Revista Cristão Alerta: Nova

As Estratégias de Satanás para Atrapalhar a Adoração e a Obra de Deus

revista cristão alerta

Versículo Chave: Mateus 4:10

 "Vai-te, Satanás; porque está escrito: Tu adorarás ao Senhor teu Deus, e só a ele servirás."


Introdução

No cenário espiritual, a batalha entre o bem e o mal é uma realidade inegável. A Escritura revela claramente as estratégias de Satanás para atrapalhar a adoração a Deus e impedir a obra divina na Terra.

Ao compreendermos essas estratégias, estaremos mais preparados para resistir aos assaltos espirituais e prosseguir na busca pela vontade de Deus.

1. Ele tenta atrapalhar sua adoração

No livro de Mateus, há o registro da tentação de Cristo por Satanás. O diabo tentou, sem sucesso, desviar a atenção e a adoração do nosso Salvador ao Deus Pai. Jesus disse: “Vai-te, Satanás; porque está escrito: Tu adorarás ao Senhor teu Deus, e só a ele servirás” (Mt 4:10).


Se o inimigo conseguir tirar sua atenção de Jesus fazendo você se concentrar em si mesmo, em seus problemas, em suas circuns- tâncias ou nas pessoas ao seu redor, ele encontrará um apoio. O diabo deseja controlar sua adoração, e assim abrir as portas para suas investidas.


2. Seu objetivo é corromper os que trabalham

“E o Senhor dis- se: ‘Simão, Simão, eis que Satanás tem desejado te ter, para vos peneirar como trigo; mas eu orei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, fortaleça teus irmãos’” (Lc 22:31-32).


Aqui, Jesus claramente avisa ao Seu discípulo que Satanás ataca aqueles que trabalham para Deus. As palavras “peneirar como trigo” se referem ao antigo processo de separar o trigo da casca, que era jogada ao vento enquanto as sementes eram depositadas no cesto.


As sementes pesadas ficavam, mas a palha leve e inútil se dispersava com o vento. Satanás quer que os cristãos sejam dispersos e inoperantes na obra do Senhor.


Mas a interseção de Jesus nos sustenta.

Ele ainda intercede por nós, como vemos em Hebreus 7:25: “Portanto, ele também é capaz de sal- var perfeitamente os que vêm a Deus por ele, pois vive sempre para interceder por eles”.

3. Satanás também tenta roubar a oferta dos servos de Deus e impedir que Sua obra progrida.

O Livro de Atos conta a história de Ananias, que tentou tomar para si parte do dízimo que deveria ser entregue a Deus. “Mas Pedro disse: ‘Ananias, por que Satanás encheu o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do valor da terra?”’ (At 5:3).


Satanás está sempre tentando dificultar o nosso testemunho. Devemos estar atentos às suas armadilhas “para que Satanás não obtenha vantagem sobre nós, porque não ignoramos os seus objetivos.” (2Co 2:11).


4. Satanás tenta incansavelmente roubar a Palavra

“Estes são os que estão à beira do caminho, em quem a palavra é semeada; mas ouvindo-a, imediatamente vem Satanás e tira a palavra que foi semeada nos seus corações” (Mc 4:15).


Satanás vai à igreja e, quando a palavra de Deus está sendo pregada, ele se esforça para tirar a semente. Satanás fará o possível para esconder a verdade divina de você; ele sabe que a verdade é o único meio de alcançarmos a libertação, e por isso ele vem para roubar a Palavra que nos dá vida.


5. Seu outro objetivo é impor a ira

As Escrituras nos revelam que os ataques do inimigo a Paulo eram incessantes. O próprio Paulo escreveu: “E, para que eu não me exaltasse acima da me- dida, pela abundância das revelações, foi-me dado um espinho na carne, o mensageiro de Satanás para me esbofetear, para que eu não me exaltasse acima da medida” (2Co 12:7).


Deus usou a ira do inimigo para despertar em Paulo um servo humilde e poderoso. O exemplo de sua vida deixa claro que Satanás pode e irá esbofetear até mesmo os homens mais justos.


Entretanto, Deus também entregará a Satanás os cristãos pecadores, deixan- do de protegê-los a fim de trazê-los ao arrependimento: “E entre esses foram Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para que aprendam a não blasfemar.” (lTm 1:20).


6. Satanás incitará a maldade e a imoralidade

Eis um alerta especial aos cristãos casados nas Escrituras: “Não vos defraudeis um ao outro, exceto se com consentimento, por algum tempo, para que se deem ao jejum e oração; e ajuntai-vos novamente, para que Satanás não vos tente pela vossa falta de autocontro- le” (1 Co 7:5).


Vemos que a relação sexual no casamento é aprovada e encorajada pelo Senhor. Recusar-se a dormir junto com o cônjuge pode abrir as portas para os ataques do inimigo no matrimônio.


7. O que Satanás mais deseja é atrapalhar a obra de Deus na Terra por meio da igreja

Fica claro que o inimigo fará de tudo para impedir que os cristãos cumpram a vontade de Deus.


O apóstolo Paulo enfrentou essas barreiras, conforme explica em uma de suas cartas: “Por isso bem quisemos ir ter convosco, pelo menos eu, Paulo, uma e outra vez; mas Satanás nos impediu” (ITs 2:18). Lembre-se de que Satanás não dor- me; ele está à espreita para destruir a obra dos filhos de Deus. Precisamos estar atentos e preparados!


Conclusão

Conscientes das estratégias de Satanás, devemos permanecer firmes na adoração a Deus, protegidos pela intercessão de Jesus. Ao compreendermos suas táticas, podemos resistir e avançar na obra de Deus, mantendo-nos vigilantes contra suas investidas.

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As Três Maiores Revelações de Jesus

Revista cristão alerta

 (Sermão) Tema: As Três Maiores Revelações de Jesus

Texto Bíblico: João 1:1-3; Colossenses 1:16-17; João 3:16-17


Introdução:

Hoje vamos meditar sobre as três maiores revelações de Jesus no Novo Testamento. À medida que analisamos essas verdades profundas, que o Espírito Santo nos ilumine e nos transforme pela Sua Palavra. Vamos iniciar com uma história que nos ajudará a entender melhor.


Imagine um jovem perdido numa floresta escura. Ele está sozinho e sem esperança, até que um resgatador chega com uma luz brilhante, guiando-o para fora da escuridão. Assim, Jesus vem a nós, revelando Sua divindade, Seu poder criador e Seu papel como Salvador. O que essas revelações significam para nossas vidas diárias?


1. Jesus é Deus

- João 1:1: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus."

- João 10:30: "Eu e o Pai somos um."

- Hebreus 1:3: "Ele, que é o resplendor da glória e a expressa imagem da sua pessoa, e, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade, nas alturas."

- Colossenses 2:9: "Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade."

 

1.1. Explicação:

 - Desde o princípio, a Palavra, que é Jesus, estava com Deus e era Deus.

 - Jesus afirmou Sua divindade dizendo: "Eu e o Pai somos um."

 - Ele é o resplendor da glória de Deus e a expressa imagem da Sua pessoa.

 - Em Jesus habita corporalmente toda a plenitude da divindade.

 

1.2. Citação Teológica

 - C.S. Lewis disse: “Um homem que fosse simplesmente um homem e dissesse o tipo de coisas que Jesus disse não seria um grande mestre moral. Ele seria um lunático – no nível de um homem que diz ser um ovo frito – ou então seria o Diabo do Inferno. Você deve fazer sua escolha. Ou este homem era, e é, o Filho de Deus, ou então um louco ou algo pior.”

 

1.3. Aplicação

  - Entender que Jesus é Deus nos leva a adoração e reverência.

  - Isso muda a nossa perspectiva de Seu ministério e Sua obra na terra.

  - Nossa fé é fortalecida, sabendo que o Deus Todo-Poderoso veio habitar entre nós.

 

1.4. Ilustração

 - Imagine um rei que desce do seu trono para viver entre seu povo. Não apenas como um visitante, mas como um dos seus súditos, para mostrar-lhes o caminho da salvação.

 

1.5.Pergunta Desafiadora

- Como a verdade de que Jesus é Deus muda a forma como você O adora e vive diariamente?


2. Jesus é o Criador

- João 1:3: "Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez."

- Colossenses 1:16-17: "Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e nele subsistem todas as coisas."

- Hebreus 1:2: "Nestes últimos dias a nós nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, por quem também fez o mundo."

 

2.1. Explicação

  - Todas as coisas foram feitas por intermédio de Jesus, e sem Ele nada foi feito.

 - Ele criou tudo nos céus e na terra; tudo foi criado por meio Dele e para Ele.

 - Jesus é o agente da criação e a sustentação de todas as coisas.

 

2.2. Citação Teológica

Agostinho de Hipona disse: “Tu nos fizeste para Ti, e inquieto está o nosso coração, enquanto não repousa em Ti.”

 

2.3. Aplicação

- Reconhecer Jesus como Criador nos ajuda a ver a criação com reverência e respeito.

- Nos dá a certeza de que estamos nas mãos do Criador, que conhece todas as coisas e sustenta nossas vidas.

- Encoraja-nos a viver em harmonia com a criação, sabendo que tudo foi feito por Ele e para Ele.

 

2.4. Ilustração

Pense em um artista que cria uma obra-prima. Ele conhece cada detalhe, cada pincelada, porque tudo foi feito por suas mãos. Assim, Jesus conhece cada detalhe da criação e nos conhece profundamente.

 

2.5. Pergunta Desafiadora

Como a certeza de que Jesus é o Criador influencia a forma como você cuida da criação e lida com os desafios da vida?


3. Jesus é o Salvador do Mundo

- João 3:16-17: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele."

- Atos 4:12: "E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos."

- 1 Timóteo 1:15: "Fiel é esta palavra e digna de toda a aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal."


3.1. Explicação

- Deus amou o mundo de tal maneira que enviou Seu Filho unigênito para que todo aquele que Nele crê tenha vida eterna.

- Não há salvação em nenhum outro nome, senão no nome de Jesus.

 - Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores.

 

3.2. Citação Teológica

 - Billy Graham disse: “O maior legado de todos é ter Jesus Cristo como Salvador e Senhor.”

 

3.3. Aplicação

- Esta revelação nos traz esperança e paz. Saber que Jesus veio para nos salvar nos motiva a viver para Ele.

- Encoraja-nos a compartilhar essa boa nova com outros, proclamando que Jesus é o Salvador.

- Nos chama ao arrependimento e a uma vida de santidade, vivendo como aqueles que foram resgatados pelo precioso sangue de Cristo.

 

3.4. Ilustração

 - Imagine um bombeiro que corre para uma casa em chamas para salvar alguém preso lá dentro. Ele arrisca sua própria vida para garantir a segurança da pessoa. Assim, Jesus deu Sua vida para nos salvar do fogo do pecado e da morte eterna.

 

3.5. Pergunta Desafiadora

 Você tem vivido como alguém que foi resgatado pelo Salvador do mundo? Como você pode compartilhar essa verdade com outros?


Conclusão

Queridos irmãos, ao considerarmos essas três grandes revelações – que Jesus é Deus, o Criador e o Salvador do Mundo – somos chamados a uma vida de adoração, gratidão e testemunho. Que possamos viver à luz dessas verdades, proclamando o nome de Jesus em todas as nossas ações e palavras.

 

Por Jair Sousa | Veja mais Sermões Aqui


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Lição 13 ESTER, A PORTADORA DAS BOAS-NOVAS (29 de Setembro de 2024)

escola bíblica dominical

 TEXTO ÁUREO

“E para os judeus houve luz, e alegria, e gozo, e honra.” (Et 8.16)

 

VERDADE PRÁTICA

O Senhor é poderoso para transformar trevas em luz, tristeza em alegria, angústia em júbilo, humilhação em honra.


LEITURA DIÁRIA

Segunda - Et 8.7,8

O decreto do rei Assuero não podia ser revogado

Terça - Dn 6.8,15

Essa é a lei dos Medos e dos Persas que remonta ao rei Assuero

Quarta - Et 9.20-28

O estabelecimento da Festa de Purim, uma festa comemorativa de livramento

Quinta - Et 10.3

Mardoqueu é engrandecido como o segundo maior do reino

Sexta - 1 Co 10.31 

Tudo o que fizermos deve ser feito para a glória de Deus

Sábado - Gn 1.27; 2.15-18

Deus chama homens e mulheres para serem relevantes no mundo


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Ester 8.4-8; 9.29-31; 10.1-3


Ester 8

4 - E estendeu o rei para Ester o cetro de ouro. Então, Ester se levantou, e se pôs em pé perante o rei,  

5 - e disse: Se bem parecer ao rei, e se eu achei graça perante ele, e  se  este negócio é reto diante do rei, e  se  eu lhe agrado aos seus olhos, escreva-se que se revoguem as cartas e o intento de Hamã, filho de Hamedata, o agagita, as quais ele escreveu para lançar a perder os judeus que  há  em todas as províncias do rei.  

6 - Por que como poderei ver o mal que sobrevirá ao meu povo? E como poderei ver a perdição da minha geração?

7 - Então, disse o rei Assuero à rainha Ester e ao judeu Mardoqueu: Eis que dei a Ester a casa de Hamã, e a ele enforcaram numa forca, porquanto  quisera  pôr as mãos sobre os judeus.  

8 - Escrevei, pois, aos judeus, como  parecer  bem aos vossos olhos e em nome do rei, e selai-o com o anel do rei; porque a escritura que se escreve em nome do rei e se sela com o anel do rei não é para revogar.


Ester 9

29 - Depois disso, escreveu a rainha Ester, filha de Abiail, e Mardoqueu, o judeu, com toda a força, para confirmarem segunda vez esta carta de Purim.  

30 - E mandaram cartas a todos os judeus, às cento e vinte e sete províncias do reino de Assuero, com palavras de paz e fidelidade,  

31 - para confirmarem estes dias de Purim nos seus tempos  determinados,  como Mardoqueu, o judeu, e a rainha Ester lhes tinham estabelecido e como eles mesmos  já  o tinham estabelecido sobre si e sobre a sua semente, acerca do jejum e do seu clamor.  


Ester 10

1 - Depois disto, pôs o rei Assuero tributo sobre a terra e  sobre  as ilhas do mar.  

2 - E todas as obras do seu poder e do seu valor e a declaração da grandeza de Mardoqueu, a quem o rei engrandeceu,  porventura,  não  estão  escritas no livro das crônicas dos reis da Média e da Pérsia?  

3 - Porque o judeu Mardoqueu  foi  o segundo depois do rei Assuero, e grande para com os judeus, e agradável para com a multidão de seus irmãos, procurando o bem do seu povo e trabalhando pela prosperidade de toda a sua nação.


Hinos Sugeridos:  18, 227, 505 da Harpa Cristã


PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

Como introdução desta última lição, sugerimos que você faça uma pequena revisão a partir de uma comparação entre Rute e Ester. Ao longo deste trimestre estudamos dois livros bíblicos que levam o nome de duas mulheres importantes na história da salvação. Essas duas mulheres cumpriram papéis relevantes na história de tão grande salvação revelada em Cristo Jesus. Em seguida, informe que a última lição do trimestre aborda o grande livramento que Deus deu ao seu povo, garantido assim, o percurso histórico da salvação.


2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição: 

I) Explicar o pedido de direito de defesa do povo judeu e a concessão do rei; 

II) Discutir as boas notícias da rainha Ester para o seu povo; III) Conscientizar a respeito do papel da mulher cristã para ser relevante no mundo.   

B) Motivação: Muitos desejam honras e, até mesmo riquezas, como inspiração em personagens como Ester e Mardoqueu. Entretanto, poucos estão dispostos a pagar o preço alto de chegar aonde Deus deseja que nos encontremos. Por exemplo, Mardoqueu, exaltado pelo rei, o serviu fielmente por longos anos e, ao mesmo tempo, suportou o ódio e a soberba de Hamã. Quem está disposto a desenvolver essa maturidade no contexto do mundo moderno?       


C) Sugestão de Método: Para concluir esta lição, correlacione o estabelecimento da Festa de Purim com a necessidade de marcamos em nossa memória as ações de Deus ao longo de nossa vida. Use o Auxílio Bibliológico "Purim", relacione na lousa as palavras "MEMÓRIA" e "PROVIDÊNCIA". Em seguida, pergunte aos alunos se eles têm o costume de comemorar momentos como grandes presentes de Deus em suas vidas quer individual quer na família. Estimule aos alunos a refletirem como é importante estimularmos a nossa memória para reconhecermos a ação de Deus em nossa história. 


3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Quando Deus intervém na história com frequência Ele trabalha com a participação humana para realizar seus propósitos. Que nos achemos fiéis e sensíveis para ser instrumento de Deus para que sua vontade se cumpre na vida de alguém! 


4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 98, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "Que Revogasse a Maldade", ao final do segundo tópico, aprofunda a reflexão a respeito do decreto que garantisse o direito de defesa dos judeus; 2) O texto "Purim", localizado depois do terceiro tópico, aprofunda o estabelecimento da Festa de Purim como memorial do povo judeu.


INTRODUÇÃO

O drama dos judeus nos dias do rei Assuero estava chegando ao fim. O rei editou um decreto concedendo o direito de defesa para as comunidades judaicas de todas as províncias persas. Ester agiu como difusora de boas-novas e Mardoqueu foi engrandecido em todo o império.


PALAVRA-CHAVE: BOAS-NOVAS




I – O PEDIDO DE DEFESA AOS JUDEUS E A CONCESSÃO DO REI

1. A humildade de Ester e sua súplica. 

Assuero foi devidamente informado da gravidade do decreto redigido por Hamã e assinado com seu anel. No dia 13 do décimo segundo mês, o mês de adar (entre fevereiro e março de nosso calendário), os inimigos dos judeus poderiam matá-los em todas as 127 províncias do extenso Império Persa. O que poderia ser feito para evitar esse extermínio em massa? De maneira reverente e com toda humildade, Ester suplicou ao rei que revogasse sua ordem, pondo fim ao intento de Hamã. Assuero fez ver à rainha que já havia tomado as medidas que estavam ao seu alcance, como o enforcamento de Hamã, mas que não poderia revogar o decreto assinado (Et 8.7,8). Havia, ainda, um desafio para os judeus. Confiar em Deus não nos isenta de fazer a nossa parte (Js 1.3-9).


2. Segurança jurídica. 

Apesar de todos os aspectos tirânicos, autoritários e excêntricos dos reis da Pérsia, como o próprio Assuero, havia um limite para suas ações: o império da lei dos medos e persas. Dario, pai de Assuero, viveu uma experiência parecida e não violou a norma. Mesmo estimando muito a Daniel, não pode livrá-lo da cova dos leões (Dn 6.8,15). Em qualquer nação, todos devem estar sujeitos às leis (Rm 13.1). Jesus deu-nos esse exemplo (Mt 22.17-21). Em países democráticos, como o Brasil, todos os aspectos da vida pública e privada são regrados por um ordenamento jurídico, sob uma Constituição, que a todos vincula. Isso é necessário para que haja previsibilidade e segurança jurídica. Nenhuma pessoa ou Poder está acima da Constituição Federal. Ninguém pode agir de modo a violá-la. As alterações constitucionais possíveis somente podem ser feitas pelo Parlamento, onde atuam os representantes eleitos pelo povo. Essa, pelo menos, é a moldura constitucional. Oremos pelas autoridades de nosso país (1 Tm 2.1,2).


3. O direito de defesa. 

Assuero não podia revogar seu decreto, mas emitiu outro; uma espécie de contraordem, que permitia aos judeus exercerem seu direito de defesa diante de seus inimigos, no dia assinalado no decreto anterior (Et 8.8-13). O texto nos faz entender que havia, em todo o reino, grupos sistematicamente hostis aos judeus (Et 8.11,13; 9.1,2,5). Não era, portanto, uma vingança gratuita e indiscriminada. A ordem foi enviada para todas as províncias e produziu muita alegria entre os judeus e temor em todos os povos. Muitos chegaram a se tornar judeus (Et 8.17). No dia da pretendida matança, aconteceu o contrário do que esperavam os inimigos: os judeus se assenhorearam deles, inclusive ajudados pelos nobres e todos os maiorais das províncias, que haviam ouvido falar de Mardoqueu e o temiam (Et 9.1-4). Somente na cidadela de Susã foram mortos 500 homens, incluindo os dez filhos de Hamã. Setenta e cinco mil em todo o reino persa (Et 9.11-16). No dia seguinte, mais 300 mortos na cidade de Susã (Et 9.15).


SINÓPSE I

A rainha Ester suplica humildemente a segurança jurídica para exercer o direito de defesa



II – A RAINHA ESTER ESCREVE BOAS NOTÍCIAS PARA O SEU POVO

1. A comemoração dos judeus. 

O dia 14 do décimo segundo mês foi de grande festa para os judeus de todo o Império Persa. O sentimento de alívio pelo grande livramento tomou conta do povo judeu e precisava ficar marcado. Mardoqueu registrou os fatos e escreveu cartas para os judeus de todas as províncias, instituindo uma festa comemorativa, a Festa de Purim. Hamã havia lançado sorte (pur) para matar os judeus no dia 13. Agora, o dia 14 seria estabelecido como um dia de festa, um feriado nacional a ser inscrito na história judaica, para comemorar o livramento que Deus dera ao povo judeu (Et 9.20-28).


2. A carta e o decreto de Ester. 

Depois da primeira carta enviada por Mardoqueu, Ester e o primo escreveram uma segunda carta, confirmando a instituição da Festa de Purim, com dois dias de duração. Era a primeira vez que a rainha Ester se dirigia ao seu povo. Ao sair de sua pena, a instituição da festa estava fundamentada, agora, em um decreto real (Et 9.32). A festa entrou definitivamente no calendário judeu e é comemorada até os dias de hoje.


3. A exaltação de Mardoqueu. 

Assuero conhecia Mardoqueu, mas não sabia de seu parentesco com a rainha Ester até a denúncia dos malfeitos de Hamã. Ester 8.1 diz que foi naquele dia que Mardoqueu compareceu à presença do rei, “porque Ester revelou que ele era seu parente” (NAA). Assuero deu a Mardoqueu o anel que havia dado a Hamã, e Ester o pôs sobre a casa do agagita (Et 8.2). Mas ainda não era tudo. Depois da morte dos inimigos dos judeus, Assuero engrandeceu ainda mais a Mardoqueu, pondo-lhe como o segundo maior do reino; posição que era ocupada por Hamã (Et 10.3). O relato bíblico encerra com um testemunho notável de Mardoqueu: ele foi um homem público exemplar e próspero, trabalhando para o bem de todo o seu povo. O propósito de Deus é usar seus servos em todas as áreas da vida. Tudo o que fizermos deve ser feito para a glória de Deus (1 Co 10.31).


SINÓPSE II

A rainha Ester emite uma carta e um decreto para os judeus exercerem o direito de defesa.


AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

“QUE REVOGASSE A MALDADE

Embora Hamã tenha sido enforcado como resultado da intervenção de Deus em favor do seu povo (7.10), a ordem original do rei de destruir todos os judeus ainda estava em vigor. Nem mesmo o próprio rei poderia reverter o decreto oficial (v.8). No entanto, em resposta ao pedido de Ester, um segundo decreto foi promulgado, dando aos judeus o direito de lutar em sua própria defesa no dia estipulado para a sua destruição (vv. 9-17). Embora Deus certamente possa salvar as pessoas sem a nossa ajuda, quase sempre Ele prefere trabalhar com a nossa fiel participação para realizar os seus propósitos e livrar as pessoas do poder e da influência do mal. Nesta situação, o resgate de Israel foi resultado de atividade de Deus combinada com seus fiéis seguidores (veja Fp 2.12-13)” (Bíblia de Estudo Pentecostal: Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.843).


III – A MULHER É CHAMADA POR DEUS PARA SER RELEVANTE NO MUNDO

1. Uma mulher notável. 

Mardoqueu e Ester exerceram um papel de altíssima relevância no Império Persa, principalmente em relação ao povo judeu. Para isso, não foi preciso disputa ou inversão de papéis. Ester chegou ao cargo de rainha sob profundo respeito, obediência e honra ao primo Mardoqueu, que lhe havia criado como filha. Na condição de rainha, soube ser humilde, prudente e muito equilibrada. A forma como se dirigia e honrava Assuero contrastava com a atitude irreverente de Vasti. A firmeza moral de Ester fez dela uma mulher notável. Ela entendeu o propósito de Deus para sua vida.


2. A banal “guerra dos sexos”. 

Deus não entra em disputas banais, como a tal “guerra dos sexos”, que visa instilar ódio e aversão entre homens e mulheres. O Criador nos fez macho e fêmea, com constituição e papéis distintos, os quais estão claramente revelados nas Escrituras (Gn 1.27; 2.15-18). No final, julgará a todos conforme as leis perfeitas e justas que estabeleceu. Deus não é afetado por partidarismos e ideologias sexistas. Por isso, chama homens e mulheres para serem relevantes no mundo. A mulher tem muito a contribuir no reino de Deus e no bem-estar de toda a sociedade.


3. O contexto cristão. 

Além das mulheres da Bíblia, diversas mulheres exerceram papéis importantes em toda a história da Igreja, tais como: Catarina von Bora, Susannah Wesley, Sarah Kalley, Corrie ten Boom e Ruth Graham. No contexto assembleiano: Celina Martins Albuquerque, Lina Nyström, Zélia Brito, Frida Vingren, Signe Carlson, Elisabeth Nordlund, Florência Silva Pereira, Albertina Bezerra Barreto, Ruth Doris Lemos, Wanda Freire Costa, dentre tantas outras. Muitas mulheres notáveis permanecem em atuação em solo brasileiro e em todo o mundo.


SINÓPSE III

A firmeza moral da rainha Ester é uma inspiração para a mulher cristã do século XXI.


AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

“PURIM

Mardoqueu estabeleceu a Festa de Purim (cf. vv. 20,23), uma festividade de dois dias que comemorava a maneira como Deus havia salvado o seu povo do terrível plano de Hamã de aniquilar a raça dos judeus. 

(1) A festa recebeu o nome de ‘Purim’ em referência à maneira como Hamã usou ‘pur’ (heb, ‘sorte, porção’; como se lançasse dados ou sortes) para determinar o dia em que os judeus deveriam ser destruídos (veja 3.7, nota). 

(2) Purim nos lembra que Deus pode anular os planos e as circunstâncias das pessoas. Os seus atos não são aleatórios nem sem propósito. O povo de Deus nunca deve se considerar vítima desamparada ou impotente do destino ou do acaso. Em vez disso, eles devem ser fortes na fé de que Deus tem um plano significativo para cada vida – um propósito que se encaixa perfeitamente no objetivo supremo de salvar as pessoas e trazê-las a um relacionamento pessoal com Ele. Devemos assumir uma posição de defesa de Deus, como fizeram Mardoqueu e Ester” (Bíblia de Estudo Pentecostal: Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.846).



CONCLUSÃO

Com alegria e gratidão estamos concluindo o estudo dos livros de Rute e Ester. Acima do papel humano visto nestas histórias, a providência divina é contemplada do começo ao fim. O Deus que tudo provê continua agindo em favor de seu povo.


REVISANDO O CONTEÚDO

1. Que impedimento havia para Assuero revogar o decreto que permitia o extermínio dos judeus?

Assuero não podia revogar seu decreto por causa do limite estabelecido pelo império da lei dos medos e persas.


2. Qual a importância de todos estarem sujeitos às leis?

Isso é necessário para que haja previsibilidade e segurança jurídica.


3. Qual a saída encontrada para livrar os judeus?

Assuero não podia revogar seu decreto, mas emitiu outro; uma espécie de contraordem, que permitia aos judeus exercerem seu direito de defesa diante de seus inimigos, no dia assinalado no decreto anterior (Et 8.8-13).


4. O que foi estabelecido para comemorar o livramento do povo judeu?

Mardoqueu registrou os fatos e escreveu cartas para os judeus de todas as províncias, instituindo uma festa comemorativa, a Festa de Purim.


5. Como Mardoqueu foi exaltado e que exemplo nos deixa?

Assuero deu a Mardoqueu o anel que havia dado a Hamã, e Ester o pôs sobre a casa do agagita (Et 8.2). Assuero engrandeceu ainda mais a Mardoqueu, pondo-lhe como o segundo maior do reino; posição que era ocupada por Hamã (Et 10.3). Com Mardoqueu aprendemos que o propósito de Deus é usar seus servos em todas as áreas da vida. Tudo o que fizermos deve ser feito para a glória de Deus (1 Co 10.31).


Lições Bíblicas do 3° Trimestre de 2024, Adultos

Revista: Do professor – CPAD | Classe dos Adultos | Trimestre: 3° de 2024

🎓 Título: O Deus que Governa o Mundo e Cuida da família.

Subtítulo: Os Ensinamentos Divinos nos Livros de Rute Para a nossa Geração

Comentarista: Silas Queiroz


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Revista Cristão Alerta - 3° Trimestre 2025 - A IGREJA EM JERUSALÉM

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