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Revista Cristão Alerta – Edição 21 | 2° Trimestre 2025: O Verbo se Fez Carne

Lição 10 Autenticidade Diante das Incertezas da Vida [ Jovens 1° trimestre 2025 CPAD ]

Lições Bíblicas Jovens 1° trimestre 2025 CPAD | Comentarista: Eduardo Leandro

Lições Bíblicas Jovens 1° trimestre 2025 CPAD | Comentarista: Eduardo Leandro | Lição 10 Autenticidade Diante Das Incertezas Da Vida | 9 de Março 2025


TEXTO PRINCIPAL

“Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos o coração sábio.” (SI 90.12)


RESUMO DA LIÇÃO

A nossa confiança em Deus nos proporciona segurança e orientação em meio às incertezas da vida.


LEITURA SEMANAL

SEGUNDA-FEIRA – Pv 16.9 Deus dirige nossos passos

TERÇA-FEIRA – Ec 3.1 Deus tem o controle do tempo

QUARTA-FEIRA – Mt 6.34 Não se inquiete com o amanhã

QUINTA-FEIRA – Jo 15.5 Sem Jesus nada podemos fazer

SEXTA-FEIRA – Rm 8.28 Todas as coisas cooperam para o nosso bem

SÁBADO – 1 Pe 1.24,25 Toda glória humana é efêmera


OBJETIVOS

1. DESTACAR a soberania de Deus;

2. EXPLICAR a limitação do conhecimento humano:

3. CONSCIENTIZAR da importância de se confiar em Deus em meio às tempestades.


INTERAÇÃO

Prezado (a) professor (a), na lição deste domingo veremos que a nossa confiança em Deus nos proporciona segurança e orientação em meio às incertezas da vida. O texto bíblico desta lição. Tiago 4.13-17. nos oferece uma visão clara da soberania de Deus e da nossa dependência dEle diante das incertezas da vida: Reconhecendo a fragilidade da nossa existência e a limitação do nosso conhecimento, somos chamados a confiar plenamente no Senhor, que tem um propósito para cada um de nós. No decorrer da lição, enfatize que em meio às tempestades da vida. Deus está conosco, guiando-nos e provendo para nossas necessidades. Como cristãos, devemos viver com humildade, submetendo nossos planos à vontade de Deus e confiando em sua sabedoria e provisão. Ao fazermos isso, encontramos paz e segurança, sabendo que estamos nas mãos do Deus soberano e amoroso.


ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor (a), converse com seus alunos explicando que “quando fazemos planos e definirmos objetivos para o futuro, devemos sempre pedir que Deus nos mostre os seus desejos, planos e propósitos, que devemos estar dispostos a seguir. Não devemos agir de maneira independente, como o rico tolo (Lc 12.16-21). Devemos, antes, reconhecer que a verdadeira felicidade e uma vida gratificante e satisfatória são o resultado de um relacionamento correto com Deus e de um compromisso com os seus planos para a nossa vida. O princípio pelo qual devemos viver deve ser, ‘Se o Senhor quiser. Se a nossa oração realmente for ‘faça-se a tua vontade (Mt 26.42), então poderemos ter a certeza de que o nosso presente e o nosso futuro estarão sob os cuidados protetores do nosso Pai celestial (cf. At 18.21. 100 4.19: 16.7. Hb 6.3).

Para aqueles que definem objetivos e são bem-sucedidos em alcançá-los, a tentação é tornarem-se orgulhosos e se vangloriarem de suas realizações. O vangloriar-se se baseia na falsa suposição de que o que quer que tenhamos conseguido, o fizemos principalmente como o resultado de nossa própria iniciativa e capacidade. Essa atitude ignora o papel de Deus e dos outros para nos ajudar a alcançar os nossos objetivos. O Novo Testamento nos incentiva para que, se tivermos que nos vangloriar, o façamos em nossas fraquezas e nossa dependência de Deus (2 Co 11.30; 12.5.9)” (Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p. 1779).


TEXTO BÍBLICO: Tiago 4.13-17

13 Eia, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos.

14 Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece.

15 Em lugar do que devieis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo.

16 Mas, agora, vos gloriais em vossas presunções, toda glória tal como esta é maligna.

17 Aquele, pois, que sabe fazer o bem e o não faz comete pecado.


INTRODUÇÃO

A vida é repleta de incertezas e situações que não podemos prever ou controlar. Tal fato tem abalado a confiança de alguns crentes levando-os a questionarem o futuro. As incertezas da vida podem gerar ansiedade e preocupações fazendo adoecer o nosso corpo, alma e espírito. O texto de Tiago, que vamos estudar, na lição deste domingo, nos ensina a respeito da soberania de Deus e da importância de reconhecermos nossa dependência dEle em todas as circunstâncias. Veremos que o reconhecimento da soberania de Deus nos leva a confiar nEle em meio às tempestades.


I - RECONHECENDO A SOBERANIA DE DEUS

1. Fazer planos (v.13). 

O termo utilizado por Tiago no versículo 13 traz a ideia de comércio, viajar a negócios e importar para venda. Ele não está culpando um comerciante pelo seu trabalho, mas está mostrando a necessidade de que venhamos compreender que Deus deve permear nossas ações e todas as áreas das nossas vidas. Tiago nos alerta a respeito da presunção de se fazer planos sem considerar a vontade de Deus. O Senhor não condena o planejamento, seja em qualquer área da nossa vida, o que Tiago deseja ensinar aos crentes é que a palavra final é do Eterno.


2. A provisão divina. 

Reconhecer a dependemos de Deus podemos viver com tranquilidade, sabendo que Ele está no controle e proverá para nós conforme sua vontade. Tiago sugere uma postura de submissão à vontade soberania de Deus também significa confiar em sua provisão (Sl 23.1). Ele conhece nossas necessidades e tem um propósito para cada um de nós. Quando Deus: “Se o Senhor quiser, viveremos, faremos isto ou aquilo” (v.15). Essa dá forças para enfrentar as tempestades do nosso bem, conforme Romanos 8.28. Tal verdade nos dá esperança e perspectiva, permitindo-nos enfrentar desafios com a confiança de que Ele está ao nosso lado.


3. Humildade diante de Deus. 

No texto bíblico que estamos estudando, há uma crítica ao orgulho: “Mas, agora, vos vanglorieis em vossas presunções, toda glória tal como essa é maligna (v.16). Precisamos viver com humildade, reconhecendo nossas limitações e nossa dependência do Eterno. A humildade nos leva a glorificar a Deus, reconhecendo que somos limitados e que somente Ele tem todo poder. O orgulho e a autossuficiência nos afastam de Deus, levando a uma falsa sensação de controle sobre a vida. “Vossas presunções no grego é alazonela, cujo significado é “muito forte “. Trata-se de uma certeza insolente, arrogante, típica de quem confia em seus próprios recursos e habilidades.


SUBSÍDIO 1

Professor(a), inicie o tópico fazendo a seguinte pergunta: “Quem tem planos para o futuro?” Ouça os alunos e explique que não existe nada errado em fazer planos, mas precisamos colocá-los diante do Senhor e saber que a sua vontade é sempre a melhor. Explique que ‘de modo geral, a Bíblia se refere à vontade de Deus em três sentidos diferentes.

(1) Em algumas passagens, ‘a vontade de Deus’ é outra maneira de dizer ‘a lei de Deus. Por exemplo, para Davi a expressão “tua lei” equivale a ‘tua vontade’, em Salmos 40.8. De modo semelhante, o apóstolo Paulo (líder pioneiro de muitas igrejas do NT e autor de muitas das epístolas ou ‘livros’ do NT) considera o conhecimento da lei de Deus um sinónimo do conhecimento da vontade de Deus (Rm 2.17-18). Uma vez que a lei de Deus nos instrui sobre como devemos viver, ela pode ser apropriadamente chamada de ‘vontade de Deus’ – o propósito e o desejo de Deus para a nossa vida. Lei quer dizer, essencialmente, “instrução”, e inclui toda a Palavra escrita de Deus. Em um sentido geral, a vontade de Deus se refere aos seus planos e propósitos para nós e para o mundo.


(2) A vontade de Deus também é usada para designar qualquer coisa que seja expressa como desejo de Deus. Isto pode ser apropriadamente chamado de ‘vontade perfeita’ de Deus, porque é o que Deus deseja idealmente para nós o seu melhor e mais nobre propósito. Por exemplo, é a vontade revelada ou o desejo de Deus que todos sejam salvos (1Tm 2.4: 2Pe 3.9) e que ninguém que tenha recebido a sua salvação se afaste e abandone o seu relacionamento com Ele (veja Jo 6.40, nota). Esta verdade não quer dizer que todos serão salvos, mas apenas que Deus deseja que todos sejam espiritualmente salvos. O fato é que as pessoas frequentemente preferem rejeitar o melhor que Deus deseja para elas.


(3) Finalmente, a ‘vontade de Deus’ pode se referir ao que Deus permite que aconteça, embora Ele não cause isso especificamente nem deseje que aconteça. Isso pode ser considerado como a ‘vontade tolerante’ de Deus Na realidade, grande parte do que acontece no mundo é contrário à vontade perfeita de Deus (isto é, não está de acordo com ela, ou se opõe a ela). Por exemplo. Deus se opõe à rebelião, à luxúria, à violência, ao ódio e à resistência contra Ele, no entanto Ele permite que o mal continue por algum tempo. Deus não força ninguém a crer nEle ou a aceitar o seu Filho,Jesus. É nossa escolha confiar ou não a nossa vida a Ele. Somos livres para recusar um relacionamento pessoal com Ele e permanecer espiritualmente perdidos e condenados por toda a eternidade. De maneira similar, Deus permite que muitas dificuldades e muitos males afetem a nossa vida no mundo atual (1Pe 3.17. 4.19) que ainda sofre as consequências da rebelião contra Deus, embora essas coisas não sejam o desejo ou a suprema vontade de Deus. (Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens. Rio de Janeiro: CPAD, 2023. p. 889)

Capacitação de Professores EBD

II - A LIMITAÇÃO DO CONHECIMENTO HUMANO

1. A brevidade da vida. 

Tiago 4.14 destaca a fragilidade e a transitoriedade da vida humana. Ao utilizar a analogia do vapor, da neblina, ele nos lembra de que nossa existência é temporária e efêmera. Essa realidade deve nos levar a uma reflexão profunda a respeito de como estamos vivendo e quais são nossas prioridades. Diante da certeza de que nossa vida é passageira, é fundamental que coloquemos nossa confiança em Deus, que é eterno, imutável e soberano. Reconhecer a brevidade da vida também nos encoraja a viver com propósito e intencionalidade, aproveitando cada momento para fazer o bem e cumprir a vontade de Deus. Nossas limitações e incertezas sobre o futuro devem nos levar a buscar a sabedoria de Deus em todas as nossas decisões. Tiago 1.5 nos encoraja a pedir sabedoria a Deus, que da liberalmente a todos. A verdadeira sabedoria não se baseia apenas em conhecimento humano ou experiências, mas em reconhecer nossa dependência de Deus e submeter nossos planos à sua vontade. Orar por sabedoria é essencial para alinhar nossos pensamentos e ações com os propósitos divinos. Quando buscamos a sabedoria, somos capacitados a tomar decisões que honram ao Senhor e refletem seu caráter em nossa vida. Esta prática contínua de buscar a sabedoria divina nos ajuda a viver de acordo com os princípios bíblicos, mesmo em meio às incertezas da vida.


2. A imprevisibilidade do futuro. 

O futuro está fora do nosso controle, por isso, devemos viver a cada dia com a consciência de que precisamos confiar em Deus, que conhece todas as coisas. Tiago nos ensina a evitar a arrogância de fazer planos como se tivéssemos o controle absoluto sobre o que está por vir. Em vez disso, devemos submeter nossos planos à vontade de Deus, reconhecendo que Ele é soberano e tem o controle do futuro. Esta atitude de humildade nos ajuda a viver confiando que Ele nos guiará em cada passo do caminho. A incerteza do futuro não deve nos paralisar mas, sim, nos levar a uma vida de fé e confiança na providência divina. A consciência da imprevisibilidade deve nos levar a viver com um senso de urgência e propósito. Cada dia é uma oportunidade dada por Deus para o homem viver de maneira que o honre e sirva aos outros. Quando reconhecemos que não sabemos o que o amanhã nos reserva, somos incentivados a valorizar o presente e a fazer melhor uso do tempo e dos recursos que o Senhor nos concede. Essa perspectiva nos ajuda a focar no que realmente importa, cultivando relacionamentos saudáveis, servindo aos necessitados e compartilhando o amor de Cristo. Viver com a consciência de nossa limitação e dependência de Deus nos prepara para enfrentar qualquer circunstância com fé e esperança.


3. Dependência da sabedoria divina. 

Nossa limitação de conhecimento nos leva a buscar a sabedoria de Deus em nossas decisões. A verdadeira sabedoria vem de reconhecer nossa dependência dEle e de submeter nossos planos à sua vontade. Tiago nos lembra de que, em vez de confiarmos em nosso próprio entendimento, devemos buscar a orientação divina em todas as áreas da vida. A sabedoria de Deus é pura, pacífica, amável, compreensiva, cheia de misericórdia e bons frutos, imparcial e sincera (Tg 3.17). Quando buscamos essa sabedoria, somos capacitados a tomar decisões que refletem o caráter de Deus e promovem a paz e a justiça. Submeter nossos planos à vontade de Deus requer confiança. Em vez de insistirmos em nossos próprios caminhos, devemos estar abertos à direção e correção divina. Isso envolve um compromisso contínuo de oração, estudo da Palavra de Deus e busca de conselho piedoso. A dependência do Todo-Poderoso nos liberta da pressão de ter todas as respostas e nos coloca em uma posição de receptividade ao agir dEle em nossas vidas. Essa dependência transforma nossa maneira de viver, permitindo-nos experimentar paz e segurança.


SUBSÍDIO 2

Professor (a), explique que a aceitação do direito absoluto e inquestionável de Deus de governar nossas vidas, em última análise, é uma questão de confiança. Você confia em Deus? Quando a vontade e o caminho dEle entram em conflito com os seus próprios desejos, você confia nEle? Diga que Tiago destaca a fragilidade e a transitoriedade da vida humana. Explique que essa realidade deve nos levar a uma reflexão profunda a respeito de como estamos vivendo e quais são nossas prioridades. Diante da certeza de que nossa vida é passageira, é fundamental que coloquemos nossa confiança em Deus, que é eterno e imutável Reconhecer a brevidade da vida também nos encoraja a viver com propósito e intencionalidade, aproveitando cada momento para fazer o bem e cumprir a vontade de Deus.


III - CONFIAR EM DEUS EM MEIO ÀS TEMPESTADES

1. Deus está conosco nas dificuldades. 

Tiago 4.15 nos lembra de que, independentemente das circunstâncias, Deus está conosco: “Se o Senhor quiser, viveremos.” Este versículo nos dá uma profunda confiança na presença constante de Deus em nossas vidas, mesmo nos momentos mais difíceis. A expressão “Se o Senhor quiser” não é uma resignação fatalista, mas um reconhecimento humilde da soberania e do cuidado do Pai Celeste. Saber que Ele está conosco nos fortalece para enfrentar as tempestades da vida, com a certeza de que nunca estamos sozinhos. Essa confiança transforma a maneira como lidamos com as adversidades, permitindo-nos encarar os desafios com uma atitude de esperança e resiliência, confiando que Deus está ao nosso lado e que Ele é capaz de nos sustentar em todas as situações.


2. Propósito em todas as coisas. 

Deus tem um propósito para cada situação que enfrentamos. Mesmo nas dificuldades, podemos confiar que Ele está trabalhando para o nosso bem (Rm 8.28). Esta verdade nos oferece uma perspectiva renovada sobre os desafios e sofrimentos que encontramos. Em vez de ver as dificuldades como obstáculos, podemos percebê-las como parte do plano divino para nos moldar, fortalecer nossa fé e nos aproximar de Deus. Essa compreensão nos ajuda a suportar as provações com paciência e fé, sabendo que há um propósito maior em ação, mesmo quando não conseguimos ver a totalidade do plano divino. Confiar em Deus em meio às tempestades envolve reconhecer sua presença constante, entender que Ele tem um propósito em todas as coisas e viver em obediência e fé. Esses princípios nos capacitam a enfrentar os desafios da vida com uma perspectiva renovada, sabendo que Deus está no controle e que Ele é fiel para cumprir suas promessas. Através da confiança em Deus, encontramos a força e a esperança necessárias para navegar pelas tempestades da vida, mantendo a fé firme e a esperança viva.


3. Viver em obediência e fé. 

A fé autêntica se manifesta em ações de obediência a Deus, mesmo em meio às incertezas. Somos desafiados a agir conforme o conhecimento do bem. A obediência a Deus é uma expressão poderosa de nossa fé. Devemos praticar a humildade, confiar na provisão divina, buscar sabedoria em nossas decisões e viver com a consciência de nossa dependência de Deus. Estes princípios nos guiarão a uma vida alinhada com a vontade divina, reconhecendo a sua soberania em todas as áreas de nossa vida. O texto da Carta de Tiago que estamos estudando nos ensina algumas lições preciosas, como por exemplo:


a) Ser humilde. Tal sentimento nos permite reconhecer que não temos o controle total sobre nossas vidas e que precisamos da orientação e do poder de Deus.


b) Confiança. A fé gera em nós a certeza de que Deus tem para nós a provisão. Essa confiança nos libera da ansiedade (Fp 4.19),


c) Buscar a sabedoria. Deus concede generosamente sabedoria a todos os que pedem.


PENSE! Como sua vida seria diferente se você confiasse completamente na soberania de Deus em todas as suas decisões?

PONTO IMPORTANTE! Reconhecer nossa limitação e dependência de Deus é essencial para viver com sabedoria e propósito.


CONCLUSÃO

Tiago 4.13-17 nos oferece uma visão clara da soberania de Deus e da nossa dependência dEle diante das incertezas da vida. Reconhecendo a fragilidade da nossa existência e a limitação do nosso conhecimento, somos chamados a confiar plenamente no Senhor, que tem um propósito para cada um de nós. Em meio às tempestades da vida, Deus está conosco, guiando-nos e provendo para nossas necessidades. Como cristãos, devemos viver com humildade, submetendo nossos planos à vontade de Deus e confiando em sua sabedoria e provisão. Ao fazermos isso, encontramos paz e segurança, sabendo que estamos nas mãos daquele que é soberano e amoroso.


HORA DA REVISÃO

1. Qual a ideia do termo utilizado por Tiago no versículo 13?

O termo utilizado por Tiago no versículo 13. traz a ideia de comércio, viajar a negócios e importar para venda. Ele não está culpando um comerciante pelo seu trabalho, mas está mostrando a necessidade de que venhamos compreender que Deus deve permear nossas ações

2. Segundo a lição, o que também significa reconhecer a soberania de Deus?

Reconhecer a soberania de Deus também significa confiar em sua provisão (Sl 231)

3. A humildade nos leva à qual atitude?

A humildade nos leva a glorificar a Deus, reconhecendo que somos limitados e que somente Ele tem todo poder

4. O que nos encoraja a reconhecer a brevidade da vida?

A humildade

5. A consciência da imprevisibilidade do futuro nos leva a viver de que modo?

A consciência da imprevisibilidade deve nos levar a viver com um senso de urgência e propósito.


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Lição 11 Autenticidade Diante das Riquezas

Lições Bíblicas Jovens 1° trimestre 2025 CPAD | Comentarista: Eduardo Leandro

Lições Bíblicas Jovens 1° trimestre 2025 CPAD | Comentarista: Eduardo Leandro | Lição 11: Autenticidade Diante Das Riquezas  | Data da aula: 16 de Março de 2025

TEXTO PRINCIPAL

“Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.” (1 Tm 6.9)

RESUMO DA LIÇÃO

Deus abomina a ganância e o uso egoísta dos bens materiais.


LEITURA SEMANAL

SEGUNDA-FEIRA – Pv 11.4 

As riquezas não livram da ira divina

TERÇA-FEIRA – Pv 13.11 

O trabalho é recompensado

QUARTA-FEIRA – Ec 5.10 

Quem ama o dinheiro nunca está satisfeito

QUINTA-FEIRA – Lc 12.15 

Guarde-se da avareza

SEXTA-FEIRA – Lc 16.13 

É impossível servir a Deus e a Mamom

SÁBADO – Mt 6.21 

Onde está o seu tesouro

OBJETIVOS

1. CONSCIENTIZAR do perigo da ganância:

2. EXPLICAR a responsabilidade social dos ricos;

3.COMPREENDER a necessidade de misericórdia e bondade.


INTERAÇÃO

Prezado (a) professor (a), na lição deste domingo veremos a exortação de Tiago em relação à ganância e ao uso egoísta dos bens materiais. Ele faz uma séria advertência aos ricos, contudo não pela posse de bens materiais, mas porque estes não eram bons mordomos dos seus bens. Segundo Thiago, estes ricos exploravam os pobres e Deus abomina tal atitude (Tg 2.5.6). 


O Senhor deseja que utilizemos nossos recursos para ajudar os necessitados, e não somente para o nosso deleite e prazer. Que você utilize seus bens para promover o Evangelho, pois já vimos que “a fé sem obras é morta”. Tiago mostra que os ricos estavam tão absortos em seus deleites que nem se deram conta do juízo divino e da desgraça que se abateu sobre eles: “As vossas riquezas estão apodrecidas, e as vossas vestes estão comidas da traça” (5.2).


TEXTO BÍBLICO: Tiago 5.1-6

1 Eia, pois, agora vós, ricos, chorai e pranteiai por vossas misérias, que sobre vós hão de vir.

2 As vossas riquezas estão apodrecidas, e as vossas vestes estão comidas da traça.

3 O vosso ouro e a vossa prata se enferrujaram; e a sua ferrugem dará testemunho contra vós e comerá como fogo a vossa carne. Entesourastes para os últimos dias.

4 Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram as vossas terras e que por vós foi diminuído clama; e os clamores dos que ceifaram entraram nos ouvidos do Senhor dos Exércitos.

5 Deliciosamente, vivestes sobre a terra, e vos deleitastes, e cevastes o vosso coração, como num dia de matança.

6 Condenastes e matastes o justo; ele não vos resistiu.


INTRODUÇÃO

No texto bíblico da lição deste domingo, encontramos uma advertência a respeito dos perigos da ganância e do mau uso dos recursos materiais. Veremos o perigo da avareza, a responsabilidade social dos ricos e a necessidade de misericórdia e bondade para com os pobres.

Auxílio Bíblico Dominical Jovens – 2º Trimestre 2025

I - O PERIGO DA GANÂNCIA

1. Advertência aos ricos. 

No texto bíblico desta lição, vemos que Tiago faz uma exortação aos ricos. Ele exorta a respeito da insignificância das riquezas. Nascemos sem bem algum e vamos deixar esse mundo também sem eles. Por isso não devemos gastar toda a nossa energia e tempo somente acumulando tesouros nessa terra e não investindo no Reino de Deus. 


O dinheiro e as riquezas são bênçãos de Deus bem como testifica Salomão: “A bênção do SENHOR é que enriquece, e ele não acrescenta dores” (Pv 10.22). O problema é o amor ao dinheiro e quando ele toma o lugar de Deus em nossos corações. Aí sim surgem os problemas como, por exemplo, a injustiça social, a opressão, o suborno, o abuso de poder etc. O amor a Deus e ao próximo jamais pode ser substituído pelo amor ao dinheiro (1 Tm 6.10). Quando isso ocorre, o homem passa a adorar e servir aos bens materiais e não a Deus.


2. Corrosão dos bens. 

Os versículos 2 e 3. do capítulo que estamos estudando revelam os sentimentos dos ricos nos quais Tiago estava exortando. Ele afirma: “As vossas riquezas estão apodrecidas” (v. 2).” Elas estavam dessa maneira porque foram acumuladas sem um propósito benevolente e ocupavam o primeiro lugar no coração daquelas pessoas. Na atualidade, muitos crentes não têm posses materiais, mas são ricos para com Deus, pois vivem uma vida santa, de obediência, amor ao Senhor e ao próximo. São pobres, mas possuem um grande tesouro no coração.


3. Testemunho contra si mesmo. 

Tiago enfatiza que a ferrugem dos bens acumulados será um testemunho contra os ricos egoístas “e consumirá a sua carne como fogo.” A condenação não é pela posse de riquezas em si, mas pelo uso egoísta e opressor desses recursos. O amor às riquezas produz infelicidade. No Dia do Senhor, do seu juízo, as riquezas não poderão livrar ninguém da ira de Deus.


SUBSÍDIO 1

“Por que contra o rico? (5.1-6). 

Em Jerusalém, eram poucas as pessoas da classe alta que se mostravam sensíveis ao Evangelho. Enquanto crescia a perseguição contra a Igreja Primitiva, muitos crentes perderam sua fonte de subsistência e passaram a ser explorados pelos poderosos. As investidas de Tiago contra os ricos são:

1) eles anseiam aumentar a riqueza com o sofrimento dos outros;

2) defraudam seus empregados;

3) vivem de maneira extravagante, e amam a boa vida; e,

4) matam os justos.

Temos condições de ser pacientes até mesmo quando provocados pela avidez dos exploradores da riqueza. Pois, sabemos que Cristo, o Juiz, está às portas (Tg 5.7-9).”

(RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Génesis a Apocalipse. 9. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2010, p. 875.)

II - A RESPONSABILIDADE SOCIAL DOS RICOS

1. Com os pobres. 

Tiago expõe as ações injustas de um grupo de ricos contra as pessoas indefesas, provavelmente lavradores pobres (v. 4). No tempo em que a Carta foi escrita, as pessoas pobres que não podiam pagar suas dívidas eram lançadas na prisão ou forçadas a vender suas posses. Às vezes eram também obrigadas a entregar os filhos, ou parentes, como escravos para o pagamento de dívidas. Sem recursos para realizar o pagamento de dívidas, os pobres chegavam a morrer de fome. Era uma situação muito cruel. Assim, o texto deixa claro que os atos de injustiça não serão esquecidos. Da mesma forma que o clamor do povo hebreu no Egito chegou aos ouvidos do Senhor, o clamor dos pobres continua a chegar aos ouvidos do Justo Juiz.


2. A responsabilidade com a simplicidade. 

Em vez de buscar uma vida simples, moderada, o versículo 5 descreve uma vida de luxo e futilidade dos ricos. Estes viviam de modo a não considerar as necessidades dos outros. eram egoístas, se preocupavam apenas com a exibição dos bens. Viviam de forma nababesca, negligenciando o sofrimento alheio. Não podemos utilizar os bens materiais, que recebemos do Senhor, de forma tola e egoísta, buscando somente os prazeres desse mundo.


3. A responsabilidade com os indefesos. 

Segundo a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, “acumular dinheiro às escondidas, explorar empregados e viver regaladamente são atitudes que não escaparão do olhar de Deus.” Essas pessoas a quem Tiago se refere, os pobres, eram pessoas indefesas, o que hoje chamamos de pessoas em condição de vulnerabilidade social. Deus é justo e nos ensina em sua Palavra o cuidado que devemos ter com os pobres, órfãos e viúvas (Dt 10.17.18; 27.19; Is 1.23: 1 Tm 5.3-7). 


Os ricos, a quem Tiago se refere, levavam os pobres aos tribunais devido às dívidas (Tg 2.6) e, ao que tudo indica, deixavam de lhes pagar o salário privando-os do sustento. Eles, indiretamente, estavam levando pessoas à morte e à escravidão.


SUBSÍDIO 2

“A Bíblia Sagrada traz muitas advertências para que não depositemos a nossa confiança nas riquezas materiais” (Sl 49.6.7). Também não podemos colocar o nosso coração nas riquezas, Tiago deixou registradas fortes palavras de advertência aos ricos (Tg 5.1), que também servem, sem dúvida, para os ricos de todas as épocas. Estes, a quem Tiago se referiu, não foram julgados por serem ricos, mas porque haviam feito um mau uso de suas riquezas. Os cristãos também podem fazer um mau uso da riqueza que possuem, seja ela pequena ou grande. Eles também podem, sem dúvida, como vários crentes nos dias de Tiago, invejar aqueles que possuem riquezas. A inveja é um pecado tão grande quanto o mau uso da riqueza. É também muito importante que os meios utilizados para se alcançar a riqueza sejam adequados. Evidentemente, aqueles a quem Tiago se dirige em 5.1 haviam enriquecido às custas da exploração dos trabalhadores.” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro. CPAD, 2009, p. 1680.)


III - A NECESSIDADE DE MISERICÓRDIA E BONDADE

1. Uso sábio dos recursos. 

Tiago ensina que os recursos devem ser usados com sabedoria para o bem comum e para a glória de Deus. Ele adverte contra o acúmulo de riquezas sem propósito e incentiva o bem-estar dos membros da igreja. Precisamos aprender a usar os nossos recursos positivamente, servindo a Igreja do Senhor e dando um bom testemunho aos que estão de fora. Jesus ensinou que onde está nosso tesouro, ali estará também nosso coração (Mt 6.21). Este princípio sugere que nossas prioridades e paixões são refletidas na maneira como usamos nossos bens. Investir em ações que promovam a justiça e a misericórdia não só beneficia os necessitados, mas também alinha nossos corações com os valores do Reino de Deus. 

A sabedoria na gestão dos recursos implica discernimento para identificar oportunidades onde nossas contribuições podem causar maior impacto, promovendo equidade e sustentando aqueles em necessidade.


2. Ajudando os necessitados. 

A autêntica cristã também se manifesta na ajuda aos necessitados (Tg 1.27). A verdadeira religião deve ser demonstrada em ações que expressem a bondade de Deus. A ajuda aos necessitados é uma expressão concreta do amor cristão é um reflexo da compaixão divina. Quando direcionamos nossos recursos para aliviar o sofrimento dos menos favorecidos, estamos cumprindo um mandato bíblico e demonstrando uma fé viva e ativa. 


Os recursos podem ser usados de diferentes maneiras, como por exemplo: doar alimentos, oferecer abrigo e suporte financeiro, e envolver-se em iniciativas que busquem erradicar a pobreza e a injustiça. Além do suporte material, a ajuda aos necessitados também envolve a provisão de apoio emocional e espiritual. A prática da misericórdia exige uma disposição contínua para ouvir, compreender e agir em benefício daqueles que estão em situações de vulnerabilidade, como vemos na parábola do Bom Samaritano, ensinada por Jesus (Lc 10.25-37).


3. Promovendo a justiça social. 

A generosidade e a misericórdia são ferramentas para promover o caráter de Deus e cumprir o mandamento de amar o próximo como a nós mesmos (Mt 22.39). Você tem usado seus dons e talentos, bem como seus recursos financeiros, para servir a Deus, refletindo seu caráter e justiça? Seja inteligente e use sua vida e recursos para acumular tesouros nos céus, onde nada poderá roubá-los e a recompensa é justa e certa.


CONCLUSÃO

O texto bíblico estudado nos oferece uma visão clara e contundente sobre o uso responsável das riquezas. Deus não condena a posse de bens materiais, mas adverte severamente contra o uso egoísta desses recursos. Somos chamados a viver com autenticidade, usando nossas riquezas com sabedoria, ajudando os necessitados. A verdadeira riqueza, aos olhos de Deus, é medida não pela quantidade de bens acumulados, mas pelo impacto positivo que fazemos na vida dos outros por meio da misericórdia e da bondade. Que possamos ser fiéis administradores dos recursos que Deus nos confia, refletindo seu amor e justiça em todas as nossas ações.


HORA DA REVISÃO

1. O que Salomão diz a respeito do dinheiro e das riquezas?

“A bênção do SENHOR é que enriquece, e ele não acrescenta dores” (Pv 10.22).

2. Segundo a lição, para que servirá a ferrugem dos bens acumulados?

Tiago enfatiza que a ferrugem dos bens acumulados será um testemunho contra os ricos egoístas “e consumirá a sua carne como fogo.”

3. O que acontecia com as pessoas que não podiam pagar suas dívidas quando a Carta de Tiago foi escrita?

No tempo em que a Carta foi escrita, as pessoas pobres que não podiam pagar suas dívidas eram lançadas na prisão ou forçadas a venda de suas posses. Às vezes eram também obrigadas a entregar os filhos, ou parentes, como escravos para o pagamento de dívidas.

4. Segundo a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, quais são as atitudes que não escaparão do olhar de Deus?

Segundo a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, “acumular dinheiro às escondidas, explorar empregados e viver regaladamente são atitudes que não escaparão do olhar de Deus.”

5. Segundo a Carta de Tiago, como os recursos devem ser usados?

Tiago ensina que os recursos devem ser usados com sabedoria para o bem comum e para a glória de Deus.


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