Revista Cristão Alerta: Nova

Lição 6 O Bom Pastor e Suas Ovelhas [2° trimestre 2025 CPAD]

Lições Bíblicas Adultos Professor 2º Tr. 2025

Lição 6 - O Bom Pastor e Suas Ovelhas  | 2° Trimestre de 2025 | Escola Bíblica Dominical - Classe: Adultos | Data: 11 de Maio 2025 | Comentarista: Elienai Cabral


TEXTO ÁUREO

“Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido.” (Jo 10.14) 


VERDADE PRÁTICA

Jesus é o Bom Pastor e nós, que pertencemos à sua Igreja, somos as ovelhas do seu rebanho. 


LEITURA DIÁRIA

Segunda - Ez 34.2-4 

As ovelhas do aprisco precisam de ser bem tratadas  

Terça - Ez 34.6 

Em que lugar estão as ovelhas do aprisco? 

Quarta - Jo 10.15,16 

Jesus é a entrada acessível para as suas ovelhas 

Quinta - Hb 4.14,15 

O Senhor é a entrada direta para o Deus Pai  

Sexta - Jo 10.12-14 

A diferença entre o verdadeiro pastor e o mercenário 

Sábado - Jo 10.2-4 

Jesus é o Bom Pastor que orienta suas ovelhas 


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: João 10.1-16 

1 - Na verdade, na verdade vos digo que aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador.? 

2 - Aquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas.? 

3 - A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas e as traz para fora.? 

4 - E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz.? 

5 - Mas, de modo nenhum, seguirão o estranho; antes, fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos.? 

6 - Jesus disse-lhes esta parábola, mas eles não entenderam o que era que lhes dizia. 

7 - Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes:?Em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas.? 

8 - Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores, mas as ovelhas não os ouviram.? 

9 - Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.? 

10 - O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância.? 

11 - Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.? 

12 - Mas o mercenário, que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa.?

13 - Ora, o mercenário foge, porque é mercenário e não tem cuidado das ovelhas.? 

14 - Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido.? 

15 - Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai e dou a minha vida pelas ovelhas.? 

16 - Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho?e?um Pastor. 


HINOS SUGERIDOS:  : 91, 126, 274 da Harpa Cristã


INTRODUÇÃO

Nesta lição, estudaremos o capítulo 10 do Evangelho de João, destacando a figura de Jesus como o Bom Pastor, aquEle que protege, cuida e orienta as suas ovelhas. Analisaremos o contexto em que nosso Senhor é descrito como “A Porta das Ovelhas” e a conexão desta imagem com o aprisco das ovelhas, que representa o lugar de habitação do rebanho. Por fim, diferenciaremos as figuras do Bom Pastor e do mercenário, para que possamos reconhecer a voz do verdadeiro pastor de nossas almas. 


PALAVRA-CHAVE: CUIDADO 


I – JESUS, A PORTA  DAS OVELHAS  


1. O contexto. 

Este capítulo é antecedido pelo capítulo 9, onde Jesus teve uma conversa breve com fariseus que tentavam encontrar algum ponto de discórdia para acusá-lo (Jo 9.40,41). No capítulo 10, o nosso Senhor interrompe esse diálogo após a cura de um cego de nascença, que foi expulso da sinagoga da cidade porque sabiam que o seu testemunho os incomodaria. No entanto, Jesus utilizou a parábola do Pastor e das Ovelhas para caracterizar os religiosos como falsos pastores e, mais especificamente, como mercenários. Este relato possui a mesma força da crítica aos falsos pastores presente na profecia de Ezequiel 34.1-10. 


2. A Porta das Ovelhas.

Nesta parábola de Jesus, contada no capítulo 10 de João, destacam-se dois pontos principais. Em primeiro lugar, Ele entra pela porta do aprisco onde se encontram as ovelhas (Jo 10.1-3). Em segundo lugar, Ele se refere a si mesmo como “a porta das ovelhas” (Jo 10.7). Nos primeiros versículos de João 10, sugere-se que aquele que passa pela porta do aprisco é o verdadeiro pastor, enquanto quem utiliza outros caminhos é associado a “ladrões e salteadores”. Assim, as ovelhas reconhecem a voz do verdadeiro pastor e não dão atenção ao mercenário. Além disso, Jesus afirma: “Eu sou a Porta” (Jo 10.7); e logo depois declara: “Eu sou o Bom Pastor” (Jo 10.11). Estas declarações são direcionadas aos líderes religiosos judeus, que podem ser vistos como falsos pastores do povo (Jo 10.11,14), pois não cuidavam, protegiam ou orientavam o povo de Deus.  


3. A mensagem da porta. 

O significado contido na frase “Eu Sou a Porta” é bastante claro: existe apenas um caminho exclusivo para entrar no Reino de Deus, que é através da fé em Jesus Cristo. O nosso Senhor atua como a porta de acesso direto ao Pai (Hb 4.14,15), permitindo-nos aproximarmos dEle com ousadia e confiança (Hb 4.16). Para desfrutarmos de uma relação eterna e significativa com Deus, é essencial crer em Jesus, viver conforme os seus ensinamentos e obedecê-lo plenamente. O nosso Senhor é a “porta” pela qual todos os pecadores devem entrar.  

  

SINÓPSE I

Jesus é a porta das ovelhas, o único caminho para alcançar a salvação. 


AUXÍLIO BIBLICO-TEOLÓGICO 

Publicações Cristãs

“EU SOU A PORTA 

“A exclusividade deste caminho de fé em Cristo nunca foi melhor colocada do que quando Jesus disse: Eu sou a porta. Cristo é o Caminho para Cristo, pois Ele é ao mesmo tempo a Porta e o Aprisco. Parece atraente quando os homens dizem que todos aqueles que têm ideais éticos elevados comparáveis aos do Sermão da Montanha são cristãos. Mas como isso parece vazio quando colocado ao lado do desafio pessoal: Eu sou a porta! Não existe outra! Assim, todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores, mas as ovelhas não os ouviram (8). 


Certamente isto não deve ser interpretado como uma referência àqueles verdadeiros mensageiros de Deus do Antigo Testamento, mas inclui todos aqueles que falsamente se intitulam mensageiros de Deus. Mesmo os fariseus, que corromperam os ensinos de Moisés como se estes mesmos fossem capazes de dar vida, estão sob esta condenação. ‘Não há um ponto na história humana que esteja além do horizonte dos ladrões e mercenários das parábolas. Quando o homem afirma anunciar o dom da vida, à parte da fé em Jesus, ele se proclama como ladrão e mercenário, e a sua atividade foi, é, e será, uma atividade destrutiva’” (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 7. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.97). 


II – O APRISCO DAS OVELHAS 


1. Parábola? Uma alegoria? 

O versículo 6 indica que a história narrada pelo nosso Senhor é uma parábola. Trata-se de uma narrativa, normalmente breve, que ensina através de uma alegoria. Assim, o Senhor Jesus comunicava as suas lições de forma sistemática utilizando a parábola. Desta forma, as figuras do Pastor e das Ovelhas servem como símbolos para ilustrar o ensinamento de Cristo sobre o pastoreio das ovelhas no aprisco.  


2. O aprisco das ovelhas. 

O aprisco das ovelhas consistia, essencialmente, numa edificação de pedras que possuía apenas uma entrada (ou porta) por onde as ovelhas eram levadas para dentro ao entardecer (Jo 10.1). Essas ovelhas eram supervisionadas pelo porteiro, ou pastor, que se acomodava junto à entrada do abrigo para assegurar a proteção delas. Desta forma, a representação simbólica do abrigo remete à atividade pastoril que os judeus exerceram ao longo de várias gerações, assim como à relação religiosa entre os líderes judeus e a população. Portanto, atualmente, essa imagem simbólica da parábola pode ser relacionada ao vínculo da Igreja de Cristo com o Senhor Jesus, nosso Sumo Pastor (1 Pe 5.4). 


3. Um lugar de proteção. 

O aprisco das ovelhas simboliza também um espaço de proteção. Este local é defendido diretamente pelo Pastor do Rebanho, que está disposto a sacrificar-se, se necessário (Jo 10.11). Não existe lugar mais seguro do que aquele que está sob a vigilância e proteção do Sumo Pastor, o Senhor Jesus Cristo. O seu compromisso com o seu rebanho ficou evidente através da sua obra realizada no Calvário (Jo 19.30). Assim, as afirmações “Eu sou a porta” (v.9) e “Eu sou o bom pastor” (v.11) expressam essa realidade de cuidado por todos os que fazem parte do Corpo de Cristo (Cl 1.24). 


AMPLIANDO O CONHECIMENTO 

“No aprisco, o pastor desempenha a função de uma porta, fazendo com que, por seu intermédio, as ovelhas entrem e sejam protegidas. Jesus é a porta da salvação de Deus para nós. Ele oferece o acesso à segurança e à proteção. Cristo é o nosso protetor. Algumas pessoas ressentem-se por Jesus ser a porta, o único caminho de acesso a Deus. Jesus é o Filho de Deus, então, porque deveríamos buscar outro caminho ou desejar um caminho particular que leve a Deus?” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, editada pela CPAD, p.1437. 


SINÓPSE II

Jesus é o aprisco das ovelhas. Ele garante segurança, assistência e pertencimento das ovelhas no Corpo de Cristo. 


III – A DISTINÇÃO ENTRE  O BOM PASTOR  E O MERCENÁRIO 


1. O Bom Pastor. 

O versículo 11 menciona que Jesus é o “Bom Pastor” que sacrifica a sua vida pelas ovelhas. Em contraste com o ladrão (v.10), que vem para roubar, matar e destruir, a missão do Bom Pastor é oferecer vida, tanto na perspectiva eterna/celestial da salvação, como na dimensão virtuosa da santidade enquanto forma de viver no mundo (Jo 20.31; Rm 8.29). A generosidade do Sumo Pastor é sem igual, pois ninguém pode defender as suas ovelhas como Ele faz. O nosso Senhor é indiscutivelmente o melhor dos pastores. Quem entra no seu aprisco encontra uma vida verdadeira. 

  

2. O Mercenário. 

O versículo 12 apresenta a figura do mercenário. Ao contrário do Bom Pastor, que se sacrifica pela vida das ovelhas, o mercenário opta por fugir diante do perigo, dispersando e roubando as ovelhas. Não demonstra zelo nem cuidado por elas. Por essa razão, é simbolizado como ladrão e bandido. Assim, enquanto o Bom Pastor promove a vida, o mercenário traz consigo a morte; em vez de construir, ele destrói tudo o que encontra pelo caminho. Ele abandona as ovelhas à sua própria sorte. A representação do mercenário ilustra o caráter dos falsos líderes e mestres fraudulentos que procuram constantemente semear divisões entre o povo de Deus. 


3. Lobos vorazes X o Bom Pastor. 

Os lobos aproximam-se do aprisco para atacar as ovelhas apenas quando percebem que o mercenário não está atento à sua chegada. O mercenário, por sua vez, opta por fugir e abdica das suas responsabilidades: “Mas o mercenário que não é pastor, de quem não são as ovelhas, foge, e o lobo arrebata e dispersa” (Jo 10.12). Não é por acaso que o apóstolo Paulo descreve esses “lobos vorazes” como sendo os falsos mestres que promovem doutrinas enganosas e comprometem a fé recebida do Evangelho, iludindo e levando consigo as ovelhas desatentas (At 20.29,30). Estes têm intenções destrutivas (2 Co 2.17), geram divisões no rebanho (Tt 3.10) e dispersam as ovelhas (1 Jo 2.18,19; 4.1-3). Por essa razão, nosso Senhor se apresenta como a Porta das Ovelhas, o Bom Pastor (Mt 7.13,14; Lc 13.24). 


AUXÍLIO BIBLICO-TEOLÓGICO 

O BOM PASTOR 

“A observação universal do quarto Evangelho se destaca na afirmação de Jesus: Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor (16). Observe que há outras ovelhas, não bodes. “O rebanho de Cristo não está limitado àqueles que estão encerrados no curral judaico, seja na Palestina, seja em outros lugares” (cf. 11.52; 12.32). O amor de Deus é para todo o mundo (3.16). A urgência moral de trazer essas outras ovelhas para o curral está expressa nas palavras, também me convém agregar estas. O verbo ouvir “assume o genitivo, como quando tem a conotação de ouvir com entendimento e obediência”. Haverá um rebanho tem o verbo no plural nos melhores manuscritos, e a palavra ‘rebanho’ é a tradução correta do termo grego poimne (cf. Ez 34.20-24). “Todos (judeus e gentios) formarão um único rebanho sob um único Pastor’” (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 7. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.98). 


SINÓPSE III

As ações do Bom Pastor distinguem-se das do mercenário. Ao contrário deste, o Bom Pastor dá a sua própria vida, demonstra generosidade e protege as ovelhas. 


CONCLUSÃO

O Senhor afirmou que as suas ovelhas conhecem a sua voz e a reconhecem, seguindo-a (Jo 10.27). Desta forma, aqueles que pertencem ao grande rebanho do Sumo Pastor têm a alegria de conhecer e reconhecer a sua voz. Assim sendo, não devemos perder tempo ouvindo a voz do lobo. A voz do Bom Pastor é mais do que suficiente para nos guiar ao longo da nossa caminhada na vida cristã. 


REVISANDO O CONTEÚDO

1. Qual foi a finalidade de Jesus ao utilizar a parábola do Pastor e das Ovelhas? 

Jesus utilizou a parábola do Pastor e das Ovelhas para caracterizar os religiosos como falsos pastores e, mais especificamente, como mercenários. 


2. Qual é a mensagem evidente da afirmação “Eu Sou a Porta”? 

O significado contido na frase “Eu Sou a Porta” é bastante claro: existe apenas um caminho exclusivo para entrar no Reino de Deus, que é através da fé em Jesus Cristo. 


3. O que constituía o aprisco das ovelhas? 

O aprisco das ovelhas consistia, essencialmente, numa edificação de pedras que possuía apenas uma entrada (ou porta) por onde as ovelhas eram levadas para dentro ao entardecer (Jo 10.1). 


4. Qual é a missão do Bom Pastor? 

A missão do Bom Pastor é oferecer vida, tanto na perspectiva eterna/celestial da salvação, como na dimensão virtuosa da santidade enquanto forma de viver no mundo (Jo 20.31; Rm 8.29). 


5. De que forma você pode caracterizar o Mercenário? 

O mercenário opta por fugir diante do perigo, dispersando e roubando as ovelhas. Não demonstra zelo nem cuidado por elas. 


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PLANO DE AULA do Professor 


1. INTRODUÇÃO 

A lição desta semana está organizada em três pontos: 1) Jesus como a Porta das Ovelhas, que permite o acesso ao aprisco e à salvação; 2) o Aprisco das Ovelhas, simbolizando um espaço de segurança e proteção; 3) a distinção entre o Bom Pastor, que sacrifica a sua vida pelas ovelhas, e o mercenário, que as deixa em risco. Baseada em João 10.1-16, esta aula apresenta uma descrição de Jesus sobre as qualidades do Bom Pastor e o seu relacionamento com as ovelhas. Assim, é uma lição que destaca a liderança amorosa de Jesus e, ao mesmo tempo, ressalta a responsabilidade das ovelhas de identificarem a sua voz e atenderem ao seu chamado. 

 

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO 

A) Objetivos da Lição: I) Analisar que Jesus é a porta das ovelhas, o único acesso para o pecador alcançar a salvação e estabelecer a comunhão com Deus.; II) Esclarecer o simbolismo do aprisco enquanto espaço de segurança, assistência e pertencimento ao Corpo de Cristo; III) Diferenciar as atitudes do Bom Pastor dos comportamentos egoístas do mercenário. 

B) Motivação: A parábola do Bom Pastor ilustra o cuidado e a liderança de Jesus sobre o seu rebanho. Assim como um pastor guia, protege e atende às necessidades das suas ovelhas, Jesus faz o mesmo por aqueles que têm fé nEle. Ele é a Porta que nos conduz à salvação, o Aprisco onde encontramos abrigo, e o Pastor que, ao contrário do mercenário, entrega a sua vida para nos salvar e proteger.

C) Sugestão de Método: Inicie a aula fazendo a seguinte pergunta: "O que representa para si o fato de saber que Jesus é o Bom Pastor que cuida das suas ovelhas?" Relacione as respostas com situações do cotidiano em que eles procuram segurança, orientação ou proteção. Esclareça que nesta lição iremos aprender como Jesus nos guia com amor e cuidado, proporcionando salvação, segurança e uma liderança genuína. Destaque também o contraste entre o cuidado genuíno do Bom Pastor e as influências que negligenciam o bem-estar das ovelhas, ressaltando a importância de reconhecer e obedecer à voz de Jesus, que nos conduz em caminhos de vida e proteção. 

 

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO 

A) Aplicação: Da mesma forma que as ovelhas reconhecem a voz do seu pastor e o seguem, somos convidados a identificar a voz de Cristo em nossa vida diária e a seguir suas diretrizes. Assim, é o momento de trilhar o caminho de Jesus com firmeza, prestando atenção à sua voz e seguindo-a, cientes de que Ele nos orientará sempre com sabedoria, amor e proteção. 

 

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR 

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 101, p.39, você encontrará um subsídio especial para esta lição. 

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "Eu Sou a Porta", localizado depois do primeiro tópico, apresenta a reflexão bíblica a respeito da "porta" e seu simbolismo em Jesus; 2) No final do terceiro tópico, o texto "O Bom Pastor" mostra uma reflexão que aprofunda o relacionamento do Bom Pastor com suas ovelhas. 


🎧 Assista ao vídeo da Lição 6: O Bom Pastor e Suas Ovelhas – Comentários do Pr. Elienai Cabral.

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Lição 5 A Verdade que Liberta [2° trimestre 2025 CPAD]

Lições Bíblicas Adultos Professor 2º Tr. 2025

Lição 5 - A Verdade que Liberta | 2° Trimestre de 2025 | Escola Bíblica Dominical - Classe: Adultos | Data: 04 de Maio 2025 | Comentarista: Elienai Cabral


TEXTO ÁUREO

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”  (Jo 8.32) 


VERDADE PRÁTICA

O Verbo Divino representa a Verdade que se manifesta na história para libertar o pecador. 


LEITURA DIÁRIA

Segunda - Mt 20.18; Jo 8.20 

A consciência de Jesus a respeito de sua hora 

Terça - Jo 7.16 

A doutrina de Jesus, a verdade do Pai 

Quarta - Jo 8.14 

A verdade sobre si mesmo 

Quinta - Jo 14.6 

Jesus é a verdade encarnada 

Sexta - Jo 8.31,32 

A verdade que o mundo precisa conhecer 

Sábado - Jo 8.41-47 

Jesus testifica de si mesmo como a Verdade do Pai 


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: João 7.16-18, 37,38; 8.31-36 


João 7 

16 - Jesus respondeu e disse-lhes: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou. 

17 - Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina, conhecerá se ela é de Deus ou se eu falo de mim mesmo.  

18 -  Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória, mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça. 

37 - E, no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, que venha a mim e beba.

38 - Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.


João 8 

31 - Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sereis meus discípulos. 

32 - E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. 

33 - Responderam-lhe: somos descendência de Abraão, e nunca serviremos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres

34 - Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado. 

35 - Ora, o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre. 

36 - Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres. 


HINOS SUGERIDOS:  116, 235, 261 da Harpa Cristã


INTRODUÇÃO


O Senhor Jesus simboliza a verdade que é apresentada no Evangelho de João. Neste estudo, iremos explorar a manifestação do Senhor como a Verdade em Jerusalém, a resistência dos escribas e fariseus a essa verdade e, por fim, o poder da verdade que oferece liberdade ao pecador. Compreender Jesus como a verdade encarnada de Deus está ligado à verdadeira vida e liberdade em Cristo. 


PALAVRA-CHAVE: LIBERDADE 


I – JESUS, A VERDADE EM  JERUSALÉM  


1. Da Galileia para Jerusalém. 

O capítulo 7 do Evangelho de João revela que Jesus estava na Galileia e não se dirigia a Jerusalém, pois os judeus planejavam matá-lo (Jo 7.1). Apesar dos conselhos dos seus irmãos para que subisse a Jerusalém, Jesus tinha plena consciência de que não era sob a influência deles que Ele iria a cidade santa, mas sob a orientação do Pai (Jo 7.5,6). 


Assim, em obediência ao Pai em todas as situações (Jo 5.19,20; 6.38; 8.29), Jesus subiu discretamente a Jerusalém durante a Festa dos Tabernáculos (Jo 7.10,14). Ao afirmar que o seu “tempo” ainda não havia chegado, Jesus referia-se ao momento em que se entregaria aos seus inimigos e seria crucificado, morto e sepultado para cumprir a justiça divina: “Eis que vamos para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas, e condená-lo-ão à morte” (Mt 20.18; Jo 8.20). 


2. A verdade na Festa dos Tabernáculos. 

Nos versículos 10 a 13, Jesus evitou o assédio do povo até que, durante a festa, subiu ao Templo e começou a ensinar (Jo 7.14). Ele estava ciente de que havia uma divisão de opiniões sobre Ele entre as pessoas. Por isso, afirmou: “A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou” (Jo 7.16). Muitos acreditavam que Jesus era um grande profeta, mas não o Messias. No entanto, quem se encontrava ali diante deles era o Verbo encarnado de Deus. Ele era realmente o Filho de Deus e tudo o que ensinava continha a única verdade que o mundo desconhecia. Apenas o Filho de Deus poderia declarar: “Eu sou a verdade” (Jo 14.6). 


3. Vivendo na verdade. 

Os versículos 16 a 19 referem-se à doutrina que Jesus transmitia. Esta doutrina provinha do Pai, e para cumprir a sua vontade era necessário entender a verdade revelada pelo Pai em Cristo (v.17). O Senhor Jesus é a Verdade, a mesma verdade que se manifestou em Jerusalém, que esteve presente na Festa dos Tabernáculos e que, através do Espírito Santo, se faz presente entre nós hoje. Por isso, Ele nos convoca não só a conhecer, mas também a viver essa verdade.  


SINÓPSE I

Jesus encontrava-se na Galileia e, sendo a Verdade revelada de Deus, dirigiu-se a Jerusalém. 


AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO 

Publicações Cristãs


A FESTA DE TABERNÁCULOS  

“João 7.1 a 10.21 pertence à Festa dos Tabernáculos, embora só os capítulos 7 e 8 lidem especificamente com a festa. Contudo, nenhum sinal milagroso acontece nestes dois capítulos; o sinal para a Festa dos Tabernáculos é a cura do cego no capítulo 9 — sua visão restaurada é a chegada da luz (tema na Festa dos Tabernáculos). Também a alegoria do bom pastor em João 10.1-20 dimana da discussão sobre a cura do cego no capítulo 9. Em outras palavras, esta seção em João contém um sinal dentro de uma narrativa extensa que explica o significado de Jesus e a Festa dos Tabernáculos. Jesus cumpre e muda as expectativas do fim do tempo da festa, trazendo a salvação de Deus para o mundo. Ele dá a água da vida (ou seja, o Espírito) e a revelação de Deus (a luz)” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol. 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2024, p.528). 


II – JESUS, A VERDADE DIANTE DOS ESCRIBAS E FARISEUS 


1. A verdade no episódio da mulher adúltera. 

No capítulo 8 do Evangelho de João, a Verdade, representada pelo Senhor Jesus, é posta à prova pelos líderes judeus. Enquanto Ele ensinava uma multidão ansiosa por mais milagres no pátio do Templo, os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério para ser julgada publicamente (Jo 8.3-5).

De acordo com a Lei, a mulher deveria ser apedrejada e, por isso, questionaram Jesus sobre o caso, acusando-o de contrariar a Lei. O nosso Senhor respondeu: “Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela” (Jo 8.7). Ninguém teve coragem de lançar uma pedra contra aquela mulher. A verdade que Cristo nos traz revela a consciência das nossas faltas. Assim, quando somos impactados por essa verdade, encontramos libertação dos nossos pecados. 


2. Jesus, a Verdade revelada. 

O episódio da mulher apanhada em adultério ilustra a resistência dos escribas e fariseus em aceitar a verdade que Jesus representa. Isso nos permite concluir que, independentemente do grau de resistência que o ser humano possa manifestar, nada consegue obstruir a verdade de Jesus. Não é por acaso que Ele próprio declarou: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e A VERDADE, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6 – grifo nosso). Esta verdade não é apenas genérica; é uma verdade encarnada. Também não se trata de um caminho qualquer, mas sim do único caminho para alcançar Deus. O nosso Senhor é a Verdade única de que todos precisamos. 


3. A Verdade que o mundo precisa conhecer. 

Muitas pessoas procuram a verdade na filosofia através de um conjunto ético que guie as suas vidas. Outras examinam essa verdade na lógica, utilizando a ciência como forma de compreender o mundo. Há ainda quem busque a verdade no esoterismo. A realidade é que o mundo carece do entendimento da Verdade única, que se manifesta como uma realidade divina, plena em Deus, que se separa deste mundo enquanto mantém uma relação com os seus habitantes (Cl 2.9,10). Isso só pode ser alcançado por meio de uma conexão viva com a Pessoa bendita de Jesus, o nosso Salvador. 


SINÓPSE II

Jesus é a Verdade que expôs à consciência dos escribas e fariseus os seus pecados.


III – JESUS, A VERDADE QUE LIBERTA O PECADOR 


1. A verdade que liberta. 

A passagem de João 8.31-38 está intimamente relacionada com o relato da mulher adúltera. Assim, a vida do pecador que se arrepende estará garantida se realmente permanecer em Jesus (Jo 8.31). Dessa maneira, o pecador alcançará o conhecimento da verdade e, por meio dela, será libertado da servidão do pecado (vv.34,36). Portanto, o encontro com a Verdade que é Cristo rompe todas as correntes do pecado. O Senhor Jesus Cristo é aquEle que proporciona verdadeira libertação à vida do pecador.  


2. O que é a verdade? 

No Evangelho de João, fica evidente que a “verdade” referida não se relaciona com a verdade filosófica, ou seja, com os conceitos de verdade debatidos nas obras de filosofia. A verdade mencionada em João é aquela que liberta o ser humano do domínio do pecado, manifestada e revelada na figura de Jesus (Jo 14.6). Essa verdade proporciona libertação, restauração e uma nova vida para aqueles que se aproximam dEle. Em Jesus, alcançamos a verdadeira liberdade. 

3. Verdadeiramente livres. 

As Escrituras Sagradas revelam a verdadeira natureza do ser humano distante de Deus: “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram” (Rm 5.12). Desta forma, a Bíblia mostra que toda a humanidade está cativa pelo pecado e sob o poder do Inimigo. Assim, aqueles que verdadeiramente são livres estão inclinados às coisas do Espírito; Satanás não consegue exercer influência sobre eles; o poder de Deus, por meio da ação do Espírito Santo, revela-se gloriosamente em nosso caráter (2 Co 5.17; Ef 2.1-7). A verdadeira liberdade em Cristo está ligada à nossa semelhança com Ele enquanto ainda vivemos neste mundo. 


SINÓPSE III

Jesus é a Verdade que proporciona liberdade à vida do pecador. 


AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO 

A VERDADE LIBERTA 

“O versículo 32 introduz mais consequências e liga sua condição atual com o futuro. ‘E conhecereis a verdade’ aponta para o momento no qual o Espírito regenera estes discípulos, trazendo revelação e a capacidade para tanto. O novo nascimento é uma experiência reveladora. ‘Conhecereis’ aqui é uma experiência espiritual, que causa impacto no modo como a pessoa entende toda a realidade. Através da regeneração, a pessoa se torna nova e tem uma nova cosmovisão. A experiência espiritual de ‘conhecer’ (não cognitiva ou intelectual), produzida pelo Espírito, resulta em liberdade. Mas liberdade de quê? Da natureza pecadora, a qual não mais domina sobre o pecador escravizado” 

[...] A verdade libertou o crente. Em João, a liberdade do pecado, seu poder e sua influência é consequência do novo nascimento. Liberdade também significa que o crente passou da condenação para a vida. Jesus fez expiação pelo pecado do mundo, trazendo uma vitória especial e comprada com o sangue. A morte já não tem poder — a vida eterna agora domina” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol. 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2024, p.545).  


CONCLUSÃO

A verdadeira liberdade só pode ser encontrada em Cristo. Portanto, aqueles que conhecem a Cristo e se mantêm na sua verdade não estão mais aprisionados pelo domínio do pecado ou de Satanás. A verdade de Cristo proporciona uma autêntica liberdade dentro de nós. Por isso, é urgente que o mundo venha a conhecer a Cristo. Não existe solução para o mundo sem levar em conta a mensagem e a obra do Senhor Jesus. 


REVISANDO O CONTEÚDO

1. A que se referia Jesus ao afirmar que o seu “tempo” ainda não tinha chegado? 

Ao afirmar que o seu “tempo” ainda não havia chegado, Jesus referia-se ao momento em que se entregaria aos seus inimigos e seria crucificado, morto e sepultado para cumprir a justiça divina. 


2. O que ocorre quando somos impactados pela Verdade que é Cristo? 

A verdade que Cristo nos traz revela a consciência das nossas faltas. Assim, quando somos impactados por essa verdade, encontramos libertação dos nossos pecados. 


3. De acordo com a lição, o que o mundo precisa saber? 

A realidade é que o mundo carece do entendimento da Verdade única, que se manifesta como uma realidade divina, plena em Deus, que se separa deste mundo enquanto mantém uma relação com os seus habitantes (Cl 2.9,10). 


4. Em que momento a vida do pecador está protegida? 

A vida do pecador que se arrepende estará garantida se realmente permanecer em Jesus (Jo 8.31). 


5. No que diz respeito ao pecado, o que revela a Bíblia? 

A Bíblia mostra que toda a humanidade está cativa pelo Pecado e sob o poder do Inimigo. 

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PLANO DE AULA (do Professor)


1. INTRODUÇÃO 

Esta lição apresenta Jesus como a Verdade que traz liberdade, demonstrando que Ele a personifica por meio das suas palavras e ações. Vamos analisar como Jesus revelou a Verdade em Jerusalém, desafiando as interpretações errôneas da Lei. Iremos observar o modo como Ele confrontou os escribas e fariseus, expondo os seus erros religiosos. Finalmente, examinaremos de que forma Jesus liberta o pecador, proporcionando verdadeira liberdade espiritual. Esse enfoque permitirá uma melhor compreensão do papel fundamental de Cristo como fonte de libertação para aqueles que pecam. 


2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO 

A) Objetivos da Lição: 

I) Explicar a Verdade em Jesus desde sua saída da Galileia para Jerusalém; 

II) Descrever Jesus como a Verdade diante dos fariseus; 

III) Pensar em Jesus como a Verdade que liberta o pecador. 

B) Motivação: A procura pela verdade é uma necessidade universal e atemporal. Com o ensinamento desta semana, podemos perceber que o Senhor Jesus oferece a Verdade absoluta que transforma e liberta a vida do pecador. Dessa forma, por meio dessa liberdade, as nossas vidas são profundamente impactadas tanto de maneira prática quanto eterna. 

C) Sugestão de Método: Para dar início à aula, motive os alunos a pensarem sobre o que é a liberdade, perguntando: 'Segundo a Bíblia, o que significa realmente ser livre?' Oriente a conversa de forma a demonstrar que a verdadeira liberdade ultrapassa a simples ausência de restrições externas, uma vez que a liberdade conforme ensinada pela Bíblia implica libertação do domínio do pecado e das suas mentiras. Assim, apresente Jesus como a encarnação da Verdade, que desafia as ilusões do pecado e liberta quem peca. Destaque que os três tópicos da lição exploram como Jesus revelou a Verdade em diversas circunstâncias, sublinhando que somente por meio dEle podemos vivenciar uma verdadeira liberdade espiritual. 

 

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO 

A) Aplicação: A verdadeira liberdade encontra-se em Cristo. Ele nos liberta do pecado e da escravidão espiritual. Por meio dEle, devemos esforçar-nos para viver em obediência à sua Palavra, refletindo a verdade de Cristo nas nossas ações e proclamando essa libertação a outros. 

 

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR 

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 101, p.38, você encontrará um subsídio especial para esta lição. 

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "A Festa de Tabernáculos", localizado após o primeiro tópico, contextualiza o capítulo 7 de João; 2) No final do terceiro tópico, o texto "A Verdade Liberta" aprofunda a reflexão doutrinária a respeito de João 8.32. 


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