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Revista Cristão Alerta – Edição 21 | 2° Trimestre 2025: O Verbo se Fez Carne

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Lição 12 Autenticidade e Paciência

Lições Bíblicas Jovens 1° trimestre 2025 CPAD | Comentarista: Eduardo Leandro

Lições Bíblicas Jovens 1° trimestre 2025 CPAD | Comentarista: Eduardo Leandro | Lição 12 Autenticidade e Paciência | Data da aula: 23 de Março de 2025


TEXTO PRINCIPAL

“Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.” (Sl 40.1)

RESUMO DA LIÇÃO

O crente deve ser paciente até a vinda do Senhor, quando seremos recompensados por Ele.


LEITURA SEMANAL

SEGUNDA-FEIRA – Is 40.31 

Os que esperam no Senhor

TERÇA-FEIRA – Rm 13.12 

Revesti-vos do Senhor Jesus

QUARTA-FEIRA – GL 6.9 

Não nos cansemos de fazer o bem

QUINTA-FEIRA – Hb 6.12 

Fé e paciência para herdar as promessas

SEXTA-FEIRA – 1 Pe 1.13 

Esperai inteiramente na graça

SÁBADO – 1 Pe 4.7 

Está próximo o fim

OBJETIVOS

1. CONSCIENTIZAR dos males da impaciência:

2. COMPREENDER os benefícios da paciência:

3. MOSTRAR as diferenças entre paciência e imediatismo.


INTERAÇÃO

Prezado (a) professor (a), na lição deste domingo estudaremos Tiago 5.7-12. Esse texto é um convite a cultivar a paciência, especialmente em tempos de dificuldade. Veremos que a impaciência traz frustração, ansiedade e deterioração dos relacionamentos, enquanto que a paciência nos fortalece espiritualmente, promove relações saudáveis e traz paz interior. No decorrer da lição, procure enfatizar o contraste entre a paciência bíblica e o imediatismo da sociedade atual Mostre que ao abraçar a paciência, refletimos a autenticidade de nossa fé e a certeza de que Deus está no controle de todas as coisas, trabalhando para o nosso bem em seu tempo perfeito. Que você e seus alunos, com a ajuda de Deus, desenvolvam essa virtude tão essencial, especialmente em um mundo que valoriza o imediato.


ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor (a), inicie o primeiro tópico da lição pedindo que um aluno (a) leia Tiago 5.7-12. Em seguida, faça a seguinte pergunta: “O que é paciência?” Ouça os alunos com atenção e explique que Tiago, nesse versículo, fala a respeito do “retorno de Cristo como algo próximo” (v. 8). Cristo virá como juiz, para punir os ímpios e recompensar os justos, e resgatá-los de injustiças que tenham sofrido (v. 9). A paciência é a capacidade de esperar pelo tempo de Deus (v. 7) e o cumprimento das suas promessas (v. 8). Ela também envolve paciência com as pessoas (v. 9) e suportar injustiças, sofrimentos, problemas e maus tratos, permanecendo fiel a Deus e confiando que Ele endireitará as coisas, no final (vv. 10-11; cf. Dt 32.35: Rm 12.12; Hb 10.30; 12.1-2)” (Bíblia de Estudos Pentecostal Para Jovens: Rio de Janeiro: CPAD. p. 1780)


TEXTO BÍBLICO: Tiago 5.7-12


DAVI: O Pastor de Ovelha que se Tornou Rei de Israel

7 Sede, pois, irmãos, pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia.

8 Sede vós também pacientes, fortalecei o vosso coração, porque já a vinda do Senhor está próxima.

9 Irmãos, não vos queixeis uns contra os outros, para que não sejais condenados. Eis que o juiz está à porta.

10 Meus irmãos, tomei por exemplo de aflição e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor.

11 Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó e vistes o fim que o Senhor te deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso,

12 Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis nem pelo céu nem pela terra, nem façais qualquer outro juramento; mas que a vossa palavra seja sim, sim e não, não, para que não caiais em condenação.


INTRODUÇÃO

Em um mundo cada vez mais acelerado e impaciente, a virtude da paciência se torna uma qualidade cada vez mais rara e valiosa. O texto de Tiago, que estudaremos nesta lição, nos desafia a adotar uma atitude de paciência, especialmente em tempos difíceis. Estudaremos a respeito dos males da impaciência, os benefícios da paciência e o contraste entre a paciência bíblica e o imediatismo da nossa sociedade.

I - OS MALES DA IMPACIÈNCIA

1. Frustração e ansiedade. 

Tiago 5.7 nos adverte sobre a necessidade de sermos pacientes. A impaciência frequentemente gera frustração e ansiedade, levando a decisões precipitadas e ações impulsivas que podem ter consequências negativas. Quando nos tornamos impacientes, podemos reagir sem a devida reflexão, o que pode resultar em erros que poderiam ter sido evitados se tivéssemos exercitado a paciência. 


Além disso, a frustração e a ansiedade causadas pela impaciência podem afetar nossa saúde mental e emocional. A constante pressa e a necessidade de resultados imediatos criam um ambiente de estresse e insatisfação contínua. Em contraste, a paciência nos ajuda a cultivar um espírito de calma e confiança, permitindo-nos lidar com os desafios da vida de maneira mais equilibrada e saudável.


2. Relações deterioradas. 

A impaciência pode deteriorar os relacionamentos. Quando não temos paciência com os outros, demonstramos falta de compreensão e empatia, criando conflitos e barreiras na comunicação e no convívio. A incapacidade de esperar ou de dar aos outros o tempo necessário para responder ou agir conforme sua capacidade, pode gerar ressentimentos e distanciamento emocional Tiago, em sua Carta, enfatiza a importância de tratarmos uns aos outros com amor e paciência, refletindo a longanimidade de Deus para conosco. Além disso, a impaciência pode levar a uma comunicação ineficaz e a mal-entendidos. Quando estamos impacientes, tendemos a interromper os outros, a não ouvir atentamente e a reagir de maneira precipitada. Isso pode criar um ciclo de conflitos e desentendimentos que enfraquecem os relacionamentos. Praticar a paciência, por outro lado, promove um ambiente de compreensão mútua e respeito, fortalecendo os laços interpessoais.


3. Perda de fé e esperança. 

A impaciência também pode minar nossa fé e esperança. Quando esperamos por respostas ou soluções imediatas e elas não vêm, podemos duvidar da fidelidade e do plano de Deus para nossas vidas, perdendo a confiança em sua soberania e bondade. A demora nas respostas às nossas orações pode ser vista erroneamente como um sinal de que Deus não está ouvindo ou se importando, o que pode enfraquecer nossa fé. No entanto. Tiago nos encoraja a mantermos a paciência e a perseverança, lembrando-nos de que a vinda do Senhor está próxima. A paciência nos ensina a confiar no tempo de Deus e em seu plano perfeito, renovando nossa esperança e fortalecendo nossa fé. Em vez de permitirmos que a irritação nos leve ao desespero, somos chamados a usar esses momentos como oportunidades para crescer em nossa confiança em Deus.


SUBSÍDIO 1

Professor (a), peça que um aluno(a) leia Tiago 5.9. Em seguida explique que “o motivo para paciência e perseverança na vida cristã é o iminente, ou breve retorno do Senhor (v. 8). Ele “está à porta”. A porta pode não abrir amanhã, ou na próxima semana, e talvez nem no ano que vem, mas pode se abrir a qualquer momento. A palavra “paciência” (gr. hypomone) indica uma paciência persistente e ativa, e não uma resistência passiva; é um modo de vida do tipo “trabalhe-enquanto-espera que demonstra uma fé ativa em meio a quaisquer dificuldades que possamos enfrentar, sem perdermos a nossa esperança e confiança em Deus. A paciência frequentemente se desenvolve pela fé que triunfa sobre os sofrimentos Jó 13.15). O resultado das atitudes do Senhor com Jô revela que em todas as dificuldades de Jó, Deus se preocupou profundamente com ele e preservou a sua vida e esperança. Tiago quer que saibamos que Deus se interessa por todos os membros do seu povo e que, em meio ao seu sofrimento, Ele os sustentará com amor e misericórdia clemente (veja Jó 6.4).” (Bíblia de Estudos Pentecostal Para Jovens Rio de Janeiro: CPAD, p. 1780.)


II - BENEFÍCIOS DA PACIÊNCIA

1. Crescimento espiritual. 

Tiago 5.8 nos encoraja a ser pacientes e fortalecidos até a vinda do Senhor. A paciência nos ajuda a desenvolver um caráter robusto e uma fé inabalável. A prática da calma, da mansidão, é uma forma de disciplina espiritual que nos molda e nos prepara para enfrentar os desafios da vida com sabedoria e resiliência. Além disso, o crescimento espiritual resultante da paciência nos aproxima mais de Deus. 


À medida que aprendemos a esperar nEle, nossa dependència e confiança em sua provisão aumentam. Essa relação mais íntima com Deus fortalece nossa fé e nos capacita a enfrentar as provações com uma perspectiva divina, reconhecendo que cada momento de espera é uma oportunidade para crescimento e amadurecimento espiritual.


2. Relacionamentos saudáveis. 

A prática da paciência promove relacionamentos mais saudáveis. Ser paciente com os outros demonstra amor e respeito, criando um ambiente de compreensão mútua e apoio, fortalecendo os laços interpessoais. Quando somos resignados, mostramos que valorizamos o tempo e as necessidades dos outros, o que contribui para uma convivência harmoniosa e cooperativa. 


A paciência também permite resolver conflitos de maneira mais eficaz. Em vez de reagir impulsivamente, ela nos dá tempo para refletir, ouvir e responder de forma mais adequada. Isso não só ajuda a evitar mal-entendidos e ressentimentos, mas também fortalece a confiança e o respeito mútuo, elementos essenciais para relacionamentos saudáveis e duradouros.


3. Paz interior. 

A paciência também traz paz interior. Quando aprendemos a esperar com tranquilidade e confiança, reduzimos o estresse e a ansiedade, experimentando uma sensação de calma e contentamento, independentemente das circunstâncias. Essa paz interior é um reflexo da nossa confiança em Deus e na sua soberania, sabendo que Ele está no controle e que o seu tempo é perfeito. Além disso, a paciência nos ajuda a manter uma perspectiva positiva e esperançosa. Em vez de ficarmos obcecados com resultados imediatos, aprendemos a apreciar o processo e a reconhecer as bênçãos e lições em cada etapa da nossa jornada. Essa atitude de gratidão e contentamento contribui para uma vida mais equilibrada e satisfatória, livre das pressões e ansiedades do imediatismo.


SUBSÍDIO 2

Professor (a), inicie o tópico solicitando aos alunos que citem alguns benefícios da paciência. Incentive a participação de todos. Depois explique que “Jó exemplifica a perseverança paciente que é necessária aos seguidores de Cristo (Tg 5.11; cf. também Hb 11, que relaciona muitos heróis da fé que sofreram e morreram sem ver o cumprimento total dos planos e das promessas de Deus). Da mesma maneira como Jó sofreu, sendo inocente, por causa da sua lealdade a Deus, todas as pessoas devotas sofrerão de alguma maneira pela sua fé. O Novo Testamento afirma que “também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições” (2 Tm 3.12). Paulo falou sobre conhecer a Cristo pela “comunicação de suas aflições” (Fp 3.10; cf. Cl 1.24). Dessa maneira, as pessoas inocentes que sofrem por causa de Cristo são companheiras de Deus” (cf. 1 Pe 4.1; 5.10; veja 2.21).” (Bíblia de Estudos Pentecostal Para Jovens: Rio de Janeiro: CPAD. p. 626.)


III - PACIÊNCIA X IMEDIATISMO

1. A cultura do imediatismo. 

Vivemos em uma cultura que valoriza o imediatismo, onde tudo deve acontecer velozmente. Esse desejo constante por resultados instantâneos contrasta diretamente com a paciência bíblica, que nos chama a esperar o tempo de Deus. A sociedade moderna, com suas tecnologias e demandas, muitas vezes nos condiciona a esperar gratificação imediata, o que pode ser espiritualmente prejudicial. Tiago nos desafia a resistir a essa pressão cultural e a cultivar a paciência como fruto do Espírito. A despreocupação nos ensina a confiar em Deus e a reconhecer que seu tempo é sempre o melhor.


2. Valor da espera. 

Tiago 5.7 usa a metáfora do agricultor que espera pacientemente pelo precioso fruto da terra, “até receber as primeiras e as últimas chuvas.” Este exemplo ilustra que a espera é valiosa e necessária para o crescimento e a frutificação, um conceito muitas vezes esquecido na pressa do mundo moderno. A espera, segundo Tiago, não é um tempo perdido, mas um período de preparação e amadurecimento. 


A palavra grega traduzida por paciência denota a capacidade de esperar tranquilamente. Tiago está nos dizendo: Quando vierem as injustiças, tenham calma. Não se desespere, descanse! Além disso, a espera nos ensina lições importantes sobre dependência e confiança em Deus. Quando somos obrigados a esperar, aprendemos a soltar o controle e a confiar que Deus está trabalhando em nossa vida, mesmo quando não podemos ver resultados imediatos. Esse processo de espera fortalece nossa fé e nos prepara para receber as bênçãos de Deus no momento certo.


3. Testemunho de fé. 

Exercitar a paciência em uma sociedade impaciente é um testemunho poderoso de fé. Demonstramos que confiamos no controle soberano de Deus e que estamos dispostos a esperar pelo seu tempo perfeito, mostrando ao mundo uma alternativa ao imediatismo. 

Veja o exemplo de Jó. A paciência dele em meio às adversidades revelaram uma fé profunda e madura, uma maior intimidade com Deus (Jó 42.5). Ele foi duramente provado, mas permaneceu firme na certeza do cuidado de Deus. Quando desenvolvemos a virtude da paciência, inspiramos outros a fazer o mesmo. 


Nosso exemplo pode ser uma luz em meio à escuridão da impaciência e da ansiedade, apontando para a paz e a segurança encontradas em Deus. Escolha trilhar o caminho da paciência, testemunhando o poder transformador da fé em Cristo. No versículo 8, somos desafiados a fortalecer o coração diante das injustiças. Tiago utiliza uma palavra que significa fortalecer, estabelecer, apoiar ou firmar bem alguma coisa para que ela não saia do lugar. Na jornada da vida, com suas lutas e angústias, nosso coração pode ficar entristecido, pesado, e os ventos contrários podem nos desestabilizar, mas Deus é quem fortalece nossos corações para seguirmos em nossa jornada. A presença do Senhor torna a jornada mais leve, pois Ele nos ajuda a caminhar.


PENSE! Como a impaciência tem afetado suas decisões e relacionamentos, e de que maneira você pode praticar a paciência em sua vida diária?

PONTO IMPORTANTE! A paciência é essencial para o crescimento espiritual, a manutenção de relacionamentos saudáveis e a paz interior, contrastando com o imediatismo da nossa sociedade.


SUBSÍDIO 3

Professor (a), procure ressaltar os benefícios da paciência na vida de Jó. Explique que “a restauração da prosperidade de Jó revela o propósito de Deus para todos os seus fiéis seguidores não no sentido de riqueza material e benefícios, mas com respeito ao que Deus realizou espiritualmente em Jó.” (Bíblia de Estudos Pentecostal Para Jovens: Rio de Janeiro: CPAD)


CONCLUSÃO

O texto da Carta de Tiago que estudamos nesta lição é um convite a cultivar a paciência, especialmente em tempos de dificuldade. A impaciência gera ansiedade e a deterioração dos relacionamentos, enquanto a paciência nos fortalece espiritualmente, promove relações saudáveis e traz paz interior. Vivendo em meio a uma sociedade imediatista, somos chamados a evidenciar a nossa confiança em Deus. Que possamos, com a ajuda de Deus, desenvolver essa virtude tão essencial, especialmente em um mundo que valoriza tanto o imediato.


HORA DA REVISÃO

1. Quais são alguns dos males da impaciência mencionados na lição?

Frustração e ansiedade, relações deterioradas, perda da fé e da esperança.

2. O que Tiago 5.7-9 nos ensina sobre como devemos esperar?

Devemos esperar com paciência no Senhor.

3. Quais são os benefícios da paciência destacados na lição?

Crescimento espiritual, relacionamentos saudáveis e paz interior.

4. Como a prática da paciência pode influenciar nossos relacionamentos?

A prática da paciência promove relacionamentos mais saudáveis. Ser paciente com os outros demonstra amor e respeito, criando um ambiente de compreensão mútua e apoio, fortalecendo os laços interpessoais.

5. O que Tiago nos aconselha a fazer diante das injustiças?

Ele nos aconselha a fortalecer o coração diante das injustiças


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Lição 13 Conselhos para uma Vida Autêntica

Lições Bíblicas Jovens 1° trimestre 2025 CPAD | Comentarista: Eduardo Leandro

Lições Bíblicas Jovens 1° trimestre 2025 CPAD | Comentarista: Eduardo Leandro | Lição 13 Conselhos para uma Vida Autêntica | Data da aula: 30 de Março de 2025


TEXTO PRINCIPAL

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça.” (1 Jo 1.9).

RESUMO DA LIÇÃO

Na Carta de Tiago encontramos importantes conselhos para que tenhamos uma vida cristã frutífera.


LEITURA SEMANAL

SEGUNDA– Sl 50.15 Deus nos ouve no dia da angústia

TERÇA– SL 103.3 O Senhor é quem nos perdoa e cura

QUARTA– Is 53.5 Pelas suas pisaduras somos sarados

QUINTA – Lc 17.19 A fé que salva

SEXTA– Jo 14.13,14 Pedir em nome de Jesus

SÁBADO – 1 Pe 2.24 Viver para a justiça


OBJETIVOS

1. CONSCIENTIZAR da importância da oração;

2. COMPREENDER o poder da confissão;

3. MOSTRAR a responsabilidade da restauração.

Auxílio Bíblico Dominical Jovens – 2º Trimestre 2025


INTERAÇÃO

Prezado (a) professor (a), com a graça de Deus, chegamos ao final da série de lições a respeito da Carta de Tiago. Ele inicia trazendo aos crentes uma palavra de encorajamento, pois ao que tudo indica, eles estavam sendo duramente provados (1.2.3). Sabemos que as provações não são para nos abater, mas para nos lapidar, fortalecer e amadurecer. Tiago finda sua Carta também com uma consolação a respeito da paciência em meio às aflições e cita Jó como exemplo de vida e paciência (5.11). Este servo de Deus, depois de experimentar terríveis sofrimentos, recebe do Todo-Poderoso a sua vitória. Tiago lembra aos irmãos que Jesus em breve voltará e que toda tribulação terá o seu fim, pois desfrutaremos da misericórdia e bondade de Deus para todo o sempre.


ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor (a), para o encerramento do estudo da Carta de Tiago, sugerimos que você reproduza o esquema abaixo no quadro. Utilize-o para fazer um resumo geral dos últimos conselhos de Tiago.


CONCLUSÃO DA CARTA DE TIAGO

1. O mau uso dos bens materiais (5.1-6);

2. Paciência e constância nas provações até a volta de Jesus (5.7-11);

3. Não ao juramento (5.12);

4. A oração e unção em favor dos enfermos (5.13-18);

5. A restauração dos irmãos que se desviaram (5.19.20).


TEXTO BÍBLICO: Tiago 5.13-20

13 Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores.

14 Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor.

15 E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.

16 Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.

17 Elias era um homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse, e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra.

18 E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto.

19 Irmãos, se algum de entre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converte.

20 Saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador salvará da morte uma alma e cobrirá uma multidão de pecados.


INTRODUÇÃO

Chegamos à última lição do trimestre. Foram lições em que estudamos a Carta de Tiago, conhecida por seu caráter prático, com orientações para uma vida cristã autêntica. Nos versículos finais (5.13- 20). Tiago oferece conselhos valiosos a respeito de importantes temas, como por exemplo: oração, confissão e restauração. Vamos concluir nosso estudo abordando três pontos relevantes para a vida cristã frutífera: a importância da oração, o poder da confissão e a restauração em Deus.


I - A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO

1. A oração. 

Tiago deixa claro que a oração é uma resposta adequada para todas as situações da vida, sejam de aflição, sejam alegria ou doença. Sabemos que a oração, como expressão de fé e dependência de Deus, deve ser a nossa primeira ação em qualquer circunstância, demonstrando nossa confiança em sua soberania e cuidado. A oração nos ajuda a manter uma conexão com Deus, permitindo que Ele intervenha e nos guie em todas as áreas da nossa vida. Quando oramos, abrimos espaço para que Deus opere em nós e por nosso intermédio. 


A prática regular da oração reflete uma vida centrada em Deus. Ao que tudo indica. Tiago foi um homem que orava, pois foi um dos primeiros líderes da igreja em Jerusalém (Mt 13.55: Mc 6.3: At 12.17). A palavra “doente” no versículo 14 tem o sentido de fraco ou frágil No Novo Testamento, esta palavra é utilizada muitas vezes para se referir às doenças físicas, tais como Lucas 4.40, mas também é usada para se referir a “enfermo na fé” (Rm 14.1).


2. Oração da fé. 

O versículo 15 destaca o poder da oração da fé: “E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará: e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.” Toda oração deve ser feita com fé, crendo no poder de Deus, seja para curar, seja para libertar, perdoar etc. 


A oração da fé torna-se eficaz porque se baseia na confiança nas promessas de Deus e na sua capacidade de operar milagres. Além disso, a oração da fé nos desafia a olhar além das circunstâncias imediatas e a confiar no poder de Deus para realizar o impossível. Essa confiança não é baseada em nossos méritos, mas na fidelidade de Deus. Quando oramos com fé e alinhamos nosso coração com a vontade de Deus, Ele nos responde e, por sua misericórdia, nos concede aquilo que necessitamos.


3. Oração pelo próximo. 

Tiago enfatiza a importância de orarmos uns pelos outros (v. 16), pois a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. A oração em favor do próximo promove a comunhão, revela amor e nos leva a experimentarmos a presença de Deus de maneira mais poderosa. O propósito de orar uns pelos outros também é de ajudar a carregar os fardos uns dos outros, fortalecendo os laços fraternos. O momento de oração em um culto é uma expressão de unidade e cooperação, refletindo a interdependência do Corpo de Cristo.


SUBSÍDIO 1

“5.13-ESTÁ ALGUÉM ENTRE VÓS AFLITO? […] CONTENTE?

Independentemente de nossas circunstâncias, devemos buscar a Deus e considerar como podemos honrá-lo por meio da oração e da adoração. Quando você está enfrentando problemas, necessidades e aflições, a Palavra de Deus convida você a buscá-lo para obter forças, por meio da oração. Jesus serve como seu mediador, representando a sua situação ao Pai no céu (Hb 7.25). Ele cuidará que você receba a ajuda de que precisa (Hb 4.16). Responda ao misericordioso convite de Deus ‘lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós’ (1Pe 5.7). Se estivermos felizes, devemos aproveitar todas as oportunidades de expressar gratidão e louvor a Deus pela sua bondade (cf. Sl 33.2-3; 81.1-2; 92.1-3: 98.4-6; 144.9: 149.1-5: 150).


5.15 A ORAÇÃO DA FÉ SALVARÁ O DOENTE.

Tiago está falando principalmente de doenças físicas, no entanto, é apropriado, em qualquer ocorrência de aflição ou enfermidade física, mental ou emocional, pedir as orações dos líderes da igreja.

(1) Os pastores e líderes devem orar pelos doentes e ungi-los com azeite. Observe que é responsabilidade dos líderes orar a oração da fé. O Novo Testamento atribui a maior responsabilidade do ministério de cura à igreja e aos seus líderes.

(2) O azeite que é derramado ou espalhado sobre a pessoa provavelmente representa a presença e o poder de cura do Espírito Santo. O azeite pode ser usado como um ponto de contato ministerial, e como um auxílio para a fé (cf. Mc 6.13).

(3) É a oração que Tiago enfatiza como sendo mais importante. A oração eficaz deve ser oferecida com fé – com a completa confiança em Deus para que Ele faça o que somente Ele pode fazer para que os doentes sejam curados. O Senhor dará a fé segundo os seus propósitos (veja Mt 17.20).

(4) Poderá acontecer que as pessoas nem sempre sejam curadas instantaneamente; mas ainda assim, a igreja deve continuar a demonstrar a sua fé por meio de oração persistente e confiança no poder de cura do Espírito Santo. Independentemente do que aconteça, o povo de Deus deve confiar tudo a Deus e considerar que a situação está nas mãos de Deus.”(Bíblia de Estudos Pentecostal Para Jovens. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 1780. 1781)


II - O PODER DA CONFISSÃO

1. Confissão de pecados. 

A confissão de pecados é um passo decisivo para a cura e a restauração (v. 16). Reconhecer e confessar nossos pecados traz o perdão divino e restauração física, emocional e espiritual. A confissão nos liberta do peso da culpa e do pecado, permitindo-nos experimentar a graça e o perdão de Deus. 


A confissão, seja ela pública ou privada, cria um ambiente de responsabilidade e apoio dentro da comunidade cristã. Quando confessamos nossos pecados, primeiramente a Deus e depois a um crente maduro em quem confiamos, ou a um líder, abrimos espaço para a restauração espiritual. A confissão é um ato de coragem e humildade que nos leva a uma maior intimidade com Deus e com os outros (1 Jo 1.9).


2. Cura espiritual e física. 

A confissão não apenas alivia a carga espiritual, mas também pode trazer a cura física (v. 16). Quando confessamos nossos pecados e oramos uns pelos outros, ativamos o poder de cura de Deus em nossas vidas, tanto no plano espiritual quanto no físico. A cura resultante da confissão e da oração reflete a interconexão entre nosso bem-estar espiritual e físico. O pecado e a culpa podem causar doenças espirituais, emocionais e físicas, mas a contrição, a confissão e o arrependimento trazem alívio e restauração para o espírito, alma e corpo. A prática regular da confissão e da oração na igreja nos ajuda a manter uma vida saudável e equilibrada, livre do peso do pecado e aberta à intervenção curativa de Deus. É necessário ressaltar que, diferentemente da Igreja Romana, onde a confissão ao sacerdote constitui uma parte essencial do sacramento, não acreditamos que outro ser humano possua autoridade para absolver de pecados confessados. Somente Deus (e ninguém mais), por meio do sacrifício de Jesus na cruz, mediante a fé, pode perdoar pecados: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 Jo 1.9).


3. O exemplo de Elias. 

Tiago usa o exemplo de Elias para ilustrar o poder da oração sincera e eficaz (vv. 17,18). Elias, um homem comum, alcançou resultados extraordinários por meio da oração fervorosa, encorajando-nos a fazer o mesmo. O exemplo de Elias nos mostra que a eficácia da oração não depende de nossa perfeição, mas da nossa fé e persistência. Mesmo sendo um ser humano sujeito a falhas e fraquezas, Elias confiou no poder de Deus e viu grandes milagres acontecerem. Sua vida nos desafia a orar com fervor e a confiar que Deus pode operar maravilhas por intermédio de nossas orações, independentemente de nossas limitações humanas. 


Podemos ver, pelo exemplo da vida de Elias, que a fidelidade é um atributo de quem tem fé, e que sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6). Fidelidade torna-se, então, a qualidade de quem é cheio de fé. A proposta de Deus para nossa vida é vivê-la cheia de fé, que, por sua vez, nos levará a uma vida de fidelidade aos princípios do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Viver os princípios do Evangelho não nos garante imunidade de problemas na vida, mas garante-nos a companhia ajudadora de Jesus todos os dias de nossas vidas (Mt 28.20).


SUBSÍDIO 2

“5.15 SE HOUVER COMETIDO PECADOS.

Tiago reconhece que a doença pode, às vezes, ser uma consequência do pecado (v. 16), ou que a pessoa que precisa da cura ainda está vivendo em pecado e não está desfrutando de um relacionamento pessoal com Deus. Por esta razão, sempre que houver alguma doença, a pessoa deve examinar a si mesma, em oração, para determinar se existe algum pecado que possa estar afetando a situação, e que possa estar impedindo a sua fé completa em Deus. A palavra “se” deixa claro que a doença nem sempre é o resultado de um pecado pessoal.” (Bíblia de Estudos Pentecostal Para Jovens: Rio de Janeiro: CPAD, p. 1781.)


III - A RESPONSABILIDADE DA RESTAURAÇÃO

1. A busca dos que se afastaram. 

No versículo 19. Tiago exorta os crentes a buscarem aqueles que se desviaram da verdade. Primar pelas verdades doutrinárias e cuidar daqueles que se desviaram dos caminhos do Senhor é uma das responsabilidades da Igreja de Cristo. A busca por estes demonstra amor e compromisso com o Evangelho de Cristo, refletindo o coração do Bom Pastor que deseja trazer de volta às ovelhas perdidas. A busca por aqueles que se desviaram exige compaixão e oração para ajudá-los a retornarem à fé. A responsabilidade com a restauração dos desviados revela a importância de viver em unidade e estar ligado ao Corpo de Cristo.


2. A restauração dos que se desviaram. 

Buscar e ajudar alguém que, por algum motivo, se afastou da comunhão é uma ação que tem implicações eternas (v. 20). A responsabilidade de buscar e restaurar os desviados é de todos os membros da igreja e não somente dos pastores e líderes. O ato de ajudar na restauração da vida espiritual de pessoas têm um impacto profundo no presente e na eternidade. Cada pessoa restaurada fortalece a unidade do Corpo de Cristo, promovendo o crescimento espiritual de todos. Quando nos empenhamos em ajudar os irmãos na fé, demonstramos o amor redentor de Cristo, estamos contribuindo para o avanço do Reino de Deus. A responsabilidade da restauração é uma expressão do nosso compromisso com a Grande Comissão e com a missão de reconciliar os homens com Deus.


3. A responsabilidade da igreja. 

Cada membro do Corpo de Cristo tem o dever de apoiar e encorajar os outros, promovendo um ambiente de amor e cuidado mútuo. Fazer parte da Igreja, do Corpo de Cristo, nos permite crescer juntos na fé, compartilhar nossas lutas e vitórias, e apoiar uns aos outros em nossa jornada espiritual. Além disso, viver em unidade na Igreja de Cristo nos ajuda a desenvolver um senso de pertencimento. Quando nos envolvemos ativamente na igreja local, contribuímos para a saúde e o bem-estar espiritual de todos os seus membros. A Igreja é o Corpo de Cristo, onde cada membro tem um papel vital a desempenhar e, juntos, podemos cumprir a missão de Deus de maneira mais eficaz.


PENSE! Como posso ajudar aqueles que se desviaram da fé e da igreja?

PONTO IMPORTANTE! Podemos ajudar orando por aqueles que se desviaram e apoiando no que for preciso até que retorne a comunhão com Cristo e com a igreja.


CONCLUSÃO

Os conselhos finais da Carta de Tiago oferecem uma visão clara e prática de como viver uma vida cristã autêntica. A oração, em todas as circunstâncias, a confissão sincera e a responsabilidade de restaurar os desviados são pilares essenciais para uma fé viva e genuína. Tiago nos chama a cultivar uma vida de oração fervorosa, promover a cura através da confissão e exercer um cuidado ativo uns pelos outros. Ao seguirmos esses conselhos, refletimos a verdadeira autenticidade cristã, vivendo de acordo com os ensinamentos de Cristo e impactando positivamente a nossa igreja. Que possamos, com a graça de Deus, incorporar esses princípios em nossas vidas, testemunhando o poder transformador da fé autêntica.


HORA DA REVISÃO

1. Qual a resposta adequada para todas as ocasiões da vida?

Tiago deixa claro que a oração é uma resposta adequada para todas as situações da vida, sejam de aflição, alegria ou doença.

2. Segundo a lição, quais os benefícios da oração?

A oração nos ajuda a manter uma conexão com Deus, permitindo que Ele intervenha e nos guie em todas as áreas da nossa vida.

3. Qual o sentido da palavra doente no versículo 14?

A palavra “doente” no versículo 14 tem o sentido de fraco ou frágil.

4. Qual o passo decisivo para a cura e a restauração?

A confissão de pecados é um passo decisivo para a cura e a restauração (v. 16).

5. O que o pecado e a culpa podem trazer?

O pecado e a culpa podem causar doenças espirituais, emocionais e físicas, mas a contrição, a confissão e o arrependimento trazem alívio e restauração para o espírito, alma e corpo.


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