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Edição: 17, 2° trimestre de 2024 A Revista Evangélica Digital é uma fonte confiável de subsídios bíblicos que oferece os melhores recursos...
A importância do Voto Consciente para as Convicções Cristãs
Família e Igreja: harmonia de prioridades
A Doutrina da Igreja - O povo Deus Chamado para Fora
Lição 1: Moisés: a diferença que a presença de Deus faz
Trimestre: 4° de 2020 |Lições Bíblicas de Jovens, CPAD
TEXTO DO
DIA
"E nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, a quem o SENHOR conhecera face a face." (Dt 34.10)
SÍNTESE
A presença de Deus em nossas vidas faz a diferença em cada momento.
Agenda de leitura
SEGUNDA - Sl 23.1: Deus, um pastor presente
TERÇA - Hb 10.19: Um novo e vivo caminho para a
presença de Deus
QUARTA - Sl 51.11: Não me afaste da tua presença
QUINTA - Mt 6.6: A presença de Deus no secreto
SEXTA - Êx 33.14: Há descanso na presença de Deus
SÁBADO - Mt 28.20: Estarei convosco todos os dias
As Condições para o Ser Humano ser Salvo
Salvação: Misericórdia e Graça
Ao escrever a carta aos Romanos, até o capítulo 11 o apóstolo Paulo discorre acerca da Graça de Deus. A partir do capitulo 12 vem o ensino prático para o nosso cotidiano. Paulo começa este capítulo com um pedido aos crentes romanos: que eles apresentassem a sua vida de forma santificada ao Senhor.
Entendamos alguns conceitos:
Misericórdia - não receber o que eu mereço; deixar de ser punido, na medida em que eu mereço ser punido.
Graça
- é receber o que eu não
mereço: o favor de Deus, sem mérito algum nosso.
Ninguém
conhece melhor o coração do homem do que Deus, pois além de nos ter criado, Ele
viveu como homem. Ele experimentou as emoções humanas, porém sem pecado.
Paulo também deixou registrado: “pois diz o Senhor a Moisés: compadecer-me-ei de quem me compadecer e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia” (Rm 9.15).
Quando
foi a primeira manifestação da misericórdia divina na terra? No jardim do Éden,
após a queda do primeiro homem. A santidade de Deus não combina com o pecado. O
pecado afasta o homem da comunhão com Deus.
O
mesmo desespero que se abateu em Adão, se abateu em Paulo. O apóstolo se julga
miserável por concretizar o mal que não desejava realizar. Como você tem se
sentido quando descobre seus pecados? Não há ninguém que não peque nesta vida.
O apóstolo João aborda este assunto em sua epístola. Precisamos ser conscientes
neste aspecto e evitar desagradar a Deus com as nossas escolhas erradas. Adão
tentou esconder-se do Criador. Evitou confessar o seu erro. Quando pecamos o
que acontece?
Cumpre-se
a sentença - morte.
Mas Deus
por sua infinita misericórdia coloca-se em meu lugar e confere redenção
salvadora à criatura, bastando apenas o exercício da fé para plena justificação
por Deus. Exercício da fé é crer na justiça divina, mediante a morte vicária de
Jesus Cristo, o Justo.
Entretanto,
existem pessoas que recusam-se aceitar o plano de salvação.
Em
Romanos 5.16-18 observamos:
“O
dom, entretanto, não é como no caso em que somente um pecou; porque o
julgamento derivou de uma só ofensa, para condenação; mas a graça transcorre de
muitas ofensas, para a justificação. Se, pela ofensa de um e por meio de um só
reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da
justiça reinarão em vida por meio de um só”.
O
Senhor já realizou o sacrifício vicário em favor da humanidade, como lemos em
Romanos 5.1: “justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de
nosso Senhor Jesus Cristo.”
A
justificação é um ato de cima para baixo - não é um processo, mas um ato
instantâneo de Deus. É iniciativa de Deus. O mérito para ser justificado é através
da justiça divina, ou seja, Cristo Jesus. Daí porque Jesus disse: “Eu sou o
(único) caminho, a única opção para se chegar a Deus” (Jo 14.6).
Dessa
forma concluímos que: A justiça de Deus para quem crer gera salvação, porém,
esta mesma justiça se não for aceita, consolida a Ira de Deus ante o pecado do
homem.
O
crente deixa de crer na justiça de Deus, quando se conforma com o mundo. Paulo
se desespera quando o pecado bate a sua porta. E ele confessa: “Eu não queria,
mas fiz!”. Trata-se de um momento de muita aflição da alma, entanto em Romanos
8.35-39, o mesmo apóstolo declara que nada poderá separá-lo do amor de Cristo.
Ele então declara que “nenhuma condenação há para os que estão em Cristo
Jesus”.
Paulo
tem outra angústia, quando vê os seus irmãos israelitas rejeitando o plano da salvação. Paulo explica que a sua vontade era que seus compatriotas fossem
salvos. E este mesmo sentimento é voltado também para os seus novos irmãos que
ele menciona a partir do capitulo 12, ou seja, os gentios!
Você
se preocupa em não entristecer o coração de Deus? Preocupo-me em não
entristecer o Espírito Santo, pelo qual fui selado para o dia da redenção? O
Espirito ainda testifica que eu sou Filho de Deus?
Depois
de conhecer o Plano da salvação, o meu coração deve trasbordar de alegria em
servir ao Senhor. John Stott diz que “não há maior motivação para uma vida de
santidade, do que contemplar as misericórdias de Deus”.
Por
sua vez, o mundo encontra-se maligno, por isso estamos as voltas com a
relativização: o pecado não é mais visto como ameaça.
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💡 Mas qual é a boa, perfeita e agradável vontade de Deus?
1) É permanecer no processo de santificação
que ocorre dia após dia.
2) É ser inimigo do mundo para tornar-se
amigo de Deus.
3) É aborrecer a prática do pecado.
4) Nunca se deixe ser vencido pelo mundo.
Artigo: Jorge Narciso da Silva F.
Fonte: Mensageiro da
Paz, novembro de 2017
Reverberação: Portal Cristão
Alerta (www.cristaoalerta.com.br)
A Doutrina da Cura Divina
Aconselhamento Pastoral
A igreja é a coluna e firmeza da verdade
No
seu eterno propósito, Deus também determinou que a igreja fosse "a coluna
e firmeza da verdade" (1 Tm 3.15).
1. Toda a obra de Deus
está fundamentada sobre a verdade
Deus é a verdade (Jr 10.10), Jesus Cristo é a verdade (Jo 14.6) e o Espírito Santo é o Espírito da verdade (Jo 16.13), que nos guiará em toda a verdade.
Jesus entregou aos seus discípulos as
palavras da verdade (Jo 17.8) e eles, como ministros da Palavra (Lc 1.2), a
entregaram da mesma forma como a haviam recebido (1 Co 11.23). Assim, foi
pregado por todo o mundo o Evangelho da verdade (Cl 1.5).
2. A verdade de Deus é absoluta
Assim
como Deus é eterno (Is
40.28; SI 45.6), a sua Palavra também é eterna (Mt 24.35). A Palavra de Deus
não pode sofrer nenhuma modificação ou alteração por parte de quem quer que
seja (Mt 5.18,19; Ap 22.18,19). Ela é o padrão de Deus para todos os membros da
Igreja.
• Existem padrões para todas as medidas: comprimento, peso, tempo etc. Isso é um fato mundialmente reconhecido. No planetário de Greenwich, na Inglaterra, há um relógio que indica o tempo para todo o globo e que é padrão para todo o mundo. Da mesma maneira, há em uma universidade da Europa uma medida padrão e um peso padrão. De todo o mundo chegam ali pesos e medidas para serem aferidos pelo peso e medida padrões ali existentes. Esses pesos e medidas, ao receberem a aferição, ficam sendo também considerados padrões.
• Assim como aqueles pesos e medidas, a Palavra de Deus é o padrão da verdade. A "ciência" deste mundo tem procurado por todos os meios provar que a Bíblia não é a verdade, mas seus esforços têm sido em vão, pois a Bíblia está firmada como uma rocha bem alta no meio de um mar turbulento. Quando as ondas do ateísmo, do modernismo e do gnosticismo se lançam contra ela, se quebram e se desfazem, porque ela é a rocha que tem permanecido inabalável pelos séculos dos séculos.
3. Muitos, porém, fraudam pesos e
medidas
Assim como existem fraudes com
pesos e medidas, da mesma forma alguns procuram mudar a Palavra de Deus. A
Bíblia, que condena "a balança enganosa" (Pv 11.1; Mq 6.11), combate com veemência os que se desviam da verdade (2 Tm 2.16-18; 4.3,4; Tt 1.11-16).
• Existem doutrinas falsas que
procuram desmoralizar a verdade de Deus e têm por finalidade desviar os homens
da fé (1 Tm 6.20-21; 1.4,6,7), rejeitando a dominação e
vituperando as autoridades (Jd 8).
• Existem também doutrinas carnais
que defendem ampla liberdade para a carne e a concupiscência (1 Tm 6.9; Tt 2 12; 2 Tm 4.3,4; Jr 23.16,17; Mq 2.11).
4. Deus colocou a sua Igreja como
a coluna e firmeza da verdade
Deus não entregou a defesa e a pregação dessa alta responsabilidade à política ou à cultura, nem tampouco à sociedade, mas escolheu para essa nobre missão a sua igreja. A igreja precisa, em primeiro lugar, manter atitude firme e não ceder diante dos ataques contra a sã doutrina.
Devemos em tudo praticar a verdade, seja em palavras
seja em ações (1 Co 4.6; 2 Co 1.19). Devemos andar na verdade (2 Jo 4). Devemos, a tempo e fora de tempo, ser defensores do Evangelho, assim
como o apóstolo Paulo e outros o foram (Fp 1.16; At 24.5). Ninguém possui em si qualidades naturais pelas quais
possa ser uma coluna da verdade. Nada neste mundo, seja dinheiro, posição
social, política ou cultura pode fazer de um homem, ou de uma igreja, coluna.
Os fariseus, no tempo de Jesus, possuíam tudo isso,
porém Jesus disse a respeito deles: "Dizem e não praticam" (Mt 23.3). São os vencedores que se tornam colunas. Jesus
disse: "A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus" (Ap 3.12). Trata-se aqui da vitória sobre a carne, o
mundo e o diabo. É Deus quem nos faz coluna e que nos fortifica pelo seu
Espírito (SI 75.3), pela força do seu poder (Ef 6.10). Assim podemos "ficar firmes" (Ef 6.13).
Ø A promessa de Jesus está de pé: "Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei" (Ap 3.10).
Brasil: maior Movimento Pentecostal do Mundo
No
início do século 20, apesar da presença marcante de imigrantes europeus de
origem protestante e do valoroso trabalho de missionários de igrejas
evangélicas tradicionais dos Estados Unidos, nosso país era ainda quase que
totalmente católico romano. Foi só com o advento do Movimento Pentecostal que
aconteceu uma explosão de crescimento do Evangelho no Brasil. O avanço da
evangelização do nosso país se deve, sem dúvida, ao pentecostalismo, e
especialmente a sua vertente mais tradicional, a Assembleia de Deus.
A
origem das Assembleias de Deus no Brasil está intimamente ligada ao
reavivamento espiritual que varreu o mundo no início do século 20, encetado na
América do Norte, e que teve como seu maior expoente o Avivamento da Rua Azusa.
Azusa
e o Evangelho no Brasil
Quando
os missionários Gunnar Adolf Vingren e Daniel Hõgberg fundaram a
primeira igreja Pentecostal no Brasil em 18 de junho de 1911, denominaram-na
Missão da Fé Apostólica. A escolha do nome foi inspirada no Avivamento de
Azusa, sob a liderança do pastor afro-americano William J. Seymour.
🎯 O nome do jornal de Azusa era Apostolic
Faith
(Fé Apostólica), que acabou dando nome àquela abençoada igreja de Los Angeles,
que passou a se chamar Missão da Fé Apostólica. A igreja, bem como seu
periódico, muito conhecidos por Vingren e Berg, eram tão populares por pregar a
restauração para os nossos dias da manifestação do Espírito conforme os tempos
apostólicos, que quando Bennet Freeman Lawrence escreveu a primeira história do
Movimento Pentecostal em 1916, não pensou duas vezes em dar à sua obra o nome
de The Apostolic Faith Restored.
O
avivamento na Rua Azusa era famoso em todo o mundo. Não era à toa que os
jornais seculares da época chamavam aquele lugar de “O endereço mundial do
Movimento Pentecostal”. Apesar de terem sido incendiados pela chama pentecostal
em Chicago, foi em Azusa que Berg e Vingren naturalmente se inspiraram ao
escolherem o nome da igreja que fundavam no Brasil.
Entretanto,
sete anos depois, Gunnar Vingren e Daniel Berg, agora acompanhados dos
missionários Otto Nelson e Samuel Nystrõm, acharam por bem mudar o nome da
igreja de Missão da Fé Apostólica para Assembleia de Deus. Por que essa
mudança? A inspiração também veio dos Estados Unidos.
Quando
o Movimento Pentecostal se espalhou pelos Estados Unidos, a primeira reação das
igrejas evangélicas tradicionais, assustadas com aquilo que lhes era novo, foi
excluir os crentes que abraçavam a mensagem pentecostal. Foi assim que, de 1901
a 1914, surgiram em profusão, em todos os cantos dos EUA, denominações
pentecostais com os nomes mais variados. Porém, em 1914, os líderes dessas
jovens e fervorosas igrejas resolveram unir-se. Foi assim que, em 2 de abril
daquele ano, em um ato histórico, a maioria esmagadora das denominações
pentecostais norte-americanas se fundiu fundando uma única igreja, denominada
Assembleia de Deus. Esse encontro, realizado de 2 a 12 de abril, reuniu cerca
de 300 ministros pentecostais e delegados de todos os EUA, e foi conhecido como
o primeiro Concílio Geral das Assembleias de Deus.
A
primeira resolução do Concílio Geral, proferida pelo seu líder, o ex-pastor
batista do Texas, E. N. Bell (que foi presidente do Concílio até 1925, quando
faleceu), objetivava deixar clara a posição dos pentecostais em relação à
ortodoxia bíblica: “Essas Assembleias opõem-se a toda Alta Crítica radical da
Bíblia, a todo o modernismo, a toda a incredulidade na igreja e à filiação a
ela de pessoas não-salvas, cheias de pecado e de mundanismo; e acreditam em
todas as verdades bíblicas genuínas sustentadas por todas as igrejas
verdadeiramente evangélicas”.
Quando
os missionários suecos no Brasil souberam do ocorrido, acharam por bem admitir
o mesmo nome para a igreja pentecostal brasileira, como uma demonstração de
sintonia com os irmãos pentecostais norte-americanos, já que, oficialmente, o
Movimento Pentecostal nascera nos Estados Unidos, espalhando-se rapidamente por
todo o mundo.
🕛 Daniel Berg e
Gunnar Vingren chegaram a Belém do Pará em 19 de novembro de 1910, ninguém
poderia imaginar que aqueles dois jovens suecos estavam para iniciar um
movimento que alteraria profundamente o perfil religioso e até social do Brasil
por meio da pregação de Jesus Cristo como o único e suficiente Salvador da
Humanidade, do Batismo no Espírito Santo como uma bênção subsequente à Salvação
e da atualidade dos dons espirituais.
Em
poucas décadas, a Assembleia de Deus, a partir de Belém do Pará, onde nasceu,
começou a penetrar em todas as vilas e cidades até alcançar os grandes centros
urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. Em
virtude de seu fenomenal crescimento, os pentecostais começaram a fazer
diferença no cenário religioso brasileiro. De repente, o clero católico
despertou para uma possibilidade jamais imaginada: o Brasil poderia vir a
tornar-se, no futuro, uma nação protestante.
Hoje,
estima-se que os evangélicos no Brasil sejam quase 20% da população brasileira,
mais de 30 milhões de pessoas, sendo praticamente metade deles assembleianos.
Isso faz da Assembleia de Deus no Brasil o maior Movimento Pentecostal do
mundo.
Principais
ondas do pentecostalismo
Desde
a chegada do Movimento Pentecostal no Brasil, três ondas já se passaram. A
Primeira Onda foi de 1910 a 1950, quando a Assembleia de Deus e a Congregação
Crista do Brasil (CCB) eram as únicas igrejas de caráter pentecostal no país.
Esta última, porém, anos depois de sua fundação, passou a manifestar crenças
que fazem com que hoje muitos evangélicos não a considerem evangélica, mas,
sim, uma seita.
Antes
de apresentar essas peculiaridades, Gunnar Vingren foi amigo de Luigi
Francescon, fundador da CCB. Antes de vir ao Brasil, Francescon pertencia à
comunidade italiana em Los Angeles, tendo recebido o batismo no Espírito Santo
em um trabalho fruto do Avivamento de Azusa.
A
Segunda Onda foi de 1950 a 1975 e foi marcada pelas cruzadas de evangelismo e
cura divina. A inspiração veio dos EUA. Ali, nesse período, grandes nomes
surgiram com ministérios de cura divina, tais como William Branham, que começou
bem-sucedido ministério em 1946, mas terminou mal, pois começou a ensinar
heresias em meados dos anos 50. Faleceu em 1965. Hoje existe uma seita em torno
de seu nome - Tabernáculo da Fé. Outros nomes foram os então pastores
assembleianos T. L. Osbom e Oral Roberts. Ambos começaram seus ministérios em
1947. Kathleen Kulman foi outro grande nome. Em 1949, o pastor batista Billy
Graham começa suas famosas cruzadas, mas nelas não há orações por cura divina.
No Brasil, influenciados por esses
movimentos, nasceram movimentos evangelísticos itinerantes, que se tornaram
igrejas.
🎯 Depois surgiram o Brasil para
Cristo, fundado em 1955 pelo ex-diácono assembleiano Manoel de Melo;
🎯 a Igreja de Nova Vida, fundada
no Rio de Janeiro por um descendente de pioneiros do Avivamento de Azusa;
🎯 a Igreja Deus é Amor, fundada
pelo ex-assembleiano Davi Miranda;
🎯 e Casa da Bênção (1964) e
🎯 Sinais e Prodígios (1970). Todos
esses movimentos começaram como cruzadas de cura divina e exorcismo.
As primeiras grandes cruzadas evangelísticas
Nessa época, também surgem as primeiras grandes cruzadas evangelísticas nas Assembleias de Deus e o movimento de renovação nas igrejas tradicionais: Convenção Batista Nacional (1965), com Enéas Tognini, e Igreja Presbiteriana Renovada (1975). Até o Movimento Católico Carismático surge nessa época (1967).
A Terceira Onda, o neopentecostalismo
A
Terceira Onda, que também é chamada de neopentecostalismo, começou no final dos
anos 70 e perdura até hoje, influenciando muitas igrejas. Seus grandes
expoentes são as comunidades evangélicas e as igrejas Universal do Reino de
Deus (1977), saída da Igreja de Nova Vida; Igreja Internacional da Graça
(1980), dissidente da Universal; e Igreja Renascer em Cristo (1986). Além
destas, há dezenas de outras, surgidas nos anos 90 e início deste século.
Fonte: Jornal Mensageiro da paz, junho de 2006
| Divulgação: www.cristaoalerta.com.br
O Pentecostes e a Igreja de Jesus
Nenhum
tratado sobre o Dia de Pentecostes é completo, a menos que estude em sua
totalidade as origens desse fenômeno do Novo Testamento. O Espírito Santo é
mais do que apenas a terceira Pessoa da Trindade. Seu lugar singular no
crescimento e desenvolvimento da Igreja vai além da relação doutrinal que
existe na Trindade. O Espírito foi enviado pelo Pai, é obtido do Pai por meio
do Filho e derramado pelo Filho (At 2.33).
O Espírito que se movia sobre a face das águas se moveu com tal poder e convicção no Dia de Pentecostes que os homens se compungiram de coração e clamaram perguntando: “Que faremos?”, At 2.37. Homens e mulheres foram cheios do Espírito (At 2.4), que estará para sempre com o crente e foi chamado por Jesus de o Consolador (Jo 14.16-17). O termo dá a ideia de professor, guia fiel.
A
Palavra do Senhor é clara quanto ao ministério do Espírito. É Ele que glorifica
Jesus (Jo 16.14) e convence os homens dos seus pecados (Jo 16.8). Ele devia dar
poder aos homens para serem testemunhas, ou mesmo mártires (At 1.8). Os crentes
seriam santificados pelo Espírito (l Pd 1.2). A Palavra de Deus devia ser
entregue por meio de homens santos, inspirados pelo Espírito Santo (2 Pd 1.21).
O Espírito é quem afirma a nossa relação com Deus como seus filhos (Rm 8.16).
Ao
considerar o tremendo e extenso ministério do Espírito Santo, não é difícil
entender a declaração de Jesus: “Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que
eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a voz, mas se eu for,
enviá-lo-ei”, Jo 16.7. Durante todo o tempo em que Jesus esteve com seus
discípulos, o Espírito Santo não estava neles. Até o momento em que isso
aconteceu, eles haviam sido apenas um pouco mais do que espectadores, mas se
converteriam em participantes. Haviam sido- observadores, todavia se
converteriam em líderes e testemunhas. Eles haviam acompanhado o Mestre e logo
iriam em nome Dele. Eles haviam ouvido Jesus e breve deveriam proclamá-lo, por
isso precisavam do poder do Espírito Santo.
Foi
no Dia de Pentecostes que este potencial singular foi liberado sobre a vida dos
120 que estavam no Cenáculo e foram batizados no Espírito Santo. Converteram-se
em plenipotenciários do Reino de Deus e do Rei. Deviam continuar o que Jesus
começou. Logo, vemos o quanto é importante a bênção do pentecostes para a vida
da Igreja.
Conscientes
disso, urge fazermos uma pergunta que vem naturalmente à nossa mente após
considerarmos a relevância do pentecostes para a vida da igreja: O que é
pentecostes?
Pentecostes
é mais do que o dia em que Deus derramou pela primeira vez o seu Espírito. É
mais do que somente uma experiência da graça. É mais do que simplesmente o
batismo no Espírito Santo.
🎯 Pentecostes
é oração — Em João 14.16, Jesus
disse: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique
convosco para sempre”. Jesus conhecia as necessidades mais profundas dos homens
que o seguiam. Ele conhecia suas debilidades, seus temperamentos e seu fervor
mal orientados. Ele os havia observado por cerca de três anos. Sabia exatamente
do que necessitavam.
Em
sua oração como sumo sacerdote, Jesus disse: “Eu rogo por eles”, Jo 17.9.
Somente a imanente plenitude do Espírito poderia transformá-los e fazê-los
dignos representantes de uma nova paixão, um novo Reino. Por isso Jesus orou, e
seus discípulos deveriam orar.
A
oração é quase sinônimo de presença do Espírito Santo. Paulo exortou aos
Efésios a orar. “Orando em todo tempo com a toda a oração e súplica no
Espírito, e vigiando nisto com toda perseverança e súplica por todos os
santos”, Ef 6.18. Da mesma forma, Judas encoraja seus ouvintes a que se
edifiquem na fé: “Mas, vós, amados, edificando-vos á vós mesmos sobre a vossa
santíssima fé, orando no Espírito Santo”, Jd 20.
Orar
no Espírito é a mais alta ordem possível da oração. A preposição “no” indica
local. O crente tem passado ao campo do Espírito, está rodeado pelo Espírito,
está envolto no Espírito, tem passado ao reino do Espírito. Essa não é uma
experiência de entrar ou sair; ligar ou desligar. Jesus fala claramente de
permanecer Nele: “Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em
vós, pedireis tudo que quiserdes, e vos será feito”, Jo 15.7. Muitas orações
não são respondidas porque as pessoas não têm aprendido a permanecer no lugar
santíssimo de Deus.
Em
Romanos 8.26, Paulo acrescenta outra palavra que traz esclarecimento: “E da
mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o
que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com
gemidos inexprimíveis”. Que descoberta tão assombrosa e humilhante! Não sabemos
orar como devemos. Nossa própria falta de espiritualidade nos angustia. Mas
temos um Ajudador, alguém que sempre vem em nossa ajuda.
Ele
dá expressão aos nossos suspiros, cria palavras a nossos gemidos e ora sua
vontade através de nós.
🎯 Pentecostes é promessa —
Quando estava com seus discípulos no Monte das Oliveiras, justamente antes da
ascensão, Jesus, declarou: “E eis que sobre vós envio a promessa do meu Pai;
ficai em Jerusalém, até que do alto sejais revestidos dê poder”, Lc 24.49. Mas
antes Ele já havia dito: “Pois se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos
vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que
lho pedirem?”, Lc 11.13. O Pai havia prometido este enriquecimento. Além disso,
Jesus cumpriria pessoalmente essa promessa. Seus discípulos poderiam confiar
nisso.
O
intrépido Batista, ao pregar para a multidão no Rio Jordão, disse: “Mas eis que
vem aquele que é mais poderoso do que eu, a quem eu não sou digno de desatar a
correia das alparcas; esse vos batizará com o Espírito Santo e com fogo”, Lc
3.16.
🎯 Pentecostes é predição —
Isaías, o grande profeta de Israel, profetizou acerca do Espírito Santo que viria:
“Porque agora derramarei água sobre o sedento, e rios sobre a terra seca,
derramarei do meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre os
teus descendentes”, Is 44.3. O profeta Zacarias assegurou a Israel que embora
estivessem rodeados por destrutivas forças inimigas, Deus viria em sua ajuda:
“E sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o
Espírito de graça e súplicas; e olharão para mim, a quem transpassaram”, Zc
12.10.
Apesar
desse evento vir possivelmente depois da Era da Igreja, que termina com o Rapto
da Igreja, no entanto, é uma das principais predições do derramamento do
Espírito.
Joel
agregou uma grande palavra em sua avivada profecia: “E há de ser depois,
derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e filhas
profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos filhos mancebos terão
visões”, J1 2.28. No grande derramamento do Dia de Pentecostes, Pedro sustentou
e verificou os dramáticos eventos de fogo, vento e outras línguas, citando as
palavras de Joel para a multidão maravilhada (At 2.16). “Mas isto é o que foi
dito pelo profeta Joel”, anunciou categoricamente Pedro.
🎯 Pentecostes é poder —
Uma das grandes promessas de Jesus foi: “Mas recebereis a virtude do Espírito
Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém
como em toda Judeia e Samaria, e até aos confins da Terra”, At 1.8. A palavra
grega martyres, traduzida como “testemunhas', é usada de vez em quando
no Novo Testamento para referir-se aos que têm invariavelmente testemunhado até
à morte (At 22.20 e Ap 2.13; 17.6).
Para
enfrentar a poderosa oposição como representantes de Jesus Cristo, os
discípulos do Mestre necessitariam de uma abundante fortaleza interior. Para
vencer suas próprias tentações da carne e controlar as fortes paixões humanas,
necessitariam ser especial mente investidos do poder divino. Seria necessário
que os débeis fossem fortes; os indecisos, valentes. Os néscios agora deveriam
ser sábios; os tímidos, intrépidos. Os de ânimo dobre deveriam converter-se em
pessoas de convicções fortes. Tudo isso o Espírito Santo lhes concederia.
Artigo:
Pr. Paul E. Lowenberg
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