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Somos Seres filosóficos

🎯
O que torna a tarefa do filósofo diferente daquela do homem comum é que procura sondar o problema mais profundamente.
A palavra “filosofia” é de origem grega. Segundo historiadores, foi o filósofo grego Pitágoras de Samos quem a inventou, em cerca de 600 a.C.  A palavra filosofia é a composição de dois termos gregos: filo + Sofia.

FILO
SOFIA
Filo decorre de philía e o significado deste termo é amizade, amor. Na língua grega, há o verbo philéo, que significa sentir amizade por alguém, tratar como amigo, procurar, buscar, perseguir para encontrar.
A palavra Sophia significava, em um primeiro momento, uma espécie de habilidade manual. Em seguida, também era aplicada à ideia de sabedoria moral, sensatez, prudência. Por fim, significou um conhecimento teórico. O verbo sophízo significava tornar hábil, prudente, sábio.


Em suma, Philo, significa “amizade”, “amor”. Sophia, significa “sabedoria”. Filosofiasignifica, literalmente, “amor à sabedoria” e filósofo, “amante (aquele que ama) do saber”.

A palavra filosofia, nos nossos dias, entretanto, é usado para designar estudos sistemáticos e racionais, como a ética, a estética, a metafísica, a política, a lógica, a epistemologia(gnosiologia) e outros de tempos mais modernos, como a filosofia da ciência, a religião, a educação, a matemática, etc. Essa palavra foi usada pela primeira vez por Pitágoras, em 600 A.C., a fim de designar aqueles que “buscam a sabedoria”, — em vez dos interesses usuais, como os esportes, os prazeres e as vantagens financeiras.

1. Outras relevantes definições

Sócrates se utilizava da palavra filosofia para indicar os pesquisadores da sabedoria.

a) Filosofia é o uso do saber em proveito do homem. Platão observa que de nada serviria possuir a capacidade de transformar pedras em ouro a quem não soubesse utilizar o ouro, de nada serviria uma ciência que tornasse imortal a quem não soubesse utilizar a imortalidade, e assim por diante. É necessária, portanto, uma ciência em que coincidam fazer e saber utilizar o que é feito, e esta ciência é a filosofia.

Platão afirmava que o termo “sábio” pode ser atribuído somente a Deus, mas que um homem pode ser um “pesquisador” da sabedoria, ou um “filósofo”, um “amigo da sabedoria”, o que é o sentido implícito no vocábulo.

b) Na definição de Descartes, FILOSOFIA significa o estudo da sabedoria, e por sabedoria não se entende somente a prudência nas coisas, mas um perfeito conhecimento de todas as coisas que o homem pode conhecer, tanto para a conduta de sua vida quanto para a conservação de sua saúde e a invenção de todas as artes.

c) Filosofia é o estudo que se caracteriza pela intenção de ampliar incessantemente a compreensão da realidade.

d) A filosofia, é a análise crítica dos conceitos fundamentais da pesquisa humana, a discussão normativa de como o pensamento e a ação humanos devem funcionar, e a descrição da natureza da realidade.

2. A tarefa do filósofo

O que torna a tarefa do filósofo diferente daquela do homem comum é que procura sondar o problema mais profundamente. Não somente está interessado na ação certa; está interessado no princípio que justifica aquela ação. Ao passo que o homem ou mulher comum desejam uma solução pessoal, o filósofo trabalha para uma solução que será universalmente, ou pelo menos geralmente, aplicável em situações semelhantes.

A dupla tarefa do filósofo é explicar aquilo que um homem quer dizer, e resolver se aquilo que ele disse é verdadeiro.

O filósofo continuamente examina a vida, seus propósitos e suas pressuposições. Está ocupado com o pensamento crítico, e com o pensamento claro e correto.

3. O que não é filosofia

A Filosofia não é uma ciência: é uma reflexão crítica sobre os procedimentos e conceitos científicos.   
Não é uma religião: é uma reflexão crítica sobre as origens e formas das crenças religiosas. 
Não é arte: é uma interpretação crítica dos conteúdos, das formas, das significações das obras de arte e do trabalho artístico. 
Não é sociologia nem psicologia, mas a interpretação e avaliação crítica dos conceitos e métodos da sociologia e da psicologia. 
 Não é política, mas interpretação, compreensão e reflexão sobre a origem, a natureza e as formas do poder. 
Não é história, mas interpretação do sentido dos acontecimentos enquanto inseridos no tempo e compreensão do que seja o próprio tempo. 

A filosofia é conhecimento do conhecimento e da ação humana, conhecimento da transformação temporal dos princípios do saber e do agir, conhecimento da mudança das formas do real ou dos seres, a Filosofia sabe que está na História e que possui uma história.

4. Somos seres filosóficos

Em várias ocasiões, todas as pessoas filosofam. Este filosofar ocorre sempre que alguém reflete, ou sobre as pressuposições fundamentais do pensamento e da ação, ou sobre os fins para os quais a conduta da vida humana deve ser dirigida. A verdade, é que todos somos filósofos, pois temos todos, uma maneira de entender a realidade que nos cerca.
A diferença fundamental é que alguns são conscientes de que é impossível não ter uma visão de mundo, e estudam mais profundamente o assunto para melhor organizar os dados da realidade; outros, porém, formam uma visão da realidade não sistemática, inconscientes de seus próprios valores. Mas, todos são obrigados a desenvolver, ainda que intuitivamente, uma teoria interpretativa da realidade.

Foi por essa razão que o célebre filósofo e matemático francês Blaise Pascal disse: "Zombar da filosofia é, em verdade, filosofar".
É impossível fugir dessa realidade! É necessário um mínimo de reflexão filosófica para se pensar que a filosofia é inútil e ridicularizá-la!
a) De que, pois, você precisa para ser um bom filósofo?

De forma sucinta, no entanto, o ingrediente indispensável que o bom filósofo possui é uma mente inquiridora ou que faz perguntas. Você tem o equipamento necessário.

Para filosofar, segundo Aristóteles, é preciso estar admirado com algo. Basta isso, não há Filosofia sem curiosidade, sem admiração; do contrário, se estamos acostumados com algo e não pensamos sobre ele, não há Filosofia. Olhe para sua própria vida e perceba que quando você tinha menos idade, mas você se admirava com as coisas e mais queria saber porque eram daquela forma, como funcionavam. Porém, na medida que você cresceu e acostumou-se com as coisas, deixando de se admirar com elas, deixou também de lado a atitude filosófica.

Filósofos são aqueles que jamais perdem a admiração sobre os grandes ou pequenos segredos do mundo, que passam a vida toda sem deixar se acostumar com as coisas. E mais: quando procuramos uma explicação sobre algo encontramo-nos “ignorantes”, descobrimos que não sabemos e que sempre há algo a descobrir. A Filosofia é, sem dúvida nenhuma, uma aventura.
b) As perguntas básicas da filosofia.

O que é?
Como é?
Por que é?
1) O que?

O que a coisa ou a ideia, ou o valor é?
2) Como?
Como a coisa, ou o valor, ou a ideia é?
3) Por que?
Por que a coisa, a ideia, ou o valor existe?

Essas questões se referem à nossa capacidade de conhecer, a capacidade de pensar.  A filosofia torna-se o pensamento interrogando-se a si mesmo.

📚SUGESTÃO DE ARTIGOS PARA VOCÊ:

 PLATÃO, Um dos fundadores da filosofia ocidental

SÓCRATES, um pedreiro antes de se dedicar à filosofia

As origens da filosofia ocidental

A importância do Voto Consciente para as Convicções Cristãs

Ser político é algo inerente à condição do ser humano


🔍 Publicação: Uikisearch
Referências:Artigo – Jair Alves

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As origens da filosofia ocidental

🎯A Filosofia no período PRÉ-SOCRÁTICOS.
As raízes da filosofia ocidental estão no trabalho dos filósofos gregos durante os séculos V e VI. Esses filósofos, chamados de pré-socráticos, começaram a questionar o mundo em torno deles. Em vez de atribuir o que os cercava aos deuses gregos, eles buscaram explicações mais racionais que pudessem explicar o mundo, o universo e a existência.

Era a filosofia da natureza. Os filósofos pré-socráticos questionavam de onde veio tudo, a partir de que tudo foi criado, como a natureza podia ser descrita matematicamente e como alguém poderia explicar a pluralidade da natureza. Eles buscavam encontrar um princípio fundamental, conhecido como arqué, que seria o material básico do universo. Como tudo no universo muda ou não permanece no mesmo exato estado, os filósofos pré-socráticos determinaram que deviam existir princípios de mudança contidos na arqué.

O QUE SIGNIFICA PRÉ-SOCRÁTICO?

O termo pré-socrático quer dizer "antes de Sócrates” e foi popularizado em 1903 pelo estudioso alemão Hermann Diels. Na verdade, Sócrates foi contemporâneo dos filósofos pré-socráticos e, assim, o termo não significa que os pré-socráticos viveram antes dele. Em vez disso, a expressão pré-socrático refere-se às diferenças na ideologia e nos princípios. Embora muitos filósofos pré-socráticos tenham produzido textos, nenhum foi preservado integralmente e a maior parte do que sabemos sobre eles baseia-se em fragmentos e nas citações posteriores de historiadores e filósofos — que, em geral, são tendenciosas.

AS ESCOLAS PRÉ-SOCRÁTICAS MAIS IMPORTANTES

1. Escola de Mileto

Os primeiros filósofos pré-socráticos viveram na cidade de Mileto, próxima à costa da Anatólia (na moderna Turquia). De lá surgiram três importantes filósofos pré-socráticos: Tales, Anaximandro e Anaximenes.

2) Tales

Um dos filósofos pré-socráticos mais importantes, Tales (624-546 a.C.) proclamava que a arqué — ou o elemento original — era a água. Ele determinou que a água podia passar por mudanças como a evaporação e a condensação e, dessa forma, tornava-se gasosa ou sólida. Ele sabia que a água era responsável pela hidratação e pela alimentação humanas e acreditava que a terra flutuava sobre ela.


3) Anaximandro

Depois de Tales, o próximo grande filósofo vindo de Mileto é Anaximandro (610-546 a.C.). Ao contrário de Tales, ele dizia que o elemento original era, na verdade, uma substância indefinida e ilimitada, denominada ápeiron. Era a partir disso que os opostos como o seco e o molhado, e o frio e o quente, separavam-se um do outro. Anaximandro é o primeiro filósofo que conhecemos que deixou trabalhos escritos.

4) Anaximenes

O último grande filósofo pré-socrático da Escola de Mileto foi Anaximenes (585-528 a.C.). Ele acreditava que o único elemento era o ar. De acordo com Anaximenes, o ar está em toda parte e tem a capacidade de passar por processos e transformar-se em outra coisa, como água, nuvens, vento, fogo e até mesmo a terra.

5) Escola pitagórica

O filósofo e matemático Pitágoras (570-497 a.C), talvez mais famoso por causa do teorema que leva seu nome, acreditava que a base de toda a realidade estava nas relações matemáticas, que governavam o mundo. Para Pitágoras, os números eram sagrados e, com o uso da matemática, tudo podia ser medido e previsto. O impacto e a imagem de Pitágoras foram impressionantes. Sua escola era cultuada e seus seguidores obedeciam cada palavra que ele emitia... até mesmo algumas regras estranhas que cobriam todas as áreas, desde o que comer e o que não comer, como se vestir e até mesmo como urinar. Pitágoras filosofou em muitos campos e seus alunos acreditavam que seus ensinamentos eram profecias dos deuses.

6) Escola de Éfeso
A escola de Éfeso baseava-se no trabalho de um homem, Heráclito de Éfeso (535-475 a.C.), que acreditava que tudo na natureza está em mudança constante ou em estado de fluxo. Talvez ele seja mais famoso por sua noção de que nenhum homem é capaz de entrar no mesmo rio por duas vezes. Heráclito acreditava que o elemento original era o fogo e que, portanto, tudo derivava dele.

7) Escola eleática

A escola eleática ficava em Cólofon, uma cidade antiga não muito distante de Mileto. Dessa região, vieram quatro importantes filósofos pré-socráticos: Xenófanes, Parmênides, Zenão e Melisso.

8) Xenófanes de Cólofon

Xenófanes (570-475 a.C.) é conhecido por sua crítica à religião e à mitologia. Particularmente, ele atacava a ideia de que os deuses eram antropomórficos (ou seja, assumiam a forma humana). Xenófanes acreditava que havia um só deus e que, embora não pudesse se mover fisicamente, tinha a habilidade de ouvir, ver, pensar e controlar o mundo com seus pensamentos.

9) Parmênides de Eleia

Parmênides (510-440 a.C.) acreditava que a realidade não tinha nada a ver com o mundo vivenciado por alguém e que somente pela razão, não pelos sentidos, era possível chegar à verdade. Parmênides concluiu que o trabalho dos primeiros filósofos de Mileto não era apenas ininteligível, mas partia de questões equivocadas. Para Parmênides, não havia sentido em discutir o que é e o que não é. Para ele, o único ponto inteligível a debater, e a única verdade, é o que é (o que existe).

Parmênides teve um impacto inacreditável sobre Platão e toda a filosofia ocidental. O trabalho dele tornou a escola de Eleia o primeiro movimento a utilizar a razão pura como o único critério para encontrar a verdade.

10) Zenão de Eleia

Zenão de Eleia (490-430 a.C.) foi o aluno mais famoso de Parmênides (e possivelmente seu amante) e que dedicou seu tempo à criação de argumentos (conhecidos como paradoxos) para defender as ideias de seu mestre. No mais relevante paradoxo de Zenão, o do movimento, ele tenta demonstrar que o pluralismo ontológico — a ideia de que muitas coisas existem por oposição à outra — pode realmente levar a conclusões absurdas. Parmênides e Zenão acreditavam que a realidade existia como um todo único e que as noções de pluralidade e movimento não passavam de ilusões. Embora o trabalho de Zenão tenha sido refutado mais tarde, seus paradoxos ainda levantam questões importantes, desafios e servem de inspiração para filósofos, físicos e matemáticos.

11) Melisso de Samos

Melisso de Samos, que viveu por volta de 440 a.C, foi o último filósofo da escola eleática. Ele deu continuidade às ideias de Parmênides e Zenão. Melisso de Samos distinguiu ser e parecer. Quando algo é X, de acordo com Melisso de Samos, tem sempre que ser X (e nunca não ser X). Dessa forma, segundo essa noção, quando algo é frio nunca pode deixar de ser frio. Como, porém, não é esse o caso, e as propriedades não se mantêm indefinidamente, nada (exceto na realidade de Parmênides, que é uma coisa contínua e imutável) é na verdade; em vez disso, tudo parece.

12) Escola atomista

A escola atomista, iniciada por Leucipo no século V a.C. e levada adiante por seu aluno Demócrito (460-370 a.C), propunha que todo objeto físico é feito por átomos e vácuo (espaço vazio em que os átomos se movem), que se organizavam em diferentes formas. Essa ideia não está muito distante do conceito de átomo atual. Essa escola acreditava que os átomos eram partículas extremamente pequenas (tão diminutas que não podiam ser cortadas ao meio) com diferentes tamanhos, formas, movimentos, arranjos e posições e que, quando colocados juntos, criavam tudo o que está no mundo visível.

SAIBA MAIS: Filosofia

Divulgação: Uikisearch
📚 Referência: KLEINMAN, Paul. Tudo o que você precisa saber sobre Filosofia: de Platão e Sócrates. Tradução: Cristina Sant'Anna. São Paulo: Editora Gente, 2014.

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