Revista Cristão Alerta: Nova

Lição 8 Jesus Viveu a Experiência Humana [ 1° trimestre 2025 CPAD]


EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ: Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência

Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD

Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ: Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência

Comentarista: Esequias Soares | Aula: 23 de Fevereiro

TEXTO ÁUREO

E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.” (Mt 4.23)

VERDADE PRÁTICA

O Senhor Jesus Cristo teve vida social — amigos, parentes —, interagia com as pessoas, e era conhecido dos vizinhos e moradores de Nazaré, onde fora criado.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Mt 4.23-25

Jesus caminhava por toda a Galileia, pregando, ensinando e curando enfermos

Terça - Mc 6.2,3

Jesus e sua família eram conhecidos na cidade onde viviam

Quarta - Lc 4.16

A participação de Jesus no culto nas sinagogas

Quinta - Lc 5.27-30

Jesus tinha vida social como qualquer pessoa de sua época

Sexta - Jo 2.1,2

Jesus participou de um casamento em Caná da Galileia, uma celebração comum da época

Sábado - Jo 4.7-10

Jesus procurava interagir com as pessoas


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

João 1.43-51; Mateus 26.37,38,42

João 1

43 - No dia seguinte, quis Jesus ir à Galileia, e achou a Filipe, e disse-lhe: Segue-me.

44 - E Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro.

45 - Filipe achou Natanael e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na Lei e de quem escreveram os Profetas: Jesus de Nazaré, filho de José.

46 - Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem e vê.

47 - Jesus viu Natanael vir ter com ele e disse dele: Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo.

48 - Disse-lhe Natanael: De onde me conheces tu? Jesus respondeu e disse-lhe: Antes que Filipe te chamasse, te vi eu estando tu debaixo da figueira.

49 - Natanael respondeu e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel.

50 - Jesus respondeu e disse-lhe: Porque te disse: vi-te debaixo da figueira, crês? Coisas maiores do que estas verás.

51 - E disse-lhe: Na verdade, na verdade vos digo que, daqui em diante, vereis o céu aberto e os anjos de Deus subirem e descerem sobre o Filho do Homem.


Mateus 26

37 - E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito.

38 - Então, lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até à morte; ficai aqui e vigiai comigo.

42 - E, indo segunda vez, orou, dizendo: Meu Pai, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade.

Hinos Sugeridos: 344, 465, 481 da Harpa Cristã


PLANO DE AULA (DO PROFESSOR)

Capacitação de Professores EBD

1. INTRODUÇÃO

A presente lição aborda a perspectiva da experiência humana da pessoa de Jesus Cristo. Nosso Senhor teve uma vida social em que Ele interagia com pessoas de toda sorte, iniciando em Nazaré, chegando a Jerusalém. Além da vida social, nosso Senhor tinha uma vida religiosa, pois Ele era judeu. Com isso, muitas das características humanas podem ser atestadas nas histórias de Jesus conforme reveladas na Bíblia. 


2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição:

I) Identificar a experiência humana no ministério de Jesus; II) Explicar as heresias que negam a humanidade de Jesus; III) Reconhecer como essas heresias se apresentam atualmente.

B) Motivação: A experiência humana de Jesus marca uma referência  para o desenvolvimento de nossos relacionamentos com outras pessoas. 

C) Sugestão de Método: Na presente lição há duas palavras importantes na Teologia, que também fazem parte de um vocabulário técnico em Teologia: Apolinarismo; Monotelismo. Por isso, sugerimos que providencie um Dicionário Teológico, editado pela CPAD. Após destacar essas palavras, leia com sua classe antes de tratá-las diretamente no tópico respectivo. É muito importante que os alunos se familiarizem com termos técnicos que é bem provável que muitos nunca ouviram falar.

 3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: A Bíblia revela que o nosso Senhor teve uma vida social e religiosa, ou seja, Ele viveu a experiência humana. Essa experiência de Jesus torna-se um grande parâmetro para o nosso relacionamento com as pessoas, quer do ponto de vista do Corpo de Cristo quer fora do Corpo de Cristo.


4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 100, p.40, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "A Humanidade de Cristo", logo após o primeiro tópico, aprofunda o tema da experiência humana de Jesus; 2) O texto "Jesus Cristo Homem", ao final do segundo tópico, aprofunda uma resposta bíblica aos que negam a humanidade de Jesus.


INTRODUÇÃO

O Senhor Jesus não viveu como anacoreta, ou seja, como monge ou eremita em retiro solitariamente, isolado da sociedade, e nem ensinou essa prática aos seus discípulos. Pelo contrário, a narrativa bíblica descreve que Ele teve vida social e religiosa. A presente lição pretende mostrar alguns aspectos da experiência humana de Cristo.

PALAVRA-CHAVE: EXPERIÊNCIA

I – A EXPERIÊNCIA HUMANA NO MINISTÉRIO DE JESUS

1. Os debates com as autoridades religiosas.

Os principais opositores de Jesus foram os fariseus, os saduceus e os herodianos. Esses debates revelam o ensino de Jesus sobre a ética, os princípios morais e as responsabilidades civis que temos.

a) Os fariseus. O nome vem do hebraico prushim que significa “separados”, porque não concordavam com os saduceus. Defendiam a tradição acima das Escrituras (Mt 15.3, 6) e a separação do Estado da religião. Eram membros do sinédrio e tornaram-se alvo das críticas de Jesus (Mt 22.15). O apóstolo Paulo declara que o grupo dos fariseus, ao qual pertencia antes de sua conversão, era a mais severa seita do judaísmo (At 26.5; Gl 1.14; Fp 3.5).

 b) Os saduceus.

O nome vem de Zadoque, família que detinha o cargo de Sumo Sacerdote desde Salomão (1Rs 2.35) até pouco antes do surgimento desses grupos. Eram, como os fariseus, uma facção dentro do judaísmo (At 5.17), alegavam aceitar apenas os cinco livros de Moisés, o Pentateuco, com certa reserva, pois não acreditavam em anjos, espíritos e nem na ressurreição (At 23.8) e rejeitavam os demais livros do Antigo Testamento. Muitos deles eram sacerdotes, e exerciam fortes influências no sinédrio. Eram inimigos mortais de Jesus. Uniram-se aos fariseus, superando todos os obstáculos ideológicos a fim de somar as forças e matarem a Jesus.

c) Os herodianos.

Eram os apoiadores da dinastia de Herodes, uma espécie de marqueteiros, buscando convencer o povo para impedir um governo direto de Roma. Foram instituídos com interesses nacionalistas e eram a favor dos impostos. O discurso de Jesus também os incomodava. Formaram conselho com os fariseus com o propósito de matar Jesus e, assim, livrar-se dEle (Mc 3.6). Estavam associados aos fariseus na questão do tributo (Mt 22.16; Mc 12.13).


2. A vida social e religiosa de Jesus.

O Mestre participava de uma vida social intensa. A escolha dos seus discípulos como Filipe, André, Pedro e Natanael aconteceu num ambiente entre amigos (Jo 1.43-46). Os dois primeiros capítulos de Lucas apresentam um começo muito humano de Cristo, apresentando amigos, vizinhos, parentes, como Zacarias, Isabel. Os “filhos de Zebedeu”, João e Tiago (Mt 26.37), eram primos de Jesus; Zebedeu era um pescador da Galileia (Mc 1.19, 20) e marido de Salomé (Mt 27.56; Mc 15.40), irmã de Maria, mãe de Jesus (Jo 19.25). Lucas descreve o desenvolvimento físico e mental de Jesus que crescia em estatura e em sabedoria (Lc 2.40, 52). Ele interagia com as pessoas independentemente de sua condição social e espiritual, “publicanos e pecadores” (Mt 9.10, 11), “fariseus” e “a mulher pecadora” (Lc 7.37-39) e a mulher samaritana (Jo 4.9-15).


3. Características próprias do ser humano.

Jesus nasceu de uma mulher, embora gerado pela ação sobrenatural do Espírito Santo. Seu nascimento, contudo, foi normal e comum como o de qualquer bebê (Lc 2.6-7). Ele sofreu, chorou e sentiu angústia (Hb 13.12; Lc 19.41; Mt 26.37); sentiu sono, fome, sede e cansaço (Mt 8.24; Jo 4.6; 19.28); Jesus morreu. A diferença é que, não ficou morto como qualquer pessoa, mas ressuscitou ao terceiro dia, passando pelo ardor da morte (1 Co 15.3-4). Ainda como homem, Ele dependia tanto da oração como também do Espírito Santo (Lc 4.1, 14; 5.16; 6.12). O Senhor Jesus Cristo, em sua experiência humana, participou de nossa fraqueza física e emocional, mas não de nossa fraqueza moral e espiritual (Jo 8.46; Hb 4.15).

AMPLIANDO O CONHECIMENTO

“A ENCARNAÇÃO: DEUS PÔDE SE TORNAR HOMEM, SEM DEIXAR DE SER DEUS?

A resposta a esta pergunta é ‘sim’. Não apenas é possível, como aconteceu, no tempo e no espaço. Teólogos neo-ortodoxos (pensadores do século XX, fortemente influenciados por Karl Barth) disseram que a pergunta é impossível de responder logicamente, porque a fé é um paradoxo ilógico e pode ser vista somente pelos olhos da fé. Em anos recentes, teólogos liberais negaram a realidade da encarnação, alegando que é um mito e não é verdadeira, em nenhum sentido objetivo. [...] Deste modo, eles consideraram um absurdo a declaração de que Jesus Cristo era plenamente Deus e plenamente humano (como tanto a Bíblia como confissões históricas de cristãos afirmaram).” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a Bíblia de Estudo Apologética Cristã, editada pela CPAD, p.1892.

SINÓPSE I

Nosso Senhor viveu tanto a vida social quanto a religiosa, confirmando assim a sua experiência humana.

AUXÍLIO DOUTRINÁRIO

“A HUMANIDADE DE CRISTO

As Escrituras Sagradas apresentam diversas características humanas em Jesus. O relato de sua infância enfoca o seu desenvolvimento físico, intelectual e espiritual: ‘E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens [...]. E o menino crescia e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele’ (Lc 2.40,52). O profeta Isaías anunciou de antemão sobre Emanuel: ‘manteiga e mel comerá, até que ele saiba rejeitar o mal e escolher o bem’ (Is 7.15). Ele tornou-se homem para suprir a necessidade de salvação da humanidade” (Declaração de Fé das Assembleias de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp.50-51).


II – HERESIAS QUE NEGAM A HUMANIDADE DE JESUS

1. Apolinarismo.

Apolinário foi bispo de Laodiceia, nasceu provavelmente em 310 d.C. e morreu em 392. O Apolinarismo é a doutrina que nega que Jesus encarnado teve espírito humano. Usando a linguagem teológica de Apolinário, os elementos constitutivos do ser humano são sōma, “carne ou corpo”; a psychē, “alma animal”, a sede dos desejos, paixões, apetites; e, pneuma, “alma racional”. Em relação a Jesus, dizia que Ele possuía um sōma humano e uma psychē humana, mas não um pneuma humano. Segundo Apolinário, o Verbo (Jo 1.1, 14) teria ocupado o lugar da alma na encarnação, com isso negando que Jesus tivesse espírito humano.


2. Reação da igreja.

A humanidade plena de Jesus está clara no Novo Testamento, que fala do corpo físico de Cristo (Lc 24.36-40; Jo 2.21; Hb 10.10) e também da alma e do espírito (Mt 26.38; Lc 23.46). Essa humanidade de Jesus é igual à nossa (Hb 2.14,17 — NTLH). A diferença é a sua impecabilidade. De modo que Ele é o verdadeiro homem (1 Tm 2.5). O Apolinarianismo foi declarado heresia no Concílio da Calcedônia em 451.


3. Monotelismo.

É a doutrina cristológica do patriarca Sérgio de Constantinopla, que ensinava haver em Cristo uma só vontade. O termo vem de duas palavras gregas, monos, único”,  e thelēma, “vontade, desejo”. Era uma tentativa de conciliar a teologia monofisita com o Credo de Calcedônia, que reafirmava as duas naturezas intactas, separadas e inconfundíveis em uma só pessoa, em Jesus. O Terceiro Concílio de Constantinopla em 681 considerou o monotelismo heresia. Reconhecemos as vontades de Cristo (Mc 14.36). É evidente que as ações de Cristo como caminhar, comer, beber, interagir com as pessoas são puramente humanas, mas são produzidas pela natureza humana sob a direção divina. Ao perdoar pecados, era a manifestação da vontade de Cristo na natureza divina (Lc 5.20-22). Sofrônio, patriarca de Jerusalém, em 633, refutou o monotelismo dizendo que existe em Jesus duas vontades sendo a humana submissa à divina.


SINÓPSE II

O Apolinarismo e o Monotelismo são duas heresias que negam a humanidade de Jesus.

AUXÍLIO TEOLÓGICO

“JESUS CRISTO HOMEM

A Bíblia ensina tanto a divindade como a humanidade de Cristo: ‘E todo o espírito que confessa que Jesus não veio em carne não é de Deus...’ (1 Jo 4.3). O ensino da humanidade de Cristo, no entanto, não neutraliza a sua divindade, pois os Evangelhos revelam as duas naturezas: a humana e a divina. Os Evangelhos revelam atributos característicos do ser humano em Jesus, Ele nasceu de uma mulher, embora gerado pela ação sobrenatural do Espírito Santo, o ato do nascimento em si foi normal e comum como o de qualquer ser humano. Diz a Palavra de Deus: ‘E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. E deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem’ (Lc 2.6,7)” (SOARES, Esequias. Manual de Apologética Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, pp. 85-6).


III – COMO ESSAS HERESIAS SE APRESENTAM NOS DIAS ATUAIS

1. Quais países Jesus visitou quando esteve entre nós?

Podemos afirmar que Jesus visitou, durante sua vida terrena, três países, Egito (Mt  2.14-15), Israel, o centro de suas atividades, e Fenícia, atual Líbano. Mas, não faltam crenças bizarras sobre a vida de Jesus. Não somente o Movimento Nova Era, mas vários grupos ocultistas costumam ensinar que Jesus esteve na Índia, e os mórmons declaram que Ele esteve nos Estados Unidos. A Bíblia, porém, nada disso menciona e ensina-nos a rejeitarmos as fábulas (1 Tm 4.7). Os Evangelhos não mostram um Jesus estranho em sua comunidade e muito menos um forasteiro (Mt 13.55-57; Jo 7.15, 27, 41, 42).


2. Jesus era visto como alguém da comunidade.

Essa invenção desses esotéricos contraria o relato dos Evangelhos (Lc 4.22-24), onde o Senhor Jesus é apresentado como alguém que era natural na comunidade de seu povo, Israel, e não como um estrangeiro. Sua maneira de viver e o seus ensinos refletem a cultura judaica, e nada há que se pareça com a cultura hindu: “Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, e de José, e de Judas, e de Simão? E não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele” (Mc 6.2,3). Ora, tal atitude do povo não se justificaria se Jesus fosse um recém-chegado da Índia.

SINÓPSE III

Ao esvaziar a experiência humana de Jesus, muitos grupos ocultistas distorcem a vida e a obra de Cristo no mundo.

CONCLUSÃO

É nosso compromisso seguir o exemplo de Jesus no relacionamento com as pessoas. É importante que nunca nos esqueçamos os pontos essenciais da presente lição sobre a verdadeira identidade do Senhor Jesus. Ele é o Deus verdadeiro em toda a sua plenitude igual ao Pai. E como homem, em toda a sua plenitude, viveu e andou entre nós, seres humanos.

REVISANDO O CONTEÚDO

1. Quais os principais opositores de Jesus com quem Ele debatia?

Os fariseus, os saduceus e os herodianos.

2. Como sabemos que o Senhor Jesus teve vida social e religiosa?

Ele interagia com as pessoas independentemente de sua condição social e espiritual, “publicanos e pecadores” (Mt 9.10, 11), “fariseus” e “a mulher pecadora” (Lc 7.37-39) e a mulher samaritana (Jo 4.9-15).

3. O que ensinam as doutrinas apolinarianista e monotelista?

O Apolinarismo é a doutrina que nega que Jesus encarnado teve espírito humano. O Monotelismo é a doutrina cristológica do patriarca Sérgio de Constantinopla, que ensinava haver em Cristo uma só vontade.

4. Quais concílios declararam heresias o Apolinarianismo e o Monotelismo?

No Concílio da Calcedônia em 451 e o Terceiro Concílio de Constantinopla em 681, respectivamente.

5. Como os Evangelhos apresentam Jesus?

Os Evangelhos não mostram um Jesus estranho em sua comunidade e muito menos um forasteiro (Mt 13.55-57; Jo 7.15, 27, 41, 42).

Lição 8 - Jesus Viveu a Experiência Humana

Comentarista: Pr. Esequias Soares

Resumo da Lição 8

Jesus não apenas veio ao mundo, mas experimentou todas as limitações da condição humana. Desde o nascimento humilde até as tentações no deserto, Ele se tornou semelhante a nós em tudo, exceto no pecado (Hebreus 4:15). Essa lição explora como Sua experiência humana fortalece nossa fé.

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Esta lição faz parte do currículo da Escola Bíblica Dominical. Leia o estudo completo e aprofunde sua fé!

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EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ: Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência

Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD

Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ: Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência

Comentarista: Esequias Soares | Data: 16 de Fevereiro de 2025

TEXTO ÁUREO

"Dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém!" (Rm 9.5)

VERDADE PRÁTICA

Jesus é o eterno e verdadeiro Deus e, ao mesmo tempo, o verdadeiro homem.

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda Mt 1.23

As duas naturezas de Jesus reveladas na expressão "Emanuel"

Terça - Fp 2.5-8

O Senhor Jesus possui as naturezas humana e divina em sua Pessoa

Quarta - Jo 10.33

Sendo homem, Jesus afirma ser Deus, as duas naturezas em uma só Pessoa

Quinta At 20.28

Jesus, o Deus-Homem que nos comprou com o seu sangue

Sexta Cl 2.9

As duas naturezas de Cristo continuam para toda a eternidade

Sábado 1 Tm 3.16

As naturezas humana e divina em Jesus

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Romanos 1.1-4; Filipenses 2.5-11

Romanos 1

1 - Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus,

2 - o qual antes havia prometido pelos seus profetas nas Santas Escrituras,

3 - acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne,

4 - declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos, - Jesus Cristo, nosso Senhor.

Filipenses 2

5 - De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,

6 - que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus.

7 - Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;

8 - e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz.

9 - Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome,

10 - para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,

11 - e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.

 

Hinos Sugeridos: 25, 154, 183 da Harpa Cristã


PLANO DE AULA [DO PROFESSOR (A) ]

1. INTRODUÇÃO

A lição desta semana tem como propósito reafirmar as naturezas divina e humana de Jesus e, ao mesmo tempo, mostrar as principais heresias contrárias ao ensino doutrinário da natureza cristológica: o Nestorionismo e o Monofisismo. Em seguida, a lição apresenta uma perspectiva atual em que essas heresias se apresentam com uma aparência moderna.

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição:

I) Apresentar o ensino bíblico da dupla natureza de Cristo; 

II) Mostrar as heresias contra esse ensino: Nestorianismo e Monofisismo;

III) Identificar o perigo dessas heresias hoje.

B) Motivação: Por mais que se multiplique ideias e pensamentos a respeito de Jesus, o lugar mais seguro, a fonte mais saudável para se conhecer o Senhor Jesus são as Sagradas Escrituras.

C) Sugestão de Método: Na presente lição há duas palavras que muitos de nossos alunos não conhecem, pois fazem parte de um vocabulário técnico em Teologia: Monofisismo; Kenoticismo. Por isso, providencie um Dicionário Teológico, sugerimos o editado pela CPAD, destaque essas palavras e leia juntamente com sua classe antes de tratá-las diretamente no tópico respectivo. Assim, a sua classe poderá se familiarizar com esses dois termos técnicos da Teologia para desenvolver o assunto da presente lição.

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Conhecer bem a pessoa de Jesus Cristo tal qual revelada nas Escrituras Sagradas nos permite um relacionamento mais profundo e exitoso, ao mesmo tempo que nos protege de criar uma imagem distorcida de nosso Senhor que nada tem a ver com revelação divina tal como se encontra na Bíblia.

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

Veja também a Revista Cristão Alerta clicando AQUI

A) Revista Ensinador Cristão.

Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 100, p.39, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:

1) O texto "A Encarnação: Deus pôde se tornar homem, sem deixar de ser Deus?", ao final do primeiro tópico, aprofunda o ensino sobre a dupla natureza de Cristo;

2) O texto "Nestorianismo e o que a Bíblia diz", logo após o segundo tópico, aprofunda a respeito da heresia nestoriana e a refutação bíblica a respeito dela.


INTRODUÇÃO

Uma vez estabelecida definitivamente a Cristologia em Niceia (325) e a Trindade em Constantinopla (381), surgem novas especulações teológicas em torno das naturezas de Cristo: humana e divina. Essas controvérsias deram origem ao Concílio de Calcedônia (451), hoje um bairro de Istambul, na Turquia. A presente lição é sobre o Nestorianismo e Monofisismo, dois pensamentos considerados heréticos no Concílio de Calcedônia.


I - O ENSINO BÍBLICO DA DUPLA NATUREZA DE JESUS

1. "Descendência de Davi segundo a carne" (Rm 1.3).

O apóstolo está se referindo aos ancestrais de Jesus. Ele veio de uma família humana de carne e ossos, que vivia entre o povo de Israel. A sua linhagem está registrada na introdução do Evangelho de Mateus e no capítulo 3 de Lucas. Jesus foi concebido no ventre de Maria, uma virgem de Israel, pelo Espírito Santo (Mt 1.20; Lc 1.35). Aí está o elo humano-divino, as duas naturezas do Senhor Jesus.


Palavra-Chave: Natureza


2. "Declarado Filho de Deus em poder" (v. 4).

Essa expressão indica a divindade de Jesus e isso é reforçado logo em seguida pelas palavras "Jesus Cristo, nosso Senhor". Mais adiante, Paulo, ao descrever os privilégios que Deus concedeu a Israel como a adoção de filhos, e a glória, e os concertos, e a lei, e o culto, e as promessas; o apóstolo conclui: "dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém!" (Rm 9.5).

O Senhor Jesus é um judeu, descendente de Israel e, ao mesmo tempo, é o "Deus bendito eternamente".


3. O antigo hino cristológico (Fp 2.5,6).

O texto está dizendo que embora Jesus sendo Deus, não usou as prerrogativas da divindade durante seu ministério terreno e, mesmo que fizesse uso delas, não consideraria isso uma usurpação. O apóstolo está se referindo ao status de Cristo antes da encarnação (Jo 1.1,14). Mas enfatiza o aspecto humano (vv.7,8). Ο apóstolo está sendo muito claro no ensino das naturezas humana e divina em uma só Pessoa. Essa passagem é parte de um provável hino que os primeiros cristãos cantavam nos cultos e o apóstolo Paulo a inseriu nessa epístola aos Filipenses. O termo grego morphē, "forma", usado pelo apóstolo Paulo, "sendo em forma de Deus" (v.6), indica essência imutável, portanto, Ele jamais deixou de ser Deus.


SINOPSE I

O Senhor Jesus é declarado "da descendência de Davi segundo a carne" e "Filho de Deus em poder".


AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

"A ENCARNAÇÃO: DEUS PÔDE SE TORNAR HOMEM, SEM DEIXAR DE SER DEUS?

[...] A teologia histórica e baseada na Bíblia argumentou que Deus é onisciente (sabe todas as coisas), onipotente (todo-poderoso), sem pecado e não corpóreo (sem um corpo), e que estes atributos são essenciais e necessários para a divindade. Caracteristicamente, os seres humanos não exibem estes atributos. Assim sendo, como pode Jesus ser, simultaneamente, plenamente divino e plenamente humano? Seguindo estas linhas de raciocínio, alguns atacaram a doutrina da encarnação, tentando afirmar que ela é ilógica e contraditória. Esta suposta contradição lógica baseia-se em uma interpretação equivocada fundamental de como a natureza humana é definida, de acordo com Thomas V. Morris em seu livro The Logic of God Incarnate (A Lógica de Deus Encarnado).


[...] O entendimento histórico da Encarnação expressa as crenças de que Jesus Cristo é plenamente Deus - isto é, Ele possui todas as propriedades essenciais de Deus; Jesus Cristo é também plenamente humano - isto é, Ele possui todas as propriedades essenciais de um ser humano" (Bíblia de Estudo Apologia Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.1892).


II - AS HERESIAS CONTRA O ENSINO BÍBLICO DA DUPLA NATUREZA DE JESUS

1. Quem foi Nestório?

Ele foi bispo de Constantinopla entre 428-431. Nestório discordava do título dado à Maria, defendido por Cirilo de Alexandria (376-444), "mãe de Deus", em grego theotokos, literalmente "portadora de Deus". Ele sugeriu "receptora de Deus" ou christotokos, "mãe de Cristo". Sim, Maria é mãe do Jesus humano (Mt 2.11, 13, 14, 20, 21), e não mãe de Deus, visto que Deus é eterno (Sl 90.2; 93.2; Is 40.28). A expressão adotada por Cirilo era uma contradição em si mesma. Embora a posição de Nestório fosse bíblica e teologicamente correta, a popularidade do termo "mãe de Deus" de Cirilo impediu o êxito do termo e da explicação de Nestório. A preocupação dele era menos com a Mariolatria e mais com as ideias do Arianismo.


2. Nestorianismo.

Nestório defendia a formulação dos pais nicenos, a divindade de Cristo e a humanidade definida no Credo Niceno-constantinopolitano em 381. Segundo o pensamento nestoriano, as duas naturezas de Cristo, a humana e a divina, eram duas pessoas. Essa foi a acusação contra ele. A ilustração nestoriana era a comparação de marido e mulher serem uma "uma só carne" (Gn 2.4). Essa alegada afirmação nestoriana foi considerada heresia pelo Concílio de Éfeso em 431, ele foi condenado por esse concílio que o declarou herege e o imperador o exilou.


3. Monofisismo.

O termo vem de duas palavras gregas monos, "único", e physis, "natureza". Seu principal expoente foi Êutico, também conhecido como Eutique. Essa doutrina afirma que as duas naturezas de Cristo são fundidas em uma só natureza amalgamada. O sentido de "amalgamar", não o de unir, não se trata de união, mas mistura, fusão, assim, seria uma só natureza híbrida, nem totalmente Deus e nem totalmente homem. Essa doutrina foi condenada no Concílio da Calcedônia, em 451.


a) Ilustração. O bronze é uma liga de cobre e estanho, de modo que nem é cobre e nem estanho, mas outro metal; quanto a cor verde, é uma mistura das cores azul e amarela. Assim como bronze não é cobre e nem estanho; e, o verde não é azul e nem amarelo, da mesma forma, de acordo com Êutico, as naturezas de Cristo não são divina nem humana.


b) Resposta bíblica. Segundo a Bíblia, o Senhor Jesus é perfeito quanto à divindade e perfeito quanto à humanidade (Rm 9.5; Fp 2.5-11).


4. O Concílio de Calcedônia.

Essa formulação teológica fala das duas naturezas de Cristo em uma só pessoa: "as propriedades de cada natureza permanecem intactas, concorrendo para formar uma só Pessoa e subsistência; não dividido ou separado em duas Pessoas, mas um só e mesmo Filho Unigênito, Deus Verbo, Jesus Cristo Senhor". A encarnação do Verbo não é uma conversão ou transmutação de Deus em homem e nem de homem em Deus. A distinção é precisa entre natureza e pessoa, diz o documento. A união dessas duas naturezas é permanente como resultado da encarnação. O documento é uma interpretação precisa das Escrituras (Is 9.5; Jo 10.30-37).

 

SINOPSE II

O Nestorianismo e o Monofisismo são duas heresias contrárias ao ensino bíblico da dupla natureza de Jesus.


AUXÍLIO TEOLÓGICO

NESTORIANISMO E O QUE A BÍBLIA DIZ

"Nestorianismo. É a doutrina que ensinava a existência de duas pessoas separadas no mesmo Cristo, uma humana e uma divina, em vez de duas naturezas em uma só pessoa. Nestor ou Nestório, como aparece em outras versões, nasceu em Antioquia. Ali, tornou-se um pregador popular em sua cidade natal. Em 428, tornou-se bispo de Constantinopla. Embora ele mesmo nunca tenha ensinado essa posição herética que leva o seu nome, em razão de uma combinação de diversos conflitos pessoais e de uma boa dose de política eclesiástica, Nestor foi deposto do seu ofício de bispo, e seus ensinos, condenados. Não há nas Escrituras a indicação de que a natureza humana de Cristo seja outra pessoa. [...]

O que a Bíblia diz. O ensino bíblico a respeito da plena divindade e plena humanidade de Cristo é claro, mediante as muitas referências bíblicas. O entendimento exato de como a plena divindade e a plena humanidade se combinavam em uma só Pessoa tem sido ensinado desde o início pela igreja, mas só alcançou a forma final na Definição de Calcedônia, em 451. Antes desse período, diversas posições doutrinárias inadequadas quanto às naturezas de Cristo foram propostas e rejeitadas. Primeiro, pelos apóstolos. Depois, pelos chamados pais da igreja". (GILBERTO, Antônio et al. Teologia Sistemática Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.126-27).


III - O PERIGO DESSAS HERESIAS NA ATUALIDADE

1. Os monofisitas.

Quando a doutrina monofisista foi rejeitada juntamente com o nestorianismo, houve reação. Jacob Baradeus (500-578), um monge sírio, liderou o grupo monofisista e preservou a tradição siro-monofisista, conhecida como tradição jacobita. Ele e seus seguidores rejeitaram a decisão do Concílio de Calcedônia. Quem são eles hoje? São as igrejas ortodoxas, cóptica, armênia, abissínia e jacobitas. É importante conhecer a cristologia dessa tradição cristã e saber como responder seus questionamentos, e, sobretudo, conservar a fé no Jesus, o Deus que se fez homem o Emanuel, "Deus Conosco" (Mt 1.23); o Deus "que se manifestou em carne" (1 Tm 3.16).


2. O kenoticismo.

Do verbo grego kenoō, significa "esvaziar" (Fp 2.7). A doutrina kenótica afirma que Jesus, enquanto esteve na Terra, esvaziou a si mesma dos atributos divinos. São duas linhas principais, o Verbo possuía os atributos divinos, mas escolheu não os usar; e, as prerrogativas da deidade foram usadas, mas na submissão do Pai e na direção do Espírito Santo. Entendemos que, sem atributos divinos, Jesus é menos que Deus. O kenosis é o "esvaziamento" de Cristo. Isso foi uma condição para o seu messiado e por isso Ele abriu mão de sua glória celeste (Jo 17.5). Jesus revelou sua natureza divina quando esteve na Terra, Ele agiu como Deus, pois perdoou pecados (Mc 2.5-7; Lc 7.48), recebeu adoração (Mt 8.2; 9.18; 15.25; Jo 9.38), repreendeu a fúria do mar (Mt 8.26, 27; Mc 4.39). Somente Deus tem esse poder (Sl 65.7; 89.9).


3. Mariolatria.

O catolicismo romano adotou o termo "mãe de Deus" de Cirilo, ou seja, um pensamento antibíblico que se desenvolveu numa teologia e permanece até hoje por conta da sua popularidade. Com isso aprendemos que o que parece certo e a escolha popular nem sempre representam a verdade (At 8.9-11).

 

SINOPSE III

As heresias a respeito da dupla natureza de Jesus trazem implicações para a conservação de nossa fé em Cristo e sua perfeita revelação.

CONCLUSÃO

O Concílio de Calcedônia em 451 reafirma os dois concílios anteriores, o de Niceia, em 325, e o de Constantinopla, em 381, ratificando os credos produzidos por esses conclaves gerais e estabeleceu definitivamente as duas naturezas de Cristo. A melhor maneira de se proteger dessas, e de outras heresias, é conhecer bem no que acreditamos, os ensinos oficiais de nossa igreja e seus respectivos fundamentos bíblicos. Isso serve como nosso referencial quando nos deparamos com doutrinas inadequadas.

 

REVISANDO O CONTEÚDO

1. Cite três passagens bíblicas que mostram diretamente as duas naturezas de Cristo, em uma só Pessoa.

Romanos 1.3; 1.4; Fp 2.5,6.

2. Qual o pensamento nestoriano sobre as duas naturezas de Cristo?

Segundo o pensamento nestoriano, as duas naturezas de Cristo, a humana e a divina, eram duas pessoas.

3. O que ensina o monofisismo de Êutico?

Essa doutrina afirma que as duas naturezas de Cristo são fundidas em uma só natureza amalgamada, nem totalmente Deus nem totalmente homem.

4. Quais ramos do cristianismo não reconhecem o Credo de Calcedônia e mantêm ainda o monofismo de Êutico?

São as igrejas ortodoxas, cóptica, armênia, abissínia e jacobitas.

5. Mostre como Jesus agiu como Deus, estando na Terra.

Jesus revelou sua natureza divina quando esteve na Terra, Ele agiu como Deus, pois perdoou pecados (Mc 2.5-7; Lc 7.48), recebeu adoração (Mt 8.2; 9.18; 15.25; Jo 9.38), repreendeu a fúria do mar (Mt 8.26, 27; Mc 4.39).

👇 LEIA TAMBÉM:

📖 Lição 7: As Naturezas Humana e Divina de Jesus

🎙️ Comentarista: Pr. Esequias Soares

Estude a Cristologia bíblica e compreenda a dualidade das naturezas de Cristo nesta lição da Escola Bíblica Dominical.

📌 O que você aprenderá nesta lição?

  • ✅ A humanidade de Jesus – evidências e implicações bíblicas
  • ✅ A divindade de Cristo – provas bíblicas
  • ✅O PERIGO DESSAS HERESIAS NA ATUALIDADE

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