Revista Cristão Alerta: Nova

Lição 7 Davi: Forjado por uma Perseguição Implacável [2° trimestre 2025 CPAD]

Lições Bíblicas Dominical Jovens 2° Trimestre 2025 CPAD

Lições Bíblicas Jovens - 2° Tri. 2025  | Lição 7 Davi: Forjado por uma Perseguição Implacável  | Comentarista: Marcos Tedesco | Data da Aula: 18 de Maio de 2025


TEXTO PRINCIPAL

"Mas os que esperam no SENHOR renovarão as suas forças e subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão.” (Is 40.31)


RESUMO DA LIÇÃO

Em meio às perseguições e adversidades, Davi foi sendo preparado por Deus para a missão que a ele estava reservada, mantendo-se sempre fiel e íntegro.


LEITURA SEMANAL

SEGUNDA - Sl 234

A tua vara e o teu cajado me consolam

TERÇA - Sl 57

Davi foge de Saul

QUARTA - 2 Co 4.8,9

Em Jesus somos vitoriosos

QUINTA - Pv 21.31

Do Senhor vem a nossa vitória

SEXTA-Êx 15.2

O Senhor é a minha força 

SÁBADO - Rm 8.35-37 

Mais do que vencedores


OBJETIVOS:

1. EVIDENCIAR a perseguição de Saul contra Davi;

2. RESSALTAR as lutas de Davi ao longo da caminhada;

3. SABER que Davi vivenciou tempos de aprendizado em todas as áreas da sua vida.


INTERAÇÃO

Prezado (a) professor (a), na lição deste domingo veremos que a forma como Davi foi preparado para a sua missão é inspiradora. Diante de muitas adversidades, manteve-se fiel e direcionado por Deus. A sua formação foi resultado de momentos de êxito, conquistas e celebrações, mas também se valeu de períodos de perseguições, lutas e lágrimas. Veremos que em todos os momentos o Espírito de Deus era com ele. Sem dúvidas, um convite a nós para nos permitirmos sermos forjados pelo Senhor.


TEXTO BÍBLICO: 1 Samuel 19.1-7

1 E falou Saul a Jônatas. seu filho, e a todos os seus servos para que matassem Davi. Porém Jônatas, filho de Saul, estava mui afeiçoado a Davi.


2 E Jônatas o anunciou a Davi, dizendo Meu pai. Saul procura matar-te; pelo que. agora, guarda-te. pela manhã, e fica-te num lugar oculto, e esconde-te


3 E sairei eu e estarei á mão de meu pai no campo em que estiveres; e eu falarei de ti a meu pai. e verei o que houver, e to anunciarei


4 Então, Jônatas falou bem de Davi a Saul, seu pai, e disse-lhe: Não peque o rei contra seu servo Davi, porque ele não pecou contra ti, e porque os seus feitos te são mui bons


5 Porque pôs a sua alma na mão e feriu aos filisteus, e fez o Senhor um grande livramento a todo o Israel tu mesmo o viste e te alegraste; por que, pois, pecarias contra sangue inocente, matando Davi sem causa?


6 E Saul deu ouvidos à voz de Jônatas e jurou Saul Vive o Senhor, que não morrerá.


7 E Jônatas chamou a Davi, e contou-lhe todas estas palavras, e Jônatas levou Davi a Saul e esteve perante ele como dantes.


 INTRODUÇÃO

A história de Davi foi marcada por uma perseguição implacável Desde o dia em que o gigante Golias tombou ao chão, a vida do jovem foi ameaçada pela postura enciumada do rei que buscava, de todas as formas, matá-lo. Uma jornada que parecia fácil do momento da unção ao reconhecimento como rei, se tornou um caminho repleto de dificuldades e flagelos impiedosos.


Nessa lição estudaremos essa importante área da vida humana, o desenvolvimento diante das adversidades.


I - UMA PERSEGUIÇÃO IMPLACÁVEL

1. Quando a fuga é necessária.

Ao ser escolhido por Deus e ungido por Samuel Davi passou a ter em sua vida a presença do Espírito. Essa condição foi decisiva, desde o embate com Golias. passando pelos episódios de aplacamento da ira de Saul pelas inúmeras batalhas travadas defendendo Israel pelos momentos de grandes lutas, bem como pelos períodos de paz e descanso, foram sempre envolvidos em uma espiritualidade cultivada pelo desejo de intimidade com Deus. 


As perseguições foram se intensificando e obrigando Davi a iniciar uma época de constantes fugas a fim de salvar sua vida. Mesmo temente a Deus, fiel ao rei, dedicado em proteger o povo de Israel íntegro e humilde, as maldades de Saul se intensificaram e a morte se tomou uma possibilidade nítida. Finalmente Davi precisou deixar tudo para trás e se pôs em uma jornada, ainda incerta, em busca da sobrevivência para um dia reivindicar o seu Lugar no trono. Para termos uma ideia de quão feroz era a perseguição imposta por Saul no início da fuga. Davi foi ajudado por Aimeleque, o sacerdote. Por esse motivo o rei ordenou que uma linhagem inteira de sacerdotes fosse morta em Nobe, além de mulheres e crianças (1Sm 22.11-19).


2. Em busca de Samuel. 

Após ser salvo da morte e do perverso plano de Saul por meio da intervenção de Mical, Davi fugiu para Ramá em busca de Samuel Lá chegando, abriu o coração contando tudo o que Ocorrera ao profeta (1 Sm 19.18). Após ouvir atentamente aos conselhos do velho amigo, o acompanhou até Naiote, ainda em Ramá. Aqui temos um importante ensinamento para todos nós: como é bom termos em nossas vidas pessoas tementes a Deus nas quais podemos confiar abrindo o coração à espera de sábias palavras e bons conselhos. Em seguida, tomado de fúria, Saul enviou várias comissões de mensageiros até Naiote para capturar Davi mas, chegando ao lugar, os homens começaram a profetizar. Por fim, o próprio rei foi até lá ver o que estava acontecendo. De igual forma, também profetizou pois o Espírito de Deus veio sobre ele, o que deixou muitos surpresos (1Sm 19.20-24). Duas importantes lições temos aqui: primeiro, nenhuma perversidade ou intenção maldosa pode prevalecer diante do poder de Deus; segundo, o Senhor é soberano e usa quem Ele quer, até mesmo o cruel Saul nesse momento, foi tomado pelo Espírito e profetizou.


3. “[...] na angústia nasce o irmão”. 

Na complicada história envolvendo Saul e Davi, chegou um tempo em que já não havia mais possibilidade de paz e aliança. Rejeitado por Deus, cometendo uma série de injustiças, afrontas e até profanando o que era sagrado, os últimos dias do rei, outrora admirado, se encaminhavam para um final trágico.


A intercessão de Jônatas já não tinha mais efeito, ao rei só interessava a morte do desafeto. Já era perceptível a todos que o príncipe reconhecera no amigo a legitimidade ao trono de Israel. Sua lealdade pertencia ao homem segundo o coração de Deus que, a essa altura, se pôs em fuga para Ramá.


Como foram difíceis os dias de Davi, como foi preciosa a amizade cultivada com Jônatas. Ao voltar de Ramá para Gibeá, tiveram a oportunidade de se despedir e confirmarem uma aliança de bondade (1 Sm 20.14.15). A Palavra de Deus constantemente nos fala acerca do valor da verdadeira amizade e dá exemplos de parcerias edificantes. Lembremos de que, nas adversidades, o verdadeiro amigo se mostra presente (Pv 17.17}.


SUBSÍDIO 1

Professor (a), neste primeiro tópico enfatize que os capítulos 21 e 22 de 1 Samuel descrevem Davi fugindo de Saul e por um tempo, deixando de confiar plenamente em Deus Em um esforço para salvar a vida, Davi mentiu (v. 2). se refugiou entre os ímpios filisteus (vv 10-15) e indiretamente causou a morte dos sacerdotes e de muitos outros (22.11-23; St 52). Ao recorrer à mentira. Davi deixou de confiar em Deus para a sua proteção.


Deus permitiu que Doegue matasse os ministros de Deus e outros homens, mulheres e crianças inocentes Em um mundo de pecado, em que as pessoas decidem desafiar a Deus e seguir o seu próprio caminho, o mal e a destruição são a norma, e às vezes pessoas inocentes sofrem injustamente O povo de Deus não deve se alarmar quando vier a sofrer nas mãos de pessoas ímpias e perversas Mesmo confiando em Deus, sofreremos dificuldades, aflições e oposição nesta vida (At 14.22); mas ainda assim as bênçãos e as recompensas na vida vindoura superaram, de longe, o nosso sofrimento atual (Rm 8.18-39)."


II - AS LUTAS AO LONGO DA CAMINHADA

1. Em território inimigo. 

Nesse tempo de longa fuga. Davi partiu para o território filisteu chegando à cidade de Gate. a terra natal de Golias Imaginemos a surpresa do rei Áquis e de seus súditos ao ver o matador do gigante ali. diante deles, em uma cena curiosa: fingindo-se de louco, começou a torcer-se e deixou correr saliva de forma descontrolada (1 Sm 21.13,14) O rei filisteu, convencido de que Davi estava fora de si. permitiu que ele se refugia-se ali. E foi no meio dos seus inimigos que Deus protegeu Davi da fúria de Saul.


A forma como Deus age sempre nos surpreende. Nessa passagem vemos o fugitivo sendo protegido pelos seus antigos inimigos, por gestos e imitações de loucura e pelos desertos que tantos perigos escondem. A forma como o Senhor trabalha é sempre surpreendente, basta a nós confiarmos na ação divina e descansar, convictos de seu cuidado (Sl 65.5-8).


Uma questão de fidelidade. A história de Davi nos apresenta lições valiosas, entre elas destacamos a fidelidade que foi mantida intacta mesmo diante de tantas adversidades e perseguições. Tal virtude destacava-se por sua abrangência e sua inflexibilidade. Não importava as circunstâncias, a fidelidade do belemita era inabalável.


3. Na caminhada, a provisão do Senhor. 

O Senhor, diante da fidelidade de Davi, proveu tudo o que foi necessário para a difícil jornada rumo ao trono de Israel (2 Sm 7.9) Quando somos fiéis e gratos ao Senhor, Ele cuida de todos os detalhes necessários ao cumprimento de seus propósitos para com a nossa vida (Jó 42.2).


Nos mais diversos lugares, em Israel e em territórios filisteus e moabitas, o Senhor proveu a segurança do seu ungido. Também o alimento foi provido em diversas ocasiões, como nos episódios envolvendo Abigail e Aimeleque O cuidado do Senhor também veio no formato de apoio, conselhos sábios e relacionamentos edificantes, por exemplo, com Samuel Aimeleque. Gade (1 Sm 22.5). Abiatar (1 Sm 22.20-23) e Jônatas (1 Sm 23.16-18). Enfim, diante de cada necessidade. Davi recebeu o cuidado do Senhor para que pudesse caminhar cumprindo os propósitos divinos. Uma verdade maravilhosa é que jamais estaremos desamparados, mesmo que andemos por vales, desertos e cavernas.


SUBSÍDIO 2

"A fidelidade a Deus não assegura que a vida de uma pessoa seja livre de problemas, dor e sofrimentos (veja At 28.16). Na verdade, Jesus ensinou que devemos esperar dificuldades e desafios nesta vida (Jo 16.1-4,33). A Bíblia oferece inúmeros exemplos de pessoas piedosas que suportaram quantidade significativa de sofrimento por várias razões. Entre esses indivíduos estão José, o rei Davi. Jó, o profeta Jeremias, e o apóstolo Paulo. Jesus Cristo, naturalmente suportou o sofrimento máximo, para realizar o bem maior e para tornar a salvação espiritual disponível para todos (veja Is 53; 1Pe 3.18).


Como pode um Deus de amor permitir que o mal e o sofrimento continuem?’ 'Por que coisas ruins acontecem às pessoas boas?’ 'Onde está Deus, quando acontece uma tragédia? 


Embora essas perguntas possam assumir variadas formas, todas representam um esforço para entender o supremo poder de Deus e a sua bondade em contraste com o redemoinho que está tão disseminado no mundo que Ele criou Para muitas pessoas, é difícil conciliar a ideia de um Deus amoroso e Todo-Poderoso com todas as coisas ruins que elas veem ao seu redor. Algumas olham para a tragédia e concluem que se Deus é amor, Ele não deve ser Todo-Poderoso, ou impediria o sofrimento Outras supõem que se Deus é Todo-Poderoso, mas permite que os inocentes sofram. então Ele não deve ser amor No entanto, o amor não necessariamente contradiz ou elimina o sofrimento. 


O questionamento sobre como um Deus amoroso pode permitir o mal e o sofrimento mostra um mal-entendido sobre o que é normal e o que é excepcional no mundo Como a humanidade se rebelou contra Deus e escolheu o seu próprio caminho, o pecado e o mal assumiram posições de controle e viraram o mundo de cabeça para baixo, e o mundo não è mais como Deus o criou Por esse motivo, a desordem e a destruição se tornaram a norma em nosso mundo rebelde, O fato de que ainda exista algum bem - e que esse bem possa resultar inclusive do sofrimento - é prova do amor e da paciência de Deus com um mundo que continua a desafiá-lo.


III - TEMPOS DE APRENDIZADO 

1. Em Nobe, uma espada. 

Após fugir de Saul apenas com as roupas do corpo, Davi foi para Nobe procurar por Aimeleque. Diante de um homem faminto, o sacerdote lhe ofereceu o único alimento que possuía ali, os pães da proposição do Tabernáculo. Em seguida, pediu também ao sacerdote uma espada, já que estava desarmado e desprotegido, a resposta foi surpreendente: não haviam espadas e nem lanças ali, com a exceção de uma, que fora de Golias. A famosa espada que foi usada para matar o gigante estava ali novamente, diante de Davi, muitos anos depois (1 Sm 21.8,9). 


A espada de Golias, guardada embaixo do éfode, possivelmente representava a superioridade de Deus sobre os filisteus e manifestação do seu poder diante das ofensas proferidas; também tinha em si um marco temporal peculiar apontando dois momentos distintos na vida de Davi. O primeiro marco temporal faz referência a um jovem que sabia confiar em Deus e, rejeitando os instrumentos famosos de guerra (armadura, espadas e lanças), se permitiu ser usado de uma forma incrível. A armadura de Saul não servia, a espada era manuseada com muita dificuldade, e assim o Senhor usou Davi de forma maravilhosa. O segundo marco apontava para um Davi já com muito aprendizado, homem de batalhas e grande líder militar A mesma mão empunhou a mesma espada duas vezes, na primeira, uma mão marcada pelos calos do pastoreio, na segunda, envolta pelas cicatrizes das batalhas.


2. Tempos de caverna. 

Davi escreveu o Salmo 142 em um momento extremamente difícil, na caverna (talvez de Adulão) em fuga da perseguição feroz de Saul. Lá na escuridão e no silêncio. O fugitivo pode orar, meditar, chorar e confiar com ainda mais convicção no Senhor. As palavras proferidas nesse Salmo nos mostram uma alma que se derrama diante de Deus e reconhece sua total dependência. Na caverna. Davi reflete acerca dos seus acertos e erros. Tudo retorna à memória e. após lágrimas e clamor, vem a constatação: o Senhor é o refúgio (Sl 142.5)


Lá na caverna. Deus começou a levantar homens para apoiar Davi, pessoas que também sofriam choravam e amargavam histórias de lamento. Envolto em lágrimas, o futuro rei foi preparado pelo Senhor para conduzir vidas que também precisavam de consolo (1 Sm 22.2). Ali, já eram quatrocentos, em Queila eram seiscentos (1 Sm 23.13) e assim muitos foram seguindo Davi e aprendendo importantes lições acerca da dependência divina, integridade e fidelidade.


3. Um processo contínuo. 

A aprendizagem é uma ação contínua, ninguém aprende de forma instantânea, nem amadurece em segundos É no processo que somos preparados para os próximos passos Todos anseiam a linha de chegada, mas é nessa dinâmica que as histórias são escritas e os planos se concretizam. A Bíblia Sagrada nos traz muitas histórias onde o processo foi essencial no desenvolvimento e amadurecimento do escolhido para determinada missão: José foi preparado por treze anos (At 7.9-15). Moisés por oitenta (Êx 2.10; 3.1-10); Josué por quarenta (Dt 34.9); entre tantos outros.


Esse processo de aprendizagem e amadurecimento se deu na vida de Davi por muitos anos, desde quando foi ungido por Samuel até quando assumiu o trono de Israel: no pastoreio, na corte, nas batalhas, no deserto, na caverna, entre povos inimigos, onde passava, aprendia lições importantes. Assim deve ser com cada um de nós, vivamos o processo sempre conduzidos pela direção divina em nossas vidas.


SUBSÍDIO 3

Professor (a), inicie o tópico fazendo as seguintes perguntas: ‘Por que Davi teve que sofrer com a perseguição de Saul?" ‘Por que Deus permitiu que Doegue matasse os ministros de Deus e outros homens, mulheres e crianças inocentes?' Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Explique que "há várias razões pelas quais o povo de Deus sofre. Como todas as outras pessoas que já viveram, os seguidores de Deus vivenciam o sofrimento como uma consequência do pecado original de Adão e Eva. Quando eles decidiram voluntariamente desafiar a Deus e ignorar sua ordem, o pecado entrou no mundo, e com ele vieram a dor, a tristeza, o conflito e, por fim, a morte Essas coisas agora invadem a vida de todos os seres humanos (Gn 3.16-19).


Paulo afirma o seguinte: “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram" (Rm 5.12). Na verdade. a Palavra de Deus nos diz que todo o universo criado geme sob os efeitos do pecado e anseia pelo momento em que haverá um novo céu e uma nova terra (Rm 8.20-23; 2 Pe 3.10-13) Nós devemos resistir às atitudes e ações pecadoras sempre confiando na graça de Deus, na sua ajuda, força e consolação. mesmo quando não parece mais haver esperança nem respostas (1 Co 10.13).


CONCLUSÃO

A forma como Davi foi preparado para a sua missão é inspiradora. Diante de muitas adversidades, manteve-se fiel e direcionado por Deus. A sua formação foi resultado de momentos de êxito, conquistas e celebrações. Davi passou por períodos de perseguições, lutas e lágrimas e em todos os momentos, o Espírito de Deus era com ele. Sem dúvidas, um convite a todos nós para nos permitirmos ser forjados pelo Senhor.


HORA DA REVISÃO

1. Que lições podemos aprender com a busca de Davi por Samuel em Ramá? 

Que todos nós precisamos de alguém que possa nos ouvir, aconselhar e orientar nas mais diversas áreas, inclusive na espiritual Samuel era um homem de Deus e tinha a palavra certa para Davi


2. Que estratégias Davi usou ao buscar abrigo entre os filisteus?

Na primeira vez fingiu-se de louco Na segunda vez. fez um acordo de cooperação militar que não foi cumprido por Davi, mas que lhe permitiu morar por um ano e quatro meses em terras filisteias


3. Aponte alguns exemplos da fidelidade de Davi estudados nessa lição. 

A Deus mediante a afronta de Golias. a Saul mesmo com tantas perseguições. a Jônatas mesmo anos após a morte deste no caso de Mefibosete. a sua família deixando-os protegidos em terras moabilas


4. A entrega da espada a Davi permitiu uma reflexão sobre dois momentos no texto, quais foram?

A espada de Golias esteve nas mãos de Davi em dois momentos: o primeiro quando ele a usou para matar o gigante: o segundo quando a usou jâ com muita experiência para se defender durante as perseguições que sofria A reflexão se refere ao entendimento do amadurecimento e preparo de Davi entre os dois períodos.


5. Qual o perfil dos homens que começaram a seguir Davi?

Eram homens que também sofriam, choravam e amargavam histórias de lamento.


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Lição 6 Davi: Um Casamento Real [Lições Jovens - 2° Tri. 2025 ]

Lições Bíblicas Dominical Jovens 2° Trimestre 2025 CPAD

Lições Bíblicas Jovens - 2° Tri. 2025  | Lição 6 Davi: Um Casamento Real  | Comentarista: Marcos Tedesco | Data da Aula: 11 de Maio de 2025


TEXTO PRINCIPAL

"Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos." (Rm 12.16)


RESUMO DA LIÇÃO

O casamento entre Mical e Davi nos permite um atento olhar sobre temas como a humildade de Davi e o valor do amor em um casamento.


LEITURA SEMANAL

SEGUNDA - 1 Pe 5 5.6

A humildade do jovem cristão

TERÇA - 1 Sm 19.11-17

Mical ajuda Davi

QUARTA - Pv 18.22

Uma esposa é bênção do Senhor

QUINTA - Mt 19.6

Uma só carne

SEXTA - Sl 37.3-7

Davi confiava em Deus

SÁBADO - 2 Sm 5.10

Deus era com Davi


OBJETIVOS:

- EVIDENCIAR a humildade de Davi enquanto noivo;

- RESSALTAR o amor de Mical.

- SABER que Deus era com Davi.


INTERAÇÃO

Prezado (a) professor (a). na Lição deste domingo, veremos alguns dos acertos de Davi: o valor da sua humildade, a preciosidade do amor no casamento, o quão importante era a presença do Senhor em sua vida e o fato dele não temer os desafios, pois tinha a certeza de que não estava sozinho. Já diante dos erros, constatamos os lastimáveis prejuízos pela falta de diálogo, de empatia entre ele e Mical. Que você venha refletir a respeito dessas importantes lições e tenha um tempo de edificação para você e seus alunos.


ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA


Professor (a). para a aula de hoje sugerimos que você escreva os tópicos abaixo no quadro Depois peça que os alunos formem 3 grupos Cada grupo ficará com um tópico. Peça que eles, em grupo, discutam a temática. Depois solicite que se reúnam novamente formando um único grupo. Em seguida peça que cada grupo exponha suas conclusões.


UM NOIVO HUMILDE

1. A humildade na vida de Davi,

2 A humildade aos olhos do mundo,

3. A humildade na vida do cristão.


TEXTO BÍBLICO: 1 Samuel 18.20-26

20 Mas Mical, a outra filha de Saul. amava a Davi; o que, sendo anunciado a Saul, pareceu isso bom aos seus olhos.

21 E Saul disse: Eu lha darei, para que lhe sirva de laço e para que a mão dos filisteus venha a ser contra ele. Pelo que Saul disse a Davi Com a outra serás hoje meu genro

22 E Saul deu ordem aos seus servos: Falai em segredo a Davi, dizendo: Eis que o rei te está mui afeiçoado, e todos os seus servos te amam: agora, pois, consente em ser genro do rei

23 E os servos de Saul falaram todas essas palavras aos ouvidos de Davi Então,

disse Davi Parece-vos pouco aos vossos olhos ser genro do rei. sendo eu homem pobre e desprezível?

24 E os servos de Saul lhe anunciaram isso, dizendo Foram tais as palavras que falou Davi.

25 Então, disse Saul: Assim direis a Davi O rei não tem necessidade de dote, senão de cem prepúcios de filisteus para se tomar vingança dos inimigos do rei. Porquanto Saul tentava fazer cair a Davi pela mão dos filisteus.

26 E anunciaram os seus servos essas palavras a Davi, e esse negócio pareceu bem aos olhos de Davi, de que fosse genro do rei; porém ainda os dias se não haviam cumprido.


 INTRODUÇÃO

Essa lição nos propõe refletir acerca do casamento entre Davi e Mical e seus desdobramentos. É um enlace que nos inspira, mas também nos dá importantes alertas sobre o que não fazer. Diante dessas questões, essa história deve ser estudada para que seja um convite à edificação e à postura correta diante dos desafios dessa área tão central em nossas vidas: a formação de uma nova família.


I - UM NOIVO HUMILDE

1. A humildade na vida de Davi. 

É notável o quanto nós podemos aprender a partir da vida deste personagem bíblico. Nesse momento somos chamados a refletir acerca de sua humildade, algo constante na trajetória de Davi na dedicação ao pastoreio (1 Sm 16.11; Sl 78.70-72); em sua postura reconhecendo suas limitações (1 Cr 1716); no fato de ser um desconhecido para o rei (1Sm 17.55-58); em sua disposição em depender de Deus e anelar por sua presença (Sl 63); em honrar a posição do rei não se permitindo acelerar processos (1 Sm 24.4-7), ao ouvir as justificativas de uma mulher sábia (1 Sm 25.18-43): ao respeitar a memória de amigos (2 Sm 9.5-13); ao aceitar as limitações impostas por Deus (1 Cr 17) e em muitos outros momentos.


Com relação ao casamento com a filha do rei. Davi mostrou humildade deixando claro que não era digno de tal honra (1 Sm 18.18) O que muitos veriam como uma oportunidade de ascensão social e econômica, o homem segundo o coração de Deus repudiava.


Em duas ocasiões, um casamento real foi cogitado. Primeiramente com Merabe, por ocasião da morte de Golias, depois com Mical. que era apaixonada por Davi. Nas duas ocasiões. Saul tentara criar uma situação que levasse o belemita à morte (1 Sm 18.17. 20-21).


2. A humildade aos olhos do mundo. 

Em um mundo marcado pelo narcisismo e o individualismo, a verdadeira humildade é vista como um demérito pois é percebida como algo que evidencia a inaptidão das pessoas a aceitarem desafios e protagonizarem grandes feitos.


Uma deturpação dessa visão de humildade aos olhos do mundo esta nas demonstrações públicas envoltas em “pirotecnia midiática" nas redes sociais. Nessa área vemos atitudes altruístas, bondosas e assistenciais que possuem, na verdade, uma intenção explícita de autopromoção, infelizmente são valores deturpados, o que vale são os likes e o número de visualizações nas redes sociais, por exemplo. Nas redes sociais temos uma 'amostra" bem nítida do que é a "humildade aos olhos do mundo" Há uma amplificação da busca pela "construção de pessoas perfeitas", mas que não existem, pois são frutos de uma intenção narcisista que vê na verdadeira humildade uma demonstração de fraqueza e predisposição à humilhação nas mãos dos demais


3. A humildade na vida do cristão. 

Em um mundo marcado pela busca incessante por reconhecimentos, recompensas e vantagens, a humildade apresenta um contraponto vital propondo ao ser humano um olhar com uma perspectiva marcada por sentimentos e características que são inerentes àqueles que seguem a Cristo.


Ao cristão, a humildade é muito mais do que uma virtude necessária, ela é um genuíno reflexo da fé que ele traz em seu coração. Quando seguimos a Cristo, vamos nos inspirando em seus exemplos e temos em nossas atitudes traços e padrões que demonstram a nossa fé (Fp 2.5-11).


Em uma vida marcada pela humildade, somos alcançados pela graça de Deus (Tg 4.6) e assim podemos caminhar sob a direção divina vivendo os seus propósitos, experimentando uma vida plena e abençoada. Ao reconhecermos a nossa dependência divina e as nossas limitações, abrimos com alegria nossas vidas à ação do Espírito Santo em uma dinâmica transformadora (Gl 5.22)


SUBSÍDIO 1

Professor (a), neste primeiro tópico enfatiza o concerto que Deus tinha com Davi. Esse concerto dizia respeito a todas as áreas de sua vida, inclusive o casamento.


Enquanto um contrato se refere a um acordo legal, um concerto é um "acordo de vida" entre duas ou mais partes. Quando Deus faz um concerto. Ele define os termos, com base em suas promessas, seus padrões e suas regras Os benefícios desse tipo de concerto dependem da obediência do povo, da sua confiança em Deus e da sua fidelidade a Ele (1) Embora a palavra "concerto" não apareça em 2 Samuel 7, esta claro que Deus estava estabelecendo um acordo solene de vida com Davi. 


Em Salmos 89.3-4, por exemplo. Deus diz: "Fiz um concerto com 0 meu escolhido; jurei ao meu servo Davi a tua descendência estabelecerei para sempre e edificarei o teu trono de geração em geração". Esta promessa de que o governo sobre o povo de Deus seria estabelecido para sempre por meio da linhagem familiar de Davi é precisamente a promessa que Deus fez a Davi em 2 Samuel 7 (observe especialmente o v. 16) Mais adiante em 2 Samuel, o próprio Davi faz referência ao "concerto eterno" que Deus fizera com ele (2 Sm 23.5) sem dúvida referindo-se a 2 Samuel 7


Os mesmos dois princípios que se aplicam a outros concertos do Antigo Testamento também são evidentes aqui Deus estabeleceu as promessas e obrigações do concerto, e as pessoas deviam aceitar os termos em fé obediente. No concerto com Davi, Deus fez a promessa imediata de estabelecer o reino do filho de Davi, Salomão, que edificaria uma casa para 0 Senhor, uma referência ao templo. Ao mesmo tempo, a promessa de Deus de que a casa ou dinastia de Davi duraria para sempre era condicional - dependia da obediência fiel de Davi e seus descendentes. Este concerto era eterno somente no sentido de que Deus pretendia sempre manter um filho de Davi no trono de Jerusalém, enquanto esses governantes permanecessem fiéis e obedientes a Ele".


II - O AMOR DE UMA NOIVA

1. Mical e o seu amor por Davi. 

O relato bíblico nos revela que Mical, a filha mais nova de Saul, amava a Davi (1 Sm 18.20). O amor é um sentimento necessário em um casamento. Em uma época em que os matrimônios eram arranjos que envolviam política, poder, disputas territoriais, entre outros interesses, a história desses dois jovens nos inspira. No entanto, esse casamento foi marcado por uma série de estratégias de Saul com a intenção de matar o seu futuro genro Tanto com Merabe (que fora dada em casamento a outro homem), quanto com Mical. o rei manipulou a situação desejando uma tragédia ao seu desafeto. E nas duas vezes. Davi voltou vitorioso fazendo muito mais do que dele fora esperado.


Para que Davi pudesse se casar com Mical, o rei o desafiara a matar 100 filisteus. O noivo, surpreendendo o sogro (1 Sm 18.25). Esse casamento contribuiu para que se intensificasse o ciúme de Saul e o seu ódio mortal contra Davi.


Em um desses episódios, o rei enviou, à casa de Davi, soldados para assassiná-lo. Mical, movida por amor e fidelidade ao seu marido, ajudou-o a escapar e criou uma série de justificativas para retardar a ação dos homens de Saul (1 Sm 19.11-17). Um admirável ato de bravura realizado por uma esposa comprometida com o seu casamento.


2. Uma vítima das circunstâncias? 

No início do casamento, Mical e Davi tiveram um bom relacionamento. O amor da noiva, os princípios elevados do noivo e a fidelidade de ambos resultaram em uma inspiradora história. Porém, após a fuga e diante da sentença de morte aplicada por Saul. O casamento foi desfeito pelo rei e a princesa foi entregue em matrimônio a outro homem: Palti, filho de Laís (1 Sm 25.44). Diante desse evento, podemos perceber como Saul, seguindo o seu próprio padrão, impôs a sua vontade e de forma despótica, se utilizou da própria filha em seu jogo político. As circunstâncias começaram a castigar Mical, que perdeu o seu esposo amado e foi tratada como uma moeda de troca.


Além disso, anos depois, quando Davi já reinava. Mical foi forçada a deixar Palti e voltar para o seu primeiro casamento sem que houvesse consulta ou ainda algum respeito pelos seus sentimentos (2 Sm 3.14-16). De fato, mesmo diante de sua posição na família real, Mical se tornou amarga diante das decisões alheias que a jogavam de um lado para o outro como um objeto qualquer.


3. O poder do diálogo. 

Quantos grandes problemas poderiam ser evitados se bons diálogos fossem realizados? Tanto na história geral, passando pela história bíblica e indo até as nossas experiências atuais. O diálogo tem sido uma constante na busca por entendimentos e dissolução de conflitos.


Um exemplo das consequências catastróficas da falta de diálogo pode ser observado justamente no relacionamento entre Mical e Davi: um desprezo mútuo e uma intolerância crescente marcou a vida dos dois em um momento em que eles facilmente poderiam aproveitar os benefícios dos novos tempos e a estabilidade do reino a tanto pretendida. Infelizmente, a alegria de uma caminhada a dois foi ofuscada pela falta de comunicação. O crescente desprezo e a mútua intolerância.


Quando Davi trouxe a Arca da Aliança para Jerusalém, ficou muito feliz e grato a Deus A sua celebração envolveu danças e saltos de alegria, algo que não foi bem visto pela amargurada Mical. Ao retornar para casa, a esposa desprezou o marido ofendendo-o de forma lamentável Diante de tal fato, a situação piorou ainda mais e o fim de Mical foi envolto em amargura e solidão, sem filhos e sem o amor do marido (2 Sm 6.23).


SUBSÍDIO 2

Professor (a), explique aos alunos que “os Jovens geralmente não decidiam com quem iam casar-se. Era casar-se primeiro e amar depois. Embora houvesse, portanto, mais vontade' do que 'romance', esse costume tendia a produzir um padrão estável de casamento (Gn 24. 67). Esaú teve problemas por se casar contra o desejo dos pais (Gn 26.34,35). A prática dos casamentos arranjados não significa que os pais não consideravam os sentimentos dos filhos (Gn 24.58), ou que o amor não acontecia algumas vezes antes do casamento (Gn 29.10,20).


Um 'amigo do esposo, que lhe assiste' (Jo 3.29) negociava a favor do noivo em perspectiva a seu pai com um representante do pai da noiva. Arranjos tinham de ser feitos para a compensação do trabalho a ser paga à família da mulher e para um dote ao pai da noiva Ele pedia os juros do dote mas não pode gastá-lo (Gn 31.15) porque devia ser guardado para a mulher no caso dela vir a enviuvar-se ou divorciar-se. Quando tais somas em dinheiro não podiam ser pagas por causa da pobreza do pretendente, outros meios eram encontrados, tais como serviço (Gn 29.18) ou eliminação de inimigos (1 Sm 18.25).


Os casamentos eram arranjados, se possível, com membros da mesma parentela. Abraão enviou um servo para encontrar uma noiva para Isaque entre seu povo (Gn 24.3,4), e Jacó foi enviado ao mesmo lugar para achar esposa (Gn 28.2; 29.19). Os pais de Sansão ficaram desgostosos porque ele não escolheu uma esposa do seu próprio clã (Jz 14.3).


III - DEUS ERA COM DAVI

1. Davi e as armadilhas de Saul. 

A cada dia que passava, mais Saul odiava Davi. As vitórias conquistadas e a admiração que o povo nutria pelo jovem (1 Sm 18.5), eram motivos para que o rei ficasse ainda mais furioso e por vezes tentasse matar o jovem. Logo o principal desejo do rei seria a ruína e a morte do filho de Jessé


Duas promessas de casamento, duas armadilhas, duas vitórias impressionantes. Com Merabe, o desafio foi uma série de batalhas contra os filisteus na esperança de que. em uma delas, o jovem tombasse Já com Mical Saul pediu algo inusitado e muito perigoso: a morte de cem filisteus (1 Sm 18.25). O êxito no primeiro desafio foi celebrado amplamente por todos, mas foi a segunda armadilha que deixou o rei sem palavras, levando-o a entregar a filha mais nova em casamento: em vez de matar cem filisteus. Davi exterminou o dobro, duzentos. Deus era com Davi e. mesmo perseguido implacavelmente por Saul. era bem-sucedido em todas as áreas


2. Quando Deus está conosco. 

Uma belíssima verdade a ser celebrada é o fato de podermos buscar a presença de Deus em nossas vidas e assim desfrutar de sua intimidade. Devemos constantemente almejar tal relação e diante dessa realidade nos permitirmos viver conforme a sua vontade.


A presença do Senhor é uma possibilidade maravilhosa e uma feliz realidade na vida dos cristãos. Para que possamos nos deleitar dessa presença, precisamos, a partir de nossa salvação em Cristo, meditar, obedecer a Palavra do Senhor, ser fortes e corajosos e buscarmos sempre a direção divina em nossas vidas (Js 1.7-9) Muitas são as dificuldades e as investidas do nosso Inimigo com a finalidade de nos destruir tirando-nos do bom caminho. Porém, se Deus está conosco, nada devemos temer.


3.  Os nossos desafios. 

Nos tempos atuais, o crente é desafiado nas mais diversas áreas. Desde as questões mais pessoais até temas de ampla abrangência na sociedade: em todos os desafios devemos, enquanto cristãos, confiar no cuidado divino para conosco. Entre os desafios contemporâneos, destacamos, as questões sócio políticas latentes na sociedade; os relacionamentos, sejam familiares, ou seja, em outras esferas da sociedade; as questões ligadas à sexualidade; os desconfortos de ordem psicológica e psíquica; entre tantos outros.


Como é bom sabermos que diante de qualquer desafio, jamais estamos só. Muitas vezes tentamos vencer nossas dificuldades buscando as nossas próprias forças, mas essa é uma decisão inútil. Confiemos e descansemos no Senhor, Ele cuida dos seus (Sl 37.18.19).


SUBSÍDIO 3

Professor (a), enfatize que "o caráter de Davi fica evidente no fato de que ele nunca ousou tomar os planos de Deus nas próprias mãos e fazer as coisas à sua maneira Davi sabia que se Deus havia planejado algo para ele. Deus faria com que acontecesse no seu próprio tempo e à sua maneira. Entretanto, a situação singular de Davi e Saul não deve se tornar uma razão ou desculpa para se permitir que os lideres espirituais da igreja continuem a desafiar a Deus.


CONCLUSÃO

Diante dos acertos de Davi, aprendemos o valor da humildade, a preciosidade do amor no casamento, o quão importante é a presença do Senhor em nossas vidas e a não temer os desafios, pois não estamos sozinhos. Já diante dos erros, constatamos os lastimáveis prejuízos pela falta de diálogo, de empatia e do respeito pela vida das pessoas que estão à nossa volta. Importantes lições, um tempo de edificação para todos nós.


HORA DA REVISÃO

1. Que episódio da vida de Davi, estudado nessa lição, evidencia a sua humildade?

Quando lhe foi apresentada a possibilidade de casamento com a filha do rei. mostrou humildade deixando claro que não era digno de tal honra O que muitos veriam como uma oportunidade de ascensão social e econômica, o homem segundo o coração de Deus repudiava


2. Aponte uma prova do amor de Mical por Davi.

Certa vez, o rei enviou a casa de Davi soldados para assassiná-lo. Mical movida por amor e fidelidade ao seu mando, ajudou-o a escapar


3. Quais as consequências da falta de diálogo no casamento de Mical e Davi? 

A falta de diálogo teve como consequência principal um crescente desprezo e a uma mútua intolerância que marcou a vida dos dois levando-o a um casamento infeliz e repleto de amarguras.


4. Descreva as armadilhas criadas por Saul para dar fim à vida de Davi.

Diante da possibilidade de casamento com Merabe, o desafio foi uma série de batalhas contra os filisteus na esperança de que em uma delas o jovem fosse morto Já com Mical foi solicitado por Saul a morte e a circuncisão de cem filisteus, pois em tal pedido o rei acreditava que Davi seria abatido


5. Aponte alguns dos desafios contemporâneos enfrentados pelos jovens. 

As questões sócio políticas latentes na sociedade, os relacionamentos sejam familiares ou em outras esferas da sociedade as questões ligadas à sexualidade, os desconfortos de ordem psicológica e psíquica; entre tantos outros.


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