A perseguição de Diocleciano
ou "Grande Perseguição" foi a última e talvez a mais sangrenta
perseguição aos cristãos no Império Romano. Em 303, o imperador Diocleciano e
seus colegas Maximiano, Galério (r. 293–311) e Constâncio Cloro (r. 293–306)
emitiram uma série de éditos em que revogavam os direitos legais dos cristãos e
exigiam que estes cumprissem as práticas religiosas tradicionais.
Decretos posteriores
dirigidos ao clero exigiam o sacrifício universal, ordenando a realização de
sacrifícios às divindades romanas. A perseguição variou em intensidade nas
várias regiões do império: as repressões menos violentas ocorreram na Gália e
Britânia, onde se aplicou apenas o primeiro édito; enquanto que as mais
violentas se deram nas províncias orientais.
Embora as leis persecutórias
tenham indo sendo anuladas por diversos imperadores nas épocas subsequentes,
tradicionalmente o fim das perseguições aos cristãos foi marcado pelo Édito de
Milão de Valério Licínio e Constantino, o Grande.
Os cristãos eram alvo de
discriminação a nível local no Império, embora os primeiros imperadores se
mostrassem renitentes a formular leis gerais contra eles. Não foi senão na
década de 250, durante os reinados de Décio e Valeriano, que este tipo de leis
começou a ser aprovado.
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