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Revista Cristão Alerta – Edição 21 | 2° Trimestre 2025: O Verbo se Fez Carne

Lição 8 – Autenticidade, um Antídoto Contra as Paixões Deste Mundo

Lições Bíblicas Jovens 1° trimestre 2025 CPAD | Comentarista: Eduardo Leandro

Lições Bíblicas Jovens 1° trimestre 2025 CPAD | Comentarista: Eduardo Leandro | Data da Aula:  23 de fevereiro 2025

TEXTO PRINCIPAL

"Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas." (2 Co 10.3,4)

RESUMO DA LIÇÃO

A amizade com o mundo resulta em inimizade com Deus.

LEITURA SEMANAL

SEGUNDA-FEIRA - 1 Jo 2.15

Não ame o mundo

TERÇA-FEIRA - 2 Co 6.14

Pode haver comunhão entre luz e trevas?

QUARTA-FEIRA - 2 Co 6.15

Pode o infiel ter parte com o fiel?

QUINTA-FEIRA – 2 Co 7.1

Seja puro

SEXTA-FEIRA – 2 Co 6.17

Seja separado

SÁBADO – Rm 12.2

Não se conforme com esse mundo

OBJETIVOS

1. COMPREENDER a necessidade de resistir às paixões desse mundo;

2. EXPLICAR as consequências das paixões desse mundo;

3.DESTACAR a importância da submissão a Deus e a resistência às paixões desse mundo.

INTERAÇÃO

Prezado (a) professor (a), dando prosseguimento ao estudo da Carta de Tiago, estudaremos o quarto capítulo. Veremos uma advertência a respeito dos perigos de uma aliança com os valores e práticas deste mundo. A Palavra de Deus não permite a nossa amizade com o sistema desse mundo que jaz no maligno. Abordaremos a respeito das paixões mundanas e os perigos da amizade com o mundo, suas consequências e o chamado à submissão a Deus.

No decorrer da lição, enfatize aos alunos que a natureza dos desejos carnais leva a conflitos e distanciamento de Deus, enquanto a verdadeira submissão a Ele resulta em uma vida de pureza e devoção. Como crentes, somos chamados a viver uma fé autêntica, rejeitando as paixões mundanas e buscando um relacionamento íntimo com Deus.


ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor (a), converse com os alunos e explique que “a amizade do mundo é adultério espiritual, pois ela mostra infidelidade a Deus e à nossa promessa de devoção a Ele (1 Jo 2.15,17. Cf. Is 54.5; Jr 3.20). Ela envolve a aceitação das atitudes do mundo, dos seus valores, costumes, prazeres profanos e modos corruptos. Deus não aceitará tal amizade (Mt 6.24) porque é zeloso do nosso amor e da nossa lealdade não dividida (Êx 20.5; Dt 5.9). Um exemplo de tal amizade é o envolvimento em clubes, organizações ou ordens secretas que querem que a pessoa participe de atividades ímpias, assuma compromissos ímpios ou faça juramentos não bíblicos. Essas coisas podem forçar a pessoa à devoção integral àqueles que não seguem a Deus, o que é proibido na Palavra de Deus (Mt 5.33-37)- Os cristãos não podem pertencer a tais grupos sem comprometer a fé e o ensino cristão (cf. 2 Pe 3.16) e a lealdade a Cristo (Mt 6.24)" (Bíblia de Estudo Pentecostal para a Juventude, CPAD, p. 1778).

Curso de capacitação de professores da Escola Dominical

TEXTO BÍBLICO: Tiago 4-1-7

1 Donde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura, não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?

2 Cobiçais e nada tendes; sois invejosos e cobiçosos e não podeis alcançar; combateis e guerreais e nada tendes, porque não pedis.

3 Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.

4 Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.

5 Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes?

6 Antes, dá maior graça. Portanto, diz:  Deus resiste aos soberbos, dá, porém, graça aos humildes.

7 Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.


INTRODUÇÃO

Estudaremos, na lição deste domingo, o quarto capítulo da Carta de Tiago. Encontramos aqui uma advertência a respeito dos perigos de uma aliança com os valores e práticas deste mundo. O Cristianismo não permite a amizade com o sistema mundano, que jaz no Maligno.

Vamos ver que Tiago 4-1-7 aborda a respeito das paixões mundanas e vamos tratar a respeito dos perigos da amizade com o mundo, suas consequências e o chamado à submissão a Deus. Veremos também a necessidade de se ter uma vida autêntica e dedicada ao Senhor.


I - RESISTINDO ÀS PAIXÕES DESSE MUNDO

1. Conflitos e disputas.

No primeiro versículo do capítulo 4. Tiago revela a origem dos conflitos humanos: “De onde vêm as guerras e pelejas que há entre vós?" Ele mostra que tudo é resultado das paixões carnais, das obras da carne (Gl 5.19-21). Todo conflito e disputa, principalmente entre os crentes, são prejudiciais e nunca existirá um lado vencedor. Tiago explica que as disputas e discussões que os crentes estavam enfrentando eram o resultado de desejos maus, da velha natureza. O crente carnal sempre quer mais dinheiro e bens materiais, tornando-se um consumista e acumulador. Quando não consegue o que deseja, luta com as "armas" carnais para satisfazer o seu "eu". Somente o Espírito Santo pode nos ajudar a ter uma vida piedosa, simples, sem exageros, sem egoísmo, menos materialista e distante dos conflitos e disputas. É importante ressaltar que aqueles que vivem segundo a carne, não podem agradar a Deus.

2. Problemas com falta de respostas na oração.

Nos versículos 2 e 3, Tiago explica por que muitos dos nossos pedidos em oração não são atendidos. Muitas vezes não recebemos a resposta do Senhor porque não buscamos a aprovação dEle. Fazemos orações egoístas, consumistas e queremos algo para somente satisfazer a nossa vontade.

Temos que colocar diante de Deus, em oração, nossas necessidades reais, mas é preciso pedir com sabedoria e fé, isto é, sem duvidar da força e da bondade de Deus para suprir aquilo de que realmente necessitamos (SI 23.1). Neste caso, ao que parece, os crentes para os quais Tiago escreve pedem e não recebem porque lhes falta fé, mas sobra orgulho, cobiça e inveja.

3. Uma vida prazerosa (3,4).

É errado desejar ter uma vida prazerosa? Não! Como Pai, Deus deseja nos dar boas dádivas (Tg 1.7). O que não podemos é desejar ter amizade com o mundo, às custas da desobediência ao Senhor. No versículo 4. Tiago usa a metáfora do adultério para descrever a infidelidade espiritual, a amizade com o mundo, ou seja, com os seus valores. A busca pelos prazeres mundanos é vista como uma traição ao compromisso com Deus.

Quando o crente assimila os valores deste mundo a respeito do dinheiro, fama, sucesso, reconhecimento, poder e afins, em geral, ele se torna uma pessoa invejosa, orgulhosa e ambiciosa. Tal pessoa não terá suas orações respondidas, pois está distante da presença do Senhor.

PENSE!

Como está seu coração?

PONTO IMPORTANTE!

Não permita que seu coração seja manchado pelos valores desse mundo.

SUBSÍDIO 1

Professor(a), inicie o tópico fazendo as seguintes perguntas: “Como podemos resistir às paixões desse mundo?” “Aqueles que vivem na carne podem agradar a Deus?" Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Explique que o termo “mundo" (gr. kosmos), usado por todo o Novo Testamento, se refere frequentemente ao vasto sistema mundial que existe independentemente de Deus (isto é, seguir o seu próprio caminho sem olhar para Ele) e, essencialmente oposto a Ele. É desta forma que as coisas no mundo têm tendido a operar desde que os primeiros seres humanos cederam à tentação de Satanás, desobedeceram a Deus e trouxeram a maldição do pecado ao mundo. Como resultado da atitude de desafiar a Deus, a humanidade perdeu a autoridade sobre a criação, que Deus lhe havia originalmente delegado (Gn 1.26-30; 2.15,19-20). Satanás então tomou o controle (Jo 12.31:14.30; 16.11) e passou a dominar o mundo com seus propósitos malignos (1 Jo 5.19). Isto significa que o “mundo” em sua condição presente é caracterizado não apenas pelos estilos de vida iníquos, imorais e egoístas, mas também por um espírito de rebelião e indiferença (isto é, apatia, indiferença, falta de preocupação) em relação a Deus e à sua revelação. Esta atitude caracteriza todas as pessoas e esforços humanos que não estão submetidos à liderança e a autoridade de Cristo.

Consequentemente, Satanás usa as ideias, a moralidade, as filosofias, a psicologia, os desejos, os governos, a cultura, a educação, a ciência, a arte, a medicina, a música, os sistemas econômicos, o entretenimento, a moda, a mídia, as religiões, os esportes, a agricultura, e todos os outros recursos do mundo para se opor a Deus, a seu povo, à sua Palavra e aos seus padrões (Mt 16.26; 1Co 2.12; 3.19; Tt 2.12; 1Jo 2.15-16). Obviamente, a maioria destas questões e aspectos da vida não são maus em si mesmos, mas Satanás trabalha através de muitas dessas áreas para promover os seus propósitos e causar o engano espiritual. Por exemplo, Satanás usa profissionais da área médica para promover a matança de bebês em gestação. Ele utiliza a agricultura para produzir drogas que destroem a vida, como o álcool e os narcóticos. Ele usa os sistemas educacionais para promover a filosofia ímpia e humanista (veja Cl 2.8. nota). Ele usa a indústria da moda para quebrar os padrões de modéstia, e usa a mídia do entretenimento para minar os princípios piedosos da moralidade. Os cristãos devem estar conscientes de que por trás de todos os empreendimentos humanos, separados de Deus, há um espírito ou um poder que se move contra Deus e contra a sua Palavra - às vezes em menor grau, às vezes em maior grau. Finalmente, o 'mundo* também inclui todos os sistemas religiosos criados pelo homem e todas as organizações e igrejas 'cristãs' que são antibíblicas, mundanas ou espiritualmente complacentes e comprometidas com a iniquidade." (Bíblia de Estudo Pentecostalpara Jovens. Rio de Janeiro: CPAD. 2023, p. 1812.)

II - AS CONSEQUÊNCIAS DAS PAIXÕES DESSE MUNDO

1. Ignorar o zelo de Deus (v. 5).

Tiago afirma que o espírito humano, que foi dado originalmente por Deus (Gn 2.7). se encontra em uma situação de rebeldia por causa da Queda. Herdamos de Adão e Eva uma natureza caída e pecaminosa que é naturalmente contrária a Deus que é Santo. A nossa velha natureza é odiosa, ciumenta e ávida pelos prazeres desse mundo (v. 4). No entanto, a graça de Deus, o seu favor imerecido em nós, quando nos rendemos pela fé a Jesus Cristo nos torna novas criaturas (2 Co 5.17). Somente o amor divino é capaz de transformar a vida daqueles que humildemente aceitam o perdão de Deus e iniciam um relacionamento pessoal com Ele, pela fé em Cristo (v.6).

2. Orgulho.

No versículo 6, Tiago afirma aos seus leitores que mesmo que a nossa velha natureza possua inclinação à inveja e ao ciúme, Deus nos dá graça para resistir ao orgulho. O Eterno reprova o orgulho e a soberba, que são resultados de uma vida carnal. O Senhor rejeita a todos os arrogantes e que acreditam ser autossuficientes. Tanto o Antigo quanto o Novo Testamentos, deixam claro que a soberba é pecado (Pv 11.2; 29.23; Mc 72023; 1 Jo 2.16). Se a soberba nos afasta de Deus, por sua vez, a humildade abre as portas da graça, do favor e da presença dEle.

3. Distanciamento de Deus.

As paixões carnais resultam em um distanciamento espiritual do Pai Celestial. Quando os crentes se envolvem em práticas mundanas, eles se afastam da presença do Eterno e se tornam presa fácil para o Inimigo. Distantes do Senhor, somos tomados por sentimentos negativos, como por exemplo, a vontade de contender e nos vingar, abrindo a porta para tudo que é deste mundo. Quando somos cheios do Espírito Santo, ignoramos totalmente as paixões carnais e desejamos nos voltar totalmente para Deus a fim de agradá-lo.

PENSE!

Você tem tentado agradar a Deus?

PONTO IMPORTANTE!

Para agradar a Deus precisamos resistir às pressões deste mundo.

SUBSÍDIO 2

Professor (a), inicie o tópico fazendo a seguinte pergunta: “Quais são as consequências das paixões desse mundo de acordo com a lição?" Incentive a participação dos alunos e diga que as consequências são: "Ignorar o zelo de Deus, orgulho e distanciamento de Deus. Enfatize que a amizade com este mundo resulta em um distanciamento de Deus. Quando os crentes se envolvem em práticas mundanas, eles se afastam da presença do Senhor e comprometem sua caminhada espiritual.

Enfatize a diferença entre a amizade com o mundo, reprovada no versículo 4, e amor para com o mundo que Cristo revelou (Jo 316).’ (Adaptado de Bíblia de Estudo Explicado Dicionário. Rio de Janeiro: CPAD, p. 1529.)

 

III - A SUBMISSÃO A DEUS E A RESISTÊNCIA ÀS PAIXÕES DESSE MUNDO

1. Submissão a Deus e resistência ao Diabo.

Como vencer as tentações? Como vencer os desejos desenfreados da natureza humana? Tiago nos mostra que só existe uma maneira: submeter-se a Deus e resistirão Diabo (v. 7). No grego, a palavra resistir é uma atitude voluntária de não ceder e não cooperar. É o mesmo termo que Lucas utiliza quando descreve que Jesus, aos 12 anos, era submisso a Maria e José (Lc 2.51). A submissão a Deus é o primeiro passo para vencer as tentações e os ataques do Inimigo. O Diabo é apresentado como a fonte das tentações, mas que fique claro que todos os crentes têm poder para resisti-lo, assim como Jesus o fez em Mateus 4. 

2. Submissão e humildade.

Tiago 4.6-10 destaca a necessidade da humildade como parte integrante da submissão a Deus. Isso sugere que a humildade é essencial para receber a ajuda e a graça de Deus na luta contra o Inimigo. Humilhar-se diante do Senhor implica reconhecer a própria insuficiência e a total dependência dEle. A humildade nos leva a receber o poder e a autoridade para resistir ao Diabo. O crente deve reconhecer que a autoridade que temos para lutar contra o Inimigo vem de Deus (Lc 10.19).

A oração é uma ferramenta poderosa e essencial na submissão a Deus e na resistência ao Diabo. Por meio dela, não só nos conectamos com Deus, mas também recebemos forças e direção para resistir às tentações. A prática contínua da oração é fundamental para desenvolver um coração humilde e submisso, reconhecendo constantemente a necessidade da intervenção divina. A oração, portanto, não é somente um ato de falar com Deus, mas um ato de submissão e dependência total dEle, essencial para vencer as batalhas espirituais.

3. Submissão e renovação da mente.

Nós não podemos nos conformar com este mundo, mas ser transformados pela renovação da nossa mente. Esse processo de renovação é parte integral da submissão a Deus, pois nos permite alinhar nossos pensamentos, desejos e ações com a vontade dEle. Ao permitir que a Palavra de Deus transforme nossa mente, fica mais fácil resistirmos ao Diabo e às suas tentações, pois estamos fundamentados na verdade de Deus. A renovação da mente é um processo contínuo que requer fidelidade a Deus, disciplina e dedicação, mas é crucial para viver uma vida submissa ao Senhor e vitoriosa contra as forças do mal.

Tiago destaca que uma fé genuína exige um coração puro e arrependido, comprometido com a santidade.

PENSE!

Existe alguma área da sua vida em que você está permitindo que os valores mundanos influenciem suas decisões e ações?

PONTO IMPORTANTE!

A verdadeira submissão a Deus envolve resistirão Diabo, buscar um coração puro e viver de acordo com a vontade divina.

SUBSÍDIO 3

Professor (a), inicie o tópico fazendo a seguinte pergunta: "Como podemos vencer as tentações?” Ouça os alunos com atenção e incentive a participação tornando a aula mais interativa. Explique que Tiago fornece aos crentes instruções importantes e necessárias para vencer as tentações deste mundo, entrar no Céu e receber a coroa da vida que está reservada para aqueles que são fieis ao Senhor. Ele convida os seus leitores e a nós, a nos submetermos a Deus e resistirmos ao Diabo (v. 7). Enfatize que no grego, a palavra resistir, é uma atitude voluntária de não ceder, não cooperar. Jamais devemos nos esquecer de que a submissão a Deus é o primeiro passo para vencer as tentações e os ataques do Inimigo. O Diabo está por trás de cada tentação, mas os crentes têm poder para resisti-lo.

CONCLUSÃO

Nesta lição estudamos a respeito dos perigos da amizade com o mundo e as consequências de se tornar inimigo de Deus. A natureza dos desejos carnais leva a conflitos e distanciamento de Deus, enquanto a verdadeira submissão a Ele resulta em uma vida de pureza e devoção. Como crentes, somos chamados a viver uma fé autêntica, rejeitando as paixões mundanas e buscando um relacionamento íntimo com Deus. A submissão ao Senhor e a purificação do coração são essenciais para uma vida que glorifica a Deus e reflete seu amor e santidade no mundo. Ao nos afastarmos das influências mundanas encontramos a verdadeira paz e a satisfação espiritual.

HORA DA REVISÃO

1. Segundo a Carta de Tiago, de onde vêm as guerras e pelejas?

Tudo é resultado das paixões carnais, das obras da carne (Gl 519-21).

2. As disputas que os crentes estavam enfrentando eram resultado de quê?

Tiago explica que as disputas e discussões que os crentes estavam enfrentando era resultado de desejos maus, da velha natureza.

3. Quem pode nos ajudar a ter uma vida piedosa, longe dos conflitos?

Somente o Espírito Santo pode nos ajudar a ter uma vida piedosa, distante dos conflitos e disputas.

4. Cite as consequências das paixões desse mundo.

Ignorar o zelo de Deus, orgulho e o distanciamento de Deus.

5. Segundo a lição, o que é essencial para receber a vitória na luta contra o inimigo?

A submissão a Deus é essencial para vencer as tentações e os ataques do Inimigo e resistir ao Diabo.

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Lição 9 Autenticidade e Julgamento Alheio [ Jovens 1° trimestre 2025 CPAD ]

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Lição 9 Autenticidade e Julgamento Alheio | 2 de Março 2025

TEXTO PRINCIPAL

“Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo.” (Rm 14.10)


RESUMO DA LIÇÃO

Deus, em sua soberania, é o único juiz com conhecimento perfeito e justiça imparcial.


LEITURA SEMANAL

SEGUNDA – Jo 8.7 Quem pode atirar a primeira pedra?

TERÇA – Rm 2.1 Você é indesculpável quando julga

QUARTA – 1 Co 4.5 Nada julgueis antes do tempo

QUINTA – GL 6.1 Trate os que erram com mansidão

SEXTA – Ef 4.32 Aja com benignidade

SÁBADO – 1 Pe 4.8 O amor cobrirá uma multidão de pecados


TEXTO BÍBLICO: Mateus 7.1-5

1 Não julgueis, para que não sejais julgados.

2 Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.

3 Por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu próprio olho?

4 Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu?

5 Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão.


Tiago 4.11,12

11 Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem que fala mal de um irmão e julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei; e, se julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz.

12 Um só é Legislador e Juiz, que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?

OBJETIVOS

1. COMPREENDER a natureza do julgamento alheio;

2. EXPLICAR a soberania de Deus como único juiz:

3. DESTACAR a importância da humildade e a compreensão entre irmãos.


INTERAÇÃO

Prezado (a) professor(a), na lição deste domingo veremos o que a Carta de Tiago nos ensina a respeito do falar mal do irmão e julgá-lo. A tendência humana de julgar precipitadamente, sem pleno conhecimento é muitas vezes resultado do nosso orgulho, por isso deve ser substituída por uma atitude de humildade e compreensão. Deus, sendo o único juiz justo e conhecedor de todas as coisas, nos chama a deixar toda avaliação em suas mãos e a focar na nossa própria transformação. Ao evitar a condenação e promover a misericórdia, refletimos a verdadeira autenticidade cristã e caminhamos mais próximos ao coração de Deus. Que em nosso cotidiano, possamos praticar a graça e a compaixão, deixando o julgamento para aquele que é verdadeiramente digno e capaz de exercê-lo.


ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, inicie a lição fazendo a seguinte indagação: “Qual o perigo de se julgar alguém ou falar mal dele?” Ouça os alunos com atenção. Explique que falar mal de um irmão ou julgá-lo é tornar-se juiz. Quando condenamos uma pessoa, estamos condenando o nosso próximo e aquele que o criou, o próprio Deus. Somente o Todo-Poderoso tem poder para julgar e legislar em favor das suas criaturas. Diga que o Mestre nos ensinou que antes de julgar o nosso próximo devemos examinar a nós mesmos. Em seguida leia e discuta com os alunos o texto de Mateus 7.1-3. Ao julgar a Lei, a pessoa se coloca acima dela, assumindo uma posição de autoridade que pertence exclusivamente a Deus. Tiago está enfatizando a presunção e a arrogância de quem se acha no direito de julgar os outros. Isso é particularmente grave porque a função do cristão é observar e obedecer a Lei, não julgar.


INTRODUÇÃO

Já sabemos que a Carta de Tiago é rica em conselhos práticos para uma vida cristã próspera. Na lição deste domingo veremos os conselhos e advertências a respeito do julgamento alheio. Tiago nos exorta que todo e qualquer julgamento pertence exclusivamente a Deus. Então, vamos refletir a respeito da natureza do julgamento dos homens, a soberania de Deus como único juiz e a necessidade de praticar a humildade e a compreensão nas relações interpessoais.


I - A NATUREZA DO JULGAMENTO HUMANO

1. Cuidado com a precipitação. 

Muitas vezes, julgamos precipitadamente uma pessoa, sem conhecer todos os fatos. Esse julgamento pode nos levar a cometer injustiças. Por isso Tiago aborda os efeitos maléficos dos conflitos, disputas e o julgamento entre os irmãos. Ele identifica o orgulho e a cobiça como as raízes desses conflitos e chama os crentes à humildade e à submissão a Deus. A exortação “não faleis mal uns dos outros” é uma advertência divina para evitar qualquer forma de calúnia, difamação ou critica. No grego, a expressão utilizada é katalaleite, que pode ser traduzida como “caluniar” ou “difamar” pessoas ausentes, que não podem se defender das injúrias. Falar mal dos outros prejudica a reputação alheia, mas também mina a unidade e o amor dentro da igreja levando à mornidão espiritual.


2. Falta de conhecimento. 

Somos limitados em nosso conhecimento. Por isso, quando julgamos os outros, baseamo-nos geralmente em informações que muitas vezes podem estar incompletas ou erradas. Tiago prossegue dizendo que quem fala mal de um irmão e julga a seu irmão, na verdade, fala mal da Lei e julga a Lei. Aqui, “lei” provavelmente se refere à “Lei Régia” mencionada em Tiago 2.8: “Amarás a teu próximo como a ti mesmo.” Criticar e julgar os outros é, portanto, uma violação direta desse mandamento.


3. Julgamento e orgulho. 

O julgamento humano é frequentemente influenciado pelo orgulho. Ao julgar os outros, muitas vezes, nos consideramos melhores ou mais justos, ignorando nossos próprios defeitos e falhas. O julgamento, como resultado do orgulho, não só nos prejudica espiritualmente, mas também prejudica nossos relacionamentos. Ele cria divisões, ressentimentos e impede a verdadeira comunhão. O orgulho é um sentimento negativo que nos faz sentir superiores aos outros. Ele nos impede de enxergar as nossas próprias falhas e nos leva a focar nos erros dos outros. Nas Escrituras Sagradas, este sentimento é repetidamente condenado como um pecado que nos afasta de Deus. Quando julgamos os outros com base em nossas percepções e sentimentos, estamos essencialmente dizendo que somos melhores ou mais justos do que eles. Esse é um ato de presunção que contraria a humildade, a santidade e a justiça de Deus.


SUBSÍDIO 1

“Tiago nos ensina que falar mal do irmão e julgá-lo nos torna juiz da lei. Sabemos que só existe um único juiz e legislador – Deus. Quem somos nós para julgar nossos irmãos em Cristo? Como seres humanos somos falhos, imperfeitos e não conhecemos o que vai no interior de cada um. Deus é santo, justo e conhece as nossas verdadeiras intenções, por isso, somente Ele tem como julgar as pessoas com retidão. Em o Novo Testamento, Jesus afirmou que a lei se resume em dois mandamentos, amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo. Quem ama o seu irmão não o julga. E quem não ama já está descumprindo a lei divina. Quais têm sido suas atitudes para com seus irmãos? Você os ama, os compreende, ou tem se colocado diante de cada um como um juiz impiedoso? Não se esqueça das advertências do nosso Mestre: “Não julgueis, para que não sejais julgados, porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós” (Mt 7.1.2). “Julgar ou submeter-se à Lei? Tiago inicia uma transição da convocação dos crentes para o seu preparo para o iminente julgamento, exortando-os a cumprir sua responsabilidade perante os semelhantes que, por sua vez, também o enfrentarão. Faz essa mudança de retórica e repetindo o aviso feito em 3.1, que voltará a focalizar em 5.1- 9. aconselhando a respeito da atitude que as pessoas devem ter para com seus semelhantes. Tiago é claramente enfático na sua denúncia sobre como os crentes, às vezes, tratam os outros (‘não faleis mal uns dos outros, v. 11). Essa tendência de falar julgando e condenando os outros, talvez sem um verdadeiro motivo (calúnia), certamente representa uma das razões pelas quais ele previne contra o orgulho de assumir responsabilidades de um ensinador (3.1). O adequado papel de um mestre é ‘convencer do erro do seu caminho um pecador’ (5.20), e não o condenar (cf. 7.1-5).” (Adaptado de Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2004, p. 1683).


II - A SOBERANIA DE DEUS COMO ÚNICO JUIZ

1. Deus conhece tudo. 

Tiago 4.12 afirma: “Há um só Legislador e um Juiz, que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?” Deus é o único que possui conhecimento perfeito (onisciência) de todas as situações e das intenções dos corações humanos. Por essa razão somente Ele tem autoridade para julgar, salvar e destruir. Ao tomar para nós o papel de juiz, estamos usurpando a autoridade do Senhor. Esse conhecimento absoluto garante que seus julgamentos sejam sempre perfeitos e equitativos, pois Ele vê além das aparências e entende a totalidade da situação.


2. Justiça perfeita. 

Somente Deus é justo. Sua justiça é parte da sua natureza santa, ao contrário do ser humano que é imperfeito e injusto. Em Deuteronômio 32.4. Moisés nos diz que “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos juízo são; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é.” Deus julga com equidade, assegurando que cada pessoa receba exatamente o que merece, de acordo com sua perfeita justiça.


3. Autoridade exclusiva. 

Deus possui autoridade exclusiva para julgar porque Ele é o Criador de todas as coisas. Sua soberania abrange todo o universo e, por ser o Criador, tem direitos sobre as criaturas. Cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus. A usurpação dessa autoridade é uma afronta à soberania divina, e um sinal de falta de humildade e submissão da nossa parte. A Bíblia ensina que haverá um julgamento final, onde o Senhor julgará todos os seres humanos com base em suas obras e em sua fé em Cristo (Ap 20.12).


SUBSÍDIO 2

“Tiago identifica dois problemas que se originam quando as pessoas reivindicam as prerrogativas de um julgamento que por direito pertence somente a Deus, o ‘único Legislador e Juiz’ (v. 12). Ao condenarmos outros, estamos principalmente condenando a própria lei. Talvez Tiago acreditasse que esse era o caso porque quando condenamos as pessoas estamos condenando aqueles que foram ‘feitos à semelhança de Deus’ (3.9), e assim, implicitamente, estamos condenando o próprio Deus (cf. Rm 14.1-8). Aqueles que julgam os semelhantes estão se posicionando como juízes acima da lei ao invés de submeterem-se a ela (‘se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz’, Tg 4.11); isto é, inevitavelmente o padrão de comportamento que reproduz o desejo do juiz humano e não a vontade de Deus (veja 4.13-17). Ao invés de nos atermos às omissões dos semelhantes na obediência à lei de Deus, deveríamos nos concentrar em nossa submissão a Ele (4.7) e à sua lei.” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2004, p. 1683.)


III - A HUMILDADE E A COMPREENSÃO ENTRE IRMÃOS

1. Evite criticar. 

Tiago nos aconselha a não falar mal uns dos outros (v. 11) e para que isso aconteça, precisamos ter uma atitude de humildade com os nossos irmãos, reconhecendo nossas próprias falibilidades. Ao nos lembrar de que somos pecadores e que necessitamos da graça de Deus, nos tornamos mais humildes e menos propensos a criticar e falar mal dos outros. A humildade nos leva a agir com compaixão e misericórdia, em vez de críticas. Não podemos jamais compactuar com os erros dos irmãos, mas precisamos orar para que haja arrependimento e crer no perdão e na misericórdia divina.


2. Ame. 

Quando você for criticar alguém lembre-se da lei do amor de Deus (Mt 22.37-40) e diga algo bom. Jesus ensina em Mateus 7.3-5 que devemos primeiro remover a trave do nosso próprio olho antes de tentar remover o cisco do olho do nosso irmão. Obedecer ao mandamento de amar ao próximo implica falar e agir de maneira a edificar, e não a destruir. O amor ao próximo é um dos pilares do ensinamento cristão e o verdadeiro amor se manifesta em palavras e ações que promovem o bem-estar e o crescimento do outro. Falar mal dos outros evidencia falta de amor. Quando amamos o próximo como a nós mesmos, tratamos as falhas dos outros com a mesma compreensão e paciência com que gostaríamos de ser tratados.


3. Seja misericordioso. 

Uma atitude de compreensão e misericórdia reflete o caráter de Cristo em nós. Se quisermos ter bons relacionamentos, precisamos nos esforçar para entender as circunstâncias e lutas dos outros, oferecendo apoio e compaixão em vez de julgamento.


SUBSIDIO 3

Professor (a), explique que, como crentes, devemos evitar as críticas e amar a todos. Porém, “Cristo não negou a necessidade de exercitar o discernimento ou de fazer julgamentos de valores com relação ao pecado na vida dos outros. Certamente devemos fazer isto a fim de nós mesmos evitarmos o pecado.” (Adaptado da Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens. Rio de Janeiro: CPAD, p. 1210.)


CONCLUSÃO

Esta lição nos oferece uma visão clara sobre o julgamento alheio, enfatizando que essa prerrogativa pertence exclusivamente a Deus. A tendência humana de julgar precipitadamente, sem pleno conhecimento e muitas vezes por orgulho, deve ser substituída por uma atitude de humildade e compreensão. Deus, sendo o único juiz justo e conhecedor de todas as coisas, chama-nos a deixar toda avaliação em suas mãos. Ao evitar a condenação e promover a misericórdia, refletimos a verdadeira autenticidade cristã e caminhamos mais próximos do coração de Deus. Que possamos praticar a graça e a compaixão, deixando o julgamento para aquele que é verdadeiramente digno e capaz de exercê-lo.


HORA DA REVISÃO

1. Segundo a lição, qual a origem dos conflitos, disputas e julgamento entre irmãos?

O orgulho e a cobiça.

2. O que frequentemente influencia o julgamento humano?

O julgamento humano é frequentemente influenciado pelo orgulho.

3. O que o orgulho nos faz sentir?

O orgulho é um sentimento negativo que nos faz sentir superiores aos outros.

4. Quem é o único que conhece tudo?

Deus é o único que possui conhecimento perfeito (onisciência), de todas as situações e das intenções dos corações humanos, por essa razão somente Ele tem autoridade para julgar, salvar e destruir.

5. O que a humildade e a atitude de misericórdia revelam?

Revelam o caráter de Cristo em nós.


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