Lição 6 – Uma Igreja Não Conivente com a Mentira

Lições Bíblicas Adultos - 3°Trimestre 2025 - CPAD

Revista: A IGREJA EM JERUSALÉM: Doutrina, Comunhão e Fé – Base para o Crescimento da Igreja

Comentarista: Pr. José Gonçalves

Atos 5.1-16 relata o caso solene de Ananias e Safira, cujo pecado não foi simplesmente reter parte do valor de uma propriedade, mas mentir ao Espírito Santo. Esse episódio demonstra que a Igreja primitiva, mesmo cheia de amor e graça, não era conivente com o pecado — especialmente com a falsidade. A presença do Espírito Santo não tolera duplicidade de coração. A severa disciplina aplicada por Deus não apenas preservou a santidade da comunidade, mas também promoveu temor reverente entre os crentes e respeito entre os de fora. A pureza da Igreja é tão importante quanto sua missão; e onde há mentira, a presença de Deus se retira.

A lição é clara: a integridade é um valor inegociável para o povo de Deus. Em tempos em que a mentira é relativizada até mesmo no meio cristão, essa narrativa nos confronta com a seriedade da santidade. Uma igreja viva é também uma igreja vigilante, que preza pela verdade e disciplina com amor, visando o arrependimento e a preservação da glória de Deus no meio do seu povo. Não há lugar para fingimento ou hipocrisia diante de um Deus que sonda os corações. Ser Igreja é viver na luz, com sinceridade, temor e verdade.

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Lição 5 – Uma Igreja Cheia de Amor

Lições Bíblicas Adultos - 3°Trimestre 2025 - CPAD

Revista: A IGREJA EM JERUSALÉM: Doutrina, Comunhão e Fé – Base para o Crescimento da Igreja

Comentarista: Pr. José Gonçalves

A Igreja descrita em Atos 4.32-37 é um exemplo vívido de amor cristão prático e comunitário. Os primeiros crentes viviam unidos de coração e alma, não considerando suas posses como exclusivas, mas compartilhando tudo o que tinham. Esse amor não era teórico, mas se materializava em ações concretas de generosidade e cuidado mútuo. A presença do Espírito Santo os levava a uma comunhão que transcendia barreiras sociais, culturais e econômicas, revelando que a verdadeira fé em Cristo se manifesta em atitudes de amor sacrificial. A figura de Barnabé, que vendeu um campo e entregou o valor aos apóstolos, destaca como o amor genuíno gera entrega e desprendimento.

Essa lição nos desafia a reavaliar nossa vivência como igreja: será que temos demonstrado esse mesmo amor prático? O amor bíblico não é mero sentimento, mas compromisso com o bem do outro, especialmente dentro do corpo de Cristo. A Igreja cheia de amor é uma comunidade que reflete o coração de Deus, onde cada membro se importa profundamente com o outro. O mundo anseia por testemunhos reais de amor fraternal, e é nossa responsabilidade como Igreja expressar esse amor em ações concretas, glorificando a Deus e edificando uns aos outros.

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Lição 4 – Uma Igreja Cheia do Espírito Santo

 Lições Bíblicas Adultos - 3°Trimestre 2025 - CPAD

Revista: A IGREJA EM JERUSALÉM: Doutrina, Comunhão e Fé – Base para o Crescimento da Igreja

Comentarista: Pr. José Gonçalves

A Igreja em Atos 4.19-31 nos oferece um retrato claro do que significa ser cheia do Espírito Santo: ousadia na proclamação da verdade, unidade em oração e confiança inabalável em Deus mesmo diante da perseguição. Ao serem ameaçados pelas autoridades religiosas por pregarem em nome de Jesus, Pedro e João respondem com firmeza e convicção: “Importa obedecer a Deus do que aos homens” (v. 19). Em vez de recuar, a Igreja se reúne em clamor uníssono e, como resposta divina, o lugar onde estavam treme e todos são renovadamente cheios do Espírito. O resultado imediato foi a pregação ainda mais ousada da Palavra de Deus. Uma Igreja cheia do Espírito não é apenas marcada por manifestações sobrenaturais, mas por coragem, fidelidade e fervor missionário.

Este texto mostra que a plenitude do Espírito Santo não é um evento isolado, mas uma capacitação contínua e necessária para que a Igreja cumpra sua missão com poder e autoridade. O Espírito Santo fortalece os crentes para enfrentarem desafios espirituais e culturais, mantendo a verdade do Evangelho viva e atuante. Em tempos de oposição ou frieza espiritual, o modelo de Atos 4 nos chama a buscar um novo enchimento do Espírito — não apenas para experimentarmos o poder divino, mas para sermos testemunhas eficazes e fiéis. Ser cheio do Espírito é viver em obediência, coragem e oração perseverante, confiando no agir soberano de Deus.

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