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Termos Bíblicos para Descreverem a Igreja de Jesus

Já temos uma definição de Igreja com base nos termos bíblicos primários, como ekklêsia (um grupo de cidadãos reunidos visando um propósito específico) e kuriakos (um grupo que pertence ao Senhor).

A natureza da Igreja, no entanto, é por demais extensivas para ser englobada em poucas e simples definições. A Bíblia emprega numerosas descri­ções metafóricas da Igreja, sendo que cada uma delas retrata um aspecto diferente do que ela é e do que é chamada a fazer. Paul Minear observa que cerca de oitenta termos neotestamentários delineiam o significado e o propósito da Igreja. Explorar cada um deles seria um estudo fascinante. Mas, no presente capítulo, bastará examinar as designações mais relevantes.

1. POVO DE DEUS

O apóstolo Paulo aproveita a descrição de Israel no Antigo Testamento, aplicando-a a Igreja do Novo Testamento quando declara: "Como Deus disse: Neles habi­tarei e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo" (2 Co 6.16; Lv 26.12).

Por toda a Bíblia a Igreja é retratada como o povo de Deus. Assim como no Antigo Testamento Deus criou Israel a fim de ser um povo para si mesmo, também a Igreja no Novo Testamento é criação de Deus, "o povo adquirido" por Ele (1 Pe 2.9,10; Dt 10.15; Os 1.10).

Desde o começo da Igreja e no decurso de sua história, fica evidente que o destino da Igreja está alicerçado na iniciativa e vocação divinas. Conforme Robert L. Saucy, a Igreja é "um povo chamado para fora por Deus, incorporado em Cristo e habitado pelo Espírito".

A Igreja, como povo de Deus, é descrita em termos muito significativos. A Igreja é um corpo "eleito". Isto não significa que Deus tem arbitrariamente escolhido uns para a salvação e outros para a condenação eterna. O povo de Deus é chamado "eleito" no Novo Testamento porque Deus tem "escolhido" a Igreja para fazer a sua obra nesta era, por meio do Espírito Santo, que está ativamen­te operante a santificar os crentes e conformá-los à ima­gem de Cristo (Rm 8.28,29).

2. OS SANTOS

Mais de cem vezes o povo de Deus é chamado os "santos" (gr. hagioi) de Deus, no Novo Testamento. Não se entenda as pessoas assim designadas como uma condição espiritual superior, nem seu comportamento perfeito ou "santo". (As muitas referências à Igreja em Corinto como "santos de Deus" devem servir de indício suficiente desse fato.) Pelo contrário, ressalta-se novamente que a Igreja é a criação de Deus e que, pela iniciativa divina, os crentes são "chamados para serem santos" (1 Co 1.2).

O povo de Deus é frequente­mente designado como os que estão "em Cristo", o que dá a entender sejam beneficiários da obra expiadora de Cristo e participem coletivamente dos privilégios e responsabilidades de serem chamados cristãos (gr. cristianous).

3. CRENTES, IRMÃOS E DISCÍPULOS

Alude-se também ao povo de Deus de outras maneiras. Três delas merecem ser mencionadas resumidamente aqui: "crentes", "irmãos" e "discípulos".

   a)   "Crentes" provém do ter­mo grego pistoi ("os fiéis").  Esse termo dá a entender que o povo de Deus não somente creu, ou seja: em algum momen­to do passado deu assentimento mental à obra salvífica de Cristo, mas também vive continuamente em atitude de fé, confiança obediente e da dedicação ao seu Salvador. (Esse fato é ressaltado ainda por pistoi normalmente ser encontra­do no tempo presente no Novo Testamento, o que denota ação contínua).

   b)   "Irmãos" (gr. adelphoi) é um termo genéri­co, que se refere tanto a homens quanto a mulheres, fre­quentemente usado pelos escritores do Novo Testamento para expressar o fato de que os cristãos são chamados para amar, não somente ao Senhor, como também uns aos outros (1 Jo 3.16). O amor mútuo e a comunhão são inerentes entre o povo de Deus e servem para lembrar que, independente­mente de vocação ou cargo individual no ministério, todos os irmãos desfrutam de uma posição de igualdade na presen­ça do Senhor (Mt 23.8).

 c)  A palavra "discípulos" (gr. mathêtai) significa "aprendi­zes", "alunos" ou "estudantes". Ser aluno nos tempos bíbli­cos significava muito mais que escutar e assimilar mental­mente as informações dadas pelo professor. Esperava-se tam­bém que o aluno imitasse o caráter e a conduta do professor. O povo de Deus é realmente conclamado a ser discípulo semelhante ao seu Mestre, Jesus Cristo. Conforme declara Jesus: "Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeira­mente, sereis meus discípulos" (Jo 8.31).

Jesus não oferece nenhuma falsa impressão da vida de discípulo, como se fosse fácil e popularmente atraente (ver Lc 14.26-33), mas a tem por essencial àqueles que desejarem segui-lo.

O teólogo ale­mão Dietrich Bonhoeffer, acertadamente, observa que o verdadeiro discipulado cristão requer a disposição de deixar morrer o ego e de entregar tudo a Cristo. O discipulado autêntico é possível somente através do que Bonhoeffer chama "graça dispendiosa", acrescentando: "Essa graça é dispendiosa porque nos chama a seguir, e é graça porque nos chama a seguir Jesus Cristo. E dispendiosa porque custa ao homem sua própria vida, e é graça porque dá ao homem a única vida verdadeira".



4. CORPO DE CRISTO

Figura bíblica da máxima relevância para representar a Igreja é o "corpo de Cristo". Era a expres­são predileta do apóstolo Paulo, que frequentemente compa­rava os inter-relacionamentos e funções dos membros da Igreja com partes do corpo humano. Os escritos de Paulo enfatizam a verdadeira união, que é essencial na Igreja.

Por exemplo: "O corpo é um e tem muitos membros... assim é Cristo também" (1 Co 12.12). Da mesma forma que o corpo de Cristo tem o propósito de funcionar eficazmente como uma só unidade, também os dons do Espírito Santo são dados para equipar o corpo "pelo Espírito Santo... o mesmo Senhor... o mesmo Deus que opera tudo em todos... para o que for útil" (1 Co 12.4-7). Por esta razão, os membros do corpo de Cristo devem agir com grande cautela "para que não haja divisão [gr. schisma] no corpo, mas, antes, tenham os membros iguais cuidados uns dos outros" (1 Co 12.25; Rm 12.5).

Os cristãos podem ter essa união e mútua solicitu­de porque foram todos "batizados em um Espírito, formando um corpo" (1 Co 12.13). A presença do Espírito Santo, habitando em cada membro do corpo de Cristo, permite a manifestação legítima dessa união. Gordon D. Fee declara, com razão: “Nossa necessidade urgente é uma obra soberana do Espírito para fazer entre nós o que nossa 'união programada não consegue fazer”.

Embora deva existir união no corpo de Cristo, não se constitui antítese enfatizar que é necessária a diversidade para o bom funcionamento do corpo de Cristo. No mesmo contexto em que Paulo enfatiza a união, também declara: "Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos" (1 Co 12.14). Referindo-se à mesma analogia, em outra Epístola, Paulo declara: "Assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação..." (Rm 12.4). Fee observa que a união "não impor­ta na uniformidade... nem pode existir verdadeira união se não há diversidade".

A preciosa relevância dessa diversidade é ressaltada em todas as partes de 1 Coríntios 12, especialmente em conexão com os dons espirituais, tão essenciais ao ministério da Igreja (ver 1 Co 12.7-11,27-33; Rm 12.4-8).

Deus usa métodos diferentes para moldar os membros da Igreja. Ele não chama todos ao mesmo ministério nem os equipa com o mesmo dom. Pelo contrário, à semelhança do corpo humano, Deus formou a Igreja de tal maneira que ela funciona melhor quando cada parte (ou membro) cumpre com eficiência o papel (ou vocação) a que foi destinado.

Dessa maneira, há uma "unidade na diversidade" dentro do corpo de Cristo. Inerente a essa metáfora, portanto, exis­te a ideia da mutualidade: cada crente cooperando com os demais membros e esforçando-se em prol da edificação de todos. Esse modo de viver pode, por exemplo, envolver o sofrer com os que estão sofrendo dores ou o regozijo com os que estão sendo honrados (1 Co 12.26). Implica também em levar o fardo de um irmão ou irmã no Senhor (Gl 6.2) ou ajudar na restauração de quem caiu no pecado (Gl 6.1).

Há, nas Escrituras, uma infinidade de práticas citadas como exem­plos dessa mutualidade. A lição principal é que nenhum membro individual do corpo de Cristo pode ter um relacio­namento exclusivo e individualista com o Senhor.

Cada "indivíduo" é, na realidade, um componente necessário à estrutura corpórea da Igreja. Assevera Claude Welch: "Não há cristianismo puramente particular, porque estar na igreja é estar em Cristo, e qualquer tentativa no sentido de fazer uma separação entre o relacionamento com Cristo pela fé e a afiliação na igreja, é uma perversão do modo neotestamentário de entender o assunto".

Um último aspecto na figura do corpo de Cristo é o relacionamento entre o Corpo e sua Cabeça, Jesus Cristo (Ef 1.22,23; 5.23). Como Cabeça do Corpo, Cristo é tanto a fonte quanto õ sustento da vida da Igreja. À medida que seus membros se curvarem à liderança de Cristo e funcionarem conforme Ele deseja, o corpo de Cristo será alimentado e sustentado e "vai crescendo em aumento de Deus" (Cl 2.19). A unidade, a diversidade e a mutualidade, indispensáveis ao corpo de Cristo, podem ser conseguidas à medida que "cres­çamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual todo o corpo... segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor" (Ef 4.15,16).

5. TEMPLO DO ESPÍRITO

Outra figura muito significativa da Igreja, no Novo Testamento, é "o templo do Espírito Santo". Os escritores bíblicos empregam vários símbolos para repre­sentar os componentes da construção desse templo, que têm seu paralelo nos materiais necessários à construção de uma estrutura terrestre.

Por exemplo: toda edificação precisa de um alicerce sólido. Paulo indica com clareza que o alicerce primário da Igreja é a pessoa e obra históricas de Cristo: "Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo" (1 Co 3.11).

Em outra Epístola, no entanto, Paulo afirma que, em outro sentido, a Igreja é edificada "sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas" (Ef 2.20). Talvez isto signifique que esses primeiros líderes tivessem sido usados de modo muito especial pelo Senhor, a fim de estabelecer e fortalecer o templo do Espírito com os ensinos e práticas que haviam aprendido de Cristo e que continuam a serem comunicados aos crentes hodiernos através das Escrituras.




Outro componente dessa edificação espiritual, que existe em estreita relação com o alicerce, é a "principal pedra da esquina".

Nas edificações modernas, a pedra da esquina é usualmente mais simbólica que parte integrante dos alicerces, onde é gravada a data em que foi lançada e os nomes dos principais benfeitores envolvidos. Na era bíblica, no entan­to, a pedra da esquina era da máxima relevância.

Normal­mente maior que as demais pedras, orientava o desenvolvi­mento do projeto para o restante da edificação e dava sime­tria à obra inteira. Cristo é descrito como "a principal pedra da esquina; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo no Senhor" (Ef 2.20,21; 1 Pe 2.6,7). As pedras normais, necessárias para completar a estrutu­ra, estavam ligadas à pedra da esquina.

O apóstolo Pedro retrata os crentes desempenhando aquele papel, e os descre­ve "como pedras vivas, [que] sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo" (1 Pe 2.5). O termo aqui empregado por Pedro é lithos ("pedra"), uma palavra grega muito comum. No entanto, em contraste aos sinônimos mais familiares, petros (uma pedra solta ou pedregulho) e petra (uma rocha sólida de tamanho suficiente para ser um alicerce), as "pe­dras vivas" (gr. lithoi zõntes), neste contexto, sugerem "pe­dras lavradas", ou seja, que foram cortadas e adaptadas pelo mestre da obra (Cristo) para encaixaram corretamente.  

Tanto em Efésios 2 quanto em 1 Pedro 2, os verbos que descrevem a construção desse templo usualmente estão no tempo presente, o que transmite a ideia de ação contínua. Talvez seja possível inferir daí que os cristãos "ainda estão em obras". O propósito é, naturalmente, enfatizar que a obra santificadora do Espírito é um empreendimento progressivo e contínuo a fim de realizar os propósitos de Deus na vida dos crentes. Estão sendo bem ajustados para ser um templo santo no Senhor, edificados para tornar-se morada de Deus no Espírito (Ef 2.21,22).

A metáfora do templo do Espírito Santo confirma ainda mais que a terceira Pessoa da Trindade habita na Igreja, quer individual, quer coletivamente. Por exemplo: Paulo pergun­ta aos crentes de Corinto: Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?...

“O templo de Deus, que sois vós, é santo” (1 Co 3.16,17). Nesse trecho específico, Paulo está se dirigindo à Igreja coletivamente ("vós"). Em 1 Coríntios 6.19, Paulo faz referência ao crente individual: "Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus?" Nos capítulos 3 e 6 de 1 Coríntios, bem como num texto semelhante, em 2 Coríntios 6.16, a palavra empregada por Paulo com o sentido de "templo" é naos.

Diferentemente do termo mais geral, hieron, que se refere ao templo inteiro, inclusive seus átrios, naos significa o santuário interior, o Santo dos Santos onde o Senhor manifesta a sua presença de uma maneira especial. Paulo está dizendo, com efeito, que os crentes, como templo do Espírito Santo, são nada menos que a habitação de Deus.

O Espírito de Deus não somente transmite à Igreja poder para o serviço (At 1.8), como também a sua vida, ao habitar dentro dela. Consequentemente, há um entendimento real de que as qualidades que exemplificam sua natureza (por exemplo, o "fruto do Espírito", Gl 5.22,23) acham-se na Igreja, evidenciando, assim, que ela está andando no Espírito (Gl 5.25).

6. OUTRAS FIGURAS

Além do conjunto um tanto trinitariano das figuras da Igreja, mencionadas supra (povo de Deus, corpo de Cristo, templo do Espírito Santo), muitas outras metáforas bíblicas nos ajudam a ampliar a perspectiva da natureza da Igreja.

Retratos da Igreja como o sacerdócio dos crentes (1 Pe 2.5,9), a Noiva de Cristo (Ef 5.23-32), o rebanho do Bom Pastor (Jo 10.1-18) e os sarmentos da Videira verdadeira (Jo 15.1-8) são algumas amostras das diversas maneiras como as Escrituras representam a compo­sição e as características distintivas da Igreja verdadeira, que consiste nos redimidos.

De maneiras diferentes, essas figuras de linguagem ilustram a identidade e propósito da Igreja, que Jesus expressa de modo tão belo na sua oração sacerdotal: [Rogo] para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste... para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim e que tens amado a eles como me tens amado a mim (Jo 17.21,23).

Referência:
- Site: Cristão Alerta { www.cristaoalerta.com.br }
- A Doutrina da Igreja. Escola Bíblica ECB. Ed.2019. São Paulo.

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Fatos que Mudaram Negativamente a Face da Igreja Cristã

Desde o início da sua história, a Igrejavem passando por enormes mudanças. Algumas necessárias, outras nem tanto. Algumas benéficas, outras nocivas. Algumas trazendo crescimento, outras atraso.

Ainda bem no início, a Igreja teve que enfrentar os judaizantes, contra os quais o apóstolo Paulo deu combate em suas epístolas aos Gálatas e aos Romanos, pois se constituíam um grande perigo: o de fazer do cristianismo apenas um segmento do judaísmo. Outro grande risco que a Igreja correu foi a influência dos gnósticos, que exigiu do mesmo apóstolo que escrevesse as epístolas aos Efésios e aos Colossenses. E assim a Igreja Cristã, a cada controvérsia, via aparecer um defensor. Em alguns casos ocorreram divisões, em outros a Igreja teve que convocar concílios. O primeiro deles é o que aparece no livro de Atos dos Apóstolos (At 15) para resolver a questão dos judaizantes.

Todavia, o maior perigo que a Igreja teve que enfrentar se passou no início do 4° século, quando o imperador Constantino baixou um decreto que fazia o cristianismo ser tolerado (Edito de Tolerância - 313 d.C.). Pouco mais tarde, o cristianismo veio a se tornar a religião oficial do Império Romano.

Longe de ser uma bênção, o decreto que obrigou todos os cidadãos romanos a se cristianizarem trouxe para dentro da Igreja indivíduos vindos de todas as províncias romanas, que por sua vez trouxeram consigo seus costumes pagãos e os ídolos dos seus deuses, que subsequentemente foram introduzidos na Igreja e no culto. Este passou a ser misterioso, como nas religiões da Babilônia, Grécia, Egito e Ásia Menor. Assim, o cristianismo adotou cerimônias estranhas.

👉A Santa Ceia passou a ser a “missa” que lembrava o culto a Osíris, o deus do sol dos egípcios.

No princípio, a Santa Ceia era celebrada em conjunto com a Festa do Amor, porém em pouco tempo passou a ser celebrada separadamente. Assim, aos poucos, a Igreja viu os princípios bíblicos adulterados.

Após obrigar todos a se tornarem cristãos, Constantino ainda reconheceu três bispados proeminentes (o de Alexandria, o de Roma e o de Antioquia) em 325 d.C. A partir daí, embora alguma coisa boa tenha acontecido (principalmente entre alguns poucos monges), a grande massa popular era ignorante, supersticiosa, idólatra e imoral.

Aos poucos novos elementos estranhos foram introduzidos no culto (missa),
por exemplo:
👉 em 310 d.C., a reza pelos defuntos;
👉 em 320 d.C., o uso de velas;
👉 em 375 d.C., o culto dos santos;
👉 em 431 d.C., o culto à virgem Maria (mariolatria);
👉 em 500 d.C., o uso da roupa sacerdotal;
👉 em 503 d.C., a doutrina do purgatório;
👉 em 783 d.C., a adoração de imagens e relíquias;
👉 em 850 d.C., o uso da água benta;
👉 em 998 d.C, a canonização dos santos;
👉 em 1003 d.C., a festa dos defuntos;
👉 em 1074 d.C., o celibato clerical;
👉 em 1090 d.C., a invenção do rosário;
👉 em 1184 d.C., a “santa” inquisição;
👉 em 1190 d.C., o início da venda de indulgências;
👉 em 1215 d.C., a confissão auricular;
👉 em 1215 d.C., o dogma da transubstanciação;
👉 em 1220 d.C., a adoração da hóstia;
👉 em 1229 d.C., a proibição da leitura da Bíblia;
👉 em 1546 d.C., a introdução dos livros apócrifos;
👉 em 1870 d.C., a infalibilidade papal;
👉 em 1950 d.C., o dogma da ascenção de Maria.

Todos esses fatos mudaram a face da Igreja. Graças a Deus que, durante a Idade Média, muitos homens se levantaram em protesto contra esses desvios do culto simples da Igreja Primitiva. Mas, como tudo isso afeta a Igreja dos nossos dias?

Para responder a essa questão, precisamos traçar um paralelo entre uma série de fatores que remontam a antigas civilizações, especialmente na área religiosa, e aquilo que podemos observar nos nossos dias.

Existem aí questões sérias a serem consideradas

Os filósofos chamam os nossos dias de “pós-modernidade”, o que nos dá a falsa impressão que a antiguidade não tem nada a ver com o nosso tempo, porém em Eclesiastes 1.10 lemos: “Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Não, já foi nos séculos passados, que foram antes de nós”. Então, aquilo que os pensadores chamam de “pós-modernidade” não passa de situações em que a humanidade em algum momento da sua história já se envolveu, e que agora se repetem com outra roupagem.

Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), grandes mudanças foram observadas em todas as áreas do trato humano, e os diferentes ramos da ciência se desenvolveram a um nível jamais imaginado. O efervescente período pós-guerra também assistiu ao surgimento de um movimento conhecido como neopentecostal.

A Igreja do Senhor sempre sobreviveu e produziu os conhecidos “defensores da fé”, homens de Deus comprometidos com a verdade plena da Bíblia Sagrada.

Nos nossos dias, vivemos algo muito parecido com aqueles séculos passados, pois vemos a Bíblia fechada e a Igreja (guardada a devida e ponderada distância) suscetível a influências estranhas ao Cristianismo. Trata-se de uma situação bastante semelhante àquela vivida pelo povo de Israel no Antigo Testamento. Não foram poucos os momentos em que Deus teve que levantar homens poderosos no Espírito Santo para chamar o Seu povo à razão, pois haviam adotado os costumes dos povos que não conheciam a Palavra do Senhor e, assim, idolatraram, praticaram vícios imundos, enfim, desviaram-se completamente daquilo que Deus havia planejado para eles. Sim, tememos que estejamos vivendo tempos parecidos com os da Idade Média e os dias do Antigo Testamento.

Conhecemos o estrago deixado pelos desvios dos israelitas do Antigo Testamento. Também sabemos dos desastres causados pelas superstições medievais. Mas o que acontecerá à Igreja do nosso tempo? Uma Igreja sem Cristo, cheia de fantasias lendárias, cópia exata daquilo que retrata os tempos escuros da história cristã, sem Teologia, Cristologia ou Escatologia. Uma Igreja sem ao menos uma linha teológica perene, antes diariamente à mercê de alguma invenção espetacular, de milagres nunca vistos e de “aparecimentos” de Cristo e de anjos, sem contar na materialização do Espírito Santo.

A falta de uma Teologia definida é uma característica marcante do cristianismo moderno (ou pós-moderno, segundo alguns filósofos). Por causa disto o culto se mostra como um mistério místico-esotérico, e o púlpito se torna o palco de onde um “pregador” executa cenas de magia, vulgarizando a Trindade, “obrigando” Deus a realizar “milagres” engendrados por mentes sem nenhum compromisso com a Palavra da Verdade, fazendo promessas em nome de Deus; desafiando os “incrédulos” e colocando em xeque a ortodoxia evangélica. Dizendo-se portadores da vontade de Deus para o presente, vivem “vendo coisas” e “profetizando”, até por telefone, apregoando em altos brados serem os detentores de “uma nova unção” e uma “nova revelação”. Usam símbolos dos quais não sabem a origem, muito menos os seus significados. Trazem para as suas reuniões somente os “vasos ungidos” - pastores, pastoras, bispos e apóstolos auto revelados, que “oram” com veemência, mas sem coerência, distanciando mais ainda os “fiéis” do Senhor.

Aplique a Palavra de Deus à sua vida e não se renda a uma aventura no mundo do liberalismo, da “nova unção”, e do “cacicai”. Prezado irmão, Deus não quer que você caia. Um dia Ele te levantou. Então, apresente-se de pé diante do seu Senhor. Lembre-se: Deus é bom e conhece os que são seus (Jo 10.1-18).

Publicação: Uikisearch
Artigo: Pr. Gilberto Gil Rebelo
📚Referências: Periódico Jornal Mensageiro da Paz, março 2006

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Edificados sobre o Fundamento dos Apóstolos e dos Profetas

1. O fundamento dos apóstolos e profetas (Ef 2.20).
O alicerce da Igreja foi lançado pelos apóstolos e pelos profetas do Novo Testamento. Jesus Cristo é o Fundamento (1 Co 3.11) e a Pedra Angular [1](SI 118.22; Is 8.14). A pedra angular é responsável pela integração da estrutura; Jesus Cristo uniu judeus e gentios na Igreja.

Os apóstolos e profetas NÃO eram o fundamento da igreja. Cristo é o fundamento da igreja. Porém, foram eles que lançaram o fundamento através das doutrinas que ensinaram sobre a pessoa e obra do Senhor Jesus. A igreja é fundada sobre Cristo no sentido de que ele foi revelado através do testemunho e dos ensinamentos dos apóstolos e profetas. Quando Pedro confessou-o como Cristo, o Filho do Deus vivo, Jesus anunciou que a sua igreja seria edificada sobre esta pedra, a saber, sobre a verdade sólida de que Jesus era o ungido de Deus e o seu Filho único (Mt 16.18).

a) Apóstolos.
O termo grego apóstolos é usado para “enviado” ou “mensageiro”. Todo o apostolado é centrado em Cristo, que foi enviado para ser o salvador do mundo (Hb 3.1; 1 Jo 4.14). Mateus, Marcos e Lucas usam o termo quando se referem aos 12 escolhidos por Cristo (Mt 10.2-5; Mc 6.30; Lc 6.13). Paulo, Tiago e, possivelmente, Barnabé também foram comissionados como apóstolos (At 14.14; 15.13; 1 Co 9.1-6; 15.8-9). Aos apóstolos foi confiado o ministério da Palavra para instruírem a Igreja (At 6.2-4).

b) Profetas.
A palavra grega prophetes significa proclamador e intérprete da revelação divina. A expressão “edificado sobre o fundamento dos apóstolos e profetas (Ef 2.20)”, trata-se dos apóstolos e profetas do Novo Testamento. De forma alguma o texto faz referência aos profetas do Antigo Testamento porque esses nada sabiam acerca da igreja (William MacDonald). “Em Efésios, as duas ocorrências onde apóstolos e profetas foram mencionados em conjunto (Ef 3.5; 4.11) a referência é claramente aos profetas cristãos como líderes da Igreja”.[2]

2. A doutrina dos Apóstolos.
No Dia de Pentecostes, quase três mil almas converteram-se ao Senhor (At 2.14-39). Apesar de um crescimento tão surpreendente, os discípulos “perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações” (At 2.42).

Os apóstolos do Novo Testamento foram os mensageiros originais, testemunhas e representantes autorizados do Senhor crucificado e ressurreto (Ef 2.20). Foram as pedras fundamentais da igreja, e sua mensagem encontra-se nos escritos do Novo Testamento, como o testemunho original e fundamental do evangelho de Cristo, válido para todas as épocas.

Todos os crentes e igrejas locais dependem das palavras, da mensagem e da fé dos primeiros apóstolos, conforme estão registradas historicamente em Atos e nos seus escritos. A autoridade deles é conservada no Novo Testamento. As gerações posteriores da igreja têm o dever de obedecer à revelação apostólica e dar testemunho da sua verdade.

Todos os crentes e igrejas serão verdadeiros somente à medida em que fizerem o seguinte:

a) Aceitar o ensino e revelação originais dos apóstolos a respeito do evangelho, conforme o NT registra, e procurar manter-se fiéis a eles (At 2.42). Rejeitar os ensinos dos apóstolos é rejeitar o próprio Senhor (Jo 16.13-15; 1 Co 14.36-38; Gl 1.9-11).

b) Continuar a missão e ministério apostólicos, comunicando continuamente sua mensagem ao mundo e à igreja, através da proclamação e ensino fiéis, no poder do Espírito (At 1.8; 2 Tm 1.8-14; Tt 1.7-9).

(c) Não somente crer na mensagem apostólica, mas também defendê-la e guardá-la contra todas as distorções ou alterações. A revelação dos apóstolos, conforme temos no NT, nunca poderá ser substituída ou anulada por revelação, testemunho ou profecia posterior (At 20.27-31; 1 Tm 6.20).

3. Os padrões de uma igreja verdadeira.
Donald Stamps, editor-geral da Bíblia de Estudo Pentecostal, nos mestra com base no “livro de Atos, bem como outros trechos do NT, as normas ou os padrões estabelecidos para uma igreja neotestamentária (Ou seja, igreja segundo as normas do Novo Testamento). 

Vejamos.

1) Antes de mais nada, a igreja é o agrupamento de pessoas em congregações locais e unidas pelo Espírito Santo, que diligentemente buscam um relacionamento pessoal, fiel e leal com Deus e com Jesus Cristo (At 13.2; 16.5; 20.7; Rm 16.3,4; 1 Co 16.19; 2 Co 11.28; Hb 11.6).

2) Mediante o poderoso testemunho da igreja, os pecadores são salvos, nascidos de novo, batizados nas águas e acrescentados à igreja; participam da Ceia do Senhor e esperam a volta de Cristo (2.41,42; 4.33; 5.14; 11.24; 1 Co 11.26).

3) O batismo no Espírito Santo será pregado e concedido aos novos crentes, e sua presença e poder se manifestarão.

4) Os dons do Espírito Santo estarão em operação (Rm 12.6-8; 1 Co 12.4-11; Ef 4.11,12), inclusive prodígios, sinais e curas (At 2.18,43; 4.30; 5.12; 6.8; 14.10; 19.11; 28.8; Mc 16.18).

5) Para dirigir a igreja, Deus lhe provê um ministério quíntuplo, o qual adestra os santos para o trabalho do Senhor (Ef 4.11,12;

6) Os crentes expulsarão demônios (At 5.16; 8.7; 16.18; 19.12; Mc 16.17).

(7) Haverá lealdade absoluta ao evangelho, ou seja, aos ensinamentos originais de Cristo e dos apóstolos (At 2.42). Os membros da igreja se dedicarão ao estudo da Palavra de Deus e à obediência a ela (At 6.4; 18.11; Rm 15.18; Cl 3.16; 2 Tm 2.15).

8) No primeiro dia da semana (At 20.7; 1 Co 16.2), a congregação local se reunirá para a adoração e a mútua edificação através da Palavra de Deus escrita e das manifestações do Espírito (1 Co 12.7-11; 14.26; 1 Tm 5.17).

9) A igreja manterá a humildade, reverência e santo temor diante da presença de um Deus santo (At 5.11). Os membros terão uma preocupação vital com a pureza da igreja, disciplinarão aqueles que caírem no pecado, bem como os falsos mestres que são desleais à fé bíblica (20.28; 1 Co 5.1-13).

10) Aqueles que perseverarem no caráter piedoso e nos padrões da justiça ensinados pelos apóstolos, serão ordenados ministros para a direção das igrejas locais e a manutenção da sua vida espiritual (Mt 18.15; 1 Co 5.1-5; 1 Tm 3.1-7; Tt 1.5-9)

11) Semelhantemente, a igreja terá diáconos responsáveis para cuidarem dos negócios temporais e materiais da igreja (ver 1 Tm 3.8).

12) Haverá amor e comunhão no Espírito evidente entre os membros (At 2.42,44-46; ver Jo 13.34), não somente dentro da congregação local como também entre ela e outras congregações que creem na Bíblia (At 
15.1-31; 2 Co 8.1-8).

13) A igreja será uma igreja de oração e jejum (At 1.14; 6.4; 12.5; 13.2; Rm 12.12; Cl 4.2; Ef 6.18).

14) Os crentes se separarão dos conceitos materialistas prevalecentes no mundo, bem como de suas práticas (At 2.40; Rm 12.2; 2 Co 6.17; Gl 1.4; 1 Jo 2.15,16).

15) Haverá sofrimento e aflição por causa do mundo e dos seus costumes (At 4.1-3; 5.40; 9.16; 14.22).

16) A igreja trabalhará ativamente para enviar missionários a outros países (At 2.39; 13.2-4). Nenhuma igreja local tem o direito de se chamar de igreja segundo as normas do Novo Testamento, a não ser que esteja se esforçando para manter estas 16 características práticas entre seus membros.[3]
🎯 Saiba mais:

A Condição dos Gentios sem Deus

Libertos do Pecado para uma Nova Vida em Cristo

A Iluminação Espiritual do Crente

Cristo é a Nossa Reconciliação com Deus


SUBSÍDIO TEOLÓGICO 1
O fundamento dos apóstolos (Ef 2.20
"Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profe­tas". E possível que, à primeira vista, haja contradição com outra ilustração do mesmo autor em 1 Coríntios 3.11, onde se lê que "ninguém pode lançar outro fundamento além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo". Entretanto, para resolver a suposta dificulda­de, devemos estudar a figura do "fundamento" conforme o con­texto da passagem que Paulo apresentou. Há uma interpretação para 1 Coríntios 3.11 e outra para Efésios 2.20, e nem por isso haverá dificuldade para entender os dois textos. Se em 1 Coríntios Paulo ilustra a Jesus como fundamento, devemos então procurar entender o sentido da palavra "fundamento", visto que em Efésios, Jesus é a pedra de esquina. Entendemos, então, que Cristo é o fundamento sobre o qual os apóstolos foram postos. Foram os Apóstolos que aprenderam dEle diretamente e receberam a incumbência de construir esse grande edifício — a Igreja. Sobre aquilo que aprenderam e experimentaram é que somos construídos nesse edifício, daí a colocação do pensamento de Paulo — "edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas". E qual é o funda­mento dos apóstolos senão Jesus Cristo?!

"Pedra de esquina" ou "pedra angular" denota, no verso 20, sua posição no edifício. É a partir dEle que esse edifício é levan­tado. Cristo é a pedra de esquina (CABRAL, Elienai. Comentário Bíblico Efésios, 3ª edição/1999. CPAD).

SUBSÍDIO TEOLÓGICO 2
A PREGAÇÃO APOSTÓLICA
As várias epístolas no NT apresentam a coleção de ensinamentos dos apóstolos, mas apenas o livro de Atos registra a pregação deles. Quando falavam cm público, os apóstolos voltavam sua mensagem para os não convertidos. Eles destacavam o evangelho de Jesus Cristo e pregavam a conversão. Os apóstolos reservavam sua instrução doutrinária e ética para a igreja (Al 2.42).

Em Atos temos relatos mais longos apenas das pregações de Pedro, Paulo e Estêvão, mas elas trazem o conceito de evangelho aceito em termos gerais. A mesma mensagem básica do evangelho aparece nos registros completos das pregações. Onde há apenas um comentário sobre uma pregação, ele costuma destacar um dos elementos essenciais do evangelho que havia nas mensagens completas.

Pedro pregou cinco sermões grandes em Atos: do lado de fora da casa onde o Espírito Santo veio sobre a igreja (2.14-40), no pórtico de Salomão (3.11-26), perante as autoridades e anciãos do povo (4.8-12), diante do Sinédrio (5.29 32) e diante de Cornélio e seus convidados (10.34-45).

Paulo pronunciou diversos sermões em Atos, mas apenas três constam de forma mais substancial: em Antioquia da Pisídia (13.16-41). em Atenas (17.22-30 e perante Agripa (26.2-23). Além desses, porém, temos comentários breves de outras pregações: em Damasco (9-20), em Listra (14.15-17), em Tessalônica (17.2-3), em Corinto (18.5) e em Éfeso (19-14; 20.21).

Atos igualmente faz referência ao conteúdo da pregação de Estêvão (7.1-56), Filipe (8.5,12,35) e Apolo (18.28). Em outras passagens, Atos menciona apenas que os apóstolos pregavam a palavra. Contudo, por causa da coerência da mensagem nas primeiras passagens, podemos concluir que, quando eles pregavam a palavra, estavam proclamando o evangelho de Jesus Cristo.

A mensagem pregada pelos apóstolos tinha em comum vários elementos essenciais:
1)     Eles proclamavam que as Escrituras haviam se cumprido. Com coerência, eles provavam que Jesus era o Cristo, de acordo com as Escrituras e não em contradição com elas. Sua mensagem de salvação dava continuidade a tudo o que Deus estivera fazendo para salvar as pessoas desde a criação. Eles não estavam apresentando uma nova religião, mas o clímax de tudo o que Deus prometera.
2)     O cumprimento veio na pessoa de Jesus, que eles proclamavam como Messias ou Cristo: Filho de Davi e Filho de Deus.
3)     A salvação veio pela morte, sepultamento e ressurreição de Jesus, que subiu para a direita de Deus, de onde virá novamente para julgar o mundo.
4)     A salvação consiste no perdão dos pecados e na dádiva do Espírito Santo. Quando o pecado é retirado e o Espírito Santo entra na pessoa, ela recebe a vida eterna.
5)     A reação apropriada a esse evangelho é marcada pelo arrependimento em relação a Deus e pela fé no Senhor Jesus. Os crentes tomavam pública essa reação por meio do batismo.
Quando os apóstolos levavam a mensagem para além dos judeus, precisavam fazer um embasamento da mensagem, mas isso era desnecessário nos casos em que as pessoas já possuíam as mesmas pressuposições teológicas.
Em Listra e Atenas. Paulo teve de começar apresentando Deus como Criador (14.15-17; 17.22-31).
Em Jerusalém. Pedro pôde falar aos judeus sobre Jesus como Senhor, título sagrado entre os judeus. Os gentios usavam o termo “Senhor” de modo muito vogo.
Para expressar o mesmo título divino, Paulo referiu-se a Cristo como o Filho de Deus. Pedro não explicou a relação entre a morte de Cristo e o perdão dos pecados. A lei judaica deixava claro que a expiação resultava do sacrifício com derramamento de sangue; Pedro não precisava explicar isso. Para os gentios, porém. Paulo explicou a relação que havia e que Cristo morreu por nossos pecados, principalmente em suas cartas (1Co15.3). [Manual Bíblico Vida Nova. 1ª edição/2001]

🔍VEJA TAMBÉM:

Autor: Evangelista Jair Alves
Publicação: Uikisearch
💻 Site: www.uikisearch.org




[1]A Igreja que Deus está edificando tem uma “pedra da esquina” (ou pedra angular) que é o próprio Senhor Jesus Cristo (2.20b). Qual é a importância desta pedra angular? Esta palavra, tanto aqui como em 1 Pedro 2.6, foi extraída de Isaías 28.16, “Portanto, assim diz o Senhor Jeová. Eis que eu assentei em Sião uma pedra, uma pedra já provada, pedra preciosa de esquina, que está bem firme e fundada...” Essa pedra é “uma parte essencial da fundação” (Stott, 107) e serve para manter toda a estrutura unida (2.21a). A partir daí, todo o restante da fundação será colocado ao longo da linha dos muros futuros; e a partir dela, como um ponto fixo de referência, os muros se levantarão em linha reta, com o ângulo exterior da fundação assegurando que os demais ângulos sejam verdadeiros. A pedra de esquina ocupa um lugar proeminente em toda a estrutura. Antigamente, muitas vezes o nome do rei era inscrito nesta. A Igreja, como templo de Deus, está sendo completamente edificada a partir da revelação de Cristo, elaborada e comunicada através do ministério de apóstolos e profetas (Comentário Bíblico Pentecostal – Novo Testamento, CPAD).
[2]ARRINGTON, French (Ed.). Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003
[3]Bíblia de Estudo Pentecostal

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