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Lição 9 – Como vencer as oposições à obra de Deus

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Texto Áureo

“Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.” (Rm 8.37)

VERDADE PRÁTICA

Quando depositamos nossa confiança em Deus, descobrimos que Ele é muito maior do que todos os obstáculos que encontramos.

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Ef 6.12-16: A fé, uma arma contra a oposição

Terça - Mt 7.7-1: A oração, uma arma contra a oposição

Quarta - At 4.23-32: A união, uma arma contra a oposição

Quinta - At 2.37-47: A vigilância, uma arma contra a oposição

Sexta - Mt 25.1-13: A obra de Deus triunfará

Sábado - At 5.34-42: A grandeza da obra de Deus


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Neemias 4.8-20; 1 João 4.4; 5.5


Neemias 4

8 - E ligaram-se entre si todos, para virem atacar Jerusalém e para os desviarem do seu intento.

9 - Porém nós oramos ao nosso Deus e pusemos uma guarda contra eles, de dia e de noite, por causa deles.

10 - Então, disse Judá: Já desfaleceram as forças dos acarretadores, e o pó é muito, e nós não poderemos edificar o muro.

11 - Disseram, porém, os nossos inimigos: Nada saberão disso, nem verão, até que entremos no meio deles e os matemos; assim, faremos cessar a obra.

12 - E sucedeu que, vindo os judeus que habitavam entre eles, dez vezes nos disseram que, de todos os lugares, tornavam a nós.

13 - Pelo que pus guardas nos lugares baixos por detrás do muro e nos altos; e pus o povo, pelas suas famílias, com as suas espadas, com as suas lanças e com os seus arcos.

14 - E olhei, e levantei-me, e disse aos nobres, e aos magistrados, e ao resto do povo: Não os temais; lembrai-vos do Senhor, grande e terrível, e pelejai pelos vossos irmãos, vossos filhos, vossas mulheres e vossas casas.

15 - E sucedeu que, ouvindo os nossos inimigos que já o sabíamos e que Deus tinha dissipado o conselho deles, todos voltamos ao muro, cada um à sua obra.

16 - E sucedeu que, desde aquele dia, metade dos meus moços trabalhava na obra, e a outra metade deles tinha as lanças, os escudos, os arcos e as couraças; e os chefes estavam por detrás de toda a casa de Judá.

17 - Os que edificavam o muro, e os que traziam as cargas, e os que carregavam, cada um com uma mão fazia a obra e na outra tinha as armas.

18 - E os edificadores cada um trazia a sua espada cingida aos lombos, e edificavam; e o que tocava a trombeta estava junto comigo.

19 - E disse eu aos nobres, e aos magistrados, e ao resto do povo: Grande e extensa é a obra, e nós estamos apartados do muro, longe uns dos outros.

20 - No lugar onde ouvirdes o som da buzina, ali vos ajuntareis conosco; o nosso Deus pelejará por nós.

 

1 João

4.4 - Filhinhos, sois de Deus e já os tendes vencido, porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo.

5.5 - Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?


HINOS SUGERIDOS: 46, 305, 577 da Harpa Cristã


OBJETIVO GERAL

Destacar as medidas adotadas por Neemias a fim de vencer as oposições à realização da obra de Deus.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

👉 Ressaltar o que a Bíblia afirma sobre a natureza dos ataques espirituais à obra de Deus;

👉 Identificar os meios que o Inimigo utiliza para neutralizar a fé do crente;

👉 Destacar quais armas espirituais Neemias utilizou para vencer as oposições à obra de Deus.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

A lição desta semana destaca a dura resistência dos samaritanos no tocante à reconstrução do muro de Jerusalém. Neemias enfrentou com sabedoria a oposição daqueles que não queriam ver a obra de Deus sendo realizada. Como se não bastasse os problemas externos, Neemias ainda teve a incumbência de incutir ânimo no povo, levando-o a trabalhar empenhadamente em prol da obra de Deus. Nos dias atuais, carecemos de obreiros dedicados que mesmo sabendo que a batalha é renhida, ainda assim não recuam, mas trabalham com esmero para que a obra de Deus seja realizada.

INTRODUÇÃO


Na lição 7 observamos como a construção dos muros em Jerusalém provocou uma dura resistência por parte dos samaritanos. Nesta lição iremos observar, mais detalhadamente, as diferentes formas dos seus ataques, e o modo como os judeus conseguiram vencê-los e concluir a obra.


PONTO CENTRAL

Jamais devemos permitir que alguma coisa venha abalar a nossa fé, porque sem fé é impossível agradar a Deus.


I – QUAL A PROCEDÊNCIA DESTES ATAQUES?


1. A Bíblia revela a verdadeira força por trás destes ataques. Ela diz: “Não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais” (Ef 6.12). Portanto, nossa luta é antes de tudo espiritual. Os inimigos visíveis são meramente instrumentos dos demônios, os quais nos atacam. Desde que Lúcifer caiu em pecado no céu e foi expulso de lá, ele tem sido o ADVERSÁRIO de Deus e de sua obra (1 Pe 5.8).


2. Qual a orientação que a Bíblia dá diante desta luta?

Ela diz: “Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais:

a) RESISTIR NO DIA MAU;

b) TENDO FEITO TUDO;

c) FICAR FIRMES (Ef 6.13). Vemos, assim, que a Bíblia não aconselha fugir da luta, mas sim ficar firmes, resistir, e vencer! (Tg 4.7)


3. Nesta luta contra o mundo invisível a arma mais eficaz é a fé.

A Bíblia diz: “Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?” (1 Jo 5.5). Por isso a Bíblia aconselha: “Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna” (1 Tm 6.12). Pela fé experimentamos a operação do Espírito Santo em nossa vida (GI 3.2,5). Jamais devemos permitir que alguma coisa venha abalar a nossa fé, porque “sem fé é impossível agradar-lhe” (Hb 11.6). Devemos não temer, mas crer somente (Mc 5.38). “Não deis lugar ao Diabo!” (Ef 4.2).


4. Nesta luta as armas devem ser espirituais (2 Co 10.4).

Só as armas espirituais atingem e alcançam os reais inimigos, os demônios. As armas carnais só nos prejudicam, pois muitas vezes levam-nos a dar lugar ao inimigo.


SÍNTESE DO TÓPICO I

A nossa luta é antes de tudo espiritual, os inimigos visíveis são meramente instrumentos dos demônios, os quais nos atacam. No entanto, as nossas armas também são espirituais, pois não lutamos contra carne e sangue.


SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

A aula desta semana é uma excelente oportunidade para que seus alunos conheçam o conceito de “batalha espiritual”. Neste caso, à medida que você destacar a importância do preparo espiritual, explique quais armas a igreja dispõe para vencer as adversidades que surgem para impedir o crescimento e bom funcionamento da obra de Deus. Para tanto, pesquise na internet ou revistas e leve para a sala de aula imagens ou figuras que representem a armadura de Deus citada por Paulo em Efésios 6.10-18. Sugiro para o seu estudo o Novo Manual de Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos, que trás alguns detalhes sobre a armadura de Deus:

“Paulo se refere à roupa usada pelo soldado. Ele combina a profecia de Isaías sobre a armadura de Deus (Is 59.16,17) com o que se sabe sobre o soldado romano.


Por baixo da armadura do soldado estava uma vestimenta básica para ‘ficarem firmes’, de modo que a armadura (casaco e saia de couro cobertos com placas de metal) pudesse ajustar-se por cima. Os soldados romanos tinham sandálias pregadas com tachas grandes que firmavam seus pés no chão. Paulo usa a descrição para dizer que o Diabo não poderá derrubar os cristãos se eles forem estritamente honestos, absolutamente justos em seus tratos e não se deixarem perturbar facilmente. Acrescente a isso uma salvação que os capacita a viver segundo o padrão de Deus, com acesso ao que Deus disse e confiança nEle, e o cristão estará bem protegido” (GOWER, Ralph. Novo Manual dos Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.16).


II – O INIMIGO PROCURA ATINGIR A NOSSA FÉ.


1. O Inimigo ataca com a arma do DESPREZO.

Diziam: “que fazem estes fracos judeus?” (Ne 4.2). De fato, em nós mesmos somos fracos. Paulo disse: “Quando estou fraco então sou forte” (2 Co 12.9,10). Quando o crente é tentado a se comparar com o inimigo, está em perigo! Foi esta tentação que derrubou Israel. Quando os dez espias disseram “Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós” (Nm 13.31), os israelitas recusaram-se a subir, recusaram-se a dar ouvidos à mensagem de fé transmitida por Calebe, que dizia: “Certamente prevaleceremos contra ela” (Nm 13.30). “O Senhor é conosco, não os temais” (Nm 14.9).


2. O Inimigo ataca com a arma do ESCÁRNIO (Ne 4.3,4; Jr 20.7; SI 79.4).

Trata-se de uma arma que os inimigos da obra de Deus têm usado em todos os tempos. Quando os servos de Deus sofrem escárnio, são tentados a ficarem desanimados. Todavia devemos lembrar de que isso é o que os fiéis sempre tiveram que suportar (Hb 11.36; Sl 35.15,16; 44.13,14). Nem mesmo Jesus escapou do escárnio (Mt 20.19; 27.29,39). Ele disse: “Se chamaram Belzebu ao pai de família, quanto mais aos seus domésticos?” (Mt 10.25). Isto faz parte da cruz que devemos aceitar quando seguimos a Jesus (Mt 10,38,39; 16.24,25). Os que são carnais procuram escapar do escândalo da cruz (Gl 5.11).


3. O Inimigo chama a nossa atenção para a imensidade da tarefa.

“Vivificarão dos montões de pó as pedras que foram queimadas?” (Ne 4.2). Moisés, ao olhar para a dimensão da tarefa para qual Deus o chamava, recusou-se a ir. Quando, porém, Moisés meditou na Palavra de Deus, que Deus iria com ele (Êx 3.12), e que Deus seria com a sua boca (Êx 4.12), Moisés se animou e viu as montanhas tornando-se em campinas (Zc 4.7). Quem faz a obra é Deus (Is 26.12), mas Ele usa instrumentos, ainda que estes sejam pequenos e a tarefa seja grande!


4. O Inimigo usa contra nós os BOATOS e as MENTIRAS.

Os samaritanos espalhavam calúnias contra Neemias, dizendo que ele planejava constituir-se rei (Ne 2.19;6.5,6). Tudo isto para amedrontar os judeus e assim atingi-los em sua fé em Deus. Neemias respondeu: “De tudo que dizes, coisa nenhuma sucedeu, mas tu, do teu coração o inventas” (Ne 6.8). Paulo escreveu: “Tornando-nos recomendáveis em tudo... por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama” (2 Co 4.4-8). Jesus aconselhou àqueles que sofrerem acusações mentirosas a alegrarem-se a exultarem, e a não atentarem para o que se fala deles (Mt 5.11,12).


5. O Inimigo usa como arma a ASTÚCIA.

Os samaritanos convidaram os judeus para juntos se congregarem nas aldeias; porém intentavam fazer mal a Neemias. Insistiram na proposta, mas o convite foi repetidamente recusado por Neemias: “Estou fazendo uma grande obra, [...] não poderei descer” (Ne 6.3).


6. O Inimigo usa como arma as AMEAÇAS.

Os inimigos dos judeus ameaçaram guerrear contra eles, a fim de espalharem medo e pânico entre o povo de Deus. Porém, diz Neemias: “Oramos ao nosso Deus e pusemos guarda contra eles!” (Ne 4.9). Os judeus não atacaram os samaritanos, mas defenderam a sua área de trabalho (Ne 4.13-20).


SÍNTESE DO TÓPICO II

O Inimigo utiliza as ferramentas do desprezo, da mentira e do escárnio, mas é importante entender que isso faz parte da cruz que devemos aceitar quando seguimos a Jesus.


SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

O caráter de Neemias revela-se ilibado no material escrito disponível. Ele foi tão dotado e talentoso como qualquer homem dos tempos pós-exílicos. Seu contagioso patriotismo era profundo e intenso e levava os homens a deixar suas colheitas a fim de viajar para Jerusalém e trabalhar na reconstrução do muro. Sua rígida integridade, associada a uma bondosa humildade, fazem com que ele se projete como um notável exemplo de liderança leiga. Sua abnegada prática de recusar qualquer recompensa pelos serviços (Ne 5.14-18) deve ter deixado uma impressão indelével nos pobres de Jerusalém. Sua intensa fé em Deus e genuína piedade eram evidenciadas pelo zelo que dispensava à ética e à parte cerimonial da religião. Acima de tudo, sua devoção ao dever, sua infatigável energia e determinada persistência impulsionaram um grupo de homens que nunca desistiam. Neemias era um homem de ação, não um homem que se sentava para esperar que Deus fizesse com que acontecesse algum evento sobrenatural. A desesperada condição de seu povo exigia, sem demora, que fossem tomadas medidas extremas. Analisando sua obra como um todo, Neemias realmente foi um homem preparado por Deus para agir naquela hora” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.1350).


III – QUAL O SEGREDO DA VITÓRIA DE NEEMIAS E DOS JUDEUS?


1. Os judeus venceram porque tinham certeza de que estavam na vontade de Deus.

Neemias disse aos seus inimigos: “O Deus dos céus é o que nos fará prosperar” (Ne 2.20). Neemias sabia que o Senhor o havia enviado para Jerusalém, e que pelejava por eles. Esta certeza nos guarda de precipitações (Pv 29.20), e de falarmos palavras impensadas (SI 106.33; Ec 7.9; Pv 25.11). Podemos assim governar o nosso espírito (Pv 16.32).


2. Os judeus venceram pela oração.

Neemias era homem de oração. Com frequência lê-se sobre como Neemias orava: “Ouve, ó nosso Deus; Lembra-te de mim para o bem; Lembra-te, meu Deus, de Tobias e Sambalate” (Ne 4.4; 6.14; 13.29). Aquele que ora, coloca a sua dificuldade diante do Senhor que QUER e PODE RESOLVÊ-LA! O mesmo Deus que nos exortou a orar, também prometeu nos responder às orações (Jó 22.27; SI 50.15; 46.1; Mt 7.7,8,11).


3. Devemos também orar (1 Ts 5.17).

“Orai sem cessar...” Jesus deixou-nos o mesmo ensino. Falou-nos da necessidade de perseverarmos na oração, usando para isso uma parábola (Lc 18.1). Paulo exortou aos efésios a perseverarem em “oração e súplica no Espírito” (Ef 6.18) e aos colossenses ele escreveu: “Perseverai em oração” (CI 4.2). O que é então, perseverança em oração?


a. É impedir que alguma coisa nos estorve a orar, encontrando-nos apenas na oração. Precisamos de uma espécie de autodisciplina, ou de controle sobre nós próprios. Marta não dispunha tempo para ficar aos pés de Jesus, porque estava ocupada (Lc 10.38-42). Quando começamos a orar aparecem muitos obstáculos, mas devemos ser vitoriosos. Temos que ter vitória também em nossos pensamentos, porque o Inimigo quer nos impedir de orar, fazendo-nos pensar em outras coisas.

 

b. É persistir em orar, ainda que o Diabo procure tornar pesada e difícil a oração. Daniel orou 21 dias, e veio a resposta! E, então, ele soube que a resposta demorara, porque os espíritos malignos tinham impedido a resposta (Dn 10.11-14). Jesus mostrou a mesma verdade na parábola sobre a viúva (Lc 18.1-6).

 

c. É orar até que venha a resposta! Devemos orar “até que...” (Is 62.8; Lc 24.49). Jesus orou três vezes sobre mesma coisa (Mt 26.44), e Paulo também orou três vezes, até que Deus lhe respondeu (2 Co 12.8,9). Elias orou 7 vezes, para que chovesse, e choveu (1 Rs 18.43-45) E os discípulos perseveraram em oração até que o fogo caiu (At 1.14; 2.1-4).


d. É uma prova de que o Espírito de oração opera em nós (Zc 12.10; Rm 8.26; Ef 6.18; Jd 20). O Espírito Santo ora, em nós, enquanto trabalhamos; enquanto nos ocupamos de nossas tarefas diárias. O Espírito Santo não se preocupa acerca da posição de nosso corpo, isto é, se estamos ajoelhados, deitados ou em pé. Isto é o segredo de estarmos sempre orando! Dá liberdade ao Espírito – e Ele levar-te-á para esta gloriosa vida de oração. Aleluia. A VITÓRIA É NOSSA, PELO SANGUE DE JESUS. Amém.


SÍNTESE DO TÓPICO III

Neemias sabia que o Senhor o havia enviado para Jerusalém, e que pelejava por eles. Esta certeza, acompanhada do compromisso com a oração foram importantes para que o servo do Senhor alcançasse êxito na sua missão.


SUBSÍDIO DE VIDA CRISTÃ


O fato é que Deus se comprometeu a ouvir e responder as orações de seu povo. Somos informados uma vez após a outra — e Jesus nos lembra — que o que Deus quer fazer em nós e por nós, de alguma maneira, depende de pedirmos a Ele que faça isso (Mt 7.7,8; Tg 4.2). A oração é o meio concedido por Deus de admiti-lo em nossa vida e necessidades. Em sua palavra, Ele nos fez inúmeras promessas e comprometeu-se a cumpri-las quando as levamos a sério (por exemplo, 2 Cr 7.14; Sl 50.15; Jr 33.3). A verdadeira oração começa quando começamos a aceitar a Deus em sua Palavra.


Jesus não só nos chama a desfrutar suas bênçãos, mas também nos envolve em uma batalha espiritual para a qual precisamos de uma armadura e de armas. A oração é uma das armas (Ef 6.14-20). Observamos como ela funciona quando os cristãos primitivos, no livro de Atos, reagiram aos ataques do Diabo com oração (4.23,24; 12.54). É por meio da oração que colaboramos com o Senhor na execução de seus planos para o mundo. Assim, a oração não é apenas um passatempo prazeroso; ela também funciona e combate” (Guia Cristão de Leitura da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.591).


PARA REFLETIR

A respeito de “Como Vencer as Oposições à Obra de Deus”, responda:

• Qual a procedência dos ataques contra a obra de Deus?

Os ataques contra a Obra de Deus procedem do próprio Diabo.

• Como devemos enfrentar os ataques do Diabo?

Com a armadura de Deus, que são as nossas armas espirituais.

• Com que armas o Inimigo nos ataca?

O inimigo nos ataca com as armas do escarnio, do desprezo, dos boatos, das mentiras, etc.

• Como os judeus venceram a oposição?

Pela oração.

• O que nos recomenda o apóstolo Paulo?

Que oremos sem cessar.

Fonte: Lições Bíblicas do 3° trimestre de 2020 - CPAD | Classe: Jovens/Adultos | Comentarista: Eurico Bergstén

 


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Lição 7 – O povo de Deus deve separar-se do Mal

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Texto Áureo

“Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei.”  (2 Co 6.17)

VERDADE PRÁTICA

O mundanismo na Igreja corrompe os bons costumes e extingue a santidade.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Js 23.1-13: Separação, ordem divina

Terça - Os 7.8-16: O trágico resultado da mistura

Quarta - Dt 28.1-13: Vida separada glorifica a Deus

Quinta - At 2.41-47: O ambiente numa igreja despertada

Sexta - Is 52.1-11: O despertamento renova

Sábado - Rm 13.11-14: É tempo de despertamento


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Esdras 2.59-62; 4.2,3; 6.2-4

2.59 - Também estes subiram de Tel-Melá e Tel-Harsa, Querube, Adã e Imer, porém não puderam mostrar a casa de seus pais e sua linhagem, se de Israel eram.

60 - Os filhos de Delaías, os filhos de Tobias, os filhos de Necoda, seiscentos e cinquenta e dois.

61 - E dos filhos dos sacerdotes: os filhos de Habaías, os filhos de Coz, os filhos de Barzilai, que tomou mulher das filhas de Barzilai, o gileadita, e que foi chamado do seu nome.

62 - Estes buscaram o seu registro entre os que estavam registrados nas genealogias, mas não se acharam nelas; pelo que por imundos foram rejeitados do sacerdócio.

4.2 - Chegaram-se a Zorobabel e aos chefes dos pais e disseram-lhes: Deixai-nos edificar convosco, porque, como vós, buscaremos a vosso Deus; como também já lhe sacrificamos desde os dias de Esar-Hadom, rei da Assíria, que nos mandou vir para aqui.

3 - Porém Zorobabel, e Jesua, e os outros chefes dos pais de Israel lhes disseram: Não convém que vós e nós edifiquemos casa a nosso Deus; mas nós, sós, a edificaremos ao SENHOR, Deus de Israel, como nos ordenou o rei Ciro, rei da Pérsia.

6.2 - E em Acmetá, no palácio que está na província de Média, se achou um rolo, e nele estava escrito um memorial, que dizia assim:

3 - No ano primeiro do rei Ciro, o rei Ciro deu esta ordem: Com respeito à Casa de Deus em Jerusalém, essa casa se edificará para lugar em que se ofereçam sacrifícios, e seus fundamentos serão firmes; a sua altura, de sessenta côvados, e a sua largura, de sessenta côvados, 

4 - Com três carreiras de grandes pedras, e uma carreira de madeira nova; e a despesa se fará da casa do rei.

HINOS SUGERIDOS: 32, 99, 447 da Harpa Cristã

OBJETIVO GERAL

Compreender que o relacionamento harmonioso com Deus exige a separação do pecado e do mundanismo.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

I - Destacar que Deus não aceita mistura do seu povo com o mundo;

II - Entender que Deus exige plena santidade do seu povo;

III - Ressaltar que a santidade resulta em bênçãos para o povo de Deus.


INTERAGINDO COM O PROFESSOR


Os filhos de Judá tiveram que tomar sérias decisões para não serem absorvidos pela cultura dos povos que ocupavam suas redondezas. Levemos em consideração também o meio usado pelos líderes judaicos para se comprovar a filiação dos repatriados. Se tal medida não fosse tomada, até mesmo a genealogia estaria comprometida. Como povo de Deus, devemos manter a nossa identidade como servos de Deus e preservar o nosso nome no Livro da Vida, afastando-nos de qualquer mundanismo que possa comprometer a nossa comunhão com o Salvador. Fazendo assim não seremos envergonhados no grande Dia do Cordeiro.


INTRODUÇÃO


Nesta lição iremos estudar os preparativos que os judeus fizeram para pôr os alicerces da nova forma de vida que eles iniciaram em Jerusalém depois dos anos no cativeiro em Babilônia. Ali eles viveram espalhados pelo vasto território daquele reino, e agora iriam viver uma vida comunitária, conforme os ritos da lei.


PONTO CENTRAL

A comunhão plena com Deus exige santidade.


I – SOMENTE OS JUDEUS RETORNARIAM A JUDÁ

Para uma pessoa ser considerada apta para fazer parte do grupo que iria transferir-se para Jerusalém, exigia-se que desse prova de sua linhagem, que provasse ser realmente de Israel. Na primeira triagem foram excluídas 652 pessoas. Até alguns filhos de sacerdotes cujos nomes não foram achados nos registros das genealogias, foram rejeitados como imundos (Ed 2.59-62).


Os judeus mestiços, nascidos de casamentos mistos, durante o cativeiro em Babilônia, não fariam parte do grupo de judeus que retornariam a Judá. Somente aqueles que comprovassem a sua ascendência puramente judaica fariam parte daquele grupo. Deus não aceita mistura do seu povo com o povo do mundo. Não pode haver comunhão da luz com as trevas.


A história de Israel registrava uma amarga experiência neste sentido. Quando os Israelitas, libertados pela mão do Senhor, se preparavam para ir a Canaã, um grande povo de “mistura”, não israelita, queria acompanhá-los. Foi exatamente essa gente que durante o trajeto pelo deserto foi fonte inspiradora de murmuração (Nm 11.4).


A Bíblia diz: “Estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida” (Mt 7.14). Não é lucro, e, sim, grave prejuízo, alguém querer facilitar a entrada de “mistura de gente”, dando maior ênfase à QUANTIDADE do que à QUALIDADE. Jesus disse: “Necessário vos é nascer de novo” (Jo 3.7).


SÍNTESE DO TÓPICO I

Deus não aceita mistura do seu povo com o mundo.


SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO


Para iniciar a lição desta semana é fundamental que seus alunos compreendam qual era a significação teológica da restauração da comunidade judaica. Para lhe auxiliar nessa tarefa, leve em conta o seguinte fragmento textual:


“Qual era a significação teológica da restauração da comunidade judaica, conforme está apresentada em Esdras e Neemias? Este primeiro, toma a forma de listas genealógicas extensas (Ed 2.1-70; 8.1-14; Ne 7.5-65), cujo propósito era pelo menos duplo: (1) legitimar aqueles que voltaram, identificando-os com os ancestrais tribais, e (2) demonstrar  por essa ligação que o exílio, embora traumático e terrivelmente destruidor, não cortara a linhagem da promessa que originou-se em Abraão e continuaria para sempre. Havia nestas listas as linhagens dos sacerdotes, levitas e outros funcionários religiosos (Ed 2.36-54; 8.1-14; Ne 7.39-56), pois o reino teocrático, como reino de sacerdotes, era um povo de adoradores que expressava a vassalagem na forma relacionada ao culto.


As genealogias dão a entender que a mesma nação que fora desarraigada tão violentamente da terra da promessa voltaria. E ainda que não fossem as mesmas pessoas, eram os seus descendentes, castigados e de número muito reduzido. Neemias conhecia muito bem o penhor do Senhor dado a Moisés (Dt 30.2-4) que, mesmo que o desobediente fosse exilado nos confins da terra, Ele os ajuntaria e os traria de volta ao lugar habitado pelo seu nome (Ne 1.8-10). Neemias também sabia que seria quase como um novo começo, pois o povo restaurado seria apenas um remanescente (nis’arîm, Ne 1.3). É de tal começo humilde que Esdras também sabia que a comunidade restaurada tinha de surgir novamente (Ed 9.15)” (ZUCK, Roy B. Teologia do Antigo Testamento. Rio de Janeiro, CPAD, 2009, p. 214).


II – OS JUDEUS NÃO ACEITARAM A AJUDA DOS SAMARITANOS


1 - Quem eram os samaritanos?

Os samaritanos eram uma mistura de gente, na sua maioria de origem pagā. Este povo apareceu depois do ano 721 a.C., quando o reino de Israel foi derrotado pelo exército de Sargão II e as dez tribos do Norte levadas cativas para a Assíria. Por ordem do rei da Assíria foram trazidos povos de Babel, de Cuta, de Ava, de Hamate, de Sefarvaim, e habitaram cidades de Samaria em lugar dos sacerdotes; e tomaram Samaria em herança, e habitaram em suas cidades (2 Rs 17.24).


Posteriormente, o rei da Assíria enviou-lhes um sacerdote dos israelitas para ensinar ao povo da terra o temor de Deus. Assim, os samaritanos temiam o Senhor, mas também serviam a seus deuses (2 Rs 17.33). Aceitaram o ensino do sacerdote israelita, mas não deixaram a idolatria (2 Rs 17.34-41). Representam muito bem uma vida na carne, da qual a idolatria é uma expressão (Gl 5.20).


2. Os samaritanos ofereceram cooperação aos judeus.

Quando os judeus começaram a construção do Templo, os samaritanos ofereceram-se para cooperar (Ed 4.1). Os judeus, porém, rejeitaram firmemente a proposta (Ed 4.1-3). Igualmente quando da construção dos muros, a cooperação dos samaritanos foi recusada (Ne 6.2,3).


Esta atitude é bíblica, pois a Bíblia manda que nós devemos nos afastar daqueles que não tem a sã doutrina (1Tm 6.3-5: Tt 3.10; 2Jo 10,11). Igualmente devemos nos afastar daqueles que tem uma vida irregular (2Pe 3.17; 1Tm 6.20-21; 2Ts 3.6,14) como também daqueles que causam divisões (Rm 16.17,18; 2 Pe 2.10,13,18; Jd 12,18,19).


3. Os samaritanos procuraram aparentar-se com os judeus. Casaram com as filhas dos judeus, e deram filhas aos judeus em casamento. Alguns caíram nesta armadilha (Ed 9.1,2). Este assunto é tão sério e importante que merece um estudo em separado, o que iremos fazer na lição número 12.


4. Os samaritanos tornaram-se inimigos dos judeus:


a. Os samaritanos invejaram os judeus.

Antes de os judeus terem chegado a Jerusalém, os samaritanos tinham uma certa liderança na região. Quando os Judeus chegaram e começaram a sacrificar ao único Deus verdadeiro e a adorá-lo, então a atenção dos habitantes da região passou para os judeus, e os Samaritanos perderam a sua posição privilegiada, e encheram-se de inveja (Jo 11.47; 12.19). Isto sempre foi assim. Os fariseus tinham inveja de Jesus, os sacerdotes tinham inveja da Igreja, etc. (At 5.17,13,45; 17.5).


b. Os samaritanos imaginaram que se conseguissem associar-se aos judeus gozariam do mesmo prestígio que estes. Quando os judeus não aceitaram nada da parte dos samaritanos, o ódio velado transformou-se em inimizade declarada.


SÍNTESE DO TÓPICO II

Os samaritanos imaginaram que se conseguissem associar-se aos judeus gozariam do mesmo prestígio que estes.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“A restauração da adoração.

O remanescente do povo era mais que apenas uma entidade étnica ou nacional — era o povo vassalo do Senhor eleito e redimido por Ele para servi-Lo como luz para as nações. Nessa função, eles tinham de modelar os propósitos soberanos e salvíficos divinos e mediá-los para o mundo. Isto está de acordo com o tema central do concerto mosaico em que Israel tem de assumir a responsabilidade de ser um reino sacerdotal e um povo santo (Êx 19.4-6).


A demonstração mais clara do caráter teocrático da comunidade foi o compromisso fiel ao concerto e a pratica dos seus termos, uma pratica indissoluvelmente ligada ao sistema de adoração nacional com lugares santos, pessoas santas e tempos santos. Era Israel em adoração que melhor modelava o domínio do Senhor sobre todos os aspectos da vida humana. Da mesma maneira que a destruição do Templo e de seus ministérios sinalizava o verdadeiro começo do exílio, assim a reconstrução e renovação dos seus ministérios efetivaria o restabelecimento do povo de Deus ao papel de redenção. A comunidade sem adoração não tinha a função efetiva.


Não é surpreendente, então, que o primeiro evento da vida pós-exílica de Judá fosse a celebração da Festa dos Tabernáculos, uma celebração que obviamente precedeu a reconstrução do Templo (Ed 3.1-7). Como foi adequado que a Festa dos Tabernáculos, que comemorava a provisão de Deus para o povo no deserto do Sinai, fosse agora a ocasião de alegrar-se pelo cuidado divino durante os 70 anos do deserto exílico na Babilônia. Dezesseis anos depois, tendo se concluído a construção do templo, o povo comemorou novamente a provisão graciosa do Senhor em um grandioso e esplendoroso culto de dedicação na virada do ano através da observância da Páscoa (6.16-22)” (ZUCK, Roy B. Teologia do Antigo Testamento. Rio de Janeiro, CPAD, 2009, p.214).


III – DEUS EXIGE SANTIDADE DO SEU POVO


Em toda a história do povo de Deus, observa-se que Ele, para manifestar-se no meio do seu povo, exige plena santidade. Deus espera que seu povo esteja sempre em comunhão com Ele, vivendo separado do mal.


1. Retornando do cativeiro, Israel separou-se do mal (2 Co 6.17; 7.1).

Por isso a bênção de Deus os acompanhou, e eles conseguiram concluir a construção do Templo e reconheceram que “DEUS FIZERA ESTA OBRA” (Ne 6.16).


2. Quando Josué se preparou para passar o Jordão, ele disse ao povo: “SANTIFICAI-VOS porque amanhã fará o Senhor maravilhas no meio de vós” (Js 3.5).


3. O anjo do Senhor visita o acampamento israelita. Antes de iniciar a conquista de Canaã, Josué recebeu a visita de um anjo. Josué então lhe perguntou: “Que diz meu Senhor ao seu servo?” E a resposta que recebeu foi: “Descalça os sapatos de teus pés, porque o lugar em que estás é santo!” (Js 5.13-15).


4. Israel é derrotado pela pequena cidade de Ai. Quando Josué, com o rosto em terra, perguntou ao Senhor o porquê daquela derrota, o Senhor respondeu: “SANTIFICAI-VOS para amanhã” (Js 7.11.13). “Anátema há no meio de vós, Israel; diante dos vossos inimigos não podereis suster-vos, até que tireis o anátema do meio de vós” (Js 7.13). O pecado descoberto, foi desarraigado, e então disse a Josué: “Levanta-te e sobe a Ai. Olha que te tenho dado na tua mão o rei de Ai, e seu povo e a sua cidade, e a sua terra” (Js 8.1).

Deus exige santificação de seu povo para poder operar no meio dele.


SÍNTESE DO TÓPICO III

Deus espera que seu povo esteja sempre em comunhão com Ele, vivendo separado do mal.


SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“Elpisate é um imperativo aoristo que estabelece e resume o curso que os cristãos devem seguir. Em vista de nossa identidade como cristãos, nós somos os eleitos de Deus, estrangeiros em nossa sociedade. Desta maneira, nossas esperanças, nossas expectativas, não devem estar concentradas em nada que este mundo possa oferecer. Riqueza, fama, aceitação, até mesmo sobrevivência — tudo isto é sem significado quando comparado com a herança que será nossa quando Cristo vier. Se não esperarmos por nada aqui, se todas as expectativas estiverem fixas na Segunda Vinda, então nada que aconteça pode nos levar a agir de maneira que possa implicar negação de nosso Senhor. ‘Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver’ (Cl 1.15). A santidade aqui é a pureza moral. Assim como a atitude de fixar nossa esperança na graça que será nossa nos fortalece para vivermos na sociedade como estrangeiros, fixar a nossa esperança nele nos separa do poder daquelas ‘concupiscências que havia em [nossa] ignorância’ (1.14)” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.521).


IV – DEVEMOS MANTER UMA VIDA DE SEPARAÇÃO DO MAL


1. Os judeus mantiveram-se separados dos samaritanos.

Se os judeus tivessem aberto a porta para uma união com os samaritanos, estes, provavelmente, ter-se-iam mostrado afáveis e pacíficos no início, mas teriam perturbado a união que havia entre os judeus. Teriam participado do culto dos judeus, e afastado a presença do Senhor, uma vez que Deus não se une à idolatria. Vale a pena manter a separação com o mundo.


2. A Bíblia mostra exemplos de servos de Deus que duvidaram se valia a pena manter a linha de separação do mal.


a. O salmista Asafe escreveu no Salmo 73: “Na verdade que em vão tenho purificado meu coração e lavado as minhas mãos na inocência (Sl 73.13). Ficou profundamente perturbado, mas Deus o ajudou a encontrar a resposta. “Até que entrei no santuário de Deus; então entendi o fim deles” (v.17). O salmista ficou tranquilo: “Todavia estou de contínuo contigo, tu me seguraste pela minha mão direita. Guiar-me-ás com teu conselho e depois me receberás cm glória” (vv.23,24). Asafe entendeu que valia a pena servir ao Senhor.


b. Malaquias respondeu aos que diziam ser inútil servir o Senhor (MI 3.15), dizendo: “[...] Há um memorial escrito diante dele, para os que temem ao SENHOR e para os que se lembram do seu nome. E eles serão meus, diz o SENHOR dos Exércitos, naquele dia que farei, serão para mim particular tesouro; poupá-los-ei como um homem poupa a seu filho que o serve” (MI 3.16,17). Vale a pena servir ao Senhor!


3. Devemos viver conforme a vontade do Senhor.

“Para que, no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo as concupiscências dos homens, mas segundo a vontade de Deus” (1 Pe 4.2). Qual seria então a vontade de Deus para conosco? A Bíblia diz: “Esta é a vontade de Deus, a vossa santificação” (1 Ts 4.3). Já observamos que santificação significa uma vida que se abstém das coisas que não agradam a Deus, conforme a Palavra: “Apartai-vos, diz o Senhor, e não toqueis nada imundo” (2 Co 6.17), e: “Aperfeiçoando a vossa santificação no temor de Deus” (2 Co 7.1). Devemos sempre muito desejar ser-lhe agradáveis (2 Co 5.9), andando dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo (Cl 1.11), guardando seus mandamentos, e fazendo o que é agradável à sua vista (1 Jo 3.22).


4. Bênçãos acompanham os que vivem conforme a vontade de Deus!

Deus garante, aos que assim vivem, plena vitória contra os ataques do Diabo. O crescimento espiritual deles está garantido (CI 1.6,10). O Espírito Santo tem plena liberdade para atuar em suas vidas, e eles tornam-se preparados para serem usados por Deus em sua obra (2 Tm 2.19-21). E, acima de tudo, aqueles que vivem segundo a vontade de Deus, estão preparados para o arrebatamento! ALELUIA! VALE A PENA VIVER NA VONTADE DE DEUS! (Hb 12.15; 15.5,23).

SÍNTESE DO TÓPICO IV

Devemos andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo.


SUBSÍDIO DE VIDA CRISTÃ

“Os cristãos são chamados a cooperar com os propósitos e o poder santificadores de Deus. Tem de haver a disposição de abandonar os caminhos malignos e impuros; de ser separado de tudo que pode impedir o desenvolvimento da vida semelhante à de Cristo. A santificação não é a separação de um eremita ou recluso, pois Jesus se misturou com os pecadores. Todavia, em seu caráter e padrão, Ele estava ‘separado’ dos pecadores. (Hb 7.26). O desejo do Senhor para seus seguidores é que continuem envolvidos no mundo ao mesmo tempo e que permanecem livres de seus malefícios.


O sucesso na vida cristã, em grande extensão, depende de nossa disposição em nos entregarmos a Deus em total sacrifício de nós mesmos. O cristão que leva a santidade a sério é considerado um ‘escravo’ da justiça; um ‘sacrifício vivo’ para Deus; um utensílio doméstico puro” (Guia Cristão de Leitura da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.490).  


PARA REFLETIR

A respeito de “O Povo de Deus deve Separar-se do Mal”, responda:

• Qual a condição imposta pelos líderes israelitas para a volta dos exilados?

Que provassem ser israelitas.


• Na primeira triagem, quantos exilados foram impedidos de voltar?

Foram impedidos de voltar 652.


• Por que os judeus não aceitaram a ajuda dos samaritanos?

Porque, como povo de Deus, não podiam se colocar sob um jugo comum com os incrédulos.


• Por que os samaritanos procuraram se associar aos judeus?

Para poderem desfrutar do mesmo prestígio que os judeus desfrutaram no que tange ao verdadeiro culto a Deus.

 

• Por que o povo de Deus não deve se misturar com os incrédulos?

Para que não percamos nossa condição como povo de Deus.

Fonte: Lições Bíblicas do 3° trimestre de 2020 - CPAD | Classe: Jovens/Adultos | Comentarista: Eurico Bergstén



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