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Lição 2: Débora fazendo a diferença em ações e palavras

Trimestre: 4° de 2020 |Lições Bíblicas de Jovens, CPAD Compre a Revista Aqui

TEXTO DO DIA:

 "E enviou, e chamou a Baraque [...] e disse-lhe: Porventura o SENHOR, Deus de Israel, não deu ordem, dizendo: Vai, e atrai gente ao monte de Tabor, e toma contigo dez mil homens dos filhos de Naftali e dos filhos de Zebulom?" (Jz 4.6)

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Quem foi o Profeta Daniel?

A Bíblia não registra o nome de seus pais, mas diz que pertencia à nobreza, era da linhagem real (Dn 1.3). Daniel foi contemporâneo dos profetas Jeremias e Ezequiel. Ele foi um estadista judeu dotado de dons proféticos.

🔍 Saiba mais:

👉 Daniel, autoria e data do livro

👉 Lição 1 – Daniel ora por um despertamento

 

1. O Homem Daniel e o Pano de Fundo Histórico do Livro

Daniel era descendente da família real de Judá, ou pelo menos,

da alta nobreza dessa nação (Dn. 1 3; Josefo, Anti. 10.10,1). Entre doze e dezesseis anos de idade, Daniel já se encontrava na Babilónia, como cativo judeu entre todos outros jovens nobres hebreus, como Ananias, Misael e Azarias, em resultado da primeira deportação da nação de Judá, no quarto ano do reinado de Jeoiaquim.


Ele e seus companheiros foram forçados a entrar no serviço da corte real babilónica. Daniel recebeu o nome caldeu de Beltessazar, que significa “príncipe de Baal”. De acordo com os costumes orientais, uma pessoa podia adquirir um novo nome, se as suas condições fossem significativamente alteradas, e esse novo nome expressava a nova condição (2 Reis 23.34; 24.17; Est. 2.7; Esd. 5,14).


A fim de ser preparado para suas novas funções, Daniel recebeu o treinamento oriental necessário. Daniel aprendeu a falar e a escrever o caldeu (Dan. 1,4) e não demorou para que se distinguisse por sua sabedoria e piedade, especialmente na observância da lei mosaica (Dan. 1.8-16). O seu dever de entreter a outras pessoas sujeitou-o à tentação de comer coisas consideradas impróprias pelos preceitos levíticos, problema que ele enfrentou com sucesso. Sua vida é um exemplo de servo fiel ao Senhor Deus.

2. Daniel, uni exemplo para os jovens


a)  Daniel é um exemplo, por ter buscado a Deus muito cedo na vida.

"Lembra-te do teu Criador nos dias da lua mocidade” (Ec 12.1). Quem se entrega a Jesus na sua juventude, ganha a salvação, mas também o privilégio de viver toda a sua vida para Cristo! Jovem, faça de Daniel o seu ideai! Entregue a sua vida a Jesus cedo!


👉 Outros exemplos de pessoas que começaram cedo a servir a Deus são Samuel (1 Sm 3.1-11), José (Gn 39.2). Davi (1 Sm 16.12), e Timóteo, o cooperador de Paulo (2 Tm 3.15).

 

b) Daniel é um exemplo, por ter cultivado uma vida de oração.

Isto deu-lhe condições de conservar a sua identidade de servo de Deus, mesmo em uma sociedade pagã. O segredo da vitória de Daniel era o hábito de orar todos os dias três vezes (Dn 6.10), e, assim, quando influências e costumes idolátricos queriam AGIR, para envolvê-lo, tinha poder para REAGIR e manter-se vitorioso. Jovem, faça o mesmo! O segredo da vitória para todos nós é permanecermos aos pés daquele que nos amou! (Rm 8.37)


c) Daniel é um exemplo, por ter mantido firme o propósito de em todo obedecer à Palavra de Deus.

Quando entrou na escola palaciana, e viu que o cardápio, determinado para ele, entrava em colisão com os preceitos da Lei de Deus, “Daniel assentou cm seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei” (Dn 1.8). Com a ajuda de Deus, conseguiu alimentar-se de acordo com a sua consciência. E Jeová o recompensou por sua fidelidade. ao dar-lhe conhecimento e inteligência, em todas as letras; e sabedoria c entendimento, em toda visão e sonhos (Dn 1.17). E, por causa da diferenciada capacidade que Deus lhe deu, Daniel permaneceu diante do rei, para servi-lo (Dn 1,19).


3. Daniel, um exemplo para todos os obreiros.

Daniel ocupou um elevado cargo, tanto no reino da Babilônia (Dn 2.49; 5.29) como no império persa (Dn 6.1-3). Meu caro irmão, que ocupa uma função de responsabilidade na sociedade, seja em um cargo público, ou em uma empresa privada, tome Daniel como exemplo pessoal.


O que caracterizou Daniel enquanto era alto funcionário?


a) Daniel era FIEL (Dn 6.4).

A fidelidade é um adorno que dignifica qualquer servidor, seja em que posição for. O crente deve ser fiel a seus superiores, estejam eles presentes ou ausentes. O cristão precisa ser sincero a seus colegas, e também a seus subordinados. Necessita cumprir os deveres assumidos, e ter firmeza em suas palavras, que devem ser sim, sim, e não, não (Mt 5.37).


b) Daniel não tinha VÍCIO (Dn 6.4).

O vício mais comum é a prática da mentira. O crente não pode mentir (Is. 63.8; Ef 4.25). A Bíblia diz que os mentirosos não serão salvos (Ap 21.27). Outro vício é a desonestidade. O crente deve ser honesto a toda prova (Rui 12.17; 1 Ts 4.12). Neemias foi governador cm Jerusalém algum tempo. Ele disse que os seus antecessores haviam-se beneficiado a si mesmos, mas ele podia dizer: “eu assim não fiz, por causa do temor de Deus” (Ne 5.15).


4. Daniel, um exemplo para os idosos.

Mesmo em idade avançada. Daniel deu bom exemplo. Tinha mais de 80 anos, quando foi convocado para interpretar a escrita na parede do palácio, e estava em condições espirituais de fazê-lo (Dn 5.13). Pouco tempo depois, no reinado de Dario, orava três vezes ao dia (Dn 6.10).


Adaptação: www.cristaoalerta.com.br

Referências:

- Lições Bíblicas Jovens e Adultos 3° trimestre de 1995, CPAD

- Champlin, Russell Norman, O Antigo Testamento interpretado: versículo por versículo: dicionário — A – L. Volume 6. São Paulo: Hagnos, 2001.


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Daniel, autoria e data do livro

Daniel, cujo nome significa “Deus é meu juiz”, é tanto o personagem principal como o autor do livro que leva o seu nome. A autoria de Daniel não somente é declarada explicitamente em 12.4 como também é subentendida pelas numerosas referências autobiográficas nos caps. 7—12. Jesus atribui o livro ao “profeta Daniel” (Mt 24.15), quando cita Dn 9.27.

1. EVENTOS HISTÓRICOS NO LIVRO DE DANIEL


O livro de Daniel abrange o período entre 605 e 535 a.C., aproximadamente. Dn 1–6 narra eventos e histórias que demonstram a fidelidade de Deus a Daniel e seus amigos, à medida que eles permaneciam fiéis a Deus e à sua lei. Essas histórias são apresentadas em ordem aproximadamente cronológica.


O livro relata eventos a partir da primeira invasão de Jerusalém por Nabucodonosor (605 a.C.) até ao terceiro ano de Ciro (536 a.C.) (10.1).


O contexto histórico do livro está vinculado a Babilônia, durante o cativeiro babilônico de Judá de setenta anos de duração profetizado por Jeremias (cf. Jr 25.11). Daniel era certamente adolescente por ocasião dos eventos do cap. 1, e octogenário, quando teve as visões dos caps. 9—12.


Supõe-se que ele viveu até cerca de 530 a.C., quando teria concluído o livro na última década de sua vida (cf. João e o livro de Apocalipse). Os críticos modernos que consideram o livro de Daniel como espúrio, e do século II a.C., orientam-se pelo seu próprio raciocínio filosófico desvirtuado, e não pelos fatos reais.

Quase toda informação que se tem do profeta Daniel procede deste livro (cf. Ez 14.14,20). Possivelmente Daniel era descendente do rei Ezequias (cf. 2 Rs 20.17,18; Is 39.6,7). Ele era de família culta, da classe alta de Jerusalém (1.3-6), porquanto Nabucodonosor não escolheria jovens estrangeiros de classe inferior para sua corte real (Dn 1.4,17). O êxito de Daniel em Babilônia atribui-se à sua integridade de caráter, aos seus dons proféticos e às intervenções de Deus que resultaram no seu acesso rápido a posições de destaque e de responsabilidade na corte (Dn 2.46-49; 6.1-3)


🔍 Veja também: Daniel ora por um despertamento


2. AUTOR E DATA

Cronologicamente, Daniel é um dos últimos profetas do AT. Somente Ageu, Zacarias e Malaquias vêm depois dele na sequência do ministério profético do AT. Foi contemporâneo de Jeremias, porém, mais jovem que este. Tinha provavelmente a mesma idade de Ezequiel.


Os estudiosos debatem incessantemente a data em que o livro de Daniel obteve a sua forma final. Os acadêmicos mais conservadores afirmam que Daniel escreveu o livro no fim dos anos 500 a.C. O livro afirma ser profecia preditiva (Dn 2.29-31; 4.24; 7.1–12.13), e o autor coloca Daniel nos anos 500 (Dn 2.1; 5.1; 10.1). O livro exibe excelente conhecimento da história da Babilônia, embora algumas questões históricas precisem ser resolvidas.


Outros estudiosos afirmam que a data do livro deve ser, aproximadamente, 164 a.C., principalmente porque Daniel descreve eventos dessa época – acredita-se que as predições de

Dn 11.1-35 são descrições detalhadas demais a respeito de eventos ocorridos entre 190 e 164 a.C. para terem sido feitas 300 anos antes. Há problemas, no entanto, para atribuir uma data posterior para o livro. Acima de tudo, o livro, em sua forma atual, é claramente atribuído apenas a Daniel. Uma das principais declarações de Daniel é a de que Deus pode predizer o futuro (Dn 2.27-29; 10.21).


Se o próprio Daniel não escreveu as profecias preditivas, então as declarações do livro não têm a integridade exigida de um dos mais inspirados profetas de Deus. Sem negar os notáveis detalhes, a questão da predição não é conclusiva: Quem pode dizer com que detalhes Deus pode revelar o futuro aos seus profetas? As visões de Daniel também têm características de literatura apocalíptica, e são modelos para muitos apocalipses posteriores.


A literatura apocalíptica era especialmente popular entre os textos judaicos do período intertestamentário (depois de 400 a.C.), e por isso acredita-se que o livro não poderia ter sido escrito antes desse período. No entanto, estudos recentes afirmam que a mentalidade apocalíptica está presente em livros bíblicos também do período do exílio. Portanto, é possível pensar que Daniel tenha servido de modelo para os apocalipses posteriores.


Considerar o livro de Daniel como tendo sido escrito nos anos 500 a.C., por Daniel, é menos problemático que datá-lo em uma ocasião posterior, para evitar a sugestão de que ele contém profecia preditiva detalhada.

3. SÍNTESE DO LIVRO DE DANIEL

Em Dn 7–12, o foco passa à soberania de Deus sobre o curso da história.

Como em Dn 1–6, as visões destes capítulos estão em ordem aproximadamente cronológica.

Dn 7 usa simbolismo animal para narrar a mesma história encontrada em Dn 2: A história do mundo culminará no estabelecimento do reino de Deus, mas antes disso haverá violenta oposição a Deus e seus propósitos.

O capítulo 8 destaca os papéis da Pérsia e da Grécia, culminando nos atos de um ímpio governante que se oporá ao povo de Deus.

O capítulo 9 apresenta a maravilhosa oração de Daniel, que é inspirada pela profecia de Jeremias, a respeito de setenta anos de servidão (Dn 9.1-2).

A oração tocou o coração de Deus e ajudou a acabar com o exílio. Como resultado da oração, o anjo Gabriel é enviado a Daniel para revelar os setenta conjuntos de sete que viriam, uma visão geral do plano de Deus para estabelecer o seu povo e lidar com os seus opressores.

Em Dn 10–12, o livro termina, com uma visão final, que retrata a história desde o terceiro ano de Ciro (536 a.C.), até o período de Grécia e Roma, e até a ocasião da ressurreição. Daniel foi fiel ao seu chamado, e será ressuscitado no final.


4. O LIVRO DANIEL COMO LITERATURA

Daniel contém história, mas contém muito mais. O livro ensina lições teológicas de história, indo além dos eventos terrenos, para exibir e demonstrar o seu verdadeiro significado e importância. O livro pretende, principalmente, mostrar a mão de Deus e o seu plano, pela maneira como narra os seus eventos.


📝 Daniel como Literatura de Sabedoria.

Daniel é um livro de sabedoria, que tem a finalidade de tornar o povo de Deus sábio nos caminhos de Deus. A pessoa sábia é purificada pelo sofrimento, busca o caminho da justiça e conduz outras por esse caminho (Dn 11.33-35; 12.3). A pessoa sábia entende que o Deus Altíssimo é o Deus dos deuses, que Ele tem o futuro em suas mãos, e que Ele pode resgatar o seu povo de qualquer perigo (Dn 3.16-18; 6.21-22; 12.1-3).


📝 Daniel como Literatura Apocalíptica.

Certas partes de Daniel pertencem ao gênero literário chamado apocalíptico (“revelação, desvendar o que está oculto”). Este gênero abre a cortina da história terrestre e revela a atividade de Deus, dos anjos, e outras forças espirituais nos bastidores. Essas atividades afetam eventos históricos na terra.


A literatura apocalíptica revela a realidade, frequentemente com o uso de linguagem simbólica, de modo que estátuas, animais ou chifres podem representar coisas como reis, reinos e pessoas.


É importante interpretar a literatura apocalíptica segundo o que tenciona a sua comparação. Qual é a realidade e a verdade por trás da comparação?

 

O contexto literário e os antecedentes históricos de uma passagem devem ser examinados para interpretar, apropriadamente, o seu simbolismo. Às vezes, as noções necessárias para interpretar a comparação são encontradas no texto (Dn 7.1-14,16-17,23-25).


Em outros casos, um estudo do ambiente social, político, militar ou cultural resultará em conhecimentos úteis. Por exemplo, o estudo da história da Babilônia pode ser útil para entender por que determinada imagem para a Babilônia (uma cabeça de ouro ou um leão) é adequada. Indo além dos eventos terrenos para demonstrar o seu verdadeiro significado, o livro de Daniel ensina lições teológicas.


A antiga versão de Daniel em grego e a Vulgata Latina incluem três passagens que não são encontradas nos manuscritos hebraicos. Essas passagens estão incluídas nas edições católica romana e ortodoxa, mas não nas edições protestantes.


4. O LIVRO DE DANIEL ANTE O NOVO TESTAMENTO


A influência de Daniel no NT vai muito além das cinco ou seis vezes que o livro é citado diretamente. Muito da história e da profecia de Daniel reaparece nos trechos proféticos dos Evangelhos, das Epístolas e do Apocalipse.


A profecia de Daniel a respeito do Messias vindouro contém uma descrição dEle como

(1) a “grande pedra” que esmagaria os reinos do mundo (Dn 2.34,35,45);

(2) o Filho do homem, a quem o Ancião de dias daria o domínio, a glória e o reino (Dn 7.13,14); e

(3) “o Messias, o Príncipe” que viria e seria tirado (Dn 9.25,26). Alguns intérpretes creem que a visão de Daniel, em 10.5-9, trata-se de uma aparição do Cristo pré-encarnado (cf. Ap 1.12-16).


Daniel contém numerosos temas proféticos plenamente desenvolvidos no NT: e.g., a grande tribulação e o anticristo, a segunda vinda de nosso Senhor, o triunfo do reino de Deus, a ressurreição dos justos e dos ímpios e o Juízo Final.


As vidas de Daniel e dos seus três amigos evidenciam o ensino neotestamentário da separação pessoal do pecado e do mundo, ou seja, viver no mundo incrédulo sem, porém, participar do seu espírito e dos seus modos (Dn 1.8; 3.12; 6.18; cf. Jo 7.6,15,16,18; 2 Co 6.14—7.1).


Adaptação: www.cristaoalerta.com.br

Referências:

- Bíblia the Way – o caminho – CPAD

- Bíblia de Estudo Pentecostal - CPAD


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Epafrodito, homem dedicado ao serviço cristão

A carta de Paulo aos Filipenses é uma das mais belas desse apóstolo. Esta epístola está repleta de ternura, gratidão e afeição. 

Filipenses nos apresenta um diário íntimo das próprias experiências do apóstolo. Ela foi escrita em circunstâncias difíceis, enquanto o grande defensor da fé era prisioneiro.

A nota dominante em toda a carta é a alegria triunfante. Paulo, embora fosse um prisioneiro, era muito feliz e incentivava seus leitores para sempre se regozijarem em Cristo. A alegria apresentada em Filipenses envolve uma ardente expectativa da iminente volta de Jesus. Isso pode ser observado quando ele faz cinco referências à volta de Cristo, e em cada referência há uma nota de alegria (Fp 1.6,10; 2.16; 3.20; 4.5).

Quando Paulo escreveu esta carta, ele tinha dois propósitos: agradecer à igreja de Filipos por sua generosidade. Essa é uma carta de gratidão pelo envolvimento desta igreja com o veterano apóstolo em suas necessidades. Essa igreja foi a única que se associou a Paulo desde o início do seu ministério para sustentá-lo (Fp 4.15). Enquanto Paulo esteve em Tessalônica, eles enviaram sustento para ele duas vezes (Fp 4.16). Em Corinto, a igreja de Filipos o socorreu financeiramente (2 Co 11.8,9). Quando Paulo foi para Jerusalém depois de sua terceira viagem missionária, a igreja levantou ofertas generosas e sacrificiais para atender aos pobres da Judeia (2 Co 8.1-5). E quando Paulo esteve preso em Roma, a igreja de Filipos enviou Epafrodito com donativos para prestar-lhe assistência na prisão (Fp 4.18). E o segundo propósito desta carta era alertar a igreja de Filipos acerca de sérios problemas: um interno e outro externo.

Um deles era a quebra da comunhão. A desunião dos crentes era um pecado que atacava o coração da igreja. Esta era uma arma destruidora que estava roubando a sua eficácia diante do mundo. A igreja filipense sofria com problemas de presunção (Fp 2.3), que induziam ao egoísmo (Fp 2.4), quebrando a koinonia, o espírito de boa vontade para com a comunidade.

Isso gerava pequenas disputas (Fp 4.2) e espírito de reclamação (Fp 2.14). Havia um espírito individualista e elitista em alguns membros da igreja de Filipos que colocava em risco a harmonia na igreja. Até mesmo duas irmãs estavam em desacordo dentro dela (Fp 4.2). O segundo problema era a heresia doutrinária. A igreja estava sob ataque também do perigo dos falsos mestres (Fp 3.2). O judaísmo e o perfeccionismo investiam contra a igreja. Paulo os chama de adversários (Fp 1.28), inimigos da cruz de Cristo (Fp 3.17).

O estudioso Ralph Martin diz que os mestres discutidos em Filipenses 3.12-14 eram judeus. Eles se vangloriavam da circuncisão (Fp 3.2), ou seja, da “carne”, cortada na execução do rito; enquanto Paulo se gloriava apenas em Cristo. A justiça deles era baseada na lei (Fp 3.9); a confiança de Paulo descansa na dádiva de Deus.

Quero agora tratar de um personagem esquecido, de quem talvez você nunca tenha ouvido nada. Paulo, no capítulo 2 da carta aos Filipenses, mostra-nos que o próprio Pai exaltou a Cristo sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo o nome (Fp 2.9-11). Se a ênfase do capítulo 1 de Filipenses é Cristo primeiro, a ênfase do capítulo 2 é o outro na frente do eu. Neste capítulo, Paulo dá quatro exemplos de abnegação. Ele menciona o exemplo de Cristo (Fp 2.5-11), o seu próprio exemplo (Fp 2.17,18), o de Timóteo (Fp 2.19-24) e o de Epafrodito (Fp 2.25-30). Aqui trataremos de Epafrodito cujo significado é: “gracioso”, “amável”, “generoso”.

Esse valoroso obreiro é citado na carta aos Filipenses apenas neste trecho (Fp 2.25-30) e em Filipenses 4.18, mas isso já é suficiente para compreendermos seu profundo amor por Jesus e pela Igreja. A vida de Epafrodito refletia seu nome. Ele era um homem pronto a servir, mesmo correndo grandes riscos. Ele foi o portador da oferta da igreja de Filipos a Paulo e o portador da carta deste àquela igreja. Epafrodito viajou de Filipos a Roma para levar uma oferta da igreja ao apóstolo (Fp 2.30; 4.18) e também assistir o apóstolo na prisão (Fp 2.25). Paulo o chama de irmão, cooperador e companheiro nos combates. Epafrodito era um com Paulo em afeto, em atividade e em perigo.

Paulo diz que Epafrodito era um irmão (Fp 2.25). Se estamos em Cristo, há um elo de amor fraternal que nos une uns aos outros. Quanta desunião há no meio do povo de Deus. Quantas divisões e contendas, brigas por poder, discussões tolas, reuniões que, em vez de aproximarem os irmãos, acabam por afastá-los da comunhão com Cristo e a igreja.

Paulo diz que Epafrodito era um irmão. Mas ele era também um cooperador (Fp 2.25). Ele era um trabalhador na obra de Cristo e um cooperador de Paulo. A palavra grega que Paulo usa aqui é synergos, denotando que Paulo e Epafrodito estão no mesmo serviço do Reino de Deus. Onde estão os cooperadores do Reino de Deus? Onde estão os “Epafroditos”?

Ele era também um companheiro nos combates (Fp 2.25). Warren Wiersbe disse: “A vida cristã não é uma colônia de férias, mas um campo de batalha”. Epafrodito estava no meio desse campo de batalhas com o apóstolo Paulo. A ideia do original é que eles são “companheiros no conflito’’ na guerra contra o mal. Não lutamos contra pessoas. Nossa guerra é contra Satanás, o príncipe deste mundo.

Vemos que Epafrodito era um homem pronto a servir à igreja de Cristo (veja Fp 2.25). Em relação ao seu serviço à igreja, Paulo o descreve de duas maneiras: Ele é um mensageiro da igreja (veja Fp 2.25). A palavra grega que Paulo usa é apóstolos. Aqui, a palavra “apóstolo” tem o sentido de “aquele que é enviado com um recado”. A missão de Epafrodito não era apenas trazer a Paulo a oferta da igreja filipense, mas também a de servir a Paulo de qualquer forma que fosse requerida. Portanto, Epafrodito fora enviado tanto para levar a oferta quanto para ser uma oferta a Paulo. Ele é um auxiliar da igreja para ajudar Paulo (Fp 2.25).

A palavra grega usada por Paulo é leitourgos, de onde vem a nossa palavra “liturgia”, que significa serviço ou culto sagrado. A ideia do apóstolo é que o cristão é um sacerdote que ministra um culto a Deus enquanto atende às necessidades dos outros. Epafrodito fazia do seu serviço prestado à igreja uma liturgia e um culto a Deus. Porém, mesmo fazendo a obra de Deus, ficou doente (Fp 2.27). Em Roma, Epafrodito caiu enfermo, possivelmente vítima da conhecida febre romana que às vezes varria a cidade como uma epidemia e um açoite. A enfermidade o havia levado à beira da morte. Como os adeptos da teologia da prosperidade explicam este texto? Epafrodito estava fazendo a vontade de Deus, era dirigido por Ele, estava ao lado do maior apóstolo que o mundo conheceu, e por que mesmo assim ele ficou doente? Paulo não disse que ele ficou doente porque isso foi um ataque de Satanás, nem mesmo que ele tinha uma fé trôpega, nem ainda que estava em pecado. Epafrodito, mesmo fazendo a obra de Deus, adoeceu a ponto de chegar perto da morte (Fp 2.27).

Ele não apenas adoeceu, mas adoeceu para morrer. Sua enfermidade foi algo gravíssimo. Ser cristão não é viver em uma redoma de vidro blindada em que nada nos atingirá. Muitos irmãos nossos partiram cancerosos, cegos, surdos; e isto não os tornou derrotados. Pelo contrário, mesmo em meio à mais alta dor e sofrimento, continuaram servindo ao Senhor!

Epafrodito foi um homem curado pela intervenção soberana de Deus (Fp 2.27). A sua cura foi um ato da misericórdia divina. Não há aqui qualquer palavra de Paulo acerca da cura pela fé. O apóstolo simplesmente afirma que Deus teve misericórdia dele e de Epafrodito. Em última instância, toda cura é divina (S1103.3).

Este cooperador de Paulo foi um homem de qualidades superlativas. Ele chegou a ponto de dispor a sua vida pela obra de Cristo (Fp 2.30). A viagem de Filipos a Roma era uma jornada longa e árdua, de mais de mil quilômetros. Associar-se a um homem acusado, preso e na iminência de ser condenado, constituía para Epafrodito um risco sério. Entretanto, ele se dispôs a enfrentar todas essas dificuldades pela obra de Cristo e em favor da assistência material e espiritual a Paulo na prisão.

A palavra grega que Paulo usa no versículo 30 de Filipenses 2 para: se dispôs a dar a própria vida (ARA) é paraboleusamenos. Essa palavra se aplica ao jogador que arrisca, que aposta tudo em um lance de dados. O estudioso do Novo Testamento, Dr. William Barclay, explica que Paulo está dizendo que Epafrodito jogou sua própria vida pela causa de Jesus Cristo, arriscando sua vida a ponto de chegar perto da morte.

William Barclay amplia esta ideia quando diz:

Nos dias da igreja primitiva, existia uma associação de homens e mulheres chamados parabolani: os jogadores. Tinham como propósito e objetivo visitar os prisioneiros e enfermos, particularmente os que estavam prostrados por uma enfermidade perigosa e infecciosa. Em 252 d.C., explodiu uma peste em Cartago; os pagãos lançavam seus corpos nas ruas e fugiam aterrorizados. O bispo cristão Cipriano reuniu seus fiéis em uma assembleia e os encorajou a enterrar os mortos e cuidar dos enfermos na cidade açoitada pela praga. Agindo dessa maneira, arriscando a própria vida, eles salvaram a cidade da destruição e da desolação.

🎯 Saiba Mais:

Divulgação: Uikisearch
📚 Referência: PEREIRA, Josivaldo de França; OLIVEIRA, Marcelo de. Personagens esquecidas da Bíblia. 1ª edição, 2013 – Central Gospel

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Raabe, uma ex-meretriz

👉 Raabe era uma meretriz de Jericó, na casa de quem dois espias se abrigaram, pouco antes da conquista da Palestina por Josué (Js 2.J-21). 

Aterrorizada pela aproximação dos israelitas, concordou em proteger os espias se eles lhe garantissem que ela e sua família ficariam a salvo. Ela os escondeu dos oficiais do rei de Jericó e os ajudou a escapar pela janela de sua casa, que ficava sobre os muros da cidade. Quando a cidade foi tomada, Josué poupou Raabe e seus parentes (Js 6.17,22,25).

De acordo com a genealogia apresentada por Mateus (Mt 1.5) ela tomou-se esposa de Salmom e foi a mãe de Boaz. O autor de Hebreus a menciona como um exemplo de fé (Hb 11.31) e Tiago faz menção à sua fé, demonstrada por suas boas obras (Tg 2.25).[1]


Hebreus 11, a galeria dos heróis da fé, cita apenas duas mulheres pelo nome: Sara, a esposa de Abraão (v. 11) e Raabe, uma meretriz de Jericó (v. 31). 

Sara era uma mulher temente a Deus, esposa do fundador do povo hebreu, e Deus usou seu corpo consagrado para dar à luz Isaque. Raabe, por sua vez, era uma gentia ímpia que adorava a deuses estranhos e vendia seu corpo. Em termos humanos, Sara e Raabe não tinham nada em comum. Mas do ponto de vista divino, Sara e Raabe compartilhavam a coisa mais importante da vida: as duas exercitaram a fé salvadora no verdadeiro Deus vivo.

Porém, a Bíblia vai ainda mais longe e relaciona Raabe ao Messias! Ao ler a genealogia de Jesus Cristo em Mateus 1, encontramos o nome de Raabe na mesma lista (v. 5) em que estão os nomes de Jacó, Davi e de outras pessoas famosas da linhagem messiânica. Sem dúvida, ela percorreu um longo caminho de prostituta pagã a antepassada do Cristo.

Neste ensaio, gostaria de chamar a atenção para a fé de Raabe. Contudo, surge a intrigante pergunta: “Como pode uma meretriz ter fé?” “É possível?” “Como era a fé de Raabe?” [Antes de tudo,] era uma fé corajosa (Js 2.1-7). Tanto Hebreus 11.31 como Tiago 2.25 mostram que Raabe havia depositado sua fé no Deus eterno antes de os espias chegarem a Jericó. Esta era uma das “Cidades-estados” de Canaã, e cada uma delas era governada por um rei (Js 12.9-24). A cidade ocupava cerca de oito ou nove acres, e há evidências arqueológicas de que era protegida por uma muralha dupla, em que cada parte era separada da outra por uma distância de cinco metros. A casa de Raabe ficava sobre essa muralha (Js 2.15).

Contudo, 40 anos antes, Moisés havia enviado 12 espias a Canaã, e somente dois deles apresentaram um relato favorável (Nm 13). Josué, por sua vez, enviou dois homens para espiar a terra e, especialmente, obter informações sobre Jericó, uma vez que queria descobrir como os habitantes da cidade estavam reagindo à chegada do povo de Israel. De que modo os dois espias entraram na cidade sem ser imediatamente reconhecidos como forasteiros? Como encontraram Raabe? Ao ver esses acontecimentos desenrolando-se, somos compelidos a crer na providência divina. Raabe era a única pessoa em Jericó que cria no Deus de Israel, e Ele levou os espias até ela.

É impressionante como Deus, em Sua graça, usa pessoas que, a nosso ver, jamais poderiam servi-lo (1Co 1.27-29). Raabe colocou sua vida em perigo ao acolher os espias e escondê-los. Porém, esse fato em si mostra sua fé no Senhor. É impossível ocultar a fé salvadora por muito tempo. Uma vez que aqueles dois homens representavam o povo de Deus, ela não teve medo de ajudá-los, e se o rei tivesse descoberto a dissimulação de Raabe, ela teria sido executada como traidora.

A fé dela era também confiante (Js 2.8-11). A fé vale tanto quanto aquilo em que se crê. Há quem creia na fé e pense que pelo simples fato de crer pode fazer maravilhas. Outros creem em mentiras, o que na verdade não é fé, mas, sim, superstição.

O Dr. Martyn Lloyd-Jones disse: A fé manifesta-se em toda a personalidade. A verdadeira fé salvadora não é apenas uma proeza resultante do esforço intelectual pelo qual nos convencemos de que algo é verdade, quando não o é. A verdadeira fé salvadora envolve “toda a nossa personalidade”: a mente é instruída, as emoções são estimuladas e a vontade age em obediência a Deus.

Veja isto exemplificado na vida de Raabe:Ela sabia que Jeová era o Deus verdadeiro [a mente], ela temeu por si mesma e por sua família quando soube das grandes maravilhas que Ele havia realizado [as emoções] e ela recebeu os espias e implorou pela salvação de sua família [vontade]. Portanto, toda a personalidade deve estar envolvida, pois, caso contrário, não se trata de uma fé salvadora conforme descrita na Bíblia.

Quando disse: Bem sei que o SENHOR vos deu esta terra, (Js 2.9), Raabe demonstrou mais fé do que aqueles dez espias, 40 anos antes. Sua fé se baseava em fatos, e não apenas em sentimentos, já que ela ouvira falar dos grandes milagres que Deus havia realizado, a começar pela divisão das águas do mar Vermelho no Êxodo.

Porque o SENHOR, vosso Deus, é Deus em cima nos céus e embaixo na terra (Js 2.11). Uma confissão de fé tremenda, vinda dos lábios de uma mulher cuja vida havia sido cativa da idolatria pagã! Raabe creu no único Deus e não no panteão de deuses que habitava os templos pagãos. Creu que Ele era um Deus pessoal (vosso Deus), que agiria em favor daqueles que confiavam nele.

E para você, leitor, o seu Deus é apenas Deus dos céus, ou também é o Deus de toda a terra? Para muitos cristãos, o Senhor é Deus apenas dos céus, e não da terra! Ele manda em cima, mas não interfere embaixo. O Deus de Raabe era Deus dos céus e Deus de toda a terra. Aleluia! Raabe creu em um Deus grande e tremendo!

Era, ainda, uma fé que se preocupa com o próximo (Js 2.12-14). Algo extraordinário que podemos destacar da fé de Raabe era que ela não estava preocupada apenas com o seu próprio bem-estar, pois, uma vez que havia experimentado a graça e a misericórdia de Deus, sentiu a responsabilidade de salvar sua família. Este exemplo deu André, que, após encontrar o Senhor Jesus, partilhou as boas-novas com o irmão, Simão, e levou este a Cristo (Jo 1.35-42). O mesmo sucedeu ao leproso purificado, que voltou para casa e contou o que Jesus havia feito por ele a todos que encontrou (Mc 1.40-45).

Raabe queria uma garantia dos dois espias:quando a cidade fosse tomada, eles cuidariam para que a família dela permanecesse em segurança. Os homens lhe asseguraram esta garantia ao dar-lhe a palavra deles e jurar por sua vida que a cumpririam. Assim, eles se tornaram responsáveis pela família de Raabe. No âmbito espiritual, somos salvos porque Jesus Cristo, que não tinha dívida alguma, dispôs-se a ser nosso fiador (Hb 7.22). Ele morreu por nós e por isso nossa salvação está garantida. A maior transação da História (2 Co 5.18-21). Deus não contabilizou os nossos pecados. Deus colocou nossos pecados sobre Cristo. Ele transferiu a justiça de Cristo para nós!

Era também uma fé pactual (Js 2.15-24). Uma aliança, ou pacto, é simplesmente um acordo, um contrato entre duas ou mais partes, com certas condições que devem ser respeitadas por todos os envolvidos. Nas Escrituras, podemos encontrar várias alianças divinas: a de Deus com Noé (Gn 9), com Abraão (Gn 15) com Israel (Êx 19.20); a aliança messiânica com Davi (2 Sm 7) e a nova aliança no sangue de Jesus Cristo (Mt 26.28; Hb 12.24).

Antes que os dois espias deixassem a casa de Raabe, reafirmaram a aliança feita com ela. Em várias alianças bíblicas, Deus determinou um "símbolo” físico para lembrar o povo daquilo que havia sido prometido. No caso de Noé, foi o arco celeste. No caso de Abraão, a circuncisão. E quando Deus estabeleceu Sua aliança com Israel no Sinai, tanto o livro da aliança quanto o povo da aliança foram aspergidos com sangue (Êx 24.3-8; Hb 9.16-22). O Senhor Jesus usou o pão partido e o cálice para simbolizar a nova aliança (Lc 22.19; 1 Co 11.23-26).

No caso de Raabe, os espias lhe instruíram a pendurar um cordão escarlate do lado de fora da janela de sua casa, que ficava no muro da cidade (Js 2.18). Quando o exército de Israel tomasse a cidade, o cordão identificaria a casa dela como um “lugar de segurança”. A cor desse cordão é significativa, pois lembra sangue. Assim como o sangue nos umbrais das portas no Egito marcou as casas sobre as quais o anjo da morte deveria passar adiante, o cordão escarlate marcou a casa no muro do Jericó, cujos ocupantes deveriam ser protegidos pelos soldados de Israel.

Convém lembrar que Raabe e sua família foram salvas por sua fé no Deus de Israel, e não por terem fé no cordão pendurado do lado de fora da janela. O fato de ela pendurar o cordão ali foi a prova de que creu, assim como o sangue nos umbrais das portas no Egito provou que os hebreus creram na palavra de Deus. A fé no Deus vivo significa salvação, e a fé em Sua aliança dá segurança. Porém, fé em um símbolo da aliança não passa de superstição religiosa, e não pode conceder salvação nem segurança.

Raabe foi uma mulher de grande coragem. Teve de contar aos familiares sobre o julgamento vindouro e a promessa de salvação - algo perigoso. Você já pensou se um daqueles parentes comunicasse ao rei o que estava acontecendo? Com certeza, ela também teve de dar explicação para o cordão escarlate do lado de fora da janela. Que mulher extraordinária! Raabe não apenas deu esperança a sua família, mas também deu grande ânimo a Josué e ao exército de Israel.
Divulgação: Uikisearch
📚 Referências:
- BLAU, Rav. Avraham. O livro de Josué. Ed. Maayanot.
- WIERSBE, Warren. Comentário Expositivo. São André: Geográfica Editora, 2006.


[1] W. F. Albright, “Dedan”, Alt Volume (1953), 1-12.

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