Lição 8 A RESISTÊNCIA DE MARDOQUEU (25 de Agosto de 2024)

escola bíblica dominical

 TEXTO ÁUREO

“Então, os servos do rei, que estavam à porta do rei, disseram a Mardoqueu: Por que traspassas o mandado do rei?” 

(Et 3.3)



VERDADE PRÁTICA

Como cristãos, somos sujeitos a conflitos ético-morais e devemos decidir sempre de acordo com a vontade e a orientação de Deus.


LEITURA DIÁRIA


Segunda - Êx 23.7; Pv 17.15

A conveniência de se comprovar a acusação para não cometer injustiças

Terça - Sl 139.16; Hb 4.13; Ap 20.12

As nossas obras estão escritas diante de Deus 

Quarta - Êx 17.8-13 

Hamã provavelmente era um amalequita, um povo inimigo de Israel 

Quinta - 1 Sm 15.2,8,33

O termo "agagita" costumeiramente é atribuído ao rei Agague

Sexta - Gn 34.1-31

Episódios bíblicos relatam vingança de família

Sábado - Mt 5.9; Rm 12.18-21; Hb 12.14

Aos cristãos não pertence a vingança, mas o perdão e a paz


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Ester 2.21-23; 3.1-6


Ester 2

21 - Naqueles dias, assentando-se Mardoqueu à porta do rei, dois eunucos do rei, dos guardas da porta, Bigtã e Teres, grandemente se indignaram e procuraram pôr as mãos sobre o rei Assuero.  

22 - E veio isso ao conhecimento de Mardoqueu, e ele o fez saber à rainha Ester, e Ester o disse ao rei, em nome de Mardoqueu.  

23 - E inquiriu-se o negócio, e se descobriu; e ambos foram enforcados numa forca. Isso foi escrito no livro das crônicas perante o rei.


Ester 3

1 - Depois dessas coisas, o rei Assuero engrandeceu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, e o exaltou; e pôs o seu lugar acima de todos os príncipes que  estavam  com ele.  

2 - E todos os servos do rei, que  estavam  à porta do rei, se inclinavam e se prostravam perante Hamã; porque assim tinha ordenado o rei acerca dele; porém Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava.  

3 - Então, os servos do rei, que  estavam  à porta do rei, disseram a Mardoqueu: Por que traspassas o mandado do rei?  

4 - Sucedeu, pois, que, dizendo-lhe eles  isso,  de dia em dia, e não lhes dando ele ouvidos, o fizeram saber a Hamã, para verem se as palavras de Mardoqueu se sustentariam, porque ele lhes tinha declarado que  era  judeu.  

5 - Vendo, pois, Hamã que Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava diante dele, Hamã se encheu de furor.  

6 - Porém, em seus olhos, teve em pouco o pôr as mãos só sobre Mardoqueu (porque lhe haviam declarado o povo de Mardoqueu); Hamã, pois, procurou destruir todos os judeus que  havia  em todo o reino de Assuero, ao povo de Mardoqueu.


Hinos Sugeridos: 225, 304, 305 da Harpa Cristã


PLANO DE AULA


1. INTRODUÇÃO

A lição desta semana traz um contexto de conspiração, inveja e tramas dentro da corte persa. Nele, as figuras de Mardoqueu e Hamã se destacam. Mardoqueu descobre uma conspiração e a faz chegar ao conhecimento do rei, poupando-lhe a vida. Inexplicavelmente, Hamã aparece elevado ao cargo acima de todos os príncipes do reino. Diante desse contexto, esse capítulo tem muito a nos ensinar. Vivenciaremos contextos dominados pelas mais dramáticas tramas. Mardoqueu experimentou isso. Mas ele resistiu. Da mesma forma somos instados pela Bíblia a resistir diante de todo contexto inóspito, pois a nossa luta não é contra carne e sangue (Ef 6.11-16; Rm 13.12).


2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição:

I) Tratar a respeito da descoberta de Mardoqueu acerca de uma conspiração contra o rei;

II) Abordar a exaltação de Hamã pelo rei;

III) Relacionar a resistência de Mardoqueu com o ódio de Hamã.

B) Motivação: Mardoqueu é um personagem que revela determinação, resiliência e coragem. Tudo isso vinha de sua fé em Deus. Era aquele que fazia o certo independente das opiniões alheias. Em nossa vida cristã somos desafiados a ser determinados, resilientes e corajosos para perseverar em nossa fé. 

C) Sugestão de Método: Para introduzir o primeiro tópico, sugerimos que você trace o perfil de Mardoqueu. Por exemplo, a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal traz os pontos fortes de Mardoqueu: 1) Denunciou uma conspiração de assassinato contra o rei; 2) Atenção suficiente para adotar sua prima; 3) Recusa de curvar-se diante de qualquer pessoa, exceto Deus; 4) Ocupou o lugar de Hamã como segunda pessoa no comando do reino de Assuero. Explique que esse perfil nos estimula a aproveitar as oportunidades de Deus para fazer o que é correto, confiar que Ele está tecendo os acontecimentos de nossa vida, que vale a pena perseverar nas atitudes corretas. A vida de Mardoqueu é um exemplo para a nossa perseverança em Cristo.


3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Mardoqueu não se curvou diante de Hamã que exigia poder, prestígio e posição. Da mesma forma, devemos prestar adoração somente a Deus, e jamais nos curvar a qualquer ideia, pensamento ou ideologia que se rebele contra o Deus dos céus.  


4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 98, p.40, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "Mardoqueu", localizado depois do primeiro tópico, aprofunda mais o estudo sobre Mardoqueu; 2) O texto "Por que Hamã queria destruir todos os judeus se apenas um homem o tinha desafiado?", ao final do terceiro tópico, aprofunda a reflexão a respeito do ódio de Hamã sobre os judeus.



INTRODUÇÃO


A ascensão de Ester ao trono foi celebrada com grande festa. Assuero decretou feriado e se mostrou muito generoso, distribuindo presentes aos seus súditos. Mesmo na condição de rainha, Ester permaneceu obedecendo a Mardoqueu: não revelou a ninguém que era judia. Havia muito o que acontecer na corte. Conspiração, inveja e tramas. A história continua.


PALAVRA-CHAVE: RESISTÊNCIA


I – MARDOQUEU DESCOBRE UMA CONSPIRAÇÃO CONTRA O REI


1. Os bastidores do poder.

Ambientes de poder costumam ser cercados de sentimentos facciosos. É da natureza humana caída alimentar discórdias, intrigas e ressentimentos, os quais, quando não dissipados, levam a terríveis tragédias. Nem o meio evangélico fica isento. Isso é de origem maligna e deve ser rejeitado pelo verdadeiro cristão (Tg 3.14-18). Nos dias de Assuero, dois de seus guardas, Bigtã e Teres, ficaram muito indignados contra o rei e tramaram assassiná-lo. Mardoqueu trabalhava junto à porta do palácio e ficou sabendo do plano. Fiel ao rei, contou a Ester para que o avisasse, o que ela fez em nome de Mardoqueu (Et 2.21,22). O fato de ter sido promovida a uma posição elevada, não envaideceu Ester: ela não se envergonhou do primo e nem aproveitou da informação para projetar ainda mais o próprio nome. Além de permanecer obedecendo a Mardoqueu, transmitiu ao rei a informação dando-lhe o devido crédito (Et 2.20,22b).


2. A investigação.

A atitude de Ester se revelou não apenas eticamente correta, mas também revestida de prudência. Embora possivelmente ela não imaginasse, houve uma investigação prévia para apurar a informação, descobrindo-se que, de fato, havia um plano homicida em andamento. Bigtã e Teres foram enforcados (Et 2.23). Mardoqueu certamente buscou certificar-se da conversa que ouviu, antes de transmiti-la a Ester. O rei, mesmo ouvindo da rainha, teve o cuidado de apurar a informação. É uma questão de justiça. Nesse ponto, Assuero agiu como um líder sensato e não exerceu o poder de forma precipitada. Mesmo sendo confiáveis as fontes, como no caso de Mardoqueu e Ester, é conveniente que se busque comprovar toda acusação, para não cometer injustiça (Êx 23.7; Pv 17.15). Agir com base apenas no “ouvi dizer” estimula fofocas e torna o líder suscetível a manipulações. 


“Que Deus guarde o nosso coração de toda inimizade e porfia. A vingança não nos pertence. Como filhos de Deus, devemos perdoar e buscar a paz.”


3. O registro dos fatos.

Desde a Antiguidade, era costume registrar os fatos ocorridos no cotidiano das cortes. As crônicas do rei ficavam arquivadas para serem consultadas (Et 6.1). O ato de fidelidade de Mardoqueu e a importância que teve para o rei e seu reino ficaram registrados. Com ou sem registro humano, devemos sempre fazer a vontade de Deus, sabendo que diante dEle todas as nossas obras estão escritas (Sl 139.16; Hb 4.13; Ap 20.12)


SINÓPSE I

Mardoqueu demonstrou um ato de fi delidade ao rei ao descobrir uma conspiração contra a coroa.


AMPLIANDO CONHECIMENTO


“Hamã, o primeiro ministro da Pérsia, é a primeira figura política na Bíblia a idealizar um plano sinistro para, em sua esfera de influência e autoridade, exterminar os judeus. Este plano de genocídio (isto é, um esforço sistemático de matar todas as pessoas de um grupo étnico, nacional ou religioso) contra a raça dos judeus se compara ao plano de Antíoco Epifânio, no século II a.C. (veja Dn 11.28, nota), aos perversos planos de Adolf Hitler [...].” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a A  Bíblia de Estudo Pentecostal: Edição Global, editada pela CPAD, pp.838-39.


AUXÍLIO VIDA CRISTÃ


MARDOQUEU 

Após o último levante de Jerusalém contra o domínio de Nabucodonosor, a família de Mardoqueu foi deportada para a Babilônia. Ele provavelmente nasceu em Susã, cidade que se tornou uma das capitais do Império Persa após Ciro ter conquistado a Babilônia. Também herdou uma posição oficial entre os judeus cativos, que o manteve no palácio mesmo após a expulsão dos babilônios. Certa feita, ficou sabendo de uma conspiração para assassinar o rei Assuero, contou a trama a Ester e salvou a vida do monarca. 


A vida de Mardoqueu foi repleta de desafios, os quais ele transformou em oportunidades. Quando os pais de Ester morreram, ela foi adotada por seu primo Mardoqueu. Os próprios pais dele provavelmente haviam sido mortos e ele sentiu-se responsável por ela. Mais tarde, quando foi recrutada para o harém de Assuero e escolhida rainha, Mardoqueu continuou a aconselhá-la. Logo depois disso, ele se pôs em conflito com o segundo no comando do império, Hamã. Embora disposto a servir o rei, Mardoqueu se recusou a curvar-se e reverenciar o representante do rei. Hamã ficou furioso. Por isso, ele planejou matar Mardoqueu e todos os judeus. Seu plano se tornou lei para os medos e os persas, e parecia que os judeus estavam irremediavelmente condenados. [...]  A grande honraria que o rei proporcionou a Mardoqueu arruinou o plano de Hamã de pendurá-lo na forca. Deus havia preparado uma eficiente estratégia contra a qual o plano de Hamã não poderia prevalecer” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD)


II – HAMÃ É EXALTADO PELO REI


1. Um novo personagem.

Hamã era muito rico (Et 3.9). Já entra em cena sendo elevado por Assuero acima de todos os príncipes do reino (Et 3.1). Identificado como agagita, Flávio Josefo afirma que Hamã era amalequita, um povo historicamente inimigo de Israel (Êx 17.8-13; Nm 24.7). O termo agagita costuma ser associado a Agague, o rei amalequita mencionado em 1 Samuel 15.2,8,33. Versões bíblicas como a NVI e a NTLH apresentam Hamã diretamente como “descendente de Agague”.


2. Um herói (aparentemente) esquecido.

O texto não nos informa o motivo da exaltação de Hamã. Enquanto isso, nada mudou para Mardoqueu, apesar de seu ato heróico. Tornou-se um herói (aparentemente) esquecido. É preciso ter sabedoria e prudência para viver momentos de aparente injustiça. Ser guiado pela própria vista pode nos levar a crises emocionais e espirituais, principalmente quando os fatos nos parecem desfavoráveis. Asafe quase se desviou olhando para a prosperidade dos ímpios (Sl 73.2-17). O exemplo de Mardoqueu nos apresenta um cenário que poderia ter tido o mesmo desfecho. 


3. Evitando frustrações.

Quando nutrimos altas expectativas, nos tornamos sujeitos a muitas frustrações. Mardoqueu era servo do rei, mas não tinha acesso direto ao palácio. Para alertar Assuero da conspiração, precisou de que Ester levasse a informação (Et 2.22). Mardoqueu não pertencia ao primeiro escalão real e permaneceu exercendo a mesma função de antes, não se abalando emocionalmente. A Bíblia nos ensina a nos contentar com o que temos e não viver ambicionando coisas altas (Hb 13.5; Rm 12.16). Considerar merecer mais do que tem, gera constante insatisfação e não contribui em nada para o nosso progresso.


SINÓPSE II

Enquanto Mardoqueu foi aparentemente esquecido, o rei honrou Hamã, elevando-o ao posto mais alto da corte.


III – A RESISTÊNCIA DE MARDOQUEU E O ÓDIO DE HAMÃ


1. Reverenciado por todos.

Assuero ordenou que todos os seus servos se curvassem e se prostrassem diante de Hamã. Mardoqueu não se curvava e nem se prostrava (Et 3.2). Há distintas opiniões quanto aos motivos que o levaram a agir assim. De acordo com a Bíblia de Estudo Pentecostal, Mardoqueu recusou-se a se inclinar diante de Hamã por lealdade a Deus: “Tudo indica que a homenagem prestada a Hamã pelos servos do rei e por outros, ou era imerecida, ou conflitava com atos religiosos que os judeus reservavam exclusivamente à adoração a Deus. Daí, Mardoqueu não concordar em curvar-se ou prostrar-se diante de Hamã. Os três companheiros de Daniel evidenciaram a mesma convicção (Dn 3.1-12)”.


2. A condição de judeu.

O texto bíblico sugere que havia mesmo um motivo religioso para a conduta de Mardoqueu. Depois de os servos do rei lhe questionarem algumas vezes porque não cumpria a ordem de Assuero, sua única resposta foi que era judeu. A notícia chegou a Hamã, que também ressaltou a origem judia. O agagita encheu-se de furor não apenas contra Mardoqueu, seu ódio foi extensivo a todos os judeus, os quais planejou destruir por completo (Et 3.4-6). Hamã não seria o único a almejar o extermínio de todo o povo judeu.


3. Inimizades intergeracionais.

Além de se sentir ferido em seu orgulho, é possível que Hamã estivesse agindo movido por uma inimizade intergeracional – Flávio Josefo diz isso –, o que confirmaria sua descendência de Agague, o rei amalequita morto por Samuel (1 Sm 15.32,33). A Bíblia relata alguns episódios de vingança entre famílias, como no caso dos filhos de Jacó que mataram os siquemitas por causa do ultraje feito a Diná, filha de Leia (Gn 34.1-31). Além da Bíblia, a história secular apresenta inúmeros exemplos desses conflitos alimentados e repetidos ao longo de muitas gerações. Não muito longe de nós, em solo brasileiro, são conhecidas as histórias de perpetuação de violência por disputas econômicas (geralmente por terras) ou ofensas morais. Que Deus guarde nosso coração de toda inimizade e porfia. A vingança não nos pertence. Como filhos de Deus, devemos perdoar e buscar a paz (Mt 5.9; Rm 12.18-21; Hb 12.14).


SINÓPSE III

Enquanto Hamã era reverenciado por todos, Mardoqueu o resistia.


 AUXÍLIO VIDA CRITÃ

“POR QUE HAMÃ QUERIA DESTRUIR TODOS OS JUDEUS SE APENAS UM HOMEM O TINHA DESAFIADO?

1) Hamã era agagita (3.1), um descendente de Agague, rei dos amalequitas (1 Sm 15.20). Os amalequitas eram antigos inimigos dos israelitas (leia Êx 17.16; Dt 25.17-19). O ódio de Hamã estava direcionado não só a Mardoqueu como também a todos os judeus.

2) Como segundo no comando do Império Persa (3.1), Hamã adorava seu poder e autoridade e a reverência a ele demonstrada. No entanto, os judeus viam a Deus como sua autoridade máxima e não a um homem. Hamã percebeu que a única forma de satisfazer seus anseios egoístas era matar a todos os que negassem sua autoridade. Sua busca de poder pessoal e seu ódio pela raça judaica o consumia.


Hamã adorava o poder e o prestígio da sua posição, e ficou enfurecido quando Mardoqueu não respondeu com a reverência requerida. A fúria de Hamã não era apenas contra Mardoqueu, mas contra o que ele defendia — a dedicação dos judeus a Deus como única autoridade digna de reverência. A atitude de Hamã foi preconceituosa: Ele odiava um grupo de pessoas por terem um credo ou cultura diferente. O preconceito é proveniente do orgulho pessoal — considerar-se melhor do que as outras pessoas. Ao final, Hamã foi punido por sua atitude arrogante (7.9,10). Deus julgará duramente os preconceituosos e aqueles cujo orgulho os leve a menosprezar as pessoas” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.690).


CONCLUSÃO

Uma das aplicações práticas da inteligência espiritual é não nos deixar iludir com a natureza humana (Cl 1.9; Jr 17.5). Embora não devamos viver desconfiando de tudo e de todos, também não podemos deixar de ser prudentes e ignorar a malignidade do coração humano (Mt 10.16; 15.19). O Maligno pode suscitar ódio contra nós de onde menos esperamos. Mardoqueu experimentou isso. Precisamos estar atentos e revestidos de toda a armadura de Deus para que possamos resistir e vencer o mal. Nossa luta não é contra carne e sangue (Ef 6.11-16; Rm 13.12).


REVISANDO O CONTEÚDO


1. Que virtude ética Ester revelou no episódio de informar ao rei acerca da conspiração?

O fato de ter sido promovida a uma posição elevada não envaideceu Ester: ela não se envergonhou do primo e nem aproveitou da informação para projetar ainda mais o próprio nome.


2. O que aprendemos com Assuero a respeito de como tratar uma acusação?

O rei, mesmo ouvindo da rainha, teve o cuidado de apurar a informação. É uma questão de justiça. Nesse ponto, Assuero agiu como um líder sensato. Não exerceu o poder de forma precipitada.


3. Segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal, por qual razão Mardoqueu não se prostrava perante Hamã?

Tudo indica que a homenagem prestada a Hamã pelos servos do rei e por outros, ou era imerecida, ou conflitava com atos religiosos que os judeus reservavam exclusivamente à adoração a Deus.


4. O que pode ter movido Hamã a desejar a morte de todos os judeus?

Além de sentir-se ferido em seu orgulho, é possível que Hamã estivesse agindo movido por uma inimizade intergeracional – Flávio Josefo diz isso –, o que confirmaria sua descendência de Agague, o rei amalequita morto por Samuel (1 Sm 15.32,33).


5. O que são inimizades intergeracionais?

São conflitos, alimentados e repetidos ao longo de muitas gerações.


REVISTA 3° Trimestre De 2024 | CPAD Adultos TEMA: O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração | Subsídios Dominical


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Lição 7 A DEPOSIÇÃO DA RAINHA VASTI E A ASCENSÃO DE ESTER (18 de Agosto de 2024)

Escola bíblica dominical

TEXTO ÁUREO

“Antes, dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.” 

(Tg 4.6)


VERDADE PRÁTICA

Devemos nos conservar humildes, confiando na justiça de Deus, pois Ele governa a todos, abatendo ou exaltando.

 LEITURA DIÁRIA

Segunda - Et 1.5-8

Assuero faz um convite de um banquete público ao povo da fortaleza de Susã

Terça - Et 1.9

A rainha Vasti também oferece um banquete, porém, restrito às mulheres

Quarta - Et 1.10-12

A rainha Vasti resiste a ordem do rei 

Quinta - Et 1.13-15, 20-22

O rei se aconselha com sábios e destitui a rainha 

Sexta - Et 2.1-4

O rei Assuero decide escolher uma nova rainha 

Sábado - Et 2.16,17

A rainha escolhida foi a judia Ester


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Ester 1.10-12,16,17,19; 2.12-17


Ester 1

10 - E, ao sétimo dia, estando já o coração do rei alegre do vinho, mandou a Meumã, Bizta, Harbona, Bigtá, Abagta, Zetar e a Carcas, os sete eunucos que serviam na presença do rei Assuero,  

11 - que introduzissem na presença do rei a rainha Vasti, com a coroa real, para mostrar aos povos e aos príncipes a sua formosura, porque era formosa à vista.  

12 - Porém a rainha Vasti recusou vir  conforme  a palavra do rei, pela mão dos eunucos; pelo que o rei muito se enfureceu, e ardeu nele a sua ira.  

16 - Então, disse Memucã na presença do rei e dos príncipes: Não somente pecou contra o rei a rainha Vasti, mas também contra todos os príncipes e contra todos os povos que  há  em todas as províncias do rei Assuero.  

17 - Porque  a notícia deste  feito da rainha sairá a todas as mulheres, de modo que desprezarão a seus maridos aos seus olhos, quando se disser: Mandou o rei Assuero que introduzissem à sua presença a rainha Vasti, porém ela não veio.  

19 - Se bem parecer ao rei, saia da sua parte um edito real, e escreva-se nas leis dos persas e dos medos, e não se revogue que Vasti não entre  mais  na presença do rei Assuero, e o rei dê o reino dela à sua companheira que seja melhor do que ela.  


Ester 2

12 - E, chegando já a vez de cada moça, para vir ao rei Assuero, depois que fora feito a cada uma segundo a lei das mulheres, por doze meses (porque assim se cumpriam os dias das suas purificações, seis meses com óleo de mirra e seis meses com especiarias e com as coisas para a purificação das mulheres),  

13 - desta maneira, pois, entrava a moça ao rei; tudo quanto ela desejava se lhe dava, para ir da casa das mulheres à casa do rei;  

14 - à tarde, entrava e, pela manhã, tornava à segunda casa das mulheres, debaixo da mão de Saasgaz, eunuco do rei, guarda das concubinas; não tornava mais ao rei, salvo se o rei a desejasse e fosse chamada por nome.

15  Chegando, pois, a vez de Ester, filha de Abiail, tio de Mardoqueu (que a tomara por sua filha), para ir ao rei, coisa nenhuma pediu, senão o que disse Hegai, eunuco do rei, guarda das mulheres; e alcançava Ester graça aos olhos de todos quantos a viam.  

16 - Assim, foi levada Ester ao rei Assuero, à casa real, no décimo mês, que  é  o mês de tebete, no sétimo ano do seu reinado.  

17 - E o rei amou a Ester mais do que a todas as mulheres, e ela alcançou perante ele graça e benevolência mais do que todas as virgens; e pôs a coroa real na sua cabeça e a fez rainha em lugar de Vasti.


HINOS SUGERIDOS:  457, 491, 525 da Harpa Cristã


PLANO DE AULA


1. INTRODUÇÃO

Esta lição apresenta o contraste entre duas mulheres, Vasti e Ester. Vasti, a rainha que foi deposta por se recusar a obedecer ao rei. Ester, a judia que se tornou rainha e teve como marca obedecer às orientações de seu primo Mardoqueu. Para aprofundar nesses contrastes estudaremos o banquete de Assuero e recusa de Vasti; a deposição de Vasti; a ascensão da jovem judia Ester. Nesta lição, também perceberemos a atributo incomunicável de Deus denominado de presciência. Ele conhece de antemão todas as ações humanas.

      

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição:

I) Explicar o banquete de Assuero e a recusa da rainha Vasti;

II) Refletir a respeito da resistência e da deposição da rainha Vasti;

III) Mostrar a ascensão de Ester ao posto de rainha.   

B) Motivação: Obediência é um atributo bíblico muito importante para desenvolver a humildade cristã. O contrário da obediência é a desobediência que pode levar ao orgulho e a arrogância. Estas trazem consequências inevitáveis. A Palavra de Deus nos mostra que obedecer é melhor que o sacrificar (1 Sm 15.22). 

C) Sugestão de Método: Para concluir a lição, estabeleça um contraste a respeito dos comportamentos de Vastir e Ester: a) Vastir: recusa-se a ir festa do rei; b) Ester: a jovem judia que obedeceu aos conselhos de seu primo, Mardoqueu. Em seguida, mostre que tal comportamento obediente de Ester resultou na sua elevação de rainha. Esse posto, mais tarde, se mostrará crucial para o livramento que o Senhor nosso Deus fará em favor de seu povo. Neste livro, embora não esteja grafada, percebemos a providência divina atuando do início ao fim.          

 

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Há um tempo oportuno que Deus faz chegar para que sejamos instrumentos usados em suas mãos. Assim como Deus fez na vida de Ester, que aguardou o tempo oportuno para chegar ao posto de rainha, Ele requer que confiemos em seu favor para que o tempo oportuno também chegue em nossa vida para fazer a sua vontade.   


4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 98, p.39, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "A recusa da rainha Vasti", localizado após o primeiro tópico, explica o contexto histórico-cultural do episódio; 2) O texto "Ester", ao final do terceiro tópico, destaca um resumo biográfico da personagem.


INTRODUÇÃO

Deus estabeleceu princípios imutáveis, pelos quais governa a todos os povos, independente de cultura, época ou lugar. Nesta lição, veremos o claro contraste entre as condutas de Vasti e de Ester, a obediente moça judia que ascendeu ao trono de rainha de um dos maiores impérios de todos os tempos, o Império Persa.  


PALAVRA-CHAVE: Obediência


I – O BANQUETE DE ASSUERO E A RECUSA DE VASTI


1. O rei Assuero.

Filho de Dario, Assuero governou o Império Persa por 20 anos (486-465 a.C.), reinando “desde a Índia até à Etiópia, sobre cento e vinte e sete províncias” (Et 1.1). Seu nome grego é Xerxes. No terceiro ano de seu reinado, Assuero convidou a nobreza imperial e os senhores de todas as províncias para mostrar-lhes a grandiosidade do reino e as suas riquezas. A recepção durou 180 dias. Acredita-se que foi nessa ocasião que Assuero tratou, com seus generais e conselheiros, da expedição militar que faria contra a Grécia, batalha que se transformou em um grande fracasso, conforme narra, em detalhes, o historiador grego Heródoto (484-425 a.C.).


2. Um banquete público, outro exclusivo.

Passados os 180 dias, Assuero ofereceu um banquete para todo o povo de Susã, no pátio do jardim de seu palácio. Havia muito luxo e ostentação, além de bebida à vontade, em uma festa programada para durar sete dias (Et 1.5-8). Assuero tinha como mulher a rainha Vasti, que alguns estudiosos acreditam ser a mesma Améstris, citada por Heródoto em seu livro História. Ela também ofereceu um banquete, porém restrito às mulheres do palácio (Et 1.9). 


3. O convite à rainha.

No sétimo dia de seu banquete, depois de ter bebido bastante, Assuero estava em euforia: “o coração do rei [estava] alegre do vinho” (Et 1.10). Foi quando ordenou que lhe trouxessem a rainha Vasti, “com a coroa real, para mostrar aos povos e aos príncipes a sua formosura, porque era formosa à vista” (Et 1.11). A rainha simplesmente recusou acompanhar os sete eunucos que o rei enviou para conduzi-la à sua presença (Et 1.12).


SINÓPSE I

O rei ordena a rainha Vasti para o acompanhar a fim de que sua formosura fosse mostrada aos convivas. A rainha não aceita.


AUXÍLIO VIDA CRISTÃ

“A RECUSA DA RAINHA VASTI

A rainha Vasti se recusou a desfilar diante dos amigos do rei, possivelmente por ser contra o costume persa uma mulher apresentar-se diante de uma reunião pública de homens. Este conflito entre o costume persa e a ordem do rei colocou-a em uma difícil situação, e ela escolheu não obedecer à ordem de seu marido embriagado, na esperança de que ele, mais tarde, recobrasse o juízo. Alguns sugerem que Vasti estava grávida de Artaxerxes, que nasceu em 483 a.C., e não queria ser vista em público naquele estado.


Qualquer que tenha sido o motivo, sua atitude foi uma quebra de protocolo que também colocou Assuero em situação difícil. Se uma ordem era expedida por um rei persa, ele nunca poderia revertê-la (leia nota sobre 1.19). Enquanto se preparava para invadir a Grécia, Assuero havia convidado muitos importantes oficiais de todo o império para ver o seu poder, riqueza e autoridade. Caso sua autoridade sobre a própria esposa fosse colocada em dúvida, sua credibilidade militar — o maior critério de sucesso para um rei da antiguidade — seria prejudicada. Além disso, o rei Assuero estava acostumado a ter o que queria” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p. 687).


II – VASTI RESISTE À ORDEM DO REI E É DEPOSTA


1. A recusa da rainha.

São diversas as opiniões a respeito das condutas do rei e da rainha nesse episódio. Fontes extrabíblicas tentam justificar a desobediência de Vasti, com versões que pintam como absurda a pretensão do rei em apresentá-la em seu banquete. O uso de fontes não bíblicas é saudável quando servem para aclarar o sentido do texto escriturístico. Contudo, podem levar à prática da eisegese quando dão à Escritura um sentido alheio ao que foi revelado. A narrativa bíblica é: uma festa pública acontecia e a rainha recusou atender ao rei. O texto para por aí. Fica difícil sustentar algum recato da rainha, principalmente se ela for, como alguns imaginam, a mesma Améstris citada por Heródoto, uma mulher astuta e sanguinária. 


2. A aplicação da lei.

Assuero estava, de fato, sob influência do vinho quando ordenou a vinda de Vasti, mas sua decisão de depô-la do cargo não se deu de forma intempestiva ou autoritária. Apesar da fúria, o rei suportou o constrangimento público de receber de volta os eunucos, sem a rainha. Em seguida, submeteu o caso ao exame dos sábios de seu reino, entendidos nas leis e no direito dos medos e persas (Et 1.13,14). A pergunta do rei demonstrava prudência: “o que, segundo a lei, se devia fazer da rainha Vasti, por não haver cumprido [o seu mandado]”? (Et 1.15). Assuero estava em uma difícil situação. Como poderia exercer o governo do império se não tinha autoridade sobre sua própria esposa? 


3. A sentença de Vasti.

Examinado o caso, Memucã, um dos sábios, aconselhou ao rei que depusesse Vasti. Liderança pressupõe muita responsabilidade. Pela grande repercussão, a conduta da rainha seria um péssimo exemplo para todas as mulheres do reino: “Porque a notícia deste feito da rainha sairá a todas as mulheres, de modo que desprezarão a seus maridos aos seus olhos” (Et 1.17). Isso provocaria desrespeito e discórdia nos lares (Et 1.18). O conselho de Memucã agradou a Assuero e seus nobres, e ele decretou a deposição de Vasti. Além disso, enviou cartas a todas as províncias, estabelecendo “que cada homem fosse senhor em sua casa” (Et 1.22). Uma das qualificações exigidas do líder cristão é exatamente esta: exercer o governo da própria casa. O princípio bíblico é: o homem que não lidera em casa não é apto para cuidar da Igreja de Deus (1 Tm 3.4,5).


SINÓPSE II

A recusa de Vasti a leva a perder o posto de rainha no reino de Assuero.


III – ESTER: A JUDIA SE TORNA RAINHA EM TERRA ESTRANHA


1. Quatro anos depois.

Há certo consenso entre os estudiosos de que a escolha da substituta de Vasti ocorreu após a frustrada campanha militar que Assuero lançou contra os gregos. A destruição quase total das forças navais persas na Batalha de Salamina, ano 480 a.C., forçou seu retorno para Susã. Passada a ira, o rei se lembrou de Vasti, do que ela havia feito e do que ele havia decretado (Et 2.1). Assim, no 479 a.C., aconselhado por seus servos mais próximos, Assuero decide escolher a nova rainha (Et 2.2). 


2. O universo da escolha.

Apesar de governar um império originário de longas sucessões entre famílias da Média e da Pérsia, Assuero decidiu escolher a nova rainha dentre moças de todas as províncias do reino. Não havia restrição quanto à origem étnica ou racial. A única exigência é que fossem virgens e formosas (Et 2.2-4). Quando Deus dirige o processo, nenhum detalhe fica esquecido. Ele cuida de tudo. O concurso foi divulgado e muitas moças levadas à Susã. Mardoqueu morava próximo ao palácio e, com ele, a prima Ester, criada como filha. Levada à casa do rei, Ester ficou sob os cuidados de Hegai, guarda das mulheres, de quem logo conquistou a simpatia (Et 2.7-9). Havia uma graça especial em Ester. Além de se apressar em dar-lhe os seus enfeites e alimentos, e sete moças para lhe assistirem, Hegai “a fez passar ao melhor lugar da casa das mulheres” (Et 2.9). Embora o texto não diga, não há outra explicação: o Deus que estava com José, estava também com Ester (Gn 39.2,21,23).


3. A obediência de Ester.

Mardoqueu ordenou a Ester que não declarasse qual era o seu povo e sua parentela. Qual a razão dessa ordem? Não sabemos ao certo, já que não havia restrição étnica no processo de escolha da nova rainha. Mesmo sem entender o motivo da proibição, Ester obedeceu, à risca, a ordem de Mardoqueu (Et 2.10). Ela não exigia explicação para obedecer. Mardoqueu demonstrava profunda preocupação com o bem-estar de Ester, passando diariamente diante do pátio da casa das mulheres para saber como ela estava (2.11). Havia respeito e cuidado mútuo entre eles. Cumpridos os 12 meses de preparação, chegou a vez de Ester ser levada à presença de Assuero: “E o rei amou a Ester mais do que a todas as mulheres, e ela alcançou perante ele graça e benevolência mais do que todas as virgens; e pôs a coroa real na sua cabeça e a fez rainha em lugar de Vasti” (Et 2.17).

 

SINÓPSE III

A jovem judia Ester é elevada ao posto de rainha numa terra estranha.


AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

“ESTER

Uma exilada judia que viveu na Pérsia durante o reinado de Assuero (Xerxes, 486-465 a.C.). O nome Ester vinha do persa stara, “estrela”, ou de Ishtar, uma deusa babilônia. Seu nome heb. era Hadassa, que significa “murta”. Ester era órfã e foi criada por seu primo Mardoqueu. Sua beleza foi o motivo de ter sido contada entre as virgens trazidas a Assuero para a seleção de uma rainha para reinar no lugar de Vasti. Foi escolhida, tornou-se rainha, e viveu no palácio em Susã (q.v.). 


Ester também é notada por sua bravura e lealdade ao seu povo. Arriscando a própria vida, ao revelar, pela primeira vez, que era judia, fez uma súplica ao rei para assinar um novo decreto, desfazendo o decreto de Hamã contra os judeus” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.696).


CONCLUSÃO

Ester havia chegado ao posto em que, no tempo oportuno, seria um instrumento para cumprir os propósitos divinos. Um dos atributos incomunicáveis de Deus é a sua presciência. Somente Ele conhece, de antemão, todos os acontecimentos futuros (Is 46.9,10). Podemos confiar nossa vida inteiramente à sua direção, pois Ele sabe o que é melhor para nós (Jr 29.11).


REVISANDO O CONTEÚDO


1. Qual a diferença entre o banquete de Assuero e o de Vasti?

Assuero ofereceu um banquete para todo o povo de Susã, no pátio do jardim de seu palácio. Vasti também 

ofereceu um banquete, porém, restrito para as mulheres do palácio (Et 1.9).


2. Qual o procedimento adotado por Assuero para decidir o futuro da rainha?

Ele submeteu o caso ao exame dos sábios de seu reino, entendidos nas leis e no direito dos medos e persas (Et 1.13,14).


3. Que resolução foi acompanhada do seu decreto de deposição de Vasti?

Ele decretou a deposição de Vasti. Além disso, enviou cartas a todas as províncias, estabelecendo “que cada homem fosse senhor em sua casa” (Et 1.22).


4. Quais os critérios para a escolha da nova rainha?

Não havia restrição quanto à origem étnica ou racial. A única exigência é que fossem virgens e formosas (Et 2.2-4).


5. O que se destaca na obediência de Ester?

Mardoqueu ordenou a Ester que não declarasse seu povo e sua parentela. Qual a razão dessa ordem? Não sabemos ao certo, já que não havia restrição étnica no processo de escolha da nova rainha. Mesmo sem entender o motivo da proibição, Ester obedeceu à risca a ordem de Mardoqueu (Et 2.10). Ela não exigia explicação para obedecer.


VOCABULÁRIO

Eisegese: Interpretação de um texto atribuindo-lhe ideias do próprio leitor.




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