Lições
Bíblicas Adultos 4° trimestre 2024 CPAD
Comentarista: Pastor Elinaldo Renovato
TEXTO ÁUREO
‘‘Verdadeiramente,
ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e
nós O reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. (Is 53-4)
VERDADE PRÁTICA
Jesus é o Médico dos médicos e não há enfermidade que Ele não possa curar.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda - Gn 3.1-7,22-24
O pecado é a causa das doenças
Terça - Rm 3.9-12
O pecado corrompeu toda a natureza humana
Quarta - Gn 6.3,13; 2 Pe 2.5
Com o tempo, o homem passou a viver menos
Quinta - SI 90.10
O salmista mostra a expectativa de vida mais curta
Sexta - Rm 8.23
Aguardamos a redenção plena do nosso corpo
Sábado - Hb 13.8; Mc 5.35-43
Jesus não mudou, Ele cura sim
LEITURA
BÍBLICA EM CALASSE:
Isaías
53.1-5; Mateus 8:14-17; Tiago 5:14,15
1
QUEM deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do SENHOR?
2
Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não
tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência
nele, para que o desejássemos.
3
Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e
experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto,
era desprezado, e não fizemos dele caso algum.
4
Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores
levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.
5
Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das
nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas
pisaduras fomos sarados.
Mateus
8:14-17
15
E tocou-lhe na mão, e a febre a deixou; e levantou-se, e serviu-os.
16
E, chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele com a sua
palavra expulsou deles os espíritos, e curou todos os que estavam enfermos;
17
Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou
sobre si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças.
Tiago
5:14,15
14
Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele,
ungindo-o com azeite em nome do Senhor;
15
E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver
cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.
INTRODUÇÃO
Na
Cruz do Calvário, o Senhor Jesus realizou uma obra completa de salvação. Essa
obra, efetivada por Ele, nos autoriza a clamar pela Cura Divina. Nesta lição,
veremos que, no plano divino, o Senhor nosso Deus desejou curar o seu povo para
o alívio do sofrimento. Esse plano ocorreu de maneira poderosa no ministério de
Jesus, sendo consumado no poder da obra do Calvário. Jesus Cristo cura sim!
I -
A PROMESSA BÍBLICA DA CURA DIVINA
1.
A profecia messiânica de Isaías 53.
A
profecia bíblica de Isaías 53 apresenta o Senhor Jesus como o Messias, o Cristo
de Deus que foi pregado na Cruz do Calvário para a nossa redenção (Is 53.1-3).
Dessa forma, a obra do Calvário foi operada de maneira completa, perfeita e
plena, de modo que, além de ser redimido e liberto do império do pecado, o
salvo também recebe cura das doenças por causa da obra do Calvário (Is 53.4,5).
Sim, o nosso Senhor Jesus sofreu em nosso lugar tanto o sofrimento físico
quanto espiritual e, por isso, a obra de Salvação é completa. Além disso, o
evangelista confirma o cumprimento da profecia de Isaías no ministério de Jesus
(Mt 8.17). Por isso, podemos afirmar que Jesus salva e cura.
2.
O cumprimento profético no ministério de Jesus.
O
texto bíblico de Mateus 8.14-17 apresenta o Senhor Jesus curando a sogra de
Pedro. Em seguida, Ele recebe endemoninhados e enfermos, expulsando os demônios
de quem estava escravizado pelos espíritos imundos e referiu a esse episódio da
seguinte forma: “para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que
diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades Be levou as nossas doenças” (Mt
8.17). Esse relato mostra «w que o Plano de Salvação de Deus levava em conta
também a cura divina dos enfermos.
3.
Os ministros são chamados a orar e ungir os enfermos.
Ao
longo do Novo Testamento, os apóstolos, os demais líderes e a Igreja Primitiva
criam no poder curador do Senhor Jesus, de modo que o povo de Deus esperava
receber a cura por meio da oração, acompanhada de unção com o azeite por parte
dos ministros da igreja e, se fosse o caso, também acompanhada de confissão de
pecados (Tg 5.14,15). Assim, cabe como responsabilidade dos ministros de Deus
ungir os enfermos com azeite e orar com fé por eles. Quantos testemunhos
mostram que o Senhor Jesus ainda cura, pois se trata de uma obra consumada no
Calvário!
SINOPSE I
A obra de Cristo no Calvário foi operada
de maneira completa, perfeita e plena, de modo que, além de ser redimido e
liberto do império do pecado, o salvo também recebe a promessa da cura divina.
II
- ORIGEM E CONSEQUÊNCIAS DAS DOENÇAS NO MUNDO
1.
A origem das doenças no Éden.
A
origem das doenças e suas trágicas consequências remontam ao ato de
desobediência dos nossos primeiros pais, conforme relatado em Gênesis 3. O
pecado do ser humano fez com que as enfermidades surgissem, acompanhada de dor,
sofrimento e morte. Por isso, conforme apresentamos no primeiro tópico, a
doutrina bíblica da Cura Divina tem como a base a obra do Calvário, pois, de
acordo com a Bíblia, a verdadeira causa do advento das doenças é o pecado (Gn
3.1-7,22-24).
2.
A consequência do advento da doença.
O
pecado corrompeu todas as áreas da natureza humana (Rm 3.9-12). Assim, uma das
principais consequências do pecado, bem como do advento das doenças, foi a
diminuição do tempo de vida do ser humano. A Bíblia revela que Adão viveu 930
anos; Sete, 912 anos; Enos, 905 anos; a idade de outros importantes personagens
bíblico foi com o tempo, diminuindo (Gn 5.1-32). Ao anunciar o Dilúvio para
Noé, Deus demarcou o limite da vida humana aos 120 anos (Gn 6.3,13; 2 Pe 2.5).
O Salmo 90 afirma uma expectativa de vida mais curta: “A duração da nossa vida
é de setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o
melhor deles é canseira e enfado, pois passa rapidamente, e nós voamos” (SI
90.10). O fato é que com o pecado e o advento das doenças o ser humano teve o
tempo de sua vida diminuído.
3.
A proliferação de doenças.
Ao
longo da história humana, presenciamos a proliferação de diversas doenças.
Basicamente, podemos classificá-las em duas ordens de existências: a física e a
mental. De ordem física, temos as doenças cardíacas, a diabetes, o câncer, dentre
outras, que ceifam muitas vidas. De ordem mental, temos o Alzheimer, a
depressão (que gera suicídio), diversos outros transtornos e demências. Essas e
outras doenças afetam muitos de nossos irmãos em Cristo, pois os crentes não
estão imunes a elas. Infelizmente, muitos incautos são ludibriados com falsas promessas
de curas e, por isso, não procuram ajuda médica e, o que poderia ser tratado,
acaba se agravando. É importante pontuar que a Palavra de Deus ensina que o
nosso corpo ainda não foi plenamente redimido (Rm 8.23). Por isso, não é
incompatível orar por cura e, também, ao mesmo tempo, buscar auxílio dos
médicos. Isso nada tem a ver com falta de fé, mas com o zelo de quem é templo
do Espírito Santo (1 Co 6.19).
SINOPSE II
As doenças tiveram sua origem na Queda.
Elas são uma consequência direta do pecado.
Professor (a), dê início ao tópico
fazendo a seguinte pergunta: “Qual a origem das doenças?” Ouça os alunos com
atenção e incentive a participação ativa de todos. Em seguida explique que as
enfermidades têm origem na Queda, todavia nem toda enfermidade é consequência
de algum pecado como acreditavam os amigos de Jó. Explique que "os
críticos da doutrina bíblica da cura divina não compreendem todo o alcance e significado da obra expiatória de Cristo.
O sofrimento de Cristo foi por nós, em nosso lugar e em nosso favor. Em Isaías
53, o Servo de Javé experimenta rejeição e sofrimento, ‘não como consequência
de sua própria desobediência, mas em favor de outros’. Qual o resultado? Ele
leva a efeito a cura do povo de Deus mediante as ‘suas pisaduras’. A afirmação
de que os sofrimentos de Jesus trazem cura àqueles que sofrem fica estabelecida
sobre um sólido fundamento teológico” (HORTON, Stanley M. Teologia
Sistemática: Uma perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.519).
III
- JESUS CRISTO CURA SIM
1.
A Cura Divina faz parte do Plano de Deus.
Desde
Êxodo 15, podemos perceber Deus se revelando com poder curador. No deserto com
Israel, Ele atuou como o Médico do seu povo. A declaração divina “eu sou o
Senhor, que te sara” (Êx 15.26) deixa patente o plano de Deus em curar pessoas,
trazer alívio em suas doenças e sofrimentos. Esse plano divino fica muito claro
no ministério de Jesus que, depois de curar pessoas, “teve grande compaixão”
delas” (Mt 9.35,36).
2.
Jesus cura.
O
mesmo Senhor Jesus que curou nos Evangelhos é o mesmo que cura hoje. Ele tem o
poder curador. Nosso Senhor “é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente” (Hb 13.8).
O Jesus que curou a mulher do fluxo de sangue (Mt 9.19-22), cura hoje; o Jesus
que curou o cego de Jerico (Mc 14.46-52), cura sim; o Jesus que levantou a
filha de Jairo (Mc 535-43), levanta qualquer ser humano de sua enfermidade. O
poder de Jesus, por intermédio do Espírito Santo, está presente na vida da
Igreja de Cristo para curar toda e qualquer enfermidade.
3.
O que podemos fazer para receber a Cura Divina? Há alguns
princípios bíblicos que devem acompanhar a vida de quem deseja experimentar a
cura divina. Na Palavra de Deus, vemos que é preciso crer que Jesus pode curar,
é preciso confiar no poder de Jesus (Mt 7-12). Também aprendemos na Bíblia que
devemos pedir aos líderes da igreja local que orem por nós, ungindo-nos com o
azeite (Tg 5.14-16). Não deixemos de perseverar na fé e em oração, pois nem
sempre o nosso tempo é o tempo de Deus (Lc 18.1-8). Finalmente, não deixe de
procurar auxílio médico, quer para tratamento, quer para confirmar a cura
divina recebida; pois quer usando e abençoando os médicos, quer curando de
maneira sobrenatural, Cristo cura sim.
SINOPSE III
A Cura Divina faz parte do Plano Redentor
de Deus. O Senhor Jesus ainda cura.
AUXÍLIO
BÍBLICO
Professor (a), explique que Cristo continua curando na
atualidade, mas “um dos grandes perigos da ênfase excessiva na cura é que ela
pode eclipsar o Evangelho no evangelismo. Esse perigo também pode ter
influenciado a ordem de Jesus para que as pessoas curadas mantivessem segredo.
Como Stephen Short coloca: Jesus não queria que as pessoas viessem a Ele apenas
para receber benefícios físicos’. Muitos não cristãos vão às reuniões cristãs
principalmente a fim de satisfazer alguma necessidade física ou material. Uma
vez que eles vêm, partilhamos o Evangelho com eles. Mas descobri que é muito
difícil eles fazerem, em seu pensamento, a transição das necessidades sentidas
para o Evangelho.
Ouvem nossa explicação do Evangelho e talvez até mesmo a
aceitem, mas, em seu íntimo, quando pensam no Cristianismo e nos cristãos,
imaginam o seguinte: Esse é um lugar no qual minhas necessidades físicas e
materiais são satisfeitas. Por isso, eles têm dificuldade em realmente ouvir o
Evangelho, embora ele seja transmitido claramente a eles” (FERNANDO, Ajith.
Ministério Dirigido por Jesus. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pp. 212,213).
CONCLUSÃO
Nesta
lição, estudamos que a Obra de Cristo no Calvário nos garante a Salvação e a
Cura Divina. Pelo nome de Jesus, podemos orar uns pelos outros para que haja a
experiência de cura divina. O nosso Senhor não mudou. Ele continua o mesmo. Por
isso, devemos nos dirigir a Ele com humildade e fé perseverante, confiando que
Ele é poderoso para sarar as enfermidades do seu povo. Jesus Cristo cura sim!
Áudio Lição Dominical 6
REVISANDO
O CONTEÚDO
1.
O que a profecia de Isaías 53 apresenta?]
A
profecia bíblica de Isaías 53 apresenta o Senhor Jesus como o Messias, o Cristo
de Deus que foi pregado na Cruz do Calvário para a nossa redenção (Is 53.1-3).
2.Como
o evangelista Mateus se referiu ao episódio em que Jesus curou enfermos em
Mateus 8?
O
evangelista Mateus se referiu a esse episódio da seguinte forma: “para que se
cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as
nossas enfermidades e levou as nossas doenças” (Mt 8.17).
3.
O que aconteceu como consequência do pecado do ser humano?
O
pecado do ser humano fez com que as enfermidades surgissem, acompanhadas de
dor, sofrimento e morte.
4.
Cite uma das principais consequências do pecado e do advento das doenças.
Uma
das principais consequências do pecado, bem como do advento das doenças, foi a
diminuição do tempo de vida do ser humano.
5.
Cite alguns princípios que devem acompanhar a nossa vida para experimentarmos a
cura divina.
Confiar
no poder Jesus (Mt 7-12); pedir aos líderes da igreja local que orem por nós,
ungindo-nos com o azeite (Tg 5.14-16); perseverar na fé e em oração (Lc
18.1-8); não deixar de procurar auxílio médico, quer para tratamento quer para
confirmar a cura divina recebida.
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