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As Ofertas e Contribuições Voluntárias à Luz da Bíblia

INTRODUÇÃO
Ofertar em adoração a Deus e contribuir para atender diversas necessidades em sua obra é uma prática que remonta aos tempos do Antigo Testamento, como uma forma de reconhecimento da sua provisão, e de que somos apenas mordomos dos bens e recursos financeiros que nos chegam às mãos. Trata-se de uma grande responsabilidade e privilégio.

I - As ofertas e contribuições voluntárias no Antigo Testamento

A primeira menção de oferta a Deus que encontramos no Antigo Testamento está vinculada a um ato de adoração (Gn 4.3-5). Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor, e Abel trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura. O Senhor se agradou de Abel e de sua oferta, mas de Caim e de sua oferta não se agradou.

Aprendemos com este episódio que a condição e intenção do adorador, e a qualidade da sua oferta são considerados por Deus. A oferta de Abel foi um ato de fé, um sacrifício mais excelente, feito por um homem justo diante do Senhor, e aprovado por ele (Hb 11.4).

A prática de ofertar como um ato de adoração é vista em todo o Antigo Testamento, e sempre a voluntariedade, sinceridade, verdade, justiça, santidade, obediência e fé do ofertante são questões consideradas por Deus (Is 1.10-17).

Por ocasião da construção do tabernáculo as pessoas contribuíram movidas por um sentimento voluntário (Êx 35.21,22,26,29). Cada um contribuiu com o que podia (Êx 35.22-28). A voluntariedade foi tanta, que Moisés teve que pedir para o povo não trazer mais ofertas (Êx 36.4-7). Quando dos preparativos para a edificação do templo, Davi ofertou voluntariamente de suas posses (1 Cr 29.3), e conclamou outros a fazer o mesmo (1 Cr 29.4-5). O resultado foi uma grande oferta levantada (1 Cr 29.6-8), e uma grande alegria por parte dos que voluntariamente e sinceramente contribuíram (1 Cr 29.9).

Louvor e adoração, e o reconhecimento de que riquezas e patrimônios pessoais vem do Senhor fluíram dos lábios de Davi (1 Cr 29.10-14). O dízimo, que já era uma prática anterior à Lei (Gn 14.18-20; 28.20-22), foi instituído como reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (Lv 27.30-32; Nm 18.21-32; Dt 14.22-29; Ml 3.7-12).

II - As ofertas e contribuições voluntárias no Novo Testamento

Por ocasião do seu nascimento, Jesus foi adorado com ofertas trazidas pelos magos vindos do Oriente (Mt 2.11). Não é necessariamente o quanto damos, mas o quanto podemos dar voluntariamente que conta para Deus. A moeda de uma viúva pobre pode ter mais valor diante de Deus do que um grande volume de dinheiro (Lc 21.1-4).

👉 A comunhão com os irmãos deve preceder a adoração do ofertante (Mt 5.23,24).

👉 Ofertar e não cuidar dos pais em suas necessidades é uma prática religiosa reprovável (Mt 15.1-5). Diante da necessidade de nossos irmãos devemos nos mobilizar através de ações solidárias (At 11.27-30; G1 2.20; 2 Co 8.14; 9.1,2).

👉 Ofertar para a manutenção e sustento daqueles que servem integralmente e voluntariamente na obra de Deus é uma prática recomendável e necessária (1 Co 9.4-14; Fp 4.15-19; 1 Tm 5.17,18).

III - As bênçãos decorrentes do ato de ofertar e contribuir

Como já vimos, ofertar e contribuir deve ser um ato voluntário e sincero. Deus ama o que dá com alegria (2 Co 9.7). Alguns princípios observados resultam em bênçãos para o ofertante, mas nunca a barganha deve ser a motivação. As bênçãos são consequenciais.

🎯 A proporção da nossa semeadura, considerando o que podemos de fato semear, refletirá na nossa colheita (2 Co 9.6). Deus é poderoso para no abençoar de modo superabundante, para que isso resulte em socorro aos necessitados, e em superabundância em toda boa obra (2 Co 9.8-11).
🎯 Ofertar e contribuir para suprir os necessitados resulta em muitas graças e na glória Deus (2 Co 9.12-15). Honrar a Deus com as primícias de nossa renda promove grande prosperidade (Pv 3.9-10).

CONCLUSÃO

Os exemplos do Antigo e Novo Testamento contém princípios importantes para a nossa maneira de ofertar e contribuir. Devemos nos lembrar que tudo que possuímos pertence a Deus. Dependendo de nossos sentimentos e atitudes, seremos servos de Deus ou do dinheiro (Mt 6.19-24; 1 Tm 6.10).

Nossas contribuições devem ser proporcionais a nossa renda, voluntárias e generosas, regadas por um sentimento de alegria. O Senhor, em soberania, graça e justiça, saberá recompensar a cada um de nós de acordo com e como temos ofertado e contribuído. Em relação ao dízimo, não há nada que condene a sua prática no Novo Testamento, desde que observados os princípios que norteiam os atos aqui especificados.

Adaptação/Reverberação: Site Cristão Alerta
Referência: GERMANO, Altair. SÉRIE DOUTRINAS E PRÁTICAS CRISTÃS: Atos.  Didaskalias Publicações. Paulista – PE, 2020
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