 59.2) e não significa aniquilação espiritual total.

2. O que esclarece uma boa exegese sobre a expressão, “isto é dom de Deus”?

Uma boa exegese esclarece que a expressão “isto é dom de Deus” se refere à salvação pela graça e não à fé.

3. Quais os três principais movimentos dos primeiros séculos cuja soteriologia é inadequada?

As reencarnacionistas, galacionistas e os gnósticos.

4. Quais as três soteriologias inadequadas de hoje?

O Islamismo, as Testemunhas de Jeová e o Mormonismo.

5. O que ensinam os teólogos das Testemunhas de Jeová sobre a “classe da grande multidão”?

Seus teólogos ensinam que as Testemunhas de Jeová, que pertencem à “classe da grande multidão”, não são filhos de Deus, não pertencem a Cristo, não têm o Espírito Santo, Jesus não é o Mediador delas nem têm esperança de salvação.


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Lição 10 O Pecado Corrompeu a Natureza Humana [ 1° trimestre 2025 CPAD]

EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ: Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência

Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD

Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ: Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência

Comentarista: Esequias Soares | Aula: 9 de março de 2024

TEXTO ÁUREO

“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.” (Rm 3.23)

VERDADE PRÁTICA

O pecado é um elemento real na vida de todas as pessoas desde o ventre materno.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Sl 51.5

A corrupção humana vem desde a concepção no ventre materno

Terça - Sl 58.3

O pecado vem desde a madre e acompanha toda a vida humana

Quarta - Is 1.6

O pecado corrompeu a natureza humana na sua totalidade

Quinta - Ec 7.20

Não há ser humano no mundo que não peque

Sexta - Rm 3.10-12

Todos se extraviaram, não há quem faça o bem

Sábado - 1 Jo 3.4

O pecado significa iniquidade, transgressão da lei de Deus

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Gênesis 3.1,6,7; Romanos 5.12-14

Gênesis 3

1 - Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?

6 - E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.

7 - Então, foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.

Romanos 5

12 - Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.

13 - Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado não havendo lei.

14 - No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir.

Hinos Sugeridos: 39, 192,  491 da Harpa Cristã


PLANO DE AULA (do professor)

1. INTRODUÇÃO

A realidade do pecado é o tema da lição desta semana. O ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus, conforme a sua santidade e perfeição. Contudo, o advento do Pecado distorceu essa imagem e estabeleceu graves problemas que perpassam a história humana. Infelizmente, houve um movimento dentro da Igreja que procurou negar essa realidade pecaminosa. Podemos perceber sua influência em nossos dias.


2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição: 

I) Explicar a doutrina bíblica do pecado e sua extensão; 

II) Mostrar a heresia que nega o advento do pecado; 

III) Pontuar o perigo dessa heresia para a vida do crente e da Igreja.

B) Motivação: O problema do advento do pecado não significa que não haja esperança para o ser humano. Se ele não mergulhar em seu egoísmo, reconhecer que é um pecador e crer no Salvador, ele encontrará plena salvação na pessoa bendita de Jesus. Nele, nem tudo está perdido para o ser humano.

C) Sugestão de Método: Com o propósito de auxiliá-lo para a preparação de sua aula, sugerimos que, durante a semana, você leia um capítulo de um livro de História da Igreja a respeito de Pelágio e Agostinho. A CPAD tem como sugestão as obras: "História da Igreja" e "Deus e o seu Povo". Sugerimos a leitura desse assunto em uma dessas obras para que você aprofunde o Tópico II com a classe. Leve para a aula os seus apontamentos, talvez uma porção do texto de uma dessas obras com o objetivo de enriquecer a exposição do segundo tópico.


3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Há uma necessidade de conhecermos a nossa base doutrinária a fim de não sermos atraídos por falsos ensinamentos que não honram a Palavra de Deus. A falta de conhecimento bíblico gera graves problemas doutrinários. Consequentemente, os graves problemas doutrinários geram problemas na vida cristã.


4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 100, p.41, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "A Realidade do Pecado", ao final do primeiro tópico, aprofunda o assunto sobre o pecado; 2) O texto "Tentação e Queda não são coisas míticas ou alegóricas", logo após o segundo tópico, aprofunda a reflexão da historicidade do pecado.


INTRODUÇÃO

O ser humano criado em santidade à imagem de Deus, foi corrompido pelo pecado de tal modo que somente em Cristo é possível a sua restauração a Deus. O capítulo 3 de Gênesis relata como o pecado entrou na humanidade e, em Romanos 5, o apóstolo Paulo mostra a extensão dessa corrupção em todos os seres humanos. A presente lição pretende mostrar a origem e a dimensão do pecado na humanidade e refutar, à luz da Bíblia, as principais crenças inadequadas.

PALAVRA-CHAVE: PECADO


I – A DOUTRINA BÍBLICA DO PECADO E SUA EXTENSÃO

1. O autor do pecado (Gn 3.1,2). 

Adão podia comer livremente de toda árvore do jardim, mas foi advertido para não comer da árvore “da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2. 17). A Bíblia nos conta que o autor do pecado, a serpente que enganou Eva, é o próprio “diabo e Satanás, a antiga serpente” (Ap 12.9); o maioral dos demônios (Mt 12.24; 25.41). Era originalmente o querubim ungido, perfeito em sabedoria e formosura (Ez 28.12-15) que se rebelou contra Deus e foi expulso do céu (Is 14.12-15). Com sua queda, vieram com ele os anjos que aderiram à rebelião, e uma parte deles continua em prisão (2 Pe 2.4; Jd 6). Essa é uma possível explicação para a origem dos demônios. A intromissão da serpente no jardim já era o querubim expulso agindo por meio dela. Assim, o pecado não teve a sua origem no Éden.

2. “Foram abertos os olhos de ambos” (Gn 3.7). 

Quando o casal comeu do fruto proibido, ambos perceberam que estavam nus, envergonharam-se e procuraram se esconder da presença de Deus (Gn 3.7,8). Era a ruptura imediata da comunhão com o Criador, é a morte espiritual, pois morte significa separação (Is 59.2). O pecado separa o ser humano de Deus. Nessa ocasião, ainda no Éden, Deus anunciou a vinda do Redentor (Gn 3.15) e, em seguida, pronunciou a sentença do casal (Gn 3.16-19) e à sua posteridade. Foi por causa dessa desobediência que o pecado entrou no mundo e, com ele, a morte (Rm 5.12). Esse desastre é conhecido como a Queda da humanidade.


3. A consequência da Queda no Éden. 

A Bíblia não mostra como essa transmissão do pecado de Adão passou a todos os humanos, mas afirma sua realidade: “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram” (Rm 5.12). Essa é a revelação mais contundente sobre como a transgressão passou para toda a humanidade. Esse pensamento é reiterado mais adiante (v.19; 1 Co 15.49).


4. Extensão do pecado. 

O pecado se estende a todas as pessoas e corrompeu na sua totalidade, corpo, alma, espírito (Rm 2.9; 8.10; 2 Co 7.1), intelecto e vontade (Is 1.3; Jr 17.9), consciência e razão (1 Tm 4.2; Tt 1.15). Tudo isso diz respeito à extensão, dos pés à cabeça (Is 1.5,6) e não se refere à intensidade. O ser humano está incapacitado de conhecer a Deus por seus próprios esforços. Mas a imagem de Deus, no ser humano caído, não foi erradicada, está desfigurada, mas não aniquilada (Gn 9.6; Tg 3.9). Isso inclui também o livre-arbítrio, pois os pecadores têm liberdade de escolha (Js 24.15; Jo 7.17; 2 Pe 3.5; Ap 22.17).


SINÓPSE I

Cientes de que a luta do crente não é contra carne ou sangue, é preciso estar revestido de toda O pecado não teve sua origem no Éden, mas em Satanás, a antiga serpente.

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

 REALIDADE DO PECADO

“A raça humana está ligada a Deus mediante a fé na sua palavra como a verdade absoluta. Satanás, porque sabia disso, procurou destruir a fé que Eva tinha no que Deus dissera, causando dúvidas contra a palavra divina. Satanás insinuou que Deus não estava falando sério no que dissera ao casal. Noutras palavras, a primeira mentira proposta por Satanás foi uma forma de antinominianismo, negando o castigo da morte pelo pecado e apostasia. Um dos pecados capitais da humanidade é a falta de fé na Palavra de Deus. É admitir que, de certo modo, Deus não fala sério sobre o que Ele diz da salvação, da justiça, do pecado, do julgamento e da morte. A mentira mais persistente de Satanás é que o pecado proposital e a rebelião contra Deus, sem arrependimento, não causarão, em absoluto, a separação de Deus e a condenação eterna.

Satanás, desde o princípio da raça humana, tenta os seres humanos a crer que podem ser semelhantes a Deus, inclusive decidindo por contra própria o que é bom e o que é mau. Os seres humanos, na sua tentativa de serem ‘como Deus’, abandonam o Deus onipotente e daí surgem os falsos deuses. O ser humano procura, hoje, obter conhecimento moral e discernimento ético partindo de sua própria mente e desejos, e não da Palavra de Deus. Porém, só Deus tem o direito de determinar aquilo que é bom ou mau” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, pp.34-36).

II – A HERESIA QUE NEGA O ADVENTO DO PECADO

1. O Pelagianismo. 

O Pelagianismo é a heresia mais antiga na história da igreja no tocante à pecaminosidade no gênero humano. O nome vem de Pelágio, monge erudito britânico (360-420) que se transferiu para Roma em 409. Foi contemporâneo de Agostinho de Hipona (354-430).

a) Conteúdo doutrinário. 

A princípio, a sua doutrina teve acolhida popular e não era considerada herética porque parecia se tratar de um assunto meramente ético e não teológico. A controvérsia não foi desencadeada com o próprio Pelágio, mas com Celéstio, jurista romano de origem britânica, um dos principais porta-vozes das ideias pelagianas. A fonte da doutrina pelagiana são os escritos dos seus oponentes, não existe nada da lavra do próprio Pelágio. O que se sabe, com certeza, sobre a sua teologia se resume nisto: o ser humano não nasce em pecado, a transgressão de Adão não afeta diretamente os outros, não existe pecado original, não existe a corrupção geral do gênero humano. Esses são alguns pontos do pensamento deles. O Pelagianismo foi condenado no Concílio de Éfeso em 431.

b) Resposta bíblica. 

O Pecado Original é aquele que veio da Queda de Adão, a Bíblia afirma que a transgressão de Adão levou toda a humanidade ao pecado e isso é uma verdade bíblica (Rm 5.12). Esse homem pelo qual o pecado se estendeu à toda humanidade é Adão (Rm 5.14). A evidência incontestável dessa transmissão do pecado de Adão para a sua posteridade é a morte (Rm 5.12b). A corrupção do gênero humano é um fato incontestável revelado nas Escrituras (Sl 51.5; Is 1.5,6; Rm 3.10-12) e confirmado na própria experiência humana.


2. A morte de Jesus em favor dos pecadores. 

Por essa razão, o Alcorão nega a crucificação e a morte de Jesus. Com esse argumento, conclui que não havia necessidade de Jesus morrer pelos pecados da humanidade, por isso o Alcorão rejeita o sacrifício de Jesus. A cruz de Cristo sempre foi um escândalo para o mundo, uma ofensa para os que estão nas trevas (1 Co 1.23).

SINÓPSE II

O Pelagianismo é a heresia que nega a realidade do advento do Pecado.

AUXÍLIO TEOLÓGICO

“TENTAÇÃO E QUEDA NÃO SÃO COISAS MÍTICAS OU ALEGÓRICAS

A história bíblica descreve como o pecado tomou-se uma realidade na vida da humanidade quando uma criatura extraordinária e espiritual se materializou numa ‘serpente’ (Gn 3.1-7) para enganar as mais belas criaturas da terra, o homem e a mulher. Essa criatura é denominada em outras passagens como ‘a antiga serpente’, o ‘Diabo’ e ‘Satanás’ (Ap 12.9; 20.2). Foi essa criatura que pecou desde o princípio e se tomou inimiga da criação de Deus e originou a catástrofe cósmica. [...]

Tem havido a tentativa de pseudo-teólogos tornarem o relato escriturístico da tentação e a Queda como algo alegórico. Não há qualquer linguagem figurada em Gênesis 3 que negue o fato histórico relatado naquela passagem. No desenrolar da tentação, Satanás apelou aos apetites que poderiam dar a Eva o prazer de fazer sua própria vontade em desobediência do Criador. Satanás apelou aos sentidos egoísticos de Eva e ela deu ouvidos ao tentador em vez de rejeitar e expulsar o tentador que visava levá-la a desobedecer a Deus (Gn 3.1-3). Satanás levou o casal a duvidar da veracidade de Deus insinuando que o Criador estaria tirando deles o direito de conhecer coisas mais sublimes. Adão e Eva, então, pecaram e deixaram que seus corações fossem corrompidos e afetasse seus apetites naturais” (GILBERTO, Antônio, et al. Teologia Sistemática Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p.312).


III – O PERIGO DESSA HERESIA PARA A VIDA DO CRENTE E DA IGREJA

1. Pensamentos pelagianistas em nossos dias. 

Essas ideias estão ainda hoje nas religiões reencarnacionistas que negam a Queda do Éden. O movimento religioso denominado Ciência Cristã nega a existência do pecado; no Mormonismo, a transgressão de Adão não passou para a raça humana, cada pessoa é responsável somente pelos seus próprios pecados. Devemos conhecer bem aquilo em que nós cremos e também o ponto de vista do outro para sabermos conversar. Essas pessoas estão entre nós no dia a dia, e importa saber como identificar a teologia antibíblica delas como também apresentar o Evangelho que as conduza à salvação porque Jesus morreu por elas também (Jo 3.16; 1 Co 15.3; 1 Tm 1.15). E nessa missão, temos a ajuda do Espírito Santo (Lc 12.12).


2. O perigo. 

Quando as pessoas não conhecem bem as crenças e as práticas de sua igreja, terminam atraídas facilmente por ensinos diferentes, que às vezes lhes parece correto, e por isso nem examinam seus fundamentos (1 Ts 5.21; 1 Jo 4.1). O analfabetismo bíblico é o drama do século que tem levado essas pessoas para o erro doutrinário

SINÓPSE III

Os pensamentos pelagianistas podem ser percebidos por meio das religiões reencarnacionistas, da Ciência Cristã, do mormonismo.


CONCLUSÃO

Mesmo nesse estado de corrupção total, nem tudo está perdido, há esperança. Desde a Queda de Adão no Éden, Deus tem demonstrado seu amor e cuidado com a posteridade do primeiro casal. Deus não nos abandonou. Em seu amor e misericórdia, “nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2.5).


REVISANDO O CONTEÚDO

1. Quem é o autor do pecado?

A Bíblia nos conta que o autor do pecado, a serpente que enganou Eva, é o próprio “diabo e Satanás, a antiga serpente”.

2. Qual a passagem bíblica mais contundente que mostra que herdamos a transgressão de Adão?

“Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram” (Rm 5.12).

3. Em que se resume o Pelagianismo?

O ser humano não nasce em pecado, a transgressão de Adão não afeta diretamente os outros, não existe pecado original, não existe a corrupção geral do gênero humano.

4. Qual a evidência incontestável da transmissão do pecado de Adão para toda a humanidade?

A evidência incontestável dessa transmissão do pecado de Adão para a sua posteridade é a morte (Rm 5.12b).

5. Quais grupos religiosos representam hoje algumas das ideias do pelagianismo?

As religiões reencarnacionistas, Ciência Cristã e mormonismo.

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