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Documentos de Isaac Newton ressalta a sua Fé em Deus e na Bíblia

A Biblioteca Nacional de Israel divulgou em 18 de junho três manuscritos de Isaac Newton (1642-1727), conhecido por ter descoberto a Lei da Gravitação Universal ser um dos mais importantes pesquisadores de todos os tempos por causa de suas descobertas científicas. 

O conteúdo dos manuscritos revela a fé de Newton e seu interesse por questões teológicas, o que poucos conhecem. Há nos textos detalhes precisos do antigo Templo em Jerusalém, destruído pelo exército babilônico durante a conquista da cidade e reconstruído por Herodes, o Grande.
🎯 Os documentos de Newton também revelam que o cientista gostava de interpretar passagens escatológicas da Bíblia Sagrada, considerada por ele um livro totalmente digno de credibilidade em todos os aspectos.

Isaac Newton
Poucos sabem, mas Newton foi, além de brilhante físico, matemático e astrônomo, também um fervoroso cristão e teólogo. A Enciclopédia Britânica classifica como sendo uma das suas cinco principais obras o livro Emenda da Cronologia dos Reis Antigos e Observações Sobre as Profecias de Daniel e o Apocalipse de São João. Newton também escreveu um livro sobre o Inferno (Tratado sobre a topografia do Inferno), que considerava um lugar real, de sofrimento físico inclusive, e não um mero estado.

A importância desses manuscritos exibidos pela primeira vez é que expõem o lado religioso pouco conhecido de um dos maiores cientistas da História, provando que a Ciência e a Bíblia não são opostas, como equivocadamente tentam fazer crer cientistas ateus. “Esses documentos mostram um cientista guiado por um fervor religioso, por um desejo de ver as ações de Deus guiando o mundo”, disse uma das curadoras da exposição, Yemima Ben-Menahem. “Os papéis de Newton complicam a ideia de que a ciência se opõe à religião”, afirma ainda.

Em um dos documentos, Newton interpreta as profecias bíblicas que contam sobre o retorno dos judeus à Terra Prometida. “Quando isso acontecer, se verá a ruína das nações más, o fim do choro e de todos os problemas, e o retorno dos judeus ao seu próspero reino”, afirma o cientista.

O único trecho polêmico dos manuscritos, datado do começo do século 18, é quando Newton, por meio dos textos bíblicos do Livro de Daniel, chega à conclusão de que o mundo deve acabar por volta do ano de 2060. “Ele pode acabar além desta data, mas não há razão para acabar antes”, escreveu.

Newton, o teólogo fervoroso

Uma das mais importantes personalidades do mundo científico, Isaac Newton nasceu em Londres, Inglaterra, no Natal de 1642. O futuro cientista foi um bebê prematuro, doentio, órfão de pai e, antes de completar três anos de idade, sua mãe, uma cristã anglicana, se casou com um pastor que, infelizmente, não quis assumir a paternidade do pequeno Newton, exigindo que a criança ficasse sob os cuidados de sua avó.

O jovem revelou-se posteriormente uma pessoa de temperamento tranquilo, mas com dificuldade de se relacionar com os colegas de escola. O futuro cientista se dedicava demasiadamente ao trabalho e várias vezes deixava de se alimentar e dormir por causa disso. Constava em seu currículo escolar matérias como grego, latim e também o estudo da Bíblia. Segundo seus biógrafos, inicialmente, ele não apresentava nenhum sinal de brilhantismo que iria caracterizar sua carreira como pesquisador. Ao contrário, Newton foi um estudante mediano e nada popular entre as demais crianças. Entretanto, mais à frente, começou a se destacar em seus estudos, o que o fez sofrer mais ainda com sua personalidade difícil. Seu raciocínio rápido e inteligência acima da média o transformaram em um solitário.

Newton estudou no Trinity College, em Cambridge, em 1661. Filosofia, Ciência e Teologia, que nessa época era considerada “a mãe de todas as ciências”, eram suas matérias preferidas. Praticamente, todos os intelectuais dedicavam parte de seu tempo para estudar Teologia. Mais tarde, no período 1669 a 1687, Newton se tornou professor universitário, iniciando o período de suas grandes descobertas no mundo da Ciência, como o teorema binomial, o cálculo diferencial e integral, a natureza das cores e a lei da gravidade.

Suas conquistas na área científica foram de grande contribuição para o cristianismo, porque o cientista cria profundamente em Deus, afirmando que Ele era o Criador e que a natureza nos fornece conhecimentos sobre sua existência. Muitas afirmações da Bíblia foram estudadas e explicadas por Newton. Suas investigações experimentais, conjugadas por rigorosa descrição matemática, tornaram-se modelo de uma metodologia de investigação para as ciências nos séculos seguintes. Por isso, não havia, até o século 19, nenhum personagem tão admirado quanto Isaac Newton.

Newton acreditava que as Sagradas Escrituras eram a revelação divina e defendia a tese da corrupção dos textos sacros por uma Igreja Católica Romana inescrupulosa. O matemático, que esteve à frente da maior assembleia científica de seu tempo, a Royal Society, sempre afirmou sua crença na criação do mundo em seis dias, tendo inclusive revisto, por adiamento, a data de 4004 a.C como o ano da Criação, tal como foi proposto pelo bispo irlandês James Usher, no século 17. Newton estimava que o mundo havia sido criado 500 anos mais tarde.

Assim como milhões de protestantes de sua época, ele cria que a História estava destinada para um fim coincidente com a Segunda Vinda de Cristo, que o papa era o Anticristo anunciado no Livro de Apocalipse e que os judeus tomariam o caminho de volta para Jerusalém e, no Milênio, se tornariam cristãos; no Retorno de Cristo e o consequente Milênio de Paz, observado por um Deus “de mão de ferro”, atuante a todo o momento e em todo o lugar, teria lugar no século 21.

Em sua obra Emenda da Cronologia dos Reis Antigos e Observações Sobre as Profecias de Daniel e o Apocalipse de São João, ao interpretar Daniel 2, Newton afirma: “Uma pedra cortada não com mãos, que caiu sobre os pés da imagem e rompeu os quatro metais em pedaços, e chegou a ser um grande monte, e encheu toda a terra, representa que se levantará um novo reino, depois dos quatro, e conquistará a todas aquelas nações, e crescerá até ser muito grande, e durará até o fim de todos os tempos”. Na mesma obra, ele declara que o quarto reino sobre a Terra viria na Segunda Vinda de Jesus e no estabelecimento de seu Reino: “A profecia do Filho do Homem que vem nas nuvens dos céus se relaciona com a Segunda Vinda de Cristo”.

🎯 Isaac Newton não foi apenas um dos maiores cientistas de todos os tempos, mas também um cristão apaixonado pelos estudos das Sagradas Escrituras.

Quase todos os seus trabalhos realizados na identificação dos textos apocalípticos, de qualquer forma, se deparam com as Setenta Semanas de Daniel e tentam chegar a conclusões por intermédio de cálculos matemáticos. Com isso, Newton utilizou uma ferramenta diferente na expectativa de conseguir resultados mais precisos. Mesmo assim, em suas obras publicadas, o matemático revelava hesitação em marcar a data do fim do mundo. Só no manuscrito em exposição na Biblioteca Nacional de Israel, por se tratar de um texto informal, particular, Newton aventura-se a propor uma data: 2060 d.C.

Defensor tenaz do criacionismo

Outro detalhe que poucos sabem sobre Isaac Newton é que, além de ser criacionista (ou seja, crer que o mundo foi criado por Deus conforme o livro de Gênesis afirma), o célebre cientista também foi defensor tenaz do criacionismo.

A experiência de Newton como apologista aconteceu no final do século 17, quando da morte de Robert Boyle, um pioneiro nas experiências com gases e firme promotor do cristianismo. Boyle, que havia defendido o estudo científico da natureza como um dever religioso, morreu em 1691. Seu testamento recomendava que fosse promovida uma série anual de conferências com o objetivo de defender o cristianismo contra a incredulidade. O desejo de Boyle foi atendido: Richard Bentley, clérigo e destacado erudito dos clássicos, ministrou a primeira série de conferências em 1692. Porém, para preparar-se para suas conferências, Bentley pediu a ajuda de Isaac Newton, que nessa época já era famoso por seu livro Philosophiae Naturalis Principia Mathematica (1687), que apresentou ao mundo a revolucionária Lei da Gravidade.

Bentley pediu ajuda a Newton pois queria demonstrar, de acordo com as leis físicas que governam o mundo natural, que é impossível que os corpos celestes tenham aparecido sem a intervenção de um agente divino. Foi a partir daí que Bentley e Newton trocaram dezenas de ricas correspondências científicas e teológicas. Na sua primeira carta a Bentley, Newton confessou: “Quando escrevi meu tratado sobre nosso sistema, tive meus olhos fixos nos princípios que puderam atuar considerando a crença da humanidade em uma divindade, e nada me resulta mais gratificante que ver que resultou ser útil para este objetivo”. Mais tarde, o famoso cientista escreveu: “Os movimentos que os planetas têm hoje não puderam originar-se de causas naturais isoladas, mas, sim, lhes foram impostos por um agente inteligente”.

Em muitos de seus escritos, Newton refere-se a Deus como “o Criador”, “o Pantokrator (Todo-poderoso)” e Aquele ‘que em autoridade sobre todas as coisas existentes, sobre a forma do mundo natural e o curso da história humana”.

As palavras que se seguem são uma das mais claras afirmações de Newton sobre suas convicções religiosas: “Devemos acreditar que há só um Deus ou Monarca Supremo a quem devemos temer, guardar suas leis e lhe dar honra e glória. Devemos acreditar que Ele é o Pai de quem provêm todas as coisas, e que ama a seu povo. Devemos acreditar que Ele é o Pantokrator, Senhor de Tudo, com poder e domínio irresistíveis e ilimitados, do qual não temos esperança de escapar se nos rebelarmos e seguirmos a outros deuses, ou se transgredirmos às leis de Sua soberania, e de quem podemos esperar grandes recompensas se fizermos Sua vontade. Devemos acreditar que Ele é o Deus dos judeus, que criou os Céus e a Terra e tudo o que neles existe, como o expressam os Dez Mandamentos, de modo que possamos Lhe agradecer por nossa existência e por todas as bênçãos desta vida, e evitar o uso de Seu nome em vão ou adorar imagens ou outros deuses”.

Este era o cristão fervoroso, teólogo e cientista consagrado, Sir Isaac Newton. Se você não conhecia esse lado dele ainda, tenha o prazer de conhecer. Ele é só uma das muitas provas históricas de que Ciência e Bíblia não são água c óleo. Só na cabeça de cientistas ateus, infelizmente.

Publicação: Uikisearch
📚 Referências: Periódico: Jornal Mensageiro da Paz, agosto de 2007. Trecho de um dos manuscritos de Newton em exposição na Biblioteca Nacional de Israel.

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