EBD Lição 6 - As nossas Armas Espirituais

Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD

Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD

REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu

Comentarista: Pr. Osiel Gomes | Aula 12 de Maio de 2024

TEXTO ÁUREO

“Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas.” (2 Co 10.4)

 

VERDADE PRÁTICA

Diante da batalha espiritual, temos poderosas armas espirituais a nossa disposição: a Palavra de Deus, a Oração e o Jejum.


LEITURA DIÁRIA

Segunda - Ef 6.1,2

As armas do crente são espirituais e devem ser usadas na jornada

Terça - 1 Pe 5.8

O Inimigo apresenta diversas estratégias contra nós

Quarta - Mt 4.4; 1 Pe 2.2

A Palavra de Deus, uma poderosa arma espiritual

Quinta - Sl 55.17; Ef 6.18

A Oração, uma arma espiritual indispensável

Sexta - Mt 4.1-4; At 13.2,3

O Jejum, um instrumento espiritual indispensável na caminhada

Sábado -  2 Tm 3.16; Jo 17.9,20-22; At 14.23

Estudando a Palavra, orando e jejuando

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Lucas 4.1-4, 16-20

Lucas 4

1 - E Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto.

2 - E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e, naqueles dias, não comeu coisa alguma, e, terminados eles, teve fome.

3 - E disse-lhe o diabo: Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão. 4 - E Jesus lhe respondeu, dizendo: Escrito está que nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra de Deus.


Lucas 4.16-20

16 - E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga e levantou-se para ler.

17 - E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito:

18 - O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração,

19 - a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor.

20 - E, cerrando o livro e tornando a dá-lo ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele.


HINOS SUGERIDOS:  212, 225, 305 da Harpa Cristã

 

INTRODUÇÃO

Na lição anterior, estudamos a respeito de três opositores que se mostram como obstáculos de nossa jornada: o Diabo, a Carne e o Mundo. Nesta lição, enfatizaremos três armas, isto é, recursos espirituais em que todo crente precisa lançar mão diante dos obstáculos da jornada: a Palavra de Deus, a Oração e o Jejum. Desde o início de nosso andar com Cristo, estamos diante de uma batalha espiritual que só terá fim com o Arrebatamento da Igreja para o céu.


PALAVRA-CHAVE: ARMAS

I – AS ARMAS DO CRENTE

1. As armas.

De modo geral, podemos classificar as armas como instrumentos de ataque e de defesa. Nas Escrituras, os principais instrumentos de ataque são: espada (1 Sm 17.45); vara (Sl 23.4); funda (1 Sm 17.40); arco e flecha (2 Rs 13.15); lança (Js 8.18); e dardo (2 Sm 18.14). Os de defesa são: escudo (Ef 6.16), capacete (1Sm 17.5), couraça (1 Sm 17.5) e caneleiras (1 Sm 17.6). Essas armas eram usadas pelos exércitos antigos, bem como pelo exército de Israel, com a diferença de que este era instado a colocar a sua confiança no Senhor (Sl 20.7). Entretanto, para os cristãos, “armas” aqui tem um sentido metafórico, pois nosso combate não é de corpo a corpo com outra pessoa, mas contra o mal encabeçado pelo Diabo e seus demônios, que se valem do Mundo e da Carne.

 

2. As estratégias do Inimigo.

Não podemos desprezar o conhecimento a respeito da força do Inimigo de nossas almas. O Novo Testamento revela o que o Diabo é capaz de fazer para ludibriar as pessoas: arrebatar a boa Palavra do coração (Mt 13.19); buscar altas posições com mentiras (At 5.3); usar pessoas para trair (Lc 22.3,4); escravizar (2 Tm 2.26); enfraquecer a fé do crente (Lc 22.32); enganar com doutrinas demoníacas (1 Tm 4.1). Não por acaso, o apóstolo Pedro nos alertou a respeito da sagacidade do Inimigo: “Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (1 Pe 5.8).

 

3. O chefe de toda força do mal.

O apóstolo Paulo escreve claramente que o Diabo é o chefe de todos os poderes das trevas que batalham contra nós (Ef 6.11; Rm 13.12). Até mesmo o apóstolo dos gentios foi por vezes impedido pelo Inimigo por meio de instrumentos humanos (1 Ts 2.18). Essa é uma das razões que o apóstolo cunha Satanás como o “príncipe da potestade do ar” (Ef 2.2). Destacando ainda sua força e autoridade na hierarquia do mal, o Diabo é denominado de “o deus deste século” (2 Co 4.4). Portanto, não podemos ignorar que o Inimigo tem um reino organizado com seus servos, emissários, principados e potestades (Lc 11.17-22).


SINÓPSE I

As armas do crente devem ser usadas contra as estratégias do Inimigo, o chefe de toda força do mal.


II – AS TRÊS ARMAS ESPIRITUAIS DO CRISTÃO

1. A Palavra de Deus.

O Senhor Jesus disse que não vivemos apenas de pão, mas de toda a Palavra de Deus (Mt 4.4). Dessa maneira, o apóstolo Pedro aconselha que “desejemos afetuosamente” o “leite racional” para o desenvolvimento da nossa salvação, isto é, o estudo perseverante da Palavra de Deus para o nosso crescimento espiritual (1 Pe 2.2). Uma vez nutrido e solidificado com a Palavra, estamos firmados em Deus para resistir às influências malignas, às armadilhas de Satanás e demais estratégias (Mt 7.24,25). Logo, quem se rende à Palavra de Deus experimenta a influência frutífera da verdade divina (Jo 17.17).

 

2. A Oração.

Aliada ao estudo da Palavra, a oração é uma das mais importantes armas espirituais que o crente tem ao longo de sua jornada para o Céu (Sl 55.17). Prestemos atenção para a seguinte declaração: “orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito” (Ef 6.18). Note que o apóstolo Paulo não insere a oração como uma peça da armadura, pois na verdade, é como se ela trouxesse um ajuste ou alinhamento para a armadura toda. Nesse aspecto, essa imagem traz uma ideia de que a oração fortalece todas as esferas da nossa vida.


3. O Jejum.

Aliado à Palavra de Deus e à oração, a prática do jejum é uma terceira arma espiritual do crente durante a jornada para o Céu. Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, o jejum é uma prática presente. Esse ato é usado no contexto de busca de uma orientação divina (Êx 34.28; Dt 9.9; 2 Sm 12.16-23). No Novo Testamento, o Senhor Jesus jejuou (Mt 4.1-4) e disse que seus discípulos também o fariam (Mt 9.14-17; Lc 5.33-39). A Igreja Primitiva observava a prática do jejum, buscando orientação divina para o envio de obreiros (At 13.2,3; 14.23). O apóstolo Paulo também jejuava por ocasião de seu ministério (2 Co 6.5; 11.27). Logo, o jejum tem um valor glorioso para a vida do crente, pois é um ato que nos auxilia a ter mais intimidade com Deus.

 

SINÓPSE II

As três armas espirituais que o cristão tem a sua disposição são a Palavra de Deus, o Jejum e a Oração.

 

III – JESUS CRISTO: O NOSSO MAIOR MODELO

1. Vencendo o Diabo com a Palavra.

Há dois episódios importantes que relatam o destaque especial que o Senhor Jesus deu à Palavra em Lucas 4. O primeiro enfatiza que o Senhor Jesus venceu o Tentador com a Palavra de Deus (Lc 4.4; cf. Dt 8.3). No segundo, Ele leu uma passagem do profeta Isaías na sinagoga em Nazaré e tomou para si o cumprimento do texto lido (Lc 4.16-20; cf. Is 61.1,2). Nosso Senhor deixou claro nesses episódios que os princípios da Palavra de Deus devem estar presentes em nossa vida na batalha contra o Maligno. Por isso, nessa contenda, o apóstolo Paulo aconselha-nos a tomar a espada do Espírito, ou seja, a Palavra de Deus, a única arma de ataque na armadura do crente (Ef 6.17), uma arma poderosa e eficaz que provém do Espírito Santo de Deus (2 Tm 3.16).

 

2. Vivendo em oração.

O evangelista Lucas mostra que Jesus se retirava para os lugares desertos para orar (Lc 5.16; 6.12; 9.28). Ele orava pelos apóstolos e pela Igreja (Jo 17.9,20-22), pelos seus algozes (Lc 23.34), por Simão (Lc 22.31,32), pelos que se encontravam junto ao túmulo de Lázaro (Jo 11.41,42). Ele sabia bem do valor da oração e, por isso, gastava muito tempo falando com Deus. Nesse sentido, nosso Senhor conta conosco para que nos dediquemos à prática da oração, selecionando um local reservado, horário e prioridade para buscar a Deus em súplicas (Mt 6.6).

 

3. Vivendo em jejum.

Além de meditar na Palavra e perseverar em oração, o Senhor Jesus jejuava (Lc 4.2). Ora, Ele também espera que o imitemos, jejuando. Infelizmente, há quem ensine que não precisamos jejuar. Exceto os que têm problemas de saúde, por isso é muito importante estarmos sob orientação médica, todo seguidor de Cristo é estimulado pela Bíblia a jejuar. Ademais, quando aliamos o estudo da Palavra e a oração ao jejum, aprofundamos a nossa intimidade com Deus e nos tornamos mais sensíveis à sua voz, conforme acontecia com a liderança e os membros da igreja antiga que jejuavam como o Senhor Jesus (At 9.9; 13.2,3).


Nosso Senhor conta conosco para que nos dediquemos à prática da oração, selecionando um local reservado, horário e prioridade para buscar a Deus em súplicas.”

 

SINÓPSE III

Jesus Cristo é o nosso maior modelo de quem usou estas três armas espirituais: a Palavra de Deus, o Jejum e a Oração.


CONCLUSÃO

O nosso Inimigo é ardiloso e perverso. Por isso, não podemos ignorar suas estratégias. Contra ele, lutaremos com armas espirituais: Palavra, Oração e Jejum. Essas armas promovem crescimento e fortalecimento para nossa vida ao longo de nossa jornada espiritual. Assim, segundo o modelo de vida do nosso Senhor Jesus, que fez uso dessas armas, podemos vencer as estratégias do Maligno.

 

REVISANDO O CONTEÚDO

1. De acordo com a lição, qual é o sentido que devemos considerar a palavra “arma”?

O sentido metafórico, pois nosso combate não é de corpo a corpo com outra pessoa, mas contra o mal encabeçado pelo Diabo e seus demônios, que se valem do Mundo e da Carne.

 

2. Cite ao menos três estratégias do Inimigo para ludibriar as pessoas.

Arrebatar a boa Palavra do coração (Mt 13.19); buscar altas posições com mentiras (At 5.3); usar pessoas para trair (Lc 22.3,4).

 

3. Cite as três armas espirituais do crente.

Palavra de Deus, o Jejum e a Oração.

 

4. O que acontece quando aliamos estudo da Palavra, Oração e Jejum?

Quando aliamos o estudo da Palavra e a oração ao jejum, aprofundamos a nossa intimidade com Deus e nos tornamos mais sensíveis à sua voz.

 

5. O que a Palavra de Deus, o Jejum e a Oração promovem em nossa jornada espiritual?

A Palavra de Deus, a Oração e o Jejum promovem crescimento e fortalecimento para nossa vida ao longo de nossa jornada espiritual.

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EBD Lição 5 Os Inimigos do Cristão

Lição 5 Os Inimigos do Cristão (Lições Bíblicas Adultos)

Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD

REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu

Comentarista: Pr. Osiel Gomes | 5 de Maio de 2024

A Carreira Que Nos Está Proposta [ Revista Digital Cristão Alerta - 2° Trimestre 2024

TEXTO ÁUREO

“Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros.”  (Gl 5.25,26)


VERDADE PRÁTICA

Na jornada da fé há inimigos que tentam nos atrapalhar: o Diabo, a Carne e o Mundo; mas em Cristo somos mais que vencedores.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Mt 13.39; Lc 11.18

A realidade bíblica do Inimigo de nossas almas

Terça - Mt 4.1-12

Como tentador, o Diabo atua para desestabilizar o crente

Quarta - Gl 5.19; 6.8

A realidade bíblica da Carne como inimiga da jornada

Quinta - 1 Jo 2.16

Concupiscência da carne, dos olhos e soberba da vida

Sexta - Jo 12.31; 15.18

O mundo como sistema que procurar oprimir o crente

Sábado - Tg 5.7

É preciso sujeitar-se a Deus e resistir o Diabo

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Romanos 6.11-14; 1 João 2.15-17

Romanos 6

11 - Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor.

12 - Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências;

13 - nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.

14 - Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.

 

1 João 2

15 - Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.

16 - Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.

17 - E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.

 

HINOS SUGERIDOS:  4, 33, 581 da Harpa Cristã


INTRODUÇÃO

Na jornada da vida cristã nos deparamos com perigos que ameaçam a trajetória do nosso caminho para o céu. Nela, encontraremos três inimigos que buscam nos atrapalhar: o Diabo, a carne e o mundo. O Diabo e mundo estão do lado externo de nossa trajetória; a carne, porém, está do lado de dentro: é a nossa natureza pecaminosa. Por isso, nesta lição, estudaremos esses três inimigos da Jornada da Vida Cristã.

 

PALAVRA-CHAVE: INIMIGOS

 

I – O PRIMEIRO INIMIGO DO CRISTÃO: O DIABO

1. O Diabo é real.

A existência do Diabo como pessoa é descrita desde o primeiro livro da Bíblia. No Antigo Testamento, as ações de Satanás são descritas em Gênesis, 1 Crônicas, Jó, Salmos, Isaías, Ezequiel e Zacarias. O Novo Testamento mostra a atuação do Diabo por cerca de 25 vezes das 29 passagens dos Evangelhos em que Jesus o menciona. Em seu ministério, nosso Senhor atesta a realidade de Satanás (Mt 13.39; Lc 11.18).


2. A descrição de Satanás.

As Escrituras Sagradas descrevem Satanás como um ser espiritual que pertencia a uma ordem angelical dos querubins, sendo o mais exaltado deles (Ez 28.12,14). Em Judas 9, por ele pertencer a uma ordem elevada, está registrado que o Arcanjo Miguel contendeu com Satanás a respeito do corpo de Moisés, mas não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele. De fato, Satanás é o chefe dos anjos caídos. Ele possui poder, porém, suas ações estão limitadas, mas é visto como o deus deste século, o príncipe da potestade do ar (2 Co 4.4; Ef 2.2). Também podemos afirmar que Satanás é um ser que possui personalidade, ou seja, ele tem inteligência (2 Co 11.3), raiva (Ap 12.17), desejos (Lc 22.31) e vontade própria (Is 14.13,14; 2 Tm 2.26). Nosso Senhor considerava Satanás como uma pessoa e, por isso, usou pronomes pessoais para se referir a ele (Mt 4.1-12; cf. Jó 1.6-12; 2.1-4).

 

3. A identidade do Inimigo.

Podemos conhecer o Inimigo por meio dos nomes que a Bíblia usa para descrevê-lo: Serpente, refere-se a sua sagacidade e astúcia (Gn 3.1; Ap 12.9); Satanás, mencionado 52 vezes, adversário ou opositor (Zc 3.1; Mt 4.10; Ap 20.2); Diabo, aparece 35 vezes, acusador (Mt 4.1; Ef 4.27); Maligno, revela o seu caráter (1 Jo 5.18,19); Dragão Vermelho, revela sua ferocidade (Ap 12.3,7,9,10); Tentador, ação tentadora no campo da mentira e da imoralidade (At 5.3; 1 Co 7.5); Enganador (Ap 12.9; 20.2,3); Belzebu, chefe dos demônios (Lc 11.15); Belial, pessoa má, sem valor (Jz 19.22; 1 Sm 30.22; 2 Co 6.15). Esses nomes revelam uma natureza cruel, perversa e destruidora do nosso Inimigo.

 

SINÓPSE I

O primeiro inimigo do cristão, o Diabo, é descrito na Bíblia como um ser real.


II – O SEGUNDO INIMIGO DO CRISTÃO: A CARNE

1. Conceito bíblico de carne.

Há quatro definições para a palavra “carne” na Bíblia: 

1) o tecido muscular do corpo humano e dos animais (Gn 2.21); 2) o corpo humano inteiro (Êx 4.7); 

3) o ser humano segundo a sua fragilidade e mortalidade (Sl 78.39); 

4) a natureza humana pecaminosa (Gl 5.19; 6.8). Dentre muitas perspectivas da palavra carne na Bíblia, a expressão “concupiscência da carne” tem grande relevância (1 Jo 2.16).

 

Quando o apóstolo João usa esse termo, ele se refere à satisfação carnal em todas as suas dimensões: glutonarias, sensualidade, bebedeira, relações sexuais ilícitas. A expressão revela que não há critério ou norma moral num contexto em que a busca pelo prazer individual dita a tendência. É o egoísmo em grau elevado.

 

2. A Carne no Novo Testamento.

Na perspectiva do Novo Testamento, o termo grego sárx, isto é, “carne”, é uma referência direta à totalidade da natureza humana pecaminosa, à parte de Deus, degradada, sem a presença do Espírito Santo. Em suas cartas, o apóstolo Paulo evidencia o que uma natureza dominada pela carne pode produzir (Gl 5.19-21; Cl 3.5,9). A carne opõe-se a Deus e aos seus propósitos, pois ela tenciona caminhar de modo independente do Altíssimo; seu desejo e vontade estão fora dos planos divinos, ela faz com que o ser humano aja como se fosse o próprio Deus.

 

3. A perspectiva doutrinária da palavra carne.

Doutrinariamente, a “carne” é a natureza humana depois da queda de Adão. Como vimos, a expressão “carne” pode ser usada para se referir ao corpo humano (1 Co 15.39), mas também à natureza pecaminosa (Rm 8.6). Nesse sentido, embora uma mesma palavra possa trazer sentidos diferentes, não há razão de confundir-se entre “carne” como corpo e “carne” como natureza pecaminosa, pois o que é produzido pela natureza pecaminosa, logo, é reconhecido; como por exemplo: a idolatria é uma obra da carne, ou seja, da natureza humana pecaminosa (Gl 5.20).

 

SINÓPSE II

O segundo inimigo do cristão, a Carne, pode se referir ao corpo, mas também a natureza humana caída.


III – O TERCEIRO INIMIGO DO CRISTÃO: O MUNDO

1. Perspectivas bíblicas da palavra “mundo”.

Há cinco conotações bíblicas para a palavra mundo: 1) a terra (Sl 24.1); 2) o conjunto das nações conhecidas (1 Rs 10.23); 3) a raça humana (Sl 9.8; Jo 3.16); 4) o universo (Rm 1.20); 5) os que se opõem a Deus.


Esses têm o Diabo como chefe e vivem na impiedade (Jo 12.31; 15.18). De modo geral, a Bíblia usa a palavra “mundo” para descrever duas grandes realidades:


a) o planeta Terra em que habitamos (Sl 19.4);

b) as pessoas que vivem de maneira independentes de Deus. A passagem de 1 João 2.15, quando diz para “não amarmos o mundo”, a ideia é a de uma sociedade separada de Cristo e que se manifesta contrariamente a Deus, pois está dominada pelos vícios mais infames, e cujas ações não condizem com a vontade de Deus. Na epístola, esses vícios são classificados em três níveis: concupiscência da carne, concupiscência dos olhos e a soberba da vida.

 

2. Três níveis de vícios infames.

As concupiscências da carne, dos olhos e a soberba da vida são níveis de vícios infames que todo cristão encontrará diante de sua jornada:


a) A concupiscência da carne. A concupiscência da carne tem a ver com a natureza humana completamente dominada pelo pecado, corrompida, decaída, todo ato do corpo para fins maléficos e imorais.

 

b) A concupiscência dos olhos. A concupiscência dos olhos tem a ver com tudo o que envolve a mente e a imaginação. Ela cria o desejo pelas coisas pecaminosas oferecidas pela mídia, música, filmes, literatura, a arte para ceder aos desejos carnais.


c) A soberba da vida. Esse nível de vício expressa a autoglorificação do homem no pecado, denotando seu egoísmo, vanglória e ateísmo. É o homem da atualidade desprezando o Criador em oposição deliberada.

 

3. Vencendo o mundo.

Há um sistema carnal que age sob o controle do Maligno, que busca nos remover do caminho que leva ao céu por meio de ideologias anticristãs, estilos de vidas que não glorificam a Deus e formas contrárias aos valores do Evangelho. Para vencer essas investidas é preciso ter uma vida cheia do Espírito (Ef 5.18). É preciso também viver plenamente em Cristo Jesus, fazendo a vontade de Deus (Mt 7.21). Sendo assim, precisamos nos sujeitar a Ele, resistir ao Diabo, pois temos a sublime promessa: “ele fugirá de vós” (Tg 5.7).

 

SINÓPSE III

O terceiro inimigo do cristão, o Mundo, apresenta três níveis de vícios infames: a concupiscência da carne, dos olhos e a soberba da vida.

 

CONCLUSÃO

O apóstolo Pedro nos adverte a respeito do plano do Inimigo em nos tragar (1 Pe 5.8) com o objetivo de destruir a obra realizada por Cristo em nossas vidas. Ele quer enfraquecer a nossa caminhada rumo aos céus. A ação diabólica é feita mediante aos ataques do Inimigo. Então, para não ceder aos seus ardis, precisamos viver constantemente sob a presença do Espírito Santo, preparados e fortalecidos em Deus (Gl 5.16; Ef 6.10).

 

REVISANDO O CONTEÚDO

1. O que o Senhor Jesus atestou em seu ministério?

2. Cite ao menos três nomes em que podemos conhecer o Inimigo na Bíblia.

3. O que a expressão “concupiscência da carne” revela?

4. Qual a perspectiva do Novo Testamento em relação a palavra grega sárx, ou seja, carne?

5. De acordo com a lição, quais são os três níveis de vícios infames?


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EBD Lição 4 Como se Conduzir na Caminhada

Lição 4 Como se Conduzir na Caminhada (Lições Bíblicas Adultos)

Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD

REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu

Comentarista: Pr. Osiel Gomes | Aula: 28 de Abril de 2024

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TEXTO ÁUREO

“Andai com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo.” (Cl 4.5)

VERDADE PRÁTICA

A jornada para Céu deve ser feita com prudência e sabedoria num contexto de oposição a nossa maneira de viver.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Jo 13.15

O Senhor Jesus como nosso modelo de vida

Terça - Jo 4.34; 6.38; 17.4

Fazendo a vontade do Pai na caminhada

Quarta - 1 Co 9.24-27

A jornada espiritual semelhante à de um atleta

Quinta - Pv 9.9,10

A necessidade da prudência na caminhada

Sexta - Ef 2.2,3

Não podemos trilhar o caminho dos néscios na jornada

Sábado - Cl 4.5

Remindo o tempo ao longo da caminhada


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Efésios 5.15-17

15 - Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios,

16 - remindo o tempo, porquanto os dias são maus.

17 - Pelo que não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor.

HINOS SUGERIDOS:  28, 126, 378 da Harpa Cristã

INTRODUÇÃO

Na jornada da vida cristã o Pai Celestial estabelece o padrão de conduta para a vida eterna. Ele sinaliza como devemos agir ao longo desse caminho para o Céu. Por isso, como evidência do seu amor e cuidado, preparando tudo para que trilhemos bem o caminho da verdade, o Pai nos corrige em nossa jornada cristã. Por isso, nesta lição, estudaremos a respeito de como devemos nos conduzir pelo caminho que nos leva ao Céu.


PALAVRA-CHAVE: CONDUTA


I – O PADRÃO DE CONDUTA NA CAMINHADA CRISTÃ

1. Jesus como nosso padrão de conduta.

Antes de analisarmos o texto bíblico de Efésios 5, cabe-nos refletir a respeito de um padrão geral de conduta para fazer a vontade do Pai nesta caminhada cristã. Há um padrão que o Senhor Jesus espera de seus discípulos para fazer a vontade de Deus nesta vida?


A palavra “padrão” expressa uma norma determinada por consenso, ou por uma autoridade oficial, que se torna base de comparação consagrada como modelo a ser seguido. O Senhor Jesus ensinou o seguinte: “Porque eu vos dei exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (Jo 13.15). Ora, esse texto expressa que Ele é o nosso modelo de conduta, o nosso padrão de vida. Sim, há um padrão de conduta que tem como base o nosso Senhor e quem deseja fazer a vontade de Deus neste mundo deve olhar para Jesus, o autor e consumador da nossa fé (Hb 12.2).


2. Fazendo a vontade de Deus.

Como Filho de Deus, Jesus procurou agradar ao Pai na jornada desta vida, fazendo sempre a sua vontade (Jo 4.34; 6.38; 17.4). Não por acaso, nosso Senhor nos incentivou a buscar a vontade do Pai na oração que Ele ensinou aos discípulos, o “Pai Nosso” (Mt 6.10; cf. Mt 26.39,42). Aos olhos humanos, parece muito difícil andar no padrão divino de Cristo. Entretanto, isso é possível quando buscamos o auxílio do alto, conforme oração ensinada por Ele (Mt 6.9-13). Logo, o cristão que deseja ir para o céu procura fazer a vontade de Deus, deixando de lado o caminho do egoísmo, do orgulho e da vaidade; procurando se aproximar e praticar a “Lei de Ouro” ensinada pelo nosso Senhor: “tudo o que vós quereis que os homens vos façam fazei-lho também vós” (Mt 7.12; cf. Rm 13.8,10).


3. Uma vida cristã bem-sucedida.

A respeito da vida cristã, o apóstolo Paulo disse que estamos numa “competição espiritual” e, por isso, devemos procurar o caminho certo para nos acharmos qualificados (1 Co 9.24-27). Dessa forma, o cristão possui um padrão que o levará a uma vida espiritual bem-sucedida. Sabemos que pessoas bem-sucedidas procuram espelhar-se em outras pessoas ilustres, equilibradas e resilientes (cf. 1 Co 11.1). Ora, em Cristo Jesus temos esse padrão e modelo. Ele foi resiliente, equilibrado e ilustre até a morte, de modo que o apóstolo Paulo escreveu sobre o nosso Senhor, exortando que o imitássemos: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Fp 2.5; cf. Mt 11.29).

SINÓPSE I

Jesus é o nosso modelo de conduta, o nosso padrão de vida.

II – FAZENDO A CAMINHADA COM PRUDÊNCIA E SABEDORIA

1. O que é prudência?

Podemos dividir o capítulo 5 de Efésios em três partes: 1) a caminhada do cristão em amor (Ef 5.1-14);

2) uma caminhada sábia (Ef 5.15-17);

3) uma trajetória cheia do Espírito Santo (Ef 5.18-33). Aqui, nos deteremos na segunda parte.

Em Efésios 5, o apóstolo Paulo ensina a respeito da caminhada do cristão neste mundo. Neste capítulo, a palavra “prudência” se destaca. De acordo com o Antigo Testamento, a palavra “prudência” tem conotação de compreensão, discernimento (Pv 9.9).

 

Em provérbios 9.10, quando se diz que o justo “crescerá em prudência”, o termo traz a ideia de ensino, instrução e capacidade para ensinar. No Novo Testamento, a palavra remete a algo que Deus derramou sobre nós, ou seja, “toda a prudência”, entendimento, conhecimento e amor à vontade de Deus (Ef 1.8). Então, podemos conceituar prudência como virtude que nos permite agir com cuidado e moderação diante de situações desafiadoras; é uma razão prática que nos permite discernir entre as escolhas mais adequadas para fazer o bem (Pv 16.16; cf. Tg 5.17).

 

2. Não andeis como néscios!

Apóstolo Paulo diz que não devemos andar como néscios (Ef 5.15), cujo adjetivo asophos, traz a ideia de alguém insensato, tolo, ignorante e embotado (Lc 24.25); mas como “sábios”, ou seja, diligente, cuidadoso e sábio, cheio do Espírito Santo para fazer a vontade do Senhor. Ser néscio reflete uma vida de ignorância espiritual, ausência de sabedoria e desprovida de luz divina; significa estar imerso numa jornada de pecado (Ef 2.2,3). Por isso, o apelo do apóstolo Paulo para o crente é: “vede prudentemente como andais”. Em outras palavras: seja prudente. O apóstolo deixa claro que os que vivem na carnalidade jamais agradarão a Deus (Rm 8.8).

 

3. Andeis como sábios!

O adjetivo que Paulo usa para qualificar quem caminha para o céu é “sábio”, do grego sophós, uma pessoa hábil, perita. Esse adjetivo descreve em essência a vida do cristão dirigida pelo Espírito Santo. Ora, os que andam no Espírito, caminham na luz, na santidade e tem sabedoria (Ef 1.8; Cl 4.5). Por meio da luz divina, que habita o crente, seu andar é com discernimento, a sabedoria realmente o faz distinguir entre o que deve ou não fazer. Há um compromisso de jamais voltar a conduta antiga do mundo. Contudo, é relevante compreender que essa sabedoria não é humana, não surge de cursos acadêmicos; ela é espiritual, vem de cima. Por meio dessa sabedoria, andamos em santidade (Hb 12.14) e nos tornamos semelhantes a Jesus (1 Jo 3.2; Gl 3.26).

 

SINÓPSE II

A sabedoria no crente o faz discernir entre o que deve ou não fazer.

III – VENCENDO OS DIAS MAUS

1. Remindo o tempo.

O versículo 16 de Efésios 5 apresenta o verbo remir como tradução do grego exagorázō. Ele possui dois sentidos:

1) redimir, resgatar do poder de outro pelo pagamento de um preço;

2) comprar para uso próprio. Então, podemos dizer que remir é uma expressão usada para se referir à sabedoria dos compradores que esperavam o momento certo para comprar de acordo com o melhor preço oferecido pelo mercado. Com a expressão “remindo o tempo”, o apóstolo Paulo se refere ao cristão que se conduz de maneira proveitosa e sábia no contexto deste mundo (Ef 5.16; cf. Cl 4.5).

 

2. Remindo o tempo e a Volta do Senhor.

Quando se falava a respeito de remir o tempo entre os cristãos primitivos, estes tinham em mente a iminência da segunda vinda do Senhor Jesus, ou seja, esse esperado acontecimento poderia acontecer a qualquer momento (1 Co 15.51). Por isso, os cristãos eram incentivados a procurar sabiamente aproveitar todas as oportunidades, em especial, no sentido de se prepararem espiritualmente para aquele dia. Assim, a perspectiva da iminente volta do nosso Senhor faz com que não percamos tempo com coisas banais; antes, nos exorta a viver de maneira sábia, santa e piedosa, pois o Senhor Jesus pode voltar a qualquer momento (1 Ts 4.15).

 

3. Os dias são maus.

Outra expressão que chama atenção é “os dias são maus” (Ef 5.16). Ela revela que estamos inseridos numa sociedade dominada pelo pecado, que pode tomar o nosso tempo e nos levar a prática do mal. Não podemos nos conformar com essa possibilidade, não podemos ser insensatos a tal ponto, mas entender “qual seja a vontade de Deus” (Ef 5.17). Desse modo, a vontade de Deus tem a ver com, como cristãos, aproveitarmos o tempo para fortalecer nossa vida espiritual, praticar o bem para com os outros, ler a Bíblia, orar, se consagrar e congregar (Gl 6.10; Hb 10.25).

 

SINÓPSE III

O crente deve fortalecer a sua vida espiritual para lidar com as adversidades dos dias maus.

 

CONCLUSÃO

Em nossa caminhada para as mansões celestiais precisamos seguir o padrão divino, isto é, as normas determinadas pelo Pai, que estão inseridas em sua Palavra (2 Tm 3.16). É preciso viver sábia e prudentemente, aproveitando bem as oportunidades de fazer o bem, e não deixarmo-nos dominar pelos dias maus, na certeza de que a Vinda do Senhor se aproxima e, isso, nos incentiva de maneira santa (Hb 12.14).

 

REVISANDO O CONTEÚDO

1. O que a palavra “padrão” expressa?

A palavra “padrão” expressa uma norma determinada por consenso, ou por uma autoridade oficial, que se torna base de comparação consagrada como modelo a ser seguido.

 

2. Como o capítulo 5 da Carta aos Efésios pode ser dividido?

Podemos dividir capítulo 5 de Efésios em três partes: 1) a caminhada do cristão em amor (Ef 5.1-14); 2) uma caminhada sábia (Ef 5.15-17); 3) uma caminhada cheia do Espírito Santo (Ef 5.18-33).

 

3. De acordo com a lição, conceitue as palavras “prudência” e “néscio”.

Podemos conceituar prudência como virtude que nos permite agir com cuidado e moderação diante de situações desafiadoras; é uma razão prática que nos permite discernir entre as escolhas mais adequadas para fazer o bem (Pv 16.16; cf. Tg 5.17).

 

4. Explique a expressão “remir”.

Remir é uma expressão usada para se referir à sabedoria dos compradores que esperavam o momento certo para comprar de acordo com o melhor preço oferecido pelo mercado.

 

5. O que a expressão “os dias são maus” revela?

Essa expressão revela que estamos inseridos numa sociedade dominada pelo pecado, que pode tomar o nosso tempo e nos levar a prática do mal.

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