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Revista Cristão Alerta – Edição 21 | 2° Trimestre 2025: O Verbo se Fez Carne

Lição 2 Davi: A Excelência no Servir [Lições Jovens - 2° Tri. 2025 ]

Lições Bíblicas Dominical Jovens 2° Trimestre 2025 CPAD

Lições Bíblicas Jovens - 2° Tri. 2025  | Lição 2 Davi: A Excelência no Servir  | Comentarista: Marcos Tedesco | Data da Aula: 13 de Abril de 2025


VERDADE PRÁTICA

"Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te esforço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça." (Is 41.10)


RESUMO DA LIÇÃO

Mesmo possuindo muitas qualidades, a presença divina na vida do crente é indispensável.


LEITURA SEMANAL

SEGUNDA - Cl 3.23-24

Excelência no servir

TERÇA - At 7.20-34

Forjado para uma grande missão

QUARTA - Sl 150

Louvemos ao Senhor

QUINTA - 2 Cr 20.15-19

O Senhor peleja pelos seus

SEXTA - At 16.25

Hinos que tocavam os corações

SÁBADO - Rm 12.21

Vencer o mal com o bem

OBJETIVOS: 

• CONHECER as habilidades de Davi para realizar um serviço excelente;

• REFLETIR a respeito da excelência de Deus em nós mediante sua presença;

• COMPREENDER a excelência de Deus em nós para cumprir as difíceis missões;

• IDENTIFICAR a ‘difícil missão' do jovem cristão.

Lições Bíblicas Jovens 2° trimestre 2025 CPAD


INTERAÇÃO

A temática de hoje versa sobre a composição curricular para uma determinada vocação. Podemos perceber na vida de Davi um leque de qualidades e competências que se dividem em vários âmbitos: espiritual, técnico, emocional e psicológico. Algumas dessas qualidades surgiram naturalmente na vida do jovem, já outras foram sendo alcançadas com o passar do tempo. Porém, todas elas foram importantes para que ele pudesse cumprir a sua vocação divina.


Conscientize seus alunos acerca da necessidade de nos prepararmos buscando o aperfeiçoamento das competências para as nossas vocações. Destaque que esse preparo abrange as dimensões acadêmicas, técnicas, sociais e espirituais Por fim, mostre que esse aperfeiçoamento é necessário tanto para as atividades desenvolvidas na vida secular quanto em nossas igrejas. Em nossas vocações somos chamados, sempre, a dar o nosso melhor e assim glorificar a Deus com tudo o que fazemos.


ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Hoje somos convidados a uma importante reflexão acerca das qualidades necessárias para que possamos desenvolver a nossa vocação. Logo no começo da aula, peça aos alunos que apontem quais as competências destacadas ao longo da lição que compunham o currículo de Davi. Vá anotando-as em um painel ou quadro branco. Peça aos seus alunos que, acerca de cada item, mencionem a definição, a forma como Davi adquiriu tal competência e como a usou ao longo da vida.


Agora, peça que avaliem e apontem qual foi a competência mais importante. A resposta desejada deve ser o fato de "Deus ser com ele" Finalmente inicie uma conversa com seus alunos orientando-os a falarem qual a diferença que a presença de Deus pode fazer em cada história de vida. Para concluir essa dinâmica, convide-os a orarem declarando ao Senhor o desejo de que cada um possa ser cheio do Espírito Santo.


TEXTO BÍBLICO: 1 Samuel 16.19-23

19 E Saul enviou mensageiros a Jessé, dizendo: Envia-me Davi, teu filho, o que está com as ovelhas.

20 Então, tomou Jessé um jumento carregado de pão. e um odre de vinho, e um cabrito e enviou-os a Saul pela mão de Davi, seu filho.

21 Assim. Davi veio a Saul e esteve perante ele, e o amou muito: e foi seu pajem de armas.


22 Então, Saul mandou dizer a Jessé Deixa estar Davi perante mim, pois achou graça a meus olhos.

23 E sucedia que, quando o espírito mau da parte de Deus, vinha sobre Saul Davi tomava a harpa e a tocava com a sua mão; então. Saul sentia alívio e se achava melhor, e o espírito mau se retirava dele.


INTRODUÇÃO

Ao pensarmos em Davi, somos levados a uma admiração praticamente inevitável diante de tantas qualidades. Em cada lugar por onde Davi passava, ali ficava a sua marca registrada: a excelência. Na vida desse homem, as competências adquiridas eram envoltas em sensibilidade, integridade, responsabilidade, dedicação, arte e uma exemplar dependência divina.


I - UM CURRÍCULO NOTÁVEL PARA UM SERVIÇO EXCELENTE


1. Um pastor de ovelhas. 

Quando os servos de Saul apresentaram as credencias do jovem (1 Sm 16.18), as referências mencionadas chamaram bastante a atenção do rei: um músico admirável valente, animado, guerreiro, ponderado nas palavras, educado e. o mais importante, o Senhor era com ele. O rei não perdera tempo e imediatamente mandou chamá-lo. Porém, antes de chegar à corte. Davi aprendeu muito com o rebanho de ovelhas. 


O mais novo de um total de 8 filhos, o jovem tinha no campo a oportunidade de aprender importantes lições acerca de cuidar, conduzir, prover, proteger, acolher e defender, uma grande escola para os tempos vindouros. As ovelhas, munidas de destacada fragilidade, dependiam do jovem pastor para um desenvolvimento dentro do esperado. Os perigos eram muitos e por diversas vezes, o jovem arriscou sua vida na defesa das suas ovelhas (1 Sm 17.34). Como pastor, pacientemente dedicou-se ao exercício de sua função e depois de uma longa espera, receberia o fruto correspondente ao seu trabalho. Ser pastor era uma árdua tarefa e que exigia muita persistência. Davi era corajoso e dedicado no pastoreio buscando dar sempre o seu melhor sem nunca reclamar (Jo 10.11). Sem dúvidas, uma época de grande aprendizado (Sl 23).


2. Corajoso e destemido. 

Davi também se destacava por ser corajoso e destemido. Se ele desse ouvidos ao que os demais falavam, jamais seria um vencedor. Como veremos na próxima lição, todos temiam o gigante e tinham motivos para não querer estar ali diante daquele grande e terrível homem. Porém. Davi era diferente dos demais. Quando seu irmão Eliabe o advertiu, ele não temeu as palavras (1 Sm 17.26-30). Também não se desmotivou com o juízo que o rei Saul fizera a seu respeito (1 Sm 17.31-33). Não se amedrontou com as palavras ameaçadoras de Golias (1 Sm 1741-51).


Davi temia somente ao Deus vivo (1 Sm 17.36,37) e. por temer ao Senhor, ele honrava o povo de Deus, Davi demonstrava amor pela palavra do Senhor e tinha um forte desejo de crescer ainda mais em sua intimidade com Ele Muito tempo antes de Samuel ir à casa do belemita ungir o caçula de Jessé. Deus já sabia o quão valoroso, corajoso e destemido era aquele jovem. Deus nos conhece antes mesmo do nosso nascimento e sabe o que passa em nossos corações, Devemos confiar em Deus e na sua fidelidade.


3. Um músico excelente. 

Davi foi um músico que louvava ao Senhor, Com sua harpa bem tocada, sua voz suave e suas letras profundas, foi muito usado nas mais diversas ocasiões. O autor de pelo menos 73 salmos, deixou letras que nos convidam ao louvor, à oração, à adoração, à reflexão e a busca por mais proximidade com o nosso Deus.


Na musicalidade, o salmista expressava a sua fé, seus sentimentos e a sua profunda conexão com Deus. Os salmos de Davi nos levam a uma experiência de imersão nos textos bíblicos e seus contextos, bem como a uma vital reflexão acerca da nossa realidade. Eis alguns exemplos em meio a episódios marcantes como as perseguições de Saul (34.56.59 e 142), celebrando a fidelidade de Deus (18), quando arrependido pelo seu pecado (51), em momentos de grandes provas (52. 54.57 e 63), entre outros. Davi, escreveu também salmos messiânicos: falando da glória e dignidade do Filho do Homem (8), fazendo referência à ressurreição de Cristo (16), abordando os sofrimentos de Cristo na crucificação (22). entre outros. Ao entoar hinos de louvor e adoração. Davi era usado por Deus para acalmar o coração de Saul Quantas vezes somos envolvidos pelos hinos que com suas melodias e letras, nos levam a uma crescente busca pela presença divina em nossas vidas.


SUBSÍDIO 1

Davi era o mais novo de uma família de oito irmãos Seu pai tinha um rebanho de ovelhas, que era cuidado pelo moço Esse era um trabalho nada fácil Ovelhas precisam de lugares abertos para se movimentar. Precisam de um pastor que as proteja, pois são animais sem defesa própria, como garras, porte físico ou dentes afiados Elas emitem sons baixos para demonstrar determinados problemas, como quando um filhote se perde da mãe Para que cresçam fortes, precisam de água de boa qualidade.


Os pastos onde se alimentam devem ter sombra e comem até ervas que os bovinos não comem. O pastor tem que aguardar um ano para tosquiar as ovelhas e obter o resultado financeiro do seu trabalho. E o seu cuidado com elas será medido justamente nessa hora, pela qualidade da lã Não possuem um sistema próprio de orientação e podem se perder com facilidade, além de se tornar alvo de predadores Ser pastor não era nada fácil pois é um trabalho no qual só se consegue ter sucesso com muita persistência. Mas não há registros de que Davi tenha ficado em algum momento insatisfeito com seu trabalho. Pelo texto vemos que Davi era um jovem corajoso e dedicado em seu trabalho. Ele o levava bastante a sério, de forma que arriscava até sua própria vida na defesa de suas ovelhas". 


II - A EXCELÊNCIA DE DEUS EM NÓS MEDIANTE SUA PRESENÇA 

1. A presença de Deus em nossas vidas. 

Algo notável na vida de Davi era o seu desejo pela presença de Deus em sua vida. O seu modo de pensar, as suas atitudes e o seu respeito pelo Eterno refletiam essa realidade A bússola de Davi não era o seu "eu", nem as percepções que os demais tinham a seu respeito. O que dirigia a sua vida era o seu profundo amor e temor ao Senhor Ao longo da vida, muitas foram as oportunidades para fazer as coisas de forma diferente do que acontecera (1 Sm 24). com atitudes que seriam amplamente relevadas por aqueles que o acompanhavam. Mas Davi soube depender e obedecer aos desígnios divinos.


A busca pela presença de Deus em nossas vidas é um anseio profundo e inerente ao ser humano. As histórias bíblicas nos revelam muitos homens e mulheres que buscaram ardentemente um relacionamento mais profundo com Deus e, em decorrência dessa prática, tiveram grandes experiências.


O cristão deve buscar de forma intensa a presença de Deus em sua caminhada. Assim, sua vida terá um sentido mais elevado e o seu coração estará em sintonia com o Criador permitindo que viva intensamente para a glória de Deus. Mas. também necessitamos dessa conexão para que seja possível enfrentar as dificuldades do nosso cotidiano Jovem, busque incansavelmente a presença de Deus e seja uma bênção por onde passares


2. O cristão e a sua espiritualidade. 

Quando o jovem cristão se permite ser conduzido pelo Espírito de Deus, o seu coração o impele a, progressivamente, buscar uma crescente intimidade com o seu Senhor. É nessa dinâmica que a espiritualidade vai se desenvolvendo. 


Na caminhada cristã, devemos a todo tempo buscar uma vida que reflita os ensinamentos deixados por Jesus. Mas, para que isso ocorra, precisamos ter uma disciplina espiritual dedicada por meio da oração, do jejum, da leitura e meditação bíblica, da adoração, do serviço cristão, do evangelismo e discipulado, entre outras possibilidades. No entanto, atualmente muitas pessoas são levadas para uma superficialidade onde os valores se dissipam, os princípios são ignorados. O que é correto é negligenciado enquanto o relativo e o efêmero são colocados em evidência, mas essa não pode ser a realidade dos que andam na luz. O cristão, por meio da prática das disciplinas espirituais, sai da superficialidade de um mundo pecaminoso e é impulsionado a buscar bases sólidas em sua jornada de fé.


3. Conduzido pelo Espírito. 

O texto bíblico nos revela que o Espírito do Senhor era com Davi (1 Sm 16.13), da mesma forma que foi com Josué (Nm 27.18) e Saul (1 Sm 10.10). Ao longo do Antigo Testamento diversas vezes o Espírito Santo é mencionado (Gn 12) e como Deus, sempre está presente. Nesse período, o Espírito habitava nas pessoas para o desenvolvimento de ações específicas no meio do povo de Deus. Já a partir do Novo Testamento, os cristãos recebem a habitação permanente do Espírito (1 Co 3.16,17). Na Bíblia lemos: enchei-vos do Espírito Santo (Ef 5.18). O “encher" vai além de uma experiência durante o culto e nos leva a perceber uma amplitude de vida, de obra, de prioridades e de sentidos. A presença do Espírito em nossas vidas nos leva a um modo de viver diferente (Gl 525) Como nos é preciosa essa verdade.


III - A EXCELÊNCIA DE DEUS PARA CUMPRIR UMA DIFÍCIL MISSÃO

1. Um rei atormentado. 

Saul foi escolhido e ungido por Deus para ser o primeiro rei de Israel Guiado pelo Espírito do Senhor, conseguiu fazer um bom inicio de reinado sendo admirado por muitos. Temente a Deus, chegou a profetizar (1 Sm 10.11) e constantemente consultava o profeta Samuel Essa realidade durou por pouco tempo, logo o rei negligenciou a vontade de Deus, desrespeitou a lei de Moisés e passou a ter decisões infelizes e injustas para com o povo Mediante tal comportamento, a rejeição divina não tardou (1 Sm 15.10-29).


Assim que o Espírito do Senhor deixou Saul, um espírito mau começou a atormentá-lo (1 Sm 16.14) deixando-o inapto para decisões sensatas e violentas para os que estavam próximos a ele. Até os seus servos estavam impressionados com a ação maligna na vida do rei (1 Sm 16.15) e sugeriram trazer um músico para que o monarca se acalmasse e o espírito mal o deixasse em paz. Nesse contexto de tormenta e fúria. Davi é introduzido na corte de Saul Enquanto tocava sua harpa e entoava belos hinos, o jovem foi-se familiarizando com a rotina dos mais altos escalões e como bom aluno, foi sendo preparado para as grandes responsabilidades que viria a ter um dia.


2. Um reino em apuros. Quando Saul deixou de obedecer ao Senhor, o Espírito se retirou de sua vida e uma sucessão de falhas e atrocidades foram acontecendo. Se Deus já não era mais o Senhor daquele monarca, o povo não mais seria “bem-aventurado” e feliz" Sem Deus, o sofrimento é uma triste realidade. A imagem do líder exerce uma forte influência para com a vida dos liderados: se o rei é ímpio, os súditos sofrem: se o líder é imprudente, os liderados amargam as privações. Com a ruína de Saul e a ascensão de Davi, um novo tempo chegava para Israel, o povo se alegrava e era edificado ao ver, na prática, a fé, a devoção, a fidelidade e o temor a Deus.


Como resultado dessa condição, Israel alcançaria em breve um dos períodos mais prósperos de sua história.


3. Qual a nossa “difícil" missão? 

O cristão enfrenta grandes desafios. O primeiro deles é pelo simples fato de que, nós cristãos, andamos na contramão desse mundo. A cosmovisão, o jeito de agir, os valores defendidos, os relacionamentos, os valores sociais e morais, entre tantos outros são, por essência, opostos ao que nós acreditamos. Agimos assim, pois do coração procedem as saídas da vida (Pv 4.23). e o coração do jovem cristão reflete Jesus!


O segundo desafio está ligado à nossa grande missão: anunciar as boas novas de salvação (Mc 16.15) para um mundo que está imerso em caos e sofrimento. Entre os sofrimentos enfrentados podemos apontar: violência, dificuldades econômicas e sociais, o hedonismo, a individualidade, o relativismo moral e religioso, entre tantos outros. A solidão assola multidões que vivem em cidades superpovoadas por pessoas que não conseguem mais se olhar nos olhos.


SUBSÍDIO 2

Professor (a). peça que um aluno (a) leia 1 Samuel 16.14 Depois pergunte: “O que significa 'o Espírito do Senhor se retirou de Saul'?" Ouça os alunos e depois explique que "ao se rebelar contra os planos de Deus e seus propósitos, Saul se abriu para a influência demoníaca (veja 15.23). Deus está no completo controle, e os maus espíritos podem operar apenas quando Deus permite. Ele pode até mesmo usá-los para realizar os seus propósitos que às vezes incluem testar e julgar o seu povo (Jz 9.23: lRs 2219-23. veja também Lc 1126. Rm 121-32.2Ts 2.8-12)’



CONCLUSÃO

Davi possuía um currículo admirável: um músico virtuoso, valente, guerreiro, ponderado nas palavras e educado. Características que despertariam o interesse de muitos “recrutadores". Mas, há um detalhe que fez toda a diferença nesse belíssimo currículo: o Senhor era com ele.


Sem Deus nada poderemos fazer e nossa existência não terá sentido Seja conduzido pelo Espírito Santo e você será uma bênção por onde quer que passe


HORA DA REVISÃO

1. Quais habilidades faziam parte do currículo de Davi?

Davi era músico, valente animado guerreiro, ponderado nas palavras e o mais importante o Senhor era com ele


2. Aponte alguns destaques dos salmos messiânicos escritos por Davi.

Os salmos messiânicos falam da glória e dignidade do Filho do Homem (8). fazem referência à ressurreição de Cristo (16). abordam os sofrimentos de Cristo na crucificação (22).


3. Mencione algumas das disciplinas espirituais que devem fazer parte da vida do cristão.

Oração, jejum, leitura e meditação bíblica, adoração, serviço cristão entre outras possibilidades.


4. Como foi o início do reinado de Saul? 

Escolhido e ungido por Deus para ser o primeiro rei de Israel, Saul foi guiado pelo Espírito do Senhor conseguiu fazer um bom inicio de reinado e foi admirado por muitos Foi temente a Deus, chegou a profetizar e constantemente consultava o profeta Samuel.


5. Quais os desafios do jovem cristão na atualidade?

A cosmovisão. o jeito de agir, os valores defendidos, os relacionamentos, os valores sociais e morais, entre tantos outros são. por essência, opostos ao que nós acreditamos Também devemos anunciar as boas novas de salvação para um mundo que está imerso em caos e sofrimento


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Lição 1 Davi: Escolhido de Deus e Ungido pelo Senhor [Lições Jovens - 2° Tri. 2025 ]

Lições Bíblicas Dominical Jovens 2° Trimestre 2025 CPAD

Lições Bíblicas Jovens - 2° Tri. 2025  | Lição 1 Davi: escolhido de Deus e ungido pelo Senhor | Comentarista: Marcos Tedesco | Data da Aula: 6 de Abril de 2025


TEXTO PRINCIPAL

“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus pensamentos.” (Sl 139.23)


RESUMO DA LIÇÃO

Davi foi escolhido e ungido por Deus para uma grande missão que incluía preservar o povo escolhido e a linhagem real do Messias.


LEITURA SEMANAL

SEGUNDA – Sl 139.1-24 Deus nos conhece por completo

TERÇA – 2 Tm 1.9 Chamados para uma santa vocação

QUARTA – Mt 10.29-31 A soberania de Deus

QUINTA – Mt 22.14 Poucos são os escolhidos

SEXTA – Mc 9.35 Servir, um privilégio

SÁBADO – 1 Sm 12.24 Grandes coisas fez o Senhor


OBJETIVOS

APRESENTAR como se deu o chamado de Davi;

ENTENDER a relação entre a soberania de Deus e a vocação divina;

ENFATIZAR que o Senhor conhece o nosso coração.


INTERAÇÃO

Professor (a), estamos iniciando mais um trimestre e desta vez estudaremos a vida, a história, a mensagem e os principais desafios enfrentados por Davi. O comentarista das lições é o pastor Marcos Tedesco, graduado em Teologia, Psicopedagogo e Mestre em Educação. Atua como pastor auxiliar na Assembleia de Deus em Joinville – SC. Que o estudo de cada lição possa trazer a certeza de que Davi foi chamado para uma grande missão, escolhido por Deus e ungido rei para preservar o povo escolhido e a linhagem real do Messias. Compreendemos que a soberania de Deus e a vocação divina são conceitos que se relacionam na vida daquele que busca seguir pelo bom caminho e ser canal da bênção do Senhor na sociedade.


ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Vamos fazer uma “tempestade de ideias”? Como funciona? Reúna os seus alunos em um grande círculo e explique que cada um deve escrever, em uma folha previamente entregue por você, de 3 a 5 informações conhecidas acerca de Davi. Após todos anotarem, peça aos alunos que, um após outro, apresentem suas anotações. Ao ouvir a fala do seu aluno, anote-a em um quadro, sempre agrupando informações repetidas e destacando as diferentes. Ao final, todas essas anotações devem ser colocadas em uma espécie de “esquema”. Esse deverá ser apresentado aos alunos. É importante que essa atividade seja feita antes de qualquer fala acerca de Davi. Essa é uma oportunidade para que todos expressem aquilo que já sabem a respeito do personagem bíblico que será estudado no trimestre.


TEXTO BÍBLICO: 1 Samuel 16.1-13

1 Então, disse o Senhor a Samuel: Até quando terás dó de Saul, havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre Israel? Enche o teu vaso de azeite e vem; enviar-te-ei a Jessé, o belemita; porque dentre os seus filhos me tenho provido de um rei.

2 Porém disse Samuel: Como irei eu? Pois, ouvindo-o Saul, me matará. Então, disse o Senhor: Toma uma bezerra das vacas em tuas mãos e dize: Vim para sacrificar ao Senhor.

3 E convidarás Jessé ao sacrifício; e eu te farei saber o que hás de fazer, e ungir-me-ás a quem eu te disser.

4 Fez, pois, Samuel o que dissera o Senhor e veio a Belém. Então, os anciãos da cidade saíram ao encontro, tremendo, e disseram: De paz é a tua vinda?

5 E disse ele: É de paz; vim sacrificar ao Senhor. Santificai-vos e vinde comigo ao sacrifício. E santificou ele a Jessé e os seus filhos e os convidou ao sacrifício.

6 E sucedeu que, entrando eles, viu a Eliabe e disse: Certamente, está perante o Senhor o seu ungido.

7 Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a altura da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem. Pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.

8 Então, chamou Jessé a Abinadabe e o fez passar diante de Samuel, o qual disse: Nem a este tem escolhido o Senhor.

9 Então, Jessé fez passar a Samá, porém disse: Tampouco a este tem escolhido o Senhor.

10 Assim, fez passar Jessé os seus sete filhos diante de Samuel; porém Samuel disse a Jessé: O Senhor não tem escolhido estes.

11 Disse mais Samuel a Jessé: Acabaram-se os jovens? E disse: Ainda falta o menor, e eis que apascenta as ovelhas. Disse, pois, Samuel a Jessé: Envia e manda-o chamar, porquanto não nos assentaremos em roda da mesa até que ele venha aqui.

12 Então, mandou em busca dele e o trouxe (e era ruivo, e formoso de semblante, e de boa presença). E disse o Senhor: Levanta-te e unge-o, porquê este mesmo é.

13 Então, Samuel tomou o vaso do azeite e ungiu-o no meio dos seus irmãos; e, desde aquele dia em diante, o Espírito do Senhor se apoderou de Davi. Então, Samuel se levantou e se tornou a Ramá.


INTRODUÇÃO

Ao enumerarmos os principais estadistas da história, ou os reis mais célebres, ou ainda os personagens bíblicos mais admirados, provavelmente Davi fará parte da imensa maioria das listas. Sem dúvida, temos no jovem vindo de Belém, uma das personalidades mais conhecidas da humanidade. Nessa primeira lição, falaremos sobre o chamado de Davi, a soberania de Deus e a vocação divina para nossas vidas.


I – O CHAMADO DE DAVI

1. Tempos difíceis. 

Nos dias de Davi, Israel passava por uma série de situações que despertava certa preocupação. Em uma região bastante disputada por povos vizinhos, os hebreus mantinham uma vigilância frequente contra os invasores. Essas disputas territoriais eram constantes e motivadas pela busca de água, de pastagens, de terras cultiváveis e por incompatibilidade religiosa e cultural. É necessário enfatizar que muitos desses problemas vieram em decorrência de um constante esquecimento do povo acerca do que Deus fizera por ele. 

O Senhor orientou os israelitas sobre como deveriam buscá-lo e como deveriam ensinar às novas gerações acerca dos livramentos recebidos e vitórias conquistadas (Dt 11.26-32; Js 1.7-8). O povo que saiu do Egito tinha um perfil sofrido e pouco preparo para as batalhas. No deserto, Israel foi pastoreado e conduzido pelo Senhor. 


A partir desse cuidado, o povo que estava prestes a cruzar o Jordão era forte e reconhecido pela sua bravura e postura vitoriosa (Js 2.8-14). No entanto, nos anos seguintes, os israelitas negligenciaram as orientações divinas a ponto de se levantar uma geração que não conhecia ao Senhor (Jz 2.10). 


Tem início uma sequência lamentável de fatos (que pode ser acompanhada ao longo do livro de Juízes): sem Deus, o sofrimento é inevitável; a força e orientação que vinha do Senhor já não é mais constante; o povo cai nas mãos dos inimigos (os filisteus, por exemplo), o povo se arrepende e clama, Deus manda juízes, a libertação é alcançada; o povo se alegra, porém logo esquece e volta aos maus hábitos. E o ciclo se repete algumas vezes.


2. Samuel: um profeta em Israel. 

Samuel entra em cena envolto em uma história inspiradora. Um verdadeiro presente de Deus, fruto de uma oração impressionante de Ana (1 Sm 1.9-19). Cresceu servindo ao Senhor e, ao longo de sua vida, teve uma destacada importância à frente do povo de Israel. O último líder do período dos juízes, aos poucos foi sendo visto pelo povo como insuficiente. Com o passar do tempo, os israelitas começaram a desejar um rei, nos moldes das nações ao seu redor. E Saul foi escolhido (1 Sm 8.20). 


Ao contrário do que muitos pensam, Saul também foi escolhido por Deus e ungido pelo profeta para essa grande missão. Assim como foi com Davi, Deus escolhe os seus. Porém, não basta sermos escolhidos, precisamos fielmente obedecer ao Senhor e estar sempre no centro da sua vontade. Deus escolheu Saul, mas Saul aos poucos deixou de escolher e ouvir Deus. 


Assim como no tempo dos juízes, com o esfriamento do coração de Saul, o povo também começou a sofrer e as consequências estavam tomando grandes proporções. Enfim, chegou o dia em que o Senhor rejeitou Saul e ordenou a Samuel que fosse à casa do belemita (1 Sm 16.1).


3. Deus chama Davi. 

O chamado de Davi nos traz importantes oportunidades de aprendizado. Primeiramente, ele atendeu a um propósito divino duplo: preservar o povo escolhido e a linhagem real do Messias. 


Deus fala claramente com o profeta Samuel e ordena que ele vá até a casa de Jessé, o belemita, para ungir o novo rei (1 Sm 16.1). Como veremos mais para frente, Saul estava muito distante dos propósitos divinos. Já não ouvia mais o Senhor e estava envolto em uma sucessão de erros e fracassos. 


Samuel então, mesmo receoso de que Saul descobrisse sobre sua missão em Belém, foi até à casa de Jessé. Ao chegar, revela sua intenção e começa a buscar a quem deveria ungir conforme suas próprias referências, alguém que pudesse se enquadrar nas características desejadas de um rei. Por isso, o velho profeta procurava alguém apto aos olhos humanos, mas o Senhor já havia escolhido alguém segundo o seu coração (At 13.22). Samuel esperava ungir o primeiro, mas Deus escolhera o último.


SUBSÍDIO 1

“As ovelhas precisavam de constante proteção porque nos tempos bíblicos havia muitos perigos para o rebanho. Leões e ursos eram comuns (Jz 14.8; 2 Rs 2.25), e as aventuras de Davi para proteger os seus rebanhos também eram comuns (1 Sm 17.34-36). Amós descreve um pastor que tentou tirar uma ovelha da boca de um leão (Am 3.12). Hienas e chacais também abundavam. Não foi acidentalmente que Jesus afirmou que o bom pastor tinha de dar a vida pelas ovelhas (Jo 10.11). O pastor tinha de lutar, porque era seu dever pagar os proprietários por quaisquer perdas incorridas (Gn 31.39; Êx 22.10-13). Qualquer empregado que o pastor arranjasse não teria a mesma dedicação (Jo 10.12,13).” (GOWER, Ralph. Novo Manual dos Usos & Costumes dos Tempos Bíblicos. Rio de Janeiro: CPAD, 2012. p. 126.)


II – A SOBERANIA DE DEUS E A VOCAÇÃO DIVINA

1. Deus é soberano. 

Um dos princípios da vocação divina é a soberania de Deus. Ela consiste no total poder e domínio de Deus sobre todas as coisas. Tudo que existe, desde as forças da natureza e todos os seres vivos, estão subordinados a Deus e a Ele devem obediência. Como servos de Deus, nos conforta saber que nada acontece sem que haja a permissão divina. Confiemos no Senhor, pois nada tem força ou poder para frustrar os seus planos (Jó 42.2). Ele é soberano e todas as coisas foram criadas conforme a sua permissão (Sl 33.10-11). 


É Deus que estabelece a forma como o mundo funciona e também tem o poder para aplicar a sua justiça e interferir em todas as coisas da forma que quiser. Algo que precisa ser bem compreendido é a relação entre a soberania divina e o nosso livre- arbítrio. Essa é uma condição permitida por Deus, ou seja, em acordo com a sua soberania. Porém, destacamos que as nossas ações trazem consequências sobre nossas vidas (Rm 2.6-8). Embora tenhamos o livre-arbítrio, destacamos que Deus já sabe tudo o que acontecerá, por isso devemos sempre estar debaixo de sua orientação.


2. O que é vocação divina? 

A busca pela vocação divina deve fazer parte das nossas vidas. É Deus que nos escolhe, nos chama e nos direciona para que possamos viver os seus propósitos no mundo criado por Ele. A nossa vocação pode não ser nos moldes de alguns personagens bíblicos como Abraão (Gn 12.1-3), Moisés (Êx 3.11-14), Davi (Sl 78.70) e Jeremias (Jr 1.4-10). Talvez não sejamos ungidos por um velho profeta, surpreendidos por uma sarça ardente, tenhamos nossos lábios tocados ou ainda ouçamos uma ordem clara nos enviando para longe. Mas, uma coisa é certa: Deus tem uma vocação para cada um de nós. Esse chamado pode acontecer em nossos corações, de forma discreta, porém muito clara. 


Que as nossas ações para com a nossa vocação estejam sempre de acordo com as diretrizes divinas e para que possamos ser usados por Deus e assim, sermos canal de bênção na vida de muitos. Ao analisarmos a história de Davi, aprendemos que nem sempre Deus nos dá as informações completas acerca de uma vocação a ser desenvolvida, no entanto, a seu tempo, os frutos serão percebidos se nos permitirmos cumprir totalmente as orientações recebidas do Senhor.


3. Buscando a nossa vocação. 

Quando atendemos ao chamado de Deus e aceitamos a vocação divina, experimentamos uma profunda alegria e satisfação. Dessa forma, podemos perceber que as nossas vidas estão nas mãos do nosso Amado Deus. 


A Palavra do Senhor convida-nos a estar atentos à sua voz e prontamente dizermos “sim” ao seu chamado. Também é importante frisar que a nossa vocação divina pode não ser o “pregar para multidões”, “pastorear grandes igrejas” ou ainda “ser um famoso ministro de louvor”. Salomão edificou o templo, mas quem assentou os tijolos? Neemias reconstruiu os muros (Ne 2.17), mas quais eram as pessoas que estavam ao seu lado? Busquemos, com sabedoria, a direção do Senhor para as nossas vidas. Nossa vocação divina pode ser nas mais diversas áreas onde, dirigidos pelo Espírito Santo, poderemos ser canais de bênção na vida de muitos. 


Vejamos um exemplo no Novo Testamento. Tabita, também conhecida como Dorcas, dedicava-se ao cuidado dos pobres de sua cidade, inclusive costurando túnicas e vestidos para as viúvas necessitadas. Ela era uma seguidora de Jesus Cristo que se dedicava com alegria atendendo (Mt 20.27), especialmente, as mulheres desfavorecidas de sua sociedade (At 9.36-42). Ore com convicção para que o Senhor revele qual a vocação divina para a sua vida e, sem medo, diga “sim” ao seu chamado.


SUBSÍDIO 2

“As 4 marcas do Bom Pastor:

1) O Bom Pastor conhece suas ovelhas e as chama por seus nomes.

2) O Bom Pastor vai adiante do seu rebanho.

3) O Bom Pastor guarda seguramente, na sua mão, as ovelhas.

4) Dá a sua vida pelas ovelhas: Pode-se dizer isto de todos os pastores que, como Davi, feriram o leão e o urso, em defesa das ovelhas. Quantos bispos da Igreja, durante os primeiros séculos da sua existência, enfrentaram a fúria da perseguição para salvar as ovelhas entregues ao seu cuidado? Contudo, parece que Jesus, aqui, se referia à luta, na qual, para salvar suas ovelhas, ia render a sua vida.” (BOYER, Orlando. Espada Cortante. Vol. 2. Rio de Janeiro: CPAD, 2011. pp. 300-302.)


III – O SENHOR VÊ O CORAÇÃO

1. O que o homem vê? 

O ser humano tem uma inclinação natural de julgar os seus semelhantes a partir daquilo que pode ser percebido externamente. A aparência física, as palavras bem colocadas, um gestual coerente com a ocasião, as roupas bem escolhidas, a eloquência na argumentação, as causas defendidas, a seleção de fotos e a edição escolhidas para as redes sociais, tudo é levado em conta na hora de atribuir o juízo de valor sobre alguém que estamos conhecendo. Se alguém se destaca nesses critérios, facilmente será admirado, desejado e seguido. O contrário também se aplica: quantos são rejeitados e alvos de preconceito por conta de sua aparência? As consequências desse comportamento são bem conhecidas. A aparência externa não pode determinar o caráter da pessoa que a possui. Podemos, muitas vezes, olhando para uma pessoa, fazer uma leitura de como achamos que está o coração dela, mas dessa forma, provavelmente seremos induzidos ao erro. 


As palavras bem escolhidas, o porte físico ou os hábitos finos não conseguem atribuir a alguém o caráter, a integridade e a fidelidade de uma pessoa que serve ao Senhor. As qualidades externas são, por definição, superficiais. O que realmente determina se uma pessoa é ou não é alguém que busca estar no centro da vontade do Senhor são as qualidades espirituais que trazemos em nossos corações. Lembremos sempre: do nosso coração procedem as saídas da vida (Pv 4.23). O nosso exterior é reflexo do interior, e não o contrário.


2. O que Deus vê? 

Deus nos conhece por completo: nosso caráter, nossas intenções, nossa visão de mundo e a forma como nos dedicamos a buscar intimidade com Ele. Tanto o profeta quanto o pai do jovem percebiam e viam as coisas com limitações (1 Sm 16.7). No entanto, Deus tinha planos surpreendentes para aquela ocasião e um jovem pastor de ovelhas seria ungido como o novo rei de Israel. Deus buscava um homem segundo o seu coração (1 Sm 13.14). A escolha do Senhor foi a de um jovem imperfeito, mas fiel. Davi não se destacava pelo porte físico. Era bem jovem, ainda em formação e estava muito aquém da forma física dos soldados de Saul. Mas o coração de Davi agradava ao Senhor. 


Nós não somos capazes de ver como o Senhor vê, e assim como Samuel, somos limitados. Por isso mesmo, devemos confiar em Deus para obter o discernimento correto que vem do alto. Devemos confiar no Senhor sabendo que quando Deus olha para os nossos corações, Ele consegue ver a nossa fidelidade, os nossos valores e as nossas intenções.


3. Como somos vistos? 

Somos sempre vistos por Deus. O texto sagrado diz que os olhos do Senhor estão continuamente passando sobre a terra para fortalecer aqueles que têm o coração voltado para Ele (2 Cr 16.9). Também aprendemos que o Senhor examina nossos corações e nos conhece profundamente. Aos que seguem a Deus, essas são duas verdades maravilhosas no cumprimento de sua vontade: somos cuidados, fortalecidos e conhecidos pelo nosso Senhor. Também somos vistos pelas pessoas que encontramos no nosso dia a dia. Quando elas nos veem, conseguem ver um seguidor de Jesus? Elas sabem que quando estamos presentes, somos canal das bênçãos do Senhor? É importante termos em mente que o nosso coração deve irradiar a presença divina em nossas vidas refletindo em nossos atos, palavras e pensamentos. Que possamos, com as nossas vidas, anunciar o amor de Deus a todas as pessoas e assim cumprir o maior propósito de nossas vidas.


PENSE! Devemos sempre buscar em Deus as condições para que as nossas vidas reflitam a presença divina onde estivermos. Somos vistos por muitos, uma grande responsabilidade!

PONTO IMPORTANTE! Como cristãos, somos os seguidores de Jesus. É muito importante que as pessoas que convivem conosco vejam em nós atitudes que remetem ao exemplo de Jesus.


CONCLUSÃO

Chamado para uma grande missão, Davi foi escolhido por Deus e ungido rei para preservar o povo escolhido e a linhagem real do Messias. Compreendemos que a soberania de Deus e a vocação divina são conceitos que se relacionam na vida daquele que busca seguir pelo bom caminho e ser canal da bênção do Senhor na sociedade. Vamos alegremente obedecer ao Senhor e colocar em prática a vocação divina delegada a cada um de nós, buscando para nossas vidas as posturas desejadas em alguém segundo o coração de Deus.


HORA DA REVISÃO

1. Se Saul também foi escolhido e ungido por Deus, por que foi rejeitado?

Saul começou a desobedecer às ordens divinas, a ter atitudes que desagradavam ao Senhor e desenvolveu um duro coração.

2. Em Belém, por que os filhos mais velhos de Jessé não foram escolhidos?

O Senhor já havia escolhido alguém segundo o seu coração. Samuel olhou para a aparência, Deus conhecia o interior.

3. Como devemos agir diante da vocação divina?

R. Prontamente aceitá-la confiando na soberania divina para ser usados por Deus como canal de bênçãos na vida de muitos.

4. A vocação divina refere-se a que áreas da vida?

A vocação divina pode nos direcionar desde atividades a serem desenvolvidas na igreja (como pregar ou liderar grupos) até as mais diversas atividades cotidianas, desde que sejam desenvolvidas com o foco em fazer a vontade do Senhor em nossa sociedade.

5. Qual a postura do cristão no dia a dia?

Devemos ter em mente que o nosso coração deve irradiar a presença divina em nossas vidas refletindo em nossos atos, palavras e pensamentos.

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